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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
MOSTEIRO DE LEÇA DO BALIO
e o Caminho Português de Santiago
Artur Filipe dos Santos - Caminho de Santiago
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO
para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1)
da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do
Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster.
Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e
palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e
Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista nos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de
ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais
através de livraria online.
4
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
5
andanhos.blogs.sapo.pt
• Desengane-se o
peregrino que pensa
que o Caminho
(Central) Português de
Santiago passava por
estas paragens…
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
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6
Mosteiro de Leça do Balio
www.vialusitana.org
7
Mapa dos Caminhos
Portugueses de Santiago
na Idade Média
Centro de Estudos Galegos da UNL
http://ceg.fcsh.unl.pt
• O Caminho vindo do
Porto passava por onde
é hoje a Via Norte,
passando ao lado da
Quinta do Chantre e daí
até Moreira da Maia.
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8
Mosteiro de Leça do Balio
A Casa e Quinta do Chantre devem a sua designação ao cónego da Sé do Porto, Fernando
Barbosa de Albuquerque, que sucedeu como Chantre da referida Sé ao seu tio Manuel Barbosa,
em 1736. Esta família gozava de grande proximidade com Nicolau Nasoni, o arquitecto que tão
fortemente marcou o panorama arquitectónico do Porto, e do Norte do país, no reinado de D.
João V. http://mjfsantos.blogs.sapo.pt/
• Atualmente, para
alcançarmos o Mosteiro
de Moreira, seguimos
desde o Carvalhido até
Padrão da Légua, Araújo
até entrarmos nas
terras do Lidador,
seguindo em direção ao
Mosteiro de Vairão e
daí para Barcelos.
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9
Mosteiro de Leça do Balio
A Igreja do Mosteiro do Divino Salvador de Moreira,
também referida como Igreja Matriz de Moreira, localiza-se
na freguesia de Moreira, na cidade e concelho da Maia,
distrito do Porto, em Portugal.
Por se ter instituído um centro de peregrinação e culto, é
considerada como a "Catedral das Terras da Maia".[
• Destaca-se neste mosteiro a
relíquia do "Santo Lenho de
Moreira", já referida no
testamento de Gonçalo
Guterres, em 1085. Trata-se
de um pequeno pedaço de
madeira que se acredita ter
pertencido à Cruz de Cristo,
e que se encontra
encastoado num esplêndido
relicário, verdadeira jóia da
ourivesaria portuguesa.
10
wmoreira.ecivitas.net
• Mas o Mosteiro de Leça
do Balio cumpriu a sua
parte da história na rota
jacobea ao albergar mas
sobretudo tratar os
peregrinos que
rumavam à tumba
sagrada do Apóstolo
Santiago, lá onde
termina o Caminho das
Estrelas.
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11
Mosteiro de Leça do Balio
pt.wikipedia.org
• O Mosteiro de Leça do
Balio
• Situado no lugar de
Recarei, junto ao Rio Leça
e a pouca distância da
antiga estrada romana
que, cruzando o Rio Leça
na Ponte da Pedra, unia o
Porto a Braga, o Mosteiro
de Leça do Balio já existia
no séc. X.
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12
Mosteiro de Leça do Balio
2013umafotopordia.pedrosarmento.com
• Devido à sua localização
geográfica privilegiada o
Mosteiro de Leça está
ligado a alguns dos
momentos mais
significativos da História
de Portugal.
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13
Mosteiro de Leça do Balio
• Por aqui passaram reis e
rainhas, como Afonso
Henriques e Sancho I.
Aqui se albergou a
rainha Santa Mafalda
(de Arouca) assim como
o condestável Nuno
Álvares Pereira.
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14
Mosteiro de Leça do Balio
• Neste local se celebrou
ainda o casamento entre
o rei Fernando I e Leonor
Teles que aqui se
celebrou em 1372.
Desempenhou ainda um
importante papel na
assistência aos peregrinos
que demandavam o
túmulo do apóstolo
Santiago em Compostela.
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15
Mosteiro de Leça do Balio
http://www.cm-matosinhos.pt/
Escultura de D. Fernando I e Dona Leonor
Teles, uma obra da autoria da escultora Irene
Vilar, inaugurada em 2008.
• A estrutura gótica do
monumento remonta às
obras de remodelação e
ampliação efectuadas
no séc. XIV por iniciativa
do Balio D. Frei Estevão
Vasques de Pimentel.
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16
Mosteiro de Leça do Balio
17
Nota de 50 escudos, 1937
Fonte: Apontamentos: Escudo Volume 2: Portugal (1931-1986) Nuno Couto
• Do mosteiro resta apenas
a igreja, de planta
cruciforme, ladeada por
uma alta torre
quadrangular, provida de
balcões com matacães, a
meia altura e no topo, em
ângulo, seteiras, dando à
igreja um aspecto de
verdadeira fortaleza
militar.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Segundo as descrições
anteriores às
demolições efectuadas
em 1844, o edifício
conventual desenvolvia-
se para o lado sul da
igreja. A porta lateral
sul serviria assim de
ligação principal entre a
igreja e o restante
complexo conventual.
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Mosteiro de Leça do Balio
• Rodeado por uma forte
muralha disporia ainda,
segundo as
testemunhas, de mais
três torres para além da
existente.
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20
Mosteiro de Leça do Balio
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• Quinta do Mosteiro ou
Paços do Balio
• Os vestígios de uma
destas torres são ainda
visíveis na “Quinta do
Mosteiro” junto à
cabeceira da igreja, hoje
pertencente à família
Ramos Pinto, conhecida
pela sua ligação à
produção e comércio de
Vinho do Porto.
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21
Mosteiro de Leça do Balio
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• A ligação entre os dois
edifícios desapareceu
na sequência das
demolições realizadas
na década de 30’ do
séc. XX.
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22
Mosteiro de Leça do Balio
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• No seu interior destaca-
se, sobre a campa de
Frei Estevão Vasques,
uma placa de bronze,
com diversos motivos
decorativos e contendo
o epitáfio do defunto
em caracteres leoneses.
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23
Mosteiro de Leça do Balio
Lâmina sepulcral de bronze colocada
numa parede lateral do absidíolo Norte,
evocativa de Frei Estêvão Vasques
Pimentel
• Outros motivos de
interesse são as obras
de Diogo Pires, o Moço
(séc. XVI)
nomeadamente a pia
baptismal, o túmulo de
Frei João Coelho e o
cruzeiro localizado no
exterior do mosteiro.
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24
Mosteiro de Leça do Balio
www.flickr.com
Túmulo de Frei João
Coelho - na Capela
do Ferro - Insignias
da Ordem de Malta
25
Um ato de vandalismo pode ter destruído
irremediavelmente o cruzeiro de Leça do Balio,
uma obra com cinco séculos e que foi
classificada como monumento nacional em
1910. O crucifixo que encimava a escultura foi
partido e ficou bastante danificado. A Direção
Regional da Cultura do Norte (DRCN) está a
estudar a possibilidade de um restauro, mas
não é certo que tal possa ser possível.
O topo do pilar, que ostentava a figura de Jesus
na cruz, já há um par de anos que apresentava
sinais de vandalismo e de degradação. Há uma
semana, na noite de sábado para domingo,
não terá resistido a mais uma pancada de
malvadez. O crucifixo trabalhado partiu,
desprendeu-se do cruzeiro e caiu ao solo
despedaçando-se ainda mais. Na manhã
seguinte, a PSP esteve no local a tomar conta
da ocorrência e os destroços foram recolhidos
e entregues à DRCN.
Jornal de Notícias de 20/04/2015
26
Mosteiro de Leça do Balio nos anos 50
www.origens.pt
• Está classificado como
Monumento Nacional
pelo Decreto de
16.06.1910 DG 136 de
23 de Junho de 1910.
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27
Mosteiro de Leça do Balio
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• O Mosteiro de Leça do
Balio, onde se inscreve
a Igreja de Santa Maria
de Leça do Balio,
localiza-se na povoação
e freguesia de mesmo
nome, no concelho de
Matosinhos, distrito do
Porto, em Portugal.
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28
Mosteiro de Leça do Balio
www.tripadvisor.com.br
• Vizinho à foz do rio
Leça, cerca de uma
légua ao Norte do
centro histórico do
Porto, trata-se de um
original exemplar de
arquitectura religiosa
fortificada.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Presume-se que no
local exacto onde hoje
se situa o mosteiro terá
existido um templo
romano dedicado a
Júpiter (do século I), e
uma Villa Decia junto ao
local.
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30
Mosteiro de Leça do Balio
• Uma das mais
significativas
descobertas
arqueológicas a atestar
esse facto foi uma
inscrição romana
dedicada ao deus
Júpiter, na Quinta do
Alão (ou Casa de
Recarei).
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31
Mosteiro de Leça do Balio
www.panoramio.com
• Mas de acordo com a
tradição, a primitiva
edificação do local remonta
a um pequeno mosteiro
com uma igreja, sob a
invocação do Salvador do
Mundo, erguidos no século
X através do patrocínio de
um senhor daqueles
domínios, no contexto da
Reconquista cristã da
península Ibérica, à época
dos primeiros monarcas
asturo-leoneses.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• De fundação modesta,
talvez de tipo familiar e
destinado a acolher os
membros da família
patronal, como era
comum nesta época.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Nenhum elemento
dessas estruturas pré-
românicas chegou até
aos nossos dias.
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Mosteiro de Leça do Balio
• Ao longo de todo o século XI
o primitivo mosteiro é
referido em diversos
documentos coevos: um
documento de 1003
descreve a doação do
mosteiro a D. Tructesindo
Osores e sua mulher D.
Unisco Mendes, padroeira
do mosteiro.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• No ano de 1021, o mosteiro
foi deixado aos filhos do
casal, mas em 1094, o
padroado foi transmitido à
Sé de Coimbra, por doação
de Raimundo de Borgonha,
conde da Galiza, e sua
mulher Urraca I de Leão e
Castela.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Crê-se que D. Guntino
(prior do mosteiro no
século XI), tenha feito
obras no mosteiro e
renovado a igreja.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Em data incerta, na
segunda década do
século XII, D. Afonso
Henriques (1112-1185)
doou o couto de Leça à
Ordem dos
Hospitalários, a
primeira das Ordens
Militares documentada
em território português.
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Mosteiro de Leça do Balio
• A Ordem de Malta ou Cavaleiros
Hospitalários (oficialmente Ordem
Soberana e Militar Hospitalária de
São João de Jerusalém, de Rodes e de
Malta) é uma organização
internacional católica que começou
como uma ordem beneditina
fundada no século XI na Palestina,
durante as Cruzadas, mas que
rapidamente se tornaria numa ordem
militar cristã, numa congregação de
regra própria, encarregada de assistir
e proteger os peregrinos àquela terra
e de exercer a Caridade.
• Tinha como padroeiro São João
Esmoler (550-619), patriarca de
Alexandria
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Mosteiro de Leça do Balio
• Por volta de 1099, alguns
mercadores de Amalfi
fundaram em Jerusalém, sob a
regra de S. Bento e com a
indicação de Santa Maria
Latina, uma casa religiosa para
recolha de peregrinos. Anos
mais tarde construíram junto
dela um hospital que recebeu,
de Godofredo de Bulhão,
doações que lhe asseguraram
a existência, desligou-se da
igreja de Santa Maria e
passou-se a formar
congregação especial, sob o
nome de São João Baptista.
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Mosteiro de Leça do Balio
Em 1113, o Papa nomeou-a
congregação, sob o título de São
João, e deu-lhe regra própria. Em
1120, o francês Raimundo de Puy,
nomeado grão-mestre,
acrescentou ao cuidado com os
doentes o serviço militar.
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Mosteiro de Leça do Balio
António Manuel de Vilhena, aristocrata português, 66.º grão-mestre
daOrdem dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, governador da ilha
de Malta (onde então se achava a sede da Ordem) desde Junho de 1722
até à sua morte, faleceu em La Valeta, Malta, no dia 10 de Dezembro de
1736. Nascera em 1663. Foi um dos quatro Grão-Mestres da Ordem de
Malta
• No primitivo mosteiro
estabeleceu-se a Casa
Capitular da Ordem,
que passou,
posteriormente, a sede
de um de diversos
bailiatos, de onde
adveio o topónimo à
povoação: Leça do
Bailio.
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42
Mosteiro de Leça do Balio
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• No séc. XII D. Teresa faz
doação do mosteiro à
ordem militar-religiosa
dos Cavaleiros
Hospitalários, que aqui
vão fazer a sua primeira
casa-mãe em território
português.
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43
Mosteiro de Leça do Balio
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• Esta doação que marca
a entrada desta ordem
em Portugal é
tradicionalmente
referida como tendo
ocorrido entre 1112 e
1116, uma vez que não
é conhecido o
documento que
comprova a primeira
doação.
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Mosteiro de Leça do Balio
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Aspecto do Mosteiro de Leça do Balio no
século XIX
• Outros autores
apontam também como
datas mais prováveis da
entrada dos primeiros
cavaleiros desta ordem
no território
portucalense o período
entre 1122 e 1128.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Em 1140 D. Afonso
Henriques amplia a
doação feita por sua mãe
concedendo ao mosteiro,
através da Carta de
Couto, a jurisdição sobre
um território alargado
que abrangia as paróquias
de Leça, Custóias,
Barreiros, Gueifães e S.
Mamede.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Na posse dos
Hospitalários, o primitivo
mosteiro recebeu mais
ampliações e reformas
que lhe deram feições de
natureza militar em estilo
românico, cujo elemento
mais marcante foi a
construção de uma sólida
torre ameada.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• A época em que os
hospitalários tomaram
posse do couto terá sido
riquíssima para o
mosteiro, uma vez que a
ele pertenciam inúmeras
igrejas do actual concelho
de Matosinhos. O
mosteiro foi reedificado
por Frei Gualdim Paes de
Marecos (Barcelinhos,
Braga), em 1180 e
dedicado a Santa Maria.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• O actual templo, síntese do
estilo românico e gótico,
remonta a uma grande
campanha construtiva
iniciada pelo prior da
Ordem, D. Frei Estevão
Vasques Pimentel, entre
1330 e 1336, quando foram
renovados ainda os edifícios
monacais e o claustro, dos
quais vários elementos
chegaram até aos nossos
dias.
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Mosteiro de Leça do Balio
Caixões medievais junto ao Mosteiro
de Leça do Balio
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• Aqui foi celebrado o
matrimónio do rei D.
Fernando (1367-1383)
com D. Leonor Teles.
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50
Mosteiro de Leça do Balio
D. Fernando e D. Leonor Teles de Menezes
casaram no Mosteiro de Leça do Balio
secretamente, reinaram de 1371 a 1383
• Posteriormente, no
contexto da Crise de
1383-1385, ali esteve o
Condestável Nuno
Álvares Pereira, em
1385, no início da
jornada que lhe deu a
posse do Castelo de
Neiva e de outras
localidades na região.
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51
Mosteiro de Leça do Balio
• CARACTERÍSTICAS
ARQUITETÓNICAS
• A igreja, renovada a partir do
início do século XIV, de matriz
românica mas transacionado
para o gótico, reflete um misto
de espírito religioso e militar,
com o interior votado a Deus,
mas externamente exibindo
sólidos muros coroados por
ameias e sustentados por
contrafortes, destacando-se
uma varanda também ameada
e com matacães defendendo,
como o adarve (ou caminho
de ronda- "adz-dzir-we" como
"muro da fortaleza“) de um
castelo, a porta principal.
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52
Mosteiro de Leça do Balio
• Mata-cães é uma abertura no
chão entre as mísulas que
sustentam as ameias ou os
balcões das fortificações
medievais, através da qual se
podia observar os atacantes
que se encontravam na base
da muralha defensiva,
solapando a parede ou
assediando um portal, para
agredi-los com pedras, flechas,
água fervente ou outros
objetos.
• Fonte Wikipedia
53
• Na planta, o modelo
mendicante é claro: três
naves, organizadas em cinco
tramos, sendo o último uma
espécie de transepto
inscrito, marcado apenas na
altura; a divisão do espaço é
feita através de pilares, de
perfil cruciforme pelo
adossamento de colunas
nas suas quatro faces; a
cabeceira é tripla, com uma
capela-mor mais profunda
que os absidíolos, e de
secção nascente poligonal.
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Mosteiro de Leça do Balio
• A cobertura das naves é em
madeira e a cabeceira
apresenta abóbada em
cruzaria de ogivas. Tanto
nas paredes da nave central
como das naves laterais se
abrem janelas geminadas.
Na fachada sul abre-se um
portal de quatro arquivoltas
rematadas por um gablete
simples, cujos capitéis
apresentam ornatos
vegetais e animais.
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Mosteiro de Leça do Balio
Gablete é uma parede ornamental triangular, construída
sobre um arco, vão de porta, portal ou janela. Foi muito
utilizado na arquitetura gótica para proporcionar uma maior
ilusão de verticalidade aos edificios. Pode apresentar
elementos decorativos laterais e no vértice ou ainda ser
rendilhado em traceria.
• Externamente uma
sólida torre ameada
ladeia a fachada
principal, pelo lado Sul.
A imponente torre tem
28 metros de altura e é
provida na parte
superior de matacães
(nos ângulos), e de
janelas e seteiras.
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Mosteiro de Leça do Balio
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Mosteiro de Leça do Balio
A construção que actualmente observamos não data do século
XII, apesar de, nessa altura, se ter edificado um mosteiro
românico.
• O imponente edifício
fortificado que sobreviveu
até hoje é uma
construção gótica, datado
da primeira metade do
século XIV, e
impulsionado por Fr.
Estêvão Vasques
Pimentel, falecido em
1336 e que se fez
sepultar, em campa rasa,
diante do altar.
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Mosteiro de Leça do Balio
• Por essa data, portanto,
depreende-se que a
cabeceira estaria em
adiantado estado de
construção, ou mesmo
já terminada.
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59
Mosteiro de Leça do Balio
• São duas as correntes
artísticas dominantes
neste monumento,
aparentemente em
contradição estética e
funcional entre si, mas,
um tanto
paradoxalmente, aqui
integradas de forma
harmoniosa.
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60
Mosteiro de Leça do Balio
• De um lado, o esquema
palnimétrico e
volumétrico
mendicante aplicado às
igrejas. De outro, a
máscara de fortificação
e de poder que
caracteriza
exteriormente o
edifício.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Em planta, o modelo
mendicante é claro: três
naves, organizadas em
cinco tramos, sendo o
último uma espécie de
transepto inscrito,
marcado apenas em
altura; a divisão do
espaço é feita através de
grossos pilares, de perfil
cruciforme pelo
adossamento de colunas
nas suas quatro faces;
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Mosteiro de Leça do Balio
• A cabeceira é tripla,
com uma capela-mor
mais profunda que os
absidíolos, e de secção
nascente poligonal.
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Mosteiro de Leça do Balio
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• Se a estas características se
juntar a cobertura em
madeira das naves e o
abobadamento em cruzaria
de ogivas da cabeceira,
temos um conjunto de
indicadores que remetem
para aquele modelo
mendicante, que gozou de
enorme sucesso na nossa
arquitectura gótica, desde a
igreja de Santa Maria do
Olival, em Tomar, até
praticamente ao século XVI.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
64
Mosteiro de Leça do Balio
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• Exteriormente,
contudo, é uma outra
linguagem estético-
artística que vinga. A
existência de merlões a
toda a roda do edifício,
de um caminho de
ronda, de um balcão
defensivo sobre o portal
principal, ameado e
dotado de matacães;
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
65
Mosteiro de Leça do Balio
• e, principalmente, de
uma robusta e grandiosa
torre a ladear a fachada
principal, pelo lado Sul,
conferem a este
monumento um estatuto
ímpar na arquitectura
religiosa gótica no nosso
país, e colocam-no como
principal exemplo do
núcleo de igrejas-
fortificadas então
construídas.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
66
Mosteiro de Leça do Balio
• Muito se tem já escrito
sobre este carácter
militar do templo de
Leça do Bailio,
discutindo-se,
especialmente, se se
trata de uma igreja-
fortificada, se de uma
igreja-fortaleza.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
67
Mosteiro de Leça do Balio
• O que parece claro é que
a Ordem dos
Hospitalários, em pleno
século XIV, optou por um
modelo construtivo
religioso, de forte
carácter militar, numa
época em que a linha de
fronteira que alimentava
o antagonismo
reconquistador estava
bastante afastado.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
68
Mosteiro de Leça do Balio
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• Tal facto justifica-se pelo
objectivo de
"representação retórica
da força" (PEREIRA, 1995,
vol. I, p.388), tão
característico de uma
Ordem Militar, e tão
efectivo numa zona em
que os detentores de
poder eram ainda as
velhas famílias de
Infanções.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
69
Mosteiro de Leça do Balio
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• A estrutura militar de
todo o conjunto foi
também já interpretada
como um sinal de
arcaísmo do projecto,
cujas abundantes
massas pétreas
contradizem muito do
que foi a origem do
Gótico.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
70
Mosteiro de Leça do Balio
• Tal leitura, todavia,
apresenta-se hoje
demasiado redutora,
face ao complexo e
erudito programa
construtivo que foi
seguido. Idênticas
cautelas devem ser
tomadas em relação aos
capitéis das naves.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
71
Mosteiro de Leça do Balio
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• O facto de ostentarem
temas historiados, fez
com que alguns autores
tenham reconhecido
um fundo românico na
sua execução.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
72
Mosteiro de Leça do Balio
• No entanto, o Gótico
continuou a utilizar a
decoração figurativa em
capitéis, e ainda que o
granito tenha determinado
uma maior simplificação das
formas, estes capitéis
correspondem a uma
religiosidade já bem Gótica,
como o atesta a crucificação
de Cristo, em detrimento da
natureza essencialmente
divina do filho de Deus, que
domina a iconografia
românica.
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
73
Mosteiro de Leça do Balio
74
Clique para ver o
Monsteiro de Leça
do Balio em 360º
• Bom Caminho; Buen
Camino!
• Ultreia!
Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
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Mosteiro de Leça do Balio
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Bibliografia
• http://www.cm-matosinhos.pt/pages/242?news_id=2153
• http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimon
io-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-
de-classificacao/geral/view/70703
• http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/igreja-do-
mosteiro-de-leca-do-balio/
• http://www.cm-matosinhos.pt/pages/562?poi_id=57
• http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.asp
x?id=4968
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Le%C3%A7a_d
o_Balio
• http://www.visitmaia.pt/pages/183/?geo_article_id=224
76
Bibliografia
• https://www.google.pt/maps/place/Q.ta+do+Al%C3%A3o,+4465+L
e%C3%A7a+do+Balio/@41.2021274,-
8.6307396,299m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0xd2466712b382107
:0x54e5d37f86bd8247
• http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-
imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-
classificacao/geral/view/72794
• https://www.google.pt/search?q=%22mosteiro+de+le%C3%A7a+do
+balio%22&espv=2&biw=1366&bih=667&site=webhp&source=lnm
s&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIr7DLicDeyAIVSu4aC
h2sawCb
• http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&
Concelho=Matosinhos&Option=Interior&content_id=4520330
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_Soberana_e_Militar_de_Malt
a
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Mosteiro de Leça do Balio e o Caminho de Santiago

  • 1. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. MOSTEIRO DE LEÇA DO BALIO e o Caminho Português de Santiago Artur Filipe dos Santos - Caminho de Santiago 2 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. • Especialista nos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. 3 Artur Filipe dos Santos
  • 4. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 4 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 6. • Desengane-se o peregrino que pensa que o Caminho (Central) Português de Santiago passava por estas paragens… Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 6 Mosteiro de Leça do Balio www.vialusitana.org
  • 7. 7 Mapa dos Caminhos Portugueses de Santiago na Idade Média Centro de Estudos Galegos da UNL http://ceg.fcsh.unl.pt
  • 8. • O Caminho vindo do Porto passava por onde é hoje a Via Norte, passando ao lado da Quinta do Chantre e daí até Moreira da Maia. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 8 Mosteiro de Leça do Balio A Casa e Quinta do Chantre devem a sua designação ao cónego da Sé do Porto, Fernando Barbosa de Albuquerque, que sucedeu como Chantre da referida Sé ao seu tio Manuel Barbosa, em 1736. Esta família gozava de grande proximidade com Nicolau Nasoni, o arquitecto que tão fortemente marcou o panorama arquitectónico do Porto, e do Norte do país, no reinado de D. João V. http://mjfsantos.blogs.sapo.pt/
  • 9. • Atualmente, para alcançarmos o Mosteiro de Moreira, seguimos desde o Carvalhido até Padrão da Légua, Araújo até entrarmos nas terras do Lidador, seguindo em direção ao Mosteiro de Vairão e daí para Barcelos. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 9 Mosteiro de Leça do Balio A Igreja do Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, também referida como Igreja Matriz de Moreira, localiza-se na freguesia de Moreira, na cidade e concelho da Maia, distrito do Porto, em Portugal. Por se ter instituído um centro de peregrinação e culto, é considerada como a "Catedral das Terras da Maia".[
  • 10. • Destaca-se neste mosteiro a relíquia do "Santo Lenho de Moreira", já referida no testamento de Gonçalo Guterres, em 1085. Trata-se de um pequeno pedaço de madeira que se acredita ter pertencido à Cruz de Cristo, e que se encontra encastoado num esplêndido relicário, verdadeira jóia da ourivesaria portuguesa. 10 wmoreira.ecivitas.net
  • 11. • Mas o Mosteiro de Leça do Balio cumpriu a sua parte da história na rota jacobea ao albergar mas sobretudo tratar os peregrinos que rumavam à tumba sagrada do Apóstolo Santiago, lá onde termina o Caminho das Estrelas. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 11 Mosteiro de Leça do Balio pt.wikipedia.org
  • 12. • O Mosteiro de Leça do Balio • Situado no lugar de Recarei, junto ao Rio Leça e a pouca distância da antiga estrada romana que, cruzando o Rio Leça na Ponte da Pedra, unia o Porto a Braga, o Mosteiro de Leça do Balio já existia no séc. X. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 12 Mosteiro de Leça do Balio 2013umafotopordia.pedrosarmento.com
  • 13. • Devido à sua localização geográfica privilegiada o Mosteiro de Leça está ligado a alguns dos momentos mais significativos da História de Portugal. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 13 Mosteiro de Leça do Balio
  • 14. • Por aqui passaram reis e rainhas, como Afonso Henriques e Sancho I. Aqui se albergou a rainha Santa Mafalda (de Arouca) assim como o condestável Nuno Álvares Pereira. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 14 Mosteiro de Leça do Balio
  • 15. • Neste local se celebrou ainda o casamento entre o rei Fernando I e Leonor Teles que aqui se celebrou em 1372. Desempenhou ainda um importante papel na assistência aos peregrinos que demandavam o túmulo do apóstolo Santiago em Compostela. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 15 Mosteiro de Leça do Balio http://www.cm-matosinhos.pt/ Escultura de D. Fernando I e Dona Leonor Teles, uma obra da autoria da escultora Irene Vilar, inaugurada em 2008.
  • 16. • A estrutura gótica do monumento remonta às obras de remodelação e ampliação efectuadas no séc. XIV por iniciativa do Balio D. Frei Estevão Vasques de Pimentel. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 16 Mosteiro de Leça do Balio
  • 17. 17 Nota de 50 escudos, 1937 Fonte: Apontamentos: Escudo Volume 2: Portugal (1931-1986) Nuno Couto
  • 18. • Do mosteiro resta apenas a igreja, de planta cruciforme, ladeada por uma alta torre quadrangular, provida de balcões com matacães, a meia altura e no topo, em ângulo, seteiras, dando à igreja um aspecto de verdadeira fortaleza militar. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 18 Mosteiro de Leça do Balio poesiadosentidos.blogspot.com
  • 19. • Segundo as descrições anteriores às demolições efectuadas em 1844, o edifício conventual desenvolvia- se para o lado sul da igreja. A porta lateral sul serviria assim de ligação principal entre a igreja e o restante complexo conventual. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 19 Mosteiro de Leça do Balio
  • 20. • Rodeado por uma forte muralha disporia ainda, segundo as testemunhas, de mais três torres para além da existente. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 20 Mosteiro de Leça do Balio www.flickriver.com
  • 21. • Quinta do Mosteiro ou Paços do Balio • Os vestígios de uma destas torres são ainda visíveis na “Quinta do Mosteiro” junto à cabeceira da igreja, hoje pertencente à família Ramos Pinto, conhecida pela sua ligação à produção e comércio de Vinho do Porto. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 21 Mosteiro de Leça do Balio www.quintasparacasamentos.com
  • 22. • A ligação entre os dois edifícios desapareceu na sequência das demolições realizadas na década de 30’ do séc. XX. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 22 Mosteiro de Leça do Balio www.flickriver.com
  • 23. • No seu interior destaca- se, sobre a campa de Frei Estevão Vasques, uma placa de bronze, com diversos motivos decorativos e contendo o epitáfio do defunto em caracteres leoneses. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 23 Mosteiro de Leça do Balio Lâmina sepulcral de bronze colocada numa parede lateral do absidíolo Norte, evocativa de Frei Estêvão Vasques Pimentel
  • 24. • Outros motivos de interesse são as obras de Diogo Pires, o Moço (séc. XVI) nomeadamente a pia baptismal, o túmulo de Frei João Coelho e o cruzeiro localizado no exterior do mosteiro. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 24 Mosteiro de Leça do Balio www.flickr.com Túmulo de Frei João Coelho - na Capela do Ferro - Insignias da Ordem de Malta
  • 25. 25 Um ato de vandalismo pode ter destruído irremediavelmente o cruzeiro de Leça do Balio, uma obra com cinco séculos e que foi classificada como monumento nacional em 1910. O crucifixo que encimava a escultura foi partido e ficou bastante danificado. A Direção Regional da Cultura do Norte (DRCN) está a estudar a possibilidade de um restauro, mas não é certo que tal possa ser possível. O topo do pilar, que ostentava a figura de Jesus na cruz, já há um par de anos que apresentava sinais de vandalismo e de degradação. Há uma semana, na noite de sábado para domingo, não terá resistido a mais uma pancada de malvadez. O crucifixo trabalhado partiu, desprendeu-se do cruzeiro e caiu ao solo despedaçando-se ainda mais. Na manhã seguinte, a PSP esteve no local a tomar conta da ocorrência e os destroços foram recolhidos e entregues à DRCN. Jornal de Notícias de 20/04/2015
  • 26. 26 Mosteiro de Leça do Balio nos anos 50 www.origens.pt
  • 27. • Está classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16.06.1910 DG 136 de 23 de Junho de 1910. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 27 Mosteiro de Leça do Balio en.lifecooler.com
  • 28. • O Mosteiro de Leça do Balio, onde se inscreve a Igreja de Santa Maria de Leça do Balio, localiza-se na povoação e freguesia de mesmo nome, no concelho de Matosinhos, distrito do Porto, em Portugal. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 28 Mosteiro de Leça do Balio www.tripadvisor.com.br
  • 29. • Vizinho à foz do rio Leça, cerca de uma légua ao Norte do centro histórico do Porto, trata-se de um original exemplar de arquitectura religiosa fortificada. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 29 Mosteiro de Leça do Balio www.cm-matosinhos.pt
  • 30. • Presume-se que no local exacto onde hoje se situa o mosteiro terá existido um templo romano dedicado a Júpiter (do século I), e uma Villa Decia junto ao local. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 30 Mosteiro de Leça do Balio
  • 31. • Uma das mais significativas descobertas arqueológicas a atestar esse facto foi uma inscrição romana dedicada ao deus Júpiter, na Quinta do Alão (ou Casa de Recarei). Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 31 Mosteiro de Leça do Balio www.panoramio.com
  • 32. • Mas de acordo com a tradição, a primitiva edificação do local remonta a um pequeno mosteiro com uma igreja, sob a invocação do Salvador do Mundo, erguidos no século X através do patrocínio de um senhor daqueles domínios, no contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, à época dos primeiros monarcas asturo-leoneses. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 32 Mosteiro de Leça do Balio www.flickriver.com
  • 33. • De fundação modesta, talvez de tipo familiar e destinado a acolher os membros da família patronal, como era comum nesta época. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 33 Mosteiro de Leça do Balio www.panoramio.com
  • 34. • Nenhum elemento dessas estruturas pré- românicas chegou até aos nossos dias. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 34 Mosteiro de Leça do Balio
  • 35. • Ao longo de todo o século XI o primitivo mosteiro é referido em diversos documentos coevos: um documento de 1003 descreve a doação do mosteiro a D. Tructesindo Osores e sua mulher D. Unisco Mendes, padroeira do mosteiro. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 35 Mosteiro de Leça do Balio www.origens.pt
  • 36. • No ano de 1021, o mosteiro foi deixado aos filhos do casal, mas em 1094, o padroado foi transmitido à Sé de Coimbra, por doação de Raimundo de Borgonha, conde da Galiza, e sua mulher Urraca I de Leão e Castela. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 36 Mosteiro de Leça do Balio olhares.sapo.pt
  • 37. • Crê-se que D. Guntino (prior do mosteiro no século XI), tenha feito obras no mosteiro e renovado a igreja. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 37 Mosteiro de Leça do Balio www.skyscrapercity.com
  • 38. • Em data incerta, na segunda década do século XII, D. Afonso Henriques (1112-1185) doou o couto de Leça à Ordem dos Hospitalários, a primeira das Ordens Militares documentada em território português. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 38 Mosteiro de Leça do Balio
  • 39. • A Ordem de Malta ou Cavaleiros Hospitalários (oficialmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta) é uma organização internacional católica que começou como uma ordem beneditina fundada no século XI na Palestina, durante as Cruzadas, mas que rapidamente se tornaria numa ordem militar cristã, numa congregação de regra própria, encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra e de exercer a Caridade. • Tinha como padroeiro São João Esmoler (550-619), patriarca de Alexandria Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 39 Mosteiro de Leça do Balio
  • 40. • Por volta de 1099, alguns mercadores de Amalfi fundaram em Jerusalém, sob a regra de S. Bento e com a indicação de Santa Maria Latina, uma casa religiosa para recolha de peregrinos. Anos mais tarde construíram junto dela um hospital que recebeu, de Godofredo de Bulhão, doações que lhe asseguraram a existência, desligou-se da igreja de Santa Maria e passou-se a formar congregação especial, sob o nome de São João Baptista. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 40 Mosteiro de Leça do Balio
  • 41. Em 1113, o Papa nomeou-a congregação, sob o título de São João, e deu-lhe regra própria. Em 1120, o francês Raimundo de Puy, nomeado grão-mestre, acrescentou ao cuidado com os doentes o serviço militar. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 41 Mosteiro de Leça do Balio António Manuel de Vilhena, aristocrata português, 66.º grão-mestre daOrdem dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, governador da ilha de Malta (onde então se achava a sede da Ordem) desde Junho de 1722 até à sua morte, faleceu em La Valeta, Malta, no dia 10 de Dezembro de 1736. Nascera em 1663. Foi um dos quatro Grão-Mestres da Ordem de Malta
  • 42. • No primitivo mosteiro estabeleceu-se a Casa Capitular da Ordem, que passou, posteriormente, a sede de um de diversos bailiatos, de onde adveio o topónimo à povoação: Leça do Bailio. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 42 Mosteiro de Leça do Balio www.panoramio.com
  • 43. • No séc. XII D. Teresa faz doação do mosteiro à ordem militar-religiosa dos Cavaleiros Hospitalários, que aqui vão fazer a sua primeira casa-mãe em território português. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 43 Mosteiro de Leça do Balio www.skyscrapercity.com
  • 44. • Esta doação que marca a entrada desta ordem em Portugal é tradicionalmente referida como tendo ocorrido entre 1112 e 1116, uma vez que não é conhecido o documento que comprova a primeira doação. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 44 Mosteiro de Leça do Balio ordemdemalta.blogspot.com Aspecto do Mosteiro de Leça do Balio no século XIX
  • 45. • Outros autores apontam também como datas mais prováveis da entrada dos primeiros cavaleiros desta ordem no território portucalense o período entre 1122 e 1128. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 45 Mosteiro de Leça do Balio www.guiadacidade.pt
  • 46. • Em 1140 D. Afonso Henriques amplia a doação feita por sua mãe concedendo ao mosteiro, através da Carta de Couto, a jurisdição sobre um território alargado que abrangia as paróquias de Leça, Custóias, Barreiros, Gueifães e S. Mamede. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 46 Mosteiro de Leça do Balio www.guiadacidade.pt
  • 47. • Na posse dos Hospitalários, o primitivo mosteiro recebeu mais ampliações e reformas que lhe deram feições de natureza militar em estilo românico, cujo elemento mais marcante foi a construção de uma sólida torre ameada. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 47 Mosteiro de Leça do Balio florbytesemmeemoria.blogs.sapo.pt
  • 48. • A época em que os hospitalários tomaram posse do couto terá sido riquíssima para o mosteiro, uma vez que a ele pertenciam inúmeras igrejas do actual concelho de Matosinhos. O mosteiro foi reedificado por Frei Gualdim Paes de Marecos (Barcelinhos, Braga), em 1180 e dedicado a Santa Maria. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 48 Mosteiro de Leça do Balio aboutportugal-dylan.blogspot.com
  • 49. • O actual templo, síntese do estilo românico e gótico, remonta a uma grande campanha construtiva iniciada pelo prior da Ordem, D. Frei Estevão Vasques Pimentel, entre 1330 e 1336, quando foram renovados ainda os edifícios monacais e o claustro, dos quais vários elementos chegaram até aos nossos dias. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 49 Mosteiro de Leça do Balio Caixões medievais junto ao Mosteiro de Leça do Balio www.tripadvisor.co.uk
  • 50. • Aqui foi celebrado o matrimónio do rei D. Fernando (1367-1383) com D. Leonor Teles. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 50 Mosteiro de Leça do Balio D. Fernando e D. Leonor Teles de Menezes casaram no Mosteiro de Leça do Balio secretamente, reinaram de 1371 a 1383
  • 51. • Posteriormente, no contexto da Crise de 1383-1385, ali esteve o Condestável Nuno Álvares Pereira, em 1385, no início da jornada que lhe deu a posse do Castelo de Neiva e de outras localidades na região. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 51 Mosteiro de Leça do Balio
  • 52. • CARACTERÍSTICAS ARQUITETÓNICAS • A igreja, renovada a partir do início do século XIV, de matriz românica mas transacionado para o gótico, reflete um misto de espírito religioso e militar, com o interior votado a Deus, mas externamente exibindo sólidos muros coroados por ameias e sustentados por contrafortes, destacando-se uma varanda também ameada e com matacães defendendo, como o adarve (ou caminho de ronda- "adz-dzir-we" como "muro da fortaleza“) de um castelo, a porta principal. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 52 Mosteiro de Leça do Balio
  • 53. • Mata-cães é uma abertura no chão entre as mísulas que sustentam as ameias ou os balcões das fortificações medievais, através da qual se podia observar os atacantes que se encontravam na base da muralha defensiva, solapando a parede ou assediando um portal, para agredi-los com pedras, flechas, água fervente ou outros objetos. • Fonte Wikipedia 53
  • 54. • Na planta, o modelo mendicante é claro: três naves, organizadas em cinco tramos, sendo o último uma espécie de transepto inscrito, marcado apenas na altura; a divisão do espaço é feita através de pilares, de perfil cruciforme pelo adossamento de colunas nas suas quatro faces; a cabeceira é tripla, com uma capela-mor mais profunda que os absidíolos, e de secção nascente poligonal. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 54 Mosteiro de Leça do Balio
  • 55. • A cobertura das naves é em madeira e a cabeceira apresenta abóbada em cruzaria de ogivas. Tanto nas paredes da nave central como das naves laterais se abrem janelas geminadas. Na fachada sul abre-se um portal de quatro arquivoltas rematadas por um gablete simples, cujos capitéis apresentam ornatos vegetais e animais. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 55 Mosteiro de Leça do Balio Gablete é uma parede ornamental triangular, construída sobre um arco, vão de porta, portal ou janela. Foi muito utilizado na arquitetura gótica para proporcionar uma maior ilusão de verticalidade aos edificios. Pode apresentar elementos decorativos laterais e no vértice ou ainda ser rendilhado em traceria.
  • 56. • Externamente uma sólida torre ameada ladeia a fachada principal, pelo lado Sul. A imponente torre tem 28 metros de altura e é provida na parte superior de matacães (nos ângulos), e de janelas e seteiras. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 56 Mosteiro de Leça do Balio www.skyscrapercity.com
  • 57. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 57 Mosteiro de Leça do Balio A construção que actualmente observamos não data do século XII, apesar de, nessa altura, se ter edificado um mosteiro românico.
  • 58. • O imponente edifício fortificado que sobreviveu até hoje é uma construção gótica, datado da primeira metade do século XIV, e impulsionado por Fr. Estêvão Vasques Pimentel, falecido em 1336 e que se fez sepultar, em campa rasa, diante do altar. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 58 Mosteiro de Leça do Balio
  • 59. • Por essa data, portanto, depreende-se que a cabeceira estaria em adiantado estado de construção, ou mesmo já terminada. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 59 Mosteiro de Leça do Balio
  • 60. • São duas as correntes artísticas dominantes neste monumento, aparentemente em contradição estética e funcional entre si, mas, um tanto paradoxalmente, aqui integradas de forma harmoniosa. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 60 Mosteiro de Leça do Balio
  • 61. • De um lado, o esquema palnimétrico e volumétrico mendicante aplicado às igrejas. De outro, a máscara de fortificação e de poder que caracteriza exteriormente o edifício. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 61 Mosteiro de Leça do Balio www.flickriver.com
  • 62. • Em planta, o modelo mendicante é claro: três naves, organizadas em cinco tramos, sendo o último uma espécie de transepto inscrito, marcado apenas em altura; a divisão do espaço é feita através de grossos pilares, de perfil cruciforme pelo adossamento de colunas nas suas quatro faces; Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 62 Mosteiro de Leça do Balio
  • 63. • A cabeceira é tripla, com uma capela-mor mais profunda que os absidíolos, e de secção nascente poligonal. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 63 Mosteiro de Leça do Balio www.guiadacidade.pt
  • 64. • Se a estas características se juntar a cobertura em madeira das naves e o abobadamento em cruzaria de ogivas da cabeceira, temos um conjunto de indicadores que remetem para aquele modelo mendicante, que gozou de enorme sucesso na nossa arquitectura gótica, desde a igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar, até praticamente ao século XVI. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 64 Mosteiro de Leça do Balio www.skyscrapercity.com
  • 65. • Exteriormente, contudo, é uma outra linguagem estético- artística que vinga. A existência de merlões a toda a roda do edifício, de um caminho de ronda, de um balcão defensivo sobre o portal principal, ameado e dotado de matacães; Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 65 Mosteiro de Leça do Balio
  • 66. • e, principalmente, de uma robusta e grandiosa torre a ladear a fachada principal, pelo lado Sul, conferem a este monumento um estatuto ímpar na arquitectura religiosa gótica no nosso país, e colocam-no como principal exemplo do núcleo de igrejas- fortificadas então construídas. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 66 Mosteiro de Leça do Balio
  • 67. • Muito se tem já escrito sobre este carácter militar do templo de Leça do Bailio, discutindo-se, especialmente, se se trata de uma igreja- fortificada, se de uma igreja-fortaleza. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 67 Mosteiro de Leça do Balio
  • 68. • O que parece claro é que a Ordem dos Hospitalários, em pleno século XIV, optou por um modelo construtivo religioso, de forte carácter militar, numa época em que a linha de fronteira que alimentava o antagonismo reconquistador estava bastante afastado. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 68 Mosteiro de Leça do Balio www.guiadacidade.pt
  • 69. • Tal facto justifica-se pelo objectivo de "representação retórica da força" (PEREIRA, 1995, vol. I, p.388), tão característico de uma Ordem Militar, e tão efectivo numa zona em que os detentores de poder eram ainda as velhas famílias de Infanções. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 69 Mosteiro de Leça do Balio www.flickriver.com
  • 70. • A estrutura militar de todo o conjunto foi também já interpretada como um sinal de arcaísmo do projecto, cujas abundantes massas pétreas contradizem muito do que foi a origem do Gótico. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 70 Mosteiro de Leça do Balio
  • 71. • Tal leitura, todavia, apresenta-se hoje demasiado redutora, face ao complexo e erudito programa construtivo que foi seguido. Idênticas cautelas devem ser tomadas em relação aos capitéis das naves. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 71 Mosteiro de Leça do Balio www.guiadacidade.pt
  • 72. • O facto de ostentarem temas historiados, fez com que alguns autores tenham reconhecido um fundo românico na sua execução. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 72 Mosteiro de Leça do Balio
  • 73. • No entanto, o Gótico continuou a utilizar a decoração figurativa em capitéis, e ainda que o granito tenha determinado uma maior simplificação das formas, estes capitéis correspondem a uma religiosidade já bem Gótica, como o atesta a crucificação de Cristo, em detrimento da natureza essencialmente divina do filho de Deus, que domina a iconografia românica. Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 73 Mosteiro de Leça do Balio
  • 74. 74 Clique para ver o Monsteiro de Leça do Balio em 360º
  • 75. • Bom Caminho; Buen Camino! • Ultreia! Artur Filipe dos Santos Caminho de Santiago Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 75 Mosteiro de Leça do Balio www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
  • 76. Bibliografia • http://www.cm-matosinhos.pt/pages/242?news_id=2153 • http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimon io-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias- de-classificacao/geral/view/70703 • http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/igreja-do- mosteiro-de-leca-do-balio/ • http://www.cm-matosinhos.pt/pages/562?poi_id=57 • http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.asp x?id=4968 • https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Le%C3%A7a_d o_Balio • http://www.visitmaia.pt/pages/183/?geo_article_id=224 76
  • 77. Bibliografia • https://www.google.pt/maps/place/Q.ta+do+Al%C3%A3o,+4465+L e%C3%A7a+do+Balio/@41.2021274,- 8.6307396,299m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0xd2466712b382107 :0x54e5d37f86bd8247 • http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio- imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de- classificacao/geral/view/72794 • https://www.google.pt/search?q=%22mosteiro+de+le%C3%A7a+do +balio%22&espv=2&biw=1366&bih=667&site=webhp&source=lnm s&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIr7DLicDeyAIVSu4aC h2sawCb • http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto& Concelho=Matosinhos&Option=Interior&content_id=4520330 • https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_Soberana_e_Militar_de_Malt a 77