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Mosteiro de S. Bento
da Vitória
A Estátua do Porto
Artur Filipe dos Santos
1
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao
Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza.
2
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
3
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
• No final do século XVI e início do seguinte assiste-
se, no Porto, ao estabelecimento de novas ordens
religiosas que influenciam fortemente o
urbanismo da cidade, ao conceberem "novos e
grandiosos" edifícios inspirados pelo movimento
da contra-reforma e por padrões maneiristas
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• As grandes obras de talha
surgem também no início do
século XVII, prevalecendo nos
interiores das igrejas durante
mais de século e meio. Neste
contexto, o convento de São
Bento da Vitória surge como um
dos exemplos mais significativos,
a par da igreja de S. Lourenço
(Grilos), da igreja de São João
Novo, da Casa do Cabido ou da
igreja dos Carmelitas
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
• As grandes obras de talha
surgem também no início do
século XVII, prevalecendo nos
interiores das igrejas durante
mais de século e meio. Neste
contexto, o convento de São
Bento da Vitória surge como um
dos exemplos mais significativos,
a par da igreja de S. Lourenço
(Grilos), da igreja de São João
Novo, da Casa do Cabido ou da
igreja dos Carmelitas
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Fundado em 1598 o convento de
São Bento da Vitória viu
começarem as obras de
construção do edifício
conventual, e respectiva igreja,
em 1604, sob projecto do
arquitecto régio Diogo Marques
Lucas, que havia sido discípulo
de Filipe Terzi (mestre das obras
do convento de Cristo).
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• A conclusão dos trabalhos foi,
no entanto, muito demorada,
arrastando-se, sensivelmente,
até 1690.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Nesta data a fachada da igreja
estaria adiantada, mas as
campanhas decorativas no
interior prolongar-se-iam
significativamente até ao final
século XVIII.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Um processo longo, que
acabaria por se reflectir na
arquitectura, de tipologia
maneirista e barroca, bem
como ao nível da
ornamentação da igreja, com
obras de diferentes períodos,
mas que constituem, na sua
totalidade, um conjunto de
grande equilíbrio.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• A monumental fachada da igreja, do
final do século XVII, divide-se em
três registos, animados por pilastras
que conferem ritmo à composição.
No primeiro rasgam-se cinco arcos,
no segundo, um número idêntico de
nichos alberga representações
escultóricas e, por fim, o terceiro,
apresenta uma ampla janela, que se
tornaria num emblema das igrejas
beneditinas do século XVII.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• De planta cruciforme, nave única
com galilé, transepto saliente, e
capelas colaterais
intercomunicantes, a igreja reflecte
as várias campanhas decorativas de
que foi alvo, e que produziram obras
de grande significado no contexto da
história da arte portuguesa. O alçado
da nave, de dois andares, é limitado
por pilastras gigantes nos extremos,
segundo modelos arquitectónicos já
anunciados, por exemplo, em São
Domingos de Benfica, em Lisboa
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• O retábulo de talha da capela-
mor, executado entre 1716-19 e
dourado entre 1722-25, tem
vindo a ser atribuído a Gabriel
Rodrigues e constitui um dos
exemplos mais relevantes de
retábulo de estilo nacional
joanino (estilo artístico ligado ao
barroco, data de D. João V), com
tribuna e alternância de pilastras
com colunas.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Por seu lado, as sanefas da
capela-mor denunciam uma
feitura mais tardia, e um gosto
que deriva da influência das
obras de Nicolau Nasoni. Ainda
neste mesmo espaço, o
cadeiral, do final do século
XVIII é um trabalho que
anuncia já um gosto
neoclássico
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Os altares colaterais, com
retábulos de talha, são datados
de entre 1725 e 1728,
enquanto que os grandes
retábulos situados nos topos
do transepto, realizados pelos
entalhadores José da Fonseca
Lima e José Martins Tinoco,
remontam aos meados do
século XVIII.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• No coro alto, o cadeiral de
talha, é uma das obras mais
emblemáticas da arte da talha,
executado por Marceliano de
Araújo e Gabriel Rodrigues
entre os anos de 1716 e 1719.
