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Escola Secundária Artística António Arroio Ana Filipa Casaca  11ºk Professora : Marcela Neves  Ano lectivo: 2010/2011
Canto Gregoriano O canto gregoriano é um tipo de canto litúrgico usado no ritual cristão desde o século IV, após a liberalização do cristianismo.  Por consequência à acção de missionários cantores, o canto gregoriano espalhou-se por todo o ocidente cristão. Após o século XV, com o início da polifonia e a decomposição dos neumas, o canto gregoriano começou a degenerar. Este tipo de canto litúrgico  foi o mais antigo, o mais rico e o mais artístico do manancial melódico medieval. Com ele, toda música erudita cristã  foi base da tradição musical até ao ínicio do Barroco.
Sistema Musical Grego O sistema musical grego é constituído por três  aspectos técnicos da teoria musical, o ritmo, o género  e o modo. O ritmo de uma canção é  determinado pelo ritmo do texto poético.  A base deste sistema consiste na divisão das palavras em sílabas breves e em sílabas longas que se combinam para formar esquemas rítmicos diversificados. No género, a característica fundamental é definida por um grupo interválico de quatro notas, por um tetracórdio.
O modo é uma tonalidade, e os mesmos relacionam-se com as escalas.  No século X d.c. alguns teóricos, como Platão e Aristóteles identificaram o sistema de modos eclesiásticos com as antigas escalas gregas, aplicando nomes gregos aos modos.
Elementos sobre a notação moderna gregoriana Uma das quatro linhas da pauta é designada por uma clave como Dó central ou Fá, quinta abaixo do mesmo. Um traço horizontal  acima ou por baixo de um neuma significa que o mesmo deve ser ligeiramente alongado na sua duração. neuma
Um traço vertical acima ou por baixo de um neuma marca o início de uma unidade rítmica .  Um ponto colocado à frente de uma nota duplica o seu valor. Guião indica a primeira nota da linha melódica seguinte. O  asterisco, no texto, indica o sítio onde o coro se deve juntar ao solista. (Algumas partituras apresentam os sinais  ij  e  iij , ditto e duplo ditto, que indica a repetição da frase)
Um ou mais neumas em sucessão na mesma linha ou espaço, se colocados pela mesma sílaba, são cantados ligados, a que se dá o nome de pressus O podatus é o único neuma que não se lê da esquerda para  a direita, mas sim, de baixo para cima (Barras verticais de comprimentos diversos indicam a divisão da melodia em períodos, frases, membro, ou incisos.) Barra dupla Barra   Meia barra Quarto de barra
Neumas simples; Neumas desenvolvidos de  carácter ascendente; Neumas desenvolvidos de carácter descendente; Neumas desenvolvidos de  carácter  misto;
Enquadramento modal no sistema de hexacórdios O sistema modal da idade média encontra-se definido em três hexacórdios: -  Natural (que vai do dó ao lá); - Do bequadro (que vai do sol a mi, com o si bemol); - Do bemol (que vai do fá a ré, com o si bemol). Os modos, que anteriormente referi, estabelecem uma ligação directa com os hexacórdios. modalidade grega   modalidade latina Dórico  Frígio Lídio  Mixolídio Protus (P , I e II)  Deuterus (D , III e IV)  Tritus (Tr , V e VI) Tetradus (Te , VII e VIII  Extensões:  -   Autêntica  (da final do modo á oitava superior.) -  Plagal  (quarta abaixo da final do modo a uma quinta acima da final do modo.)
Organização do repertório gregoriano numa missa
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Canto gregoriano, sistema musical grego e notação moderna

  • 1. Escola Secundária Artística António Arroio Ana Filipa Casaca 11ºk Professora : Marcela Neves Ano lectivo: 2010/2011
  • 2. Canto Gregoriano O canto gregoriano é um tipo de canto litúrgico usado no ritual cristão desde o século IV, após a liberalização do cristianismo. Por consequência à acção de missionários cantores, o canto gregoriano espalhou-se por todo o ocidente cristão. Após o século XV, com o início da polifonia e a decomposição dos neumas, o canto gregoriano começou a degenerar. Este tipo de canto litúrgico foi o mais antigo, o mais rico e o mais artístico do manancial melódico medieval. Com ele, toda música erudita cristã foi base da tradição musical até ao ínicio do Barroco.
  • 3. Sistema Musical Grego O sistema musical grego é constituído por três aspectos técnicos da teoria musical, o ritmo, o género e o modo. O ritmo de uma canção é determinado pelo ritmo do texto poético. A base deste sistema consiste na divisão das palavras em sílabas breves e em sílabas longas que se combinam para formar esquemas rítmicos diversificados. No género, a característica fundamental é definida por um grupo interválico de quatro notas, por um tetracórdio.
  • 4. O modo é uma tonalidade, e os mesmos relacionam-se com as escalas. No século X d.c. alguns teóricos, como Platão e Aristóteles identificaram o sistema de modos eclesiásticos com as antigas escalas gregas, aplicando nomes gregos aos modos.
  • 5. Elementos sobre a notação moderna gregoriana Uma das quatro linhas da pauta é designada por uma clave como Dó central ou Fá, quinta abaixo do mesmo. Um traço horizontal acima ou por baixo de um neuma significa que o mesmo deve ser ligeiramente alongado na sua duração. neuma
  • 6. Um traço vertical acima ou por baixo de um neuma marca o início de uma unidade rítmica . Um ponto colocado à frente de uma nota duplica o seu valor. Guião indica a primeira nota da linha melódica seguinte. O asterisco, no texto, indica o sítio onde o coro se deve juntar ao solista. (Algumas partituras apresentam os sinais ij e iij , ditto e duplo ditto, que indica a repetição da frase)
  • 7. Um ou mais neumas em sucessão na mesma linha ou espaço, se colocados pela mesma sílaba, são cantados ligados, a que se dá o nome de pressus O podatus é o único neuma que não se lê da esquerda para a direita, mas sim, de baixo para cima (Barras verticais de comprimentos diversos indicam a divisão da melodia em períodos, frases, membro, ou incisos.) Barra dupla Barra Meia barra Quarto de barra
  • 8. Neumas simples; Neumas desenvolvidos de carácter ascendente; Neumas desenvolvidos de carácter descendente; Neumas desenvolvidos de carácter misto;
  • 9. Enquadramento modal no sistema de hexacórdios O sistema modal da idade média encontra-se definido em três hexacórdios: - Natural (que vai do dó ao lá); - Do bequadro (que vai do sol a mi, com o si bemol); - Do bemol (que vai do fá a ré, com o si bemol). Os modos, que anteriormente referi, estabelecem uma ligação directa com os hexacórdios. modalidade grega modalidade latina Dórico Frígio Lídio Mixolídio Protus (P , I e II) Deuterus (D , III e IV) Tritus (Tr , V e VI) Tetradus (Te , VII e VIII Extensões: - Autêntica (da final do modo á oitava superior.) - Plagal (quarta abaixo da final do modo a uma quinta acima da final do modo.)
  • 10. Organização do repertório gregoriano numa missa
  • 11. Curso desta escola em Portugal http://www.antonioarroio.pt/