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CRISE DO FEUDALISMO
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
1. Feudalismo
Economia:
o Agricultura e pecuária de subsistência.
o Ruralização da produção.
o Escambo: trocas naturais.
o Inexistência de economia de mercado.
o Terra: símbolo de poder.
Sociedade:
o Estamental.
o Hierarquizada.
o Imobilista.
o Posição social: nascimento.
o Nobiliárquica.
Clero
Nobreza
Servos
Posição social definida no nascimento
Clero e nobreza: senhores feudais
Servos: dependentes e presos à terra
Vilões: pequenos proprietários
Política:
o Fragmentação do poder.
o Individualizado em relação ao poder central.
o Senhor feudal: exercia o poder no feudo.
o Rei: figura decorativa.
o Não havia Estado (poder centralizado).
o Teocentrismo: ideologia cristã católica.
TRANSIÇÃO: MUDANÇAS
MÉDIA MODERNA
ALTA ID.MÉDIA BAIXA ID. MÉDIA
V X XV
FEUD CAPIT
2. Baixa Idade Média: tempo de mudanças
Aumento populacional e aumento da produtividade
o Fim das invasões bárbaras e muçulmanas.
o Doenças ficavam restritas aos feudos.
o Bosques e florestas: ampliação dos espaços de cultivo.
o Tecnologias agrícolas: ferro, charrua, drenagem de
pântanos, adubação com esterco, tração peitoral
com cavalos, carroças, rotação trienal de culturas.
Renascimento Comercial e crise do Feudalismo
o Excedentes de produção comercializáveis.
o Surgem os mercadores intensificando as trocas.
o Surgimento de rotas, feiras e mercados medievais.
Nascimento do Capitalismo:
o Moedas, empréstimos, juros, letras de câmbio,
acumulação de capitais.
Renascimento Urbano
Burgos (cidades fortificadas):
o As cidades medievais tornaram – se centros
comerciais onde ocorriam as feiras.
o Fortificadas e próximas às rotas de comércio, eram
consideradas locais seguros para manter as estruturas
bancárias necessárias à realização dos negócios.
o Uma rica classe de comerciantes foi se formando
nos burgos dando origem aos burgueses.
Comunas e carta de franquia:
o A cidade libertada total ou parcialmente do domínio
do senhor feudal que concedia à cidade uma carta de
autonomia (carta de franquia).
o A franquia tinha que ser paga pelos habitantes da
cidade e seu preço era negociado com o senhor.
o Conforme o preço que pagassem assim era o grau de
liberdade que lhes era atribuído.
Corporações de ofício ou guildas:
o Associações de artesãos por ofício (sapateiro,
tecelão, ferreiro) para controlar qualidade, justo
preço e proteger contra a concorrência.
o Cada associação era comandada por um mestre
que fiscalizava o trabalho dos oficiais e aprendizes.
o O trabalho era remunerado em dinheiro, abrigo,
proteção, roupas e alimentação.
Liga Hanseática:
o Dominou o mercado no norte europeu e era formada
por um grupo de cidades germânicas que se aliaram e
controlavam do leste europeu até a Islândia.
o Os hanseáticos revendiam peles, mel e cera da Rússia,
trigo e madeira da Polônia e da Prússia, minerais da
Hungria, peixe da Noruega e Islândia, cobre e ferro da
Suécia, vinho da Alemanha do sul, sal da França e de
Portugal, lã da Inglaterra e tecidos de Flandres.
3. Cruzadas
o Movimento religioso com implicações econômicas,
políticas, sociais, ideológicas, em que os cristãos
organizaram – se militarmente para lutar contra os
“infiéis muçulmanos” e reconquistar a terra santa.
o No início eram peregrinações ou guerra santa.
o Os cristãos lutavam contra os árabes, turcos ou
sarracenos para reconquistar Jerusalém.
Contexto histórico:
o O aumento populacional vinha causando tensões,
marginalidade e violência na Europa Ocidental.
o Turcos Otomanos fecharam rotas comerciais e
exigiam tributos para libera – las.
o O Cisma do Oriente (1054) incomodava a Igreja.
o A tomada da Terra Santa pelos árabes dificultava
as peregrinações cristãs.