Os painéis, esculpidos em
relevo e emoldurados por
talha rococó, relatam episódios
da vida de São Bento.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Uma última referência ao
claustro principal, iniciado em
1608 e terminado entre 1725 e
1728, que revela uma tipologia
arquitectónica invulgar,
utilizando motivos serlianos
(porta com três arcos)
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Ocupado pelas tropas
invasoras e nacionais durante a
Guerra Peninsular, o convento
viu ainda as suas instalações
transformadas em hospital
militar.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• As ocupações sucessivas e a
consequente má conservação do
convento, delapidaram muito do
património conventual, à
excepção de parte do
revestimento azulejar da nave da
igreja que se encontra no Museu
Municipal. Actualmente, São
Bento da Vitória constitui um
importante pólo cultural da
cidade.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Situado no coração do velho
Porto, freguesia da Vitória, o
Mosteiro de São Bento da
Vitória – classificado
Monumento Nacional em 1977
– é um dos edifícios religiosos
mais importantes da cidade.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Ficava dentro de muralhas,
junto à Porta do Olival,
ocupando parte da antiga
judiaria. Presentemente,
insere-se no âmbito da
Cordoaria, logo abaixo da
antiga Cadeia da Relação,
edifício ocupado pelo Centro
Português de Fotografia.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• No final do século XVI, depois
de difíceis negociações, os
monges da antiga Congregação
Beneditina Portuguesa
decidem construir o Mosteiro
como marca de presença
monástica e ponto de apoio
para os religiosos que se
deslocavam de Norte para Sul
e vice-versa.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• A cidade do Porto é, na época,
viveiro de monges ilustres e o
Mosteiro levanta-se como
monumento de relevo pela sua
grandiosidade arquitectónica e
pela actividade dos monges,
sobretudo ao nível da música e
do canto, criando aqui uma
verdadeira escola, de que o
imponente órgão da Igreja é
ainda emblema.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Concedida em 1598 a
necessária autorização régia, o
projecto é atribuído ao
arquitecto Diogo Marques
Lucas, antigo discípulo de
Filipe Terzi. Os trabalhos de
edificação têm início em 1604,
arrastando-se até ao final do
século.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• A Igreja adjacente é construída
em 1693, mas as campanhas
decorativas no interior
prolongam-se até ao final do
século XVIII.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Um processo longo, que se
reflecte na arquitectura, de
tipologia maneirista e barroca,
bem como na ornamentação
da Igreja, com obras de
diferentes períodos e de
grande significado no contexto
da história de arte portuguesa.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• A primeira pedra do Claustro
Nobre é lançada em 1608.
Edifício monumental,
construído em granito, o
claustro é concluído no triénio
de 1725-1728. A magnífica
casa monástica terá, todavia,
uma história atribulada.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Em 1808, durante a Guerra
Peninsular, o Mosteiro é
convertido em Hospital Militar
e, em 1835, após a expulsão
das Ordens Religiosas, é feito
Tribunal Militar e Casa de
Reclusão, bem como
Aquartelamento de Infantaria
31 e Engenharia.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Entre 1985 e 1990, o IPPAR
submete o Mosteiro a obras de
restauro (conduzidas pelos
arquitectos Carlos Guimarães e
Luís Soares Carneiro),
respeitando a traça original e
vários elementos de valia
arquitectónica, e permitindo a
instalação dos monges
beneditinos, da Orquestra
Nacional do Porto e do Arquivo
Distrital do Porto.
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Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• No âmbito da Porto 2001 –
Capital Europeia da Cultura, o
Claustro Nobre é coberto por
uma concha acústica, estrutura
metálica em aço assente em
quatro pilares, sendo-lhe
também colocado um soalho
em madeira.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Em 2007, o Estado atribui ao
TNSJ parte significativa do
edifício – ala nascente, parte da
ala sul e Claustro Nobre, espaço
onde realiza espectáculos
teatrais, concertos e eventos
especiais da sua programação,
acolhendo ainda iniciativas
exteriores de natureza diversa.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Mosteiro de S. Bento da Vitória
Planta – Piso 0
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
IGREJA DA VITÓRIA
Igreja da Vitória
• A primitiva igreja de
Nossa Senhora da
Vitória foi edificada
por volta de 1539 pelo
bispo D. Fr. Marcos de
Lisboa.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• "A construção dessa
primeira igreja parece
estar relacionada com
um compromisso
estabelecido, no
princípio do século XVI,
entre a Vereação da
Câmara e os
mercadores de roupas
feitas e usadas (os
adeleiros).
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• Estes mercadores, estabelecidos em grande número na
Rua de S. Miguel (uma das mais importantes da Judiaria
desse tempo), tinham-se mudado para a zona da
Ribeira, pensando que lá lhes correria melhor o
negócio, por ser um lugar muito mais frequentado.
• Como este objetivo não foi
bem sucedido, decidiram
regressar à Rua de S. Miguel
(já depois de extinta a
Judiaria, em 1496), mas esse
regresso levantou algumas
divergências entre os
próprios mercadores,
querendo alguns deles
permanecer na Ribeira, ao
que se opunham os outros.
• O rei teve de intervir e a
questão foi resolvida. Os
mercadores (cristãos novos
na sua maioria, ao que
parece) ter-se-ão então
comprometido a oferecer
dinheiro para que a rua fosse
pavimentada e edificado um
templo nesse local; este será
a referida igreja primitiva de
Nossa Senhora da Vitória. "
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• O actual templo paroquial
foi construído, entre 1756
e 1766, para substituir o
anterior, pequeno e
arruinado. A sua
construção foi concebida
com dinheiro do bispo D.
Fr António de Sousa e com
as esmolas dos fiéis, foi
benzida em 1769."
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• No período do Cerco do
Porto (l832-34) a igreja foi
frequentemente alvejada
pela artilharia dos
miguelistas postados em
Gala, sofrendo
consideráveis estragos.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• Motivo que levou, a partir
de 1832, os serviços
paroquiais a se
transferirem para a vizinha
igreja conventual de S.
Bento da Vitória.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
• Findo o Cerco, só em 1852
terminaram as obras de
reparação na igreja paroquial. Em
1874, um incêndio destruiu o
altar de Nossa Senhora da Vitória,
aproveitando-se então para se
dourarem os retábulos e se
fazerem algumas alterações no
interior da igreja, substituindo-se
algumas das suas decorações
mais características
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• "Construído em estilo clássico
com influências jesuíticas, este
templo setecentista apresenta
uma fachada simples mas
agradável, toda em cantaria;
abre-a um portal com colunas
coríntias, que sustentam um
frontão circular aberto, onde se
insere o brasão dos Sousa e
Arronches (família a que
pertencia o bispo que a
construiu);
Igreja da Vitória
• o centro da parte superior
situa-se um grande janelão
gradeado, ladeado por dois
nichos sem imagens,
encimados por frontões
fantasiados. Remata a frontaria
um frontão triangular, em cujo
tímpano, no centro, figura um
sol, alusivo, provavelmente, à
Virgem padroeira.
• A torre, situada entre a nave e
a capela-mor, tem base
quadrada e termina numa
vistosa cúpula piramidal, de
pedra, ornada com fogaréus
nos cantos.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
• A nave, revestido de estuque, é
coberta por uma abóbada de
tijolo, sustentada por vários
arcos; as quatro capelas laterais
têm retábulos de talha rococó,
idêntica à que reveste o arco
cruzeiro, os púlpitos e duas
grandes sanefas.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• No altar de Nossa Senhora da
Vitória existe uma bela imagem
da Virgem, em madeira, esculpida
por Soares dos Reis (à qual a
confraria mandou cortar a face,
guardada presentemente no
cartório paroquial, por não a
achar convenientemente
«religiosa», substituindo-a por
outra feita por um santeiro).
Igreja da Vitória
• A capela-mor, de silharia e
tecto de estuque, tem um
notável retábulo de talha
rococó, do século XVIII,
muito superior à dos
restantes ornamentos. "
Igreja da Vitória
• Do tesouro desta igreja destaca-se um pálio de
lhama de prata, com as armas, bordadas, do
bispo D. Fr. António de Sousa, e alguns bons
móveis do século XVIII.