Causas (fatores motivadores):
o Reconquistar Jerusalém e retomar o Santo Sepulcro.
o Aliviar o excedente demográfico e as tensões.
o Retomar rotas comerciais com o Oriente.
o Reunificar as Igrejas Católica e Ortodoxa Grega.
o Resolver a questão da primogenitura.
o Perdão ou remissão dos pecados.
“Na palavra do Santíssimo, seguirão e combaterão.
E lutem contra a amaldiçoada raça que avilta a Terra
Sagrada, Jerusalém. Que os conhecedores da Palavra
entrem em Jerusalém portando o estandarte de
Nosso Senhor e Salvador! E que Sua palavra se faça
ouvida como retumbante trovão, trazendo medo e luz
para os infiéis! Que agora o exército do Deus único
grite em glória sobre os Seus inimigos!”...
respondia a multidão:
"Deus le voult! Deus le voult!" (Deus assim quer)"
"Deus le voult! Deus le voult!" (Deus assim quer)’’
( Urbano II, 1095 – Concílio de Clermont )
Ordem dos Cavaleiros Hospitalários
Em 1113, o Papa nomeou-a
congregação e deu-lhe regra própria.
Em 1120, o francês Raimundo de Puy,
nomeado Grão-Mestre, acrescentou ao
cuidado com os doentes o serviço
militar. “Hospitalários” vem da palavra
“Hospício”: local para tratamento e
hospedagem de pessoas doentes ou
pobres sem gratificação monetária ou
econômica ao serviço prestado.
Os Hospitalários eram proprietários de
vários hospícios (Hospices). Do seu
nome vem a palavra “Hospital” que
usamos até hoje como sinônimo para
“Edifício onde se tratam os doentes”.
A cruzada das crianças (1212)
Estêvão, 12 anos, analfabeto, ajudava a família cuidando de
cabras em Cloyes, no norte da França. Em maio de 1212,
foi à Saint Denis, ao rei Felipe Augusto, para entregar-lhe uma
carta. O menino dizia que Jesus em pessoa lhe pedira para
liderar uma nova cruzada contra os muçulmanos.
Diferentemente das cruzadas anteriores, o exército cristão
deveria ser formado por crianças. Segundo Estêvão, com o
coração e a alma livres de pecados, elas receberiam a ajuda de
Deus, venceriam os infiéis e retomariam Jerusalém.
Ordem Teutônica (Deutscher Orden)
Foi uma das mais poderosas e influentes
da Europa. A maioria dos seus membros
pertencia à nobreza, inclusive a família
real prussiana e outros nobres germânicos.
A Ordem dos cavaleiros teutônicos de Santa
Maria de Jerusalém, conhecida apenas como foi
uma ordem militar cruzada, vinculada à Igreja
Católica por votos religiosos pelo Papa Clemente
III, formada em Acre, na Palestina, na época
das Cruzadas, no final do Século XII. Usavam
túnicas brancas com uma cruz negra.
Tiveram a sua sede em Montfort, uma fortaleza
construída nos tempos do reino de Jerusalém,
durante as Cruzadas, cujos vestígios se
conservam no norte de Israel.
Cavaleiros Templários
Foi uma ordem militar criada em 1119 por
Hugo de Payens, aprovada pela Igreja
Católica em 1129, com o objetivo de
participação nos combates das Cruzadas.
A principal função militar dos templários era
ajudar os cristãos a retomarem o controle
da Terra Santa, tomada pelos muçulmanos.
A Ordem dos Templários existiu por dois
séculos. Seus integrantes usavam uma cruz
vermelha nos escudos e no manto branco
que vestiam. Os cavaleiros templários
faziam votos de pobreza. O símbolo da
ordem era formado por dois cavaleiros
montado num cavalo. Sob pressão do rei
Filipe IV da França, preocupado com o
aumento do poder dos templários, o papa
Clemente V dissolveu a ordem em 1312.
Consequências:
o Reabertura do Mar Mediterrâneo ao comércio.
o Retomada do comércio entre Oriente e Ocidente.
o Disseminação da intolerância religiosa.
o Intercâmbio comercial e cultural com o Oriente.
o Fortalecimento da burguesia e do Capitalismo.
o Crise da servidão, enfraquecimento do Feudalismo.

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Crise do feudalismo renascimento comercial e urbano cruzadas 2020

  • 1. CRISE DO FEUDALISMO RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
  • 2. 1. Feudalismo Economia: o Agricultura e pecuária de subsistência. o Ruralização da produção. o Escambo: trocas naturais. o Inexistência de economia de mercado. o Terra: símbolo de poder.
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  • 4. Sociedade: o Estamental. o Hierarquizada. o Imobilista. o Posição social: nascimento. o Nobiliárquica. Clero Nobreza Servos Posição social definida no nascimento Clero e nobreza: senhores feudais Servos: dependentes e presos à terra Vilões: pequenos proprietários
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  • 6. Política: o Fragmentação do poder. o Individualizado em relação ao poder central. o Senhor feudal: exercia o poder no feudo. o Rei: figura decorativa. o Não havia Estado (poder centralizado). o Teocentrismo: ideologia cristã católica.
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  • 8. TRANSIÇÃO: MUDANÇAS MÉDIA MODERNA ALTA ID.MÉDIA BAIXA ID. MÉDIA V X XV FEUD CAPIT
  • 9. 2. Baixa Idade Média: tempo de mudanças Aumento populacional e aumento da produtividade o Fim das invasões bárbaras e muçulmanas. o Doenças ficavam restritas aos feudos. o Bosques e florestas: ampliação dos espaços de cultivo. o Tecnologias agrícolas: ferro, charrua, drenagem de pântanos, adubação com esterco, tração peitoral com cavalos, carroças, rotação trienal de culturas.
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  • 15. Renascimento Comercial e crise do Feudalismo o Excedentes de produção comercializáveis. o Surgem os mercadores intensificando as trocas. o Surgimento de rotas, feiras e mercados medievais. Nascimento do Capitalismo: o Moedas, empréstimos, juros, letras de câmbio, acumulação de capitais.
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  • 21. Renascimento Urbano Burgos (cidades fortificadas): o As cidades medievais tornaram – se centros comerciais onde ocorriam as feiras. o Fortificadas e próximas às rotas de comércio, eram consideradas locais seguros para manter as estruturas bancárias necessárias à realização dos negócios. o Uma rica classe de comerciantes foi se formando nos burgos dando origem aos burgueses.
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  • 24. Comunas e carta de franquia: o A cidade libertada total ou parcialmente do domínio do senhor feudal que concedia à cidade uma carta de autonomia (carta de franquia). o A franquia tinha que ser paga pelos habitantes da cidade e seu preço era negociado com o senhor. o Conforme o preço que pagassem assim era o grau de liberdade que lhes era atribuído.
  • 25. Corporações de ofício ou guildas: o Associações de artesãos por ofício (sapateiro, tecelão, ferreiro) para controlar qualidade, justo preço e proteger contra a concorrência. o Cada associação era comandada por um mestre que fiscalizava o trabalho dos oficiais e aprendizes. o O trabalho era remunerado em dinheiro, abrigo, proteção, roupas e alimentação.
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  • 27. Liga Hanseática: o Dominou o mercado no norte europeu e era formada por um grupo de cidades germânicas que se aliaram e controlavam do leste europeu até a Islândia. o Os hanseáticos revendiam peles, mel e cera da Rússia, trigo e madeira da Polônia e da Prússia, minerais da Hungria, peixe da Noruega e Islândia, cobre e ferro da Suécia, vinho da Alemanha do sul, sal da França e de Portugal, lã da Inglaterra e tecidos de Flandres.
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  • 29. 3. Cruzadas o Movimento religioso com implicações econômicas, políticas, sociais, ideológicas, em que os cristãos organizaram – se militarmente para lutar contra os “infiéis muçulmanos” e reconquistar a terra santa. o No início eram peregrinações ou guerra santa. o Os cristãos lutavam contra os árabes, turcos ou sarracenos para reconquistar Jerusalém.
  • 30. Contexto histórico: o O aumento populacional vinha causando tensões, marginalidade e violência na Europa Ocidental. o Turcos Otomanos fecharam rotas comerciais e exigiam tributos para libera – las. o O Cisma do Oriente (1054) incomodava a Igreja. o A tomada da Terra Santa pelos árabes dificultava as peregrinações cristãs.
  • 31. Causas (fatores motivadores): o Reconquistar Jerusalém e retomar o Santo Sepulcro. o Aliviar o excedente demográfico e as tensões. o Retomar rotas comerciais com o Oriente. o Reunificar as Igrejas Católica e Ortodoxa Grega. o Resolver a questão da primogenitura. o Perdão ou remissão dos pecados.
  • 32. “Na palavra do Santíssimo, seguirão e combaterão. E lutem contra a amaldiçoada raça que avilta a Terra Sagrada, Jerusalém. Que os conhecedores da Palavra entrem em Jerusalém portando o estandarte de Nosso Senhor e Salvador! E que Sua palavra se faça ouvida como retumbante trovão, trazendo medo e luz para os infiéis! Que agora o exército do Deus único grite em glória sobre os Seus inimigos!”... respondia a multidão: "Deus le voult! Deus le voult!" (Deus assim quer)" "Deus le voult! Deus le voult!" (Deus assim quer)’’ ( Urbano II, 1095 – Concílio de Clermont )
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  • 42. Ordem dos Cavaleiros Hospitalários Em 1113, o Papa nomeou-a congregação e deu-lhe regra própria. Em 1120, o francês Raimundo de Puy, nomeado Grão-Mestre, acrescentou ao cuidado com os doentes o serviço militar. “Hospitalários” vem da palavra “Hospício”: local para tratamento e hospedagem de pessoas doentes ou pobres sem gratificação monetária ou econômica ao serviço prestado. Os Hospitalários eram proprietários de vários hospícios (Hospices). Do seu nome vem a palavra “Hospital” que usamos até hoje como sinônimo para “Edifício onde se tratam os doentes”.
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  • 44. A cruzada das crianças (1212) Estêvão, 12 anos, analfabeto, ajudava a família cuidando de cabras em Cloyes, no norte da França. Em maio de 1212, foi à Saint Denis, ao rei Felipe Augusto, para entregar-lhe uma carta. O menino dizia que Jesus em pessoa lhe pedira para liderar uma nova cruzada contra os muçulmanos. Diferentemente das cruzadas anteriores, o exército cristão deveria ser formado por crianças. Segundo Estêvão, com o coração e a alma livres de pecados, elas receberiam a ajuda de Deus, venceriam os infiéis e retomariam Jerusalém.
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  • 46. Ordem Teutônica (Deutscher Orden) Foi uma das mais poderosas e influentes da Europa. A maioria dos seus membros pertencia à nobreza, inclusive a família real prussiana e outros nobres germânicos. A Ordem dos cavaleiros teutônicos de Santa Maria de Jerusalém, conhecida apenas como foi uma ordem militar cruzada, vinculada à Igreja Católica por votos religiosos pelo Papa Clemente III, formada em Acre, na Palestina, na época das Cruzadas, no final do Século XII. Usavam túnicas brancas com uma cruz negra. Tiveram a sua sede em Montfort, uma fortaleza construída nos tempos do reino de Jerusalém, durante as Cruzadas, cujos vestígios se conservam no norte de Israel.
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  • 48. Cavaleiros Templários Foi uma ordem militar criada em 1119 por Hugo de Payens, aprovada pela Igreja Católica em 1129, com o objetivo de participação nos combates das Cruzadas. A principal função militar dos templários era ajudar os cristãos a retomarem o controle da Terra Santa, tomada pelos muçulmanos. A Ordem dos Templários existiu por dois séculos. Seus integrantes usavam uma cruz vermelha nos escudos e no manto branco que vestiam. Os cavaleiros templários faziam votos de pobreza. O símbolo da ordem era formado por dois cavaleiros montado num cavalo. Sob pressão do rei Filipe IV da França, preocupado com o aumento do poder dos templários, o papa Clemente V dissolveu a ordem em 1312.
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  • 50. Consequências: o Reabertura do Mar Mediterrâneo ao comércio. o Retomada do comércio entre Oriente e Ocidente. o Disseminação da intolerância religiosa. o Intercâmbio comercial e cultural com o Oriente. o Fortalecimento da burguesia e do Capitalismo. o Crise da servidão, enfraquecimento do Feudalismo.