• Estátua de “O Porto”
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Estátua de “O Porto”
• A estátua, idealizada pelo
escultor João de Sousa Alão
e arrancada ao granito
portuense pela mão do
mestre pedreiro João da
Silva, foi criada em 1818,
com o objectivo de encimar
o antigo edifício dos paços
do concelho, que ficava na
Praça Nova, hoje Praça da
Liberdade.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
• Estátua de “O Porto”
• O edifício foi demolido, para
que se abrisse a Avenida dos
Aliados, e O Porto,
recuperado da fachada,
andou por vários locais da
cidade, antes de ser
colocado, no terreiro da Sé,
junto à antiga Casa da
Câmara, no âmbito do
projecto de requalificação
da autoria do arquitecto
Fernando Távora.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Igreja da Vitória
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
• Pelos finais do século XII
existia numas casas na
rua das Eiras, junto à Sé,
uma pedra,
popularmente chamada
de «Pedra do Porto» e
que representava uma
figura humana
segurando na mão uma
haste ou lança
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Em 1503 estava a estátua
já colocada sobre o portal
dos açougues da cidade,
que se situavam no actual
Largo Dr. Pedro Vitorino,
em frente à Sé, ali
permanecendo até cerca
de 1850 quando se
derrubaram vários
edifícios e se criou o
acima designado largo,
não se sabendo do que
dela foi feito.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Em 1818 a vereação
municipal encomendou
ao mestre pedreiro João
da Silva uma «figura em
pedra representando o
Porto, para ser prostada
no cume da casa do
Passo do Concelho sito
na Praça Nova», no
antigo Palácio Moreira
Pereira.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Torna-se evidente
portanto que a dita
antiga estátua adquirira
o valor simbólico de
representação da
cidade, como se deduz
da nota de encomenda
de uma sua nova
versão.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• A estátua do Pôrto ali
permaneceu, encimando
os Passos do Concelho
durante quase 100 anos,
até 1916 quando se deu
início à demolição do
edifício para abertura da
actual avenida dos
Aliados, tendo a Câmara
sido transferida pouco
antes para o Palácio
Episcopal, junto à Sé
Catedral.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Estátua do Porto
quando servia de
“porteiro” da C.M.P., no
Terreiro da Sé, entre
1916 a 1935
• Depois de apeada do
cima do edifício da
Câmara Municipal,
repousou largos ano no
jardim do Largo Actor
Dias, junto ao Governo
Civil. Mais tarde foi
enviada para os Jardins
do Palácio de Cristal.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Em 2001 o arquitecto
Fernando Távora avhou
por bem colocá-la «de
castigo» junto à Sé.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
• Finalmente, a 5 de Abril
de 2013 a estátua foi
colocada no espaço
onde atualmente se
encontra, junto à sede
do Banco de Portugal,
na Avenida dos Aliados.
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Sénior Contemporânea
Estátua de “O Porto
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Mosteiro de S. Bento da Vitória e sua arte barroca

  • 1. Mosteiro de S. Bento da Vitória A Estátua do Porto Artur Filipe dos Santos 1 Professor Doutor Artur Filipe dos Santos Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 2. AUTOR Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM- Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal). • Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. • Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza. 2 Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
  • 3. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.pt Email: usc@usc.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas, adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 3 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
  • 4. • No final do século XVI e início do seguinte assiste- se, no Porto, ao estabelecimento de novas ordens religiosas que influenciam fortemente o urbanismo da cidade, ao conceberem "novos e grandiosos" edifícios inspirados pelo movimento da contra-reforma e por padrões maneiristas Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 5. • As grandes obras de talha surgem também no início do século XVII, prevalecendo nos interiores das igrejas durante mais de século e meio. Neste contexto, o convento de São Bento da Vitória surge como um dos exemplos mais significativos, a par da igreja de S. Lourenço (Grilos), da igreja de São João Novo, da Casa do Cabido ou da igreja dos Carmelitas Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 6. • As grandes obras de talha surgem também no início do século XVII, prevalecendo nos interiores das igrejas durante mais de século e meio. Neste contexto, o convento de São Bento da Vitória surge como um dos exemplos mais significativos, a par da igreja de S. Lourenço (Grilos), da igreja de São João Novo, da Casa do Cabido ou da igreja dos Carmelitas Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 7. • Fundado em 1598 o convento de São Bento da Vitória viu começarem as obras de construção do edifício conventual, e respectiva igreja, em 1604, sob projecto do arquitecto régio Diogo Marques Lucas, que havia sido discípulo de Filipe Terzi (mestre das obras do convento de Cristo). Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 8. • A conclusão dos trabalhos foi, no entanto, muito demorada, arrastando-se, sensivelmente, até 1690. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 9. • Nesta data a fachada da igreja estaria adiantada, mas as campanhas decorativas no interior prolongar-se-iam significativamente até ao final século XVIII. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 10. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Um processo longo, que acabaria por se reflectir na arquitectura, de tipologia maneirista e barroca, bem como ao nível da ornamentação da igreja, com obras de diferentes períodos, mas que constituem, na sua totalidade, um conjunto de grande equilíbrio. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 11. • A monumental fachada da igreja, do final do século XVII, divide-se em três registos, animados por pilastras que conferem ritmo à composição. No primeiro rasgam-se cinco arcos, no segundo, um número idêntico de nichos alberga representações escultóricas e, por fim, o terceiro, apresenta uma ampla janela, que se tornaria num emblema das igrejas beneditinas do século XVII. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 12. • De planta cruciforme, nave única com galilé, transepto saliente, e capelas colaterais intercomunicantes, a igreja reflecte as várias campanhas decorativas de que foi alvo, e que produziram obras de grande significado no contexto da história da arte portuguesa. O alçado da nave, de dois andares, é limitado por pilastras gigantes nos extremos, segundo modelos arquitectónicos já anunciados, por exemplo, em São Domingos de Benfica, em Lisboa Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 13. Mosteiro de S. Bento da Vitória • O retábulo de talha da capela- mor, executado entre 1716-19 e dourado entre 1722-25, tem vindo a ser atribuído a Gabriel Rodrigues e constitui um dos exemplos mais relevantes de retábulo de estilo nacional joanino (estilo artístico ligado ao barroco, data de D. João V), com tribuna e alternância de pilastras com colunas. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 14. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Por seu lado, as sanefas da capela-mor denunciam uma feitura mais tardia, e um gosto que deriva da influência das obras de Nicolau Nasoni. Ainda neste mesmo espaço, o cadeiral, do final do século XVIII é um trabalho que anuncia já um gosto neoclássico Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 15. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 16. • Os altares colaterais, com retábulos de talha, são datados de entre 1725 e 1728, enquanto que os grandes retábulos situados nos topos do transepto, realizados pelos entalhadores José da Fonseca Lima e José Martins Tinoco, remontam aos meados do século XVIII. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 17. • No coro alto, o cadeiral de talha, é uma das obras mais emblemáticas da arte da talha, executado por Marceliano de Araújo e Gabriel Rodrigues entre os anos de 1716 e 1719. Os painéis, esculpidos em relevo e emoldurados por talha rococó, relatam episódios da vida de São Bento. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 18. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Uma última referência ao claustro principal, iniciado em 1608 e terminado entre 1725 e 1728, que revela uma tipologia arquitectónica invulgar, utilizando motivos serlianos (porta com três arcos) Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 19. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Ocupado pelas tropas invasoras e nacionais durante a Guerra Peninsular, o convento viu ainda as suas instalações transformadas em hospital militar. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 20. Mosteiro de S. Bento da Vitória • As ocupações sucessivas e a consequente má conservação do convento, delapidaram muito do património conventual, à excepção de parte do revestimento azulejar da nave da igreja que se encontra no Museu Municipal. Actualmente, São Bento da Vitória constitui um importante pólo cultural da cidade. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 21. • Situado no coração do velho Porto, freguesia da Vitória, o Mosteiro de São Bento da Vitória – classificado Monumento Nacional em 1977 – é um dos edifícios religiosos mais importantes da cidade. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 22. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Ficava dentro de muralhas, junto à Porta do Olival, ocupando parte da antiga judiaria. Presentemente, insere-se no âmbito da Cordoaria, logo abaixo da antiga Cadeia da Relação, edifício ocupado pelo Centro Português de Fotografia. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 23. Mosteiro de S. Bento da Vitória • No final do século XVI, depois de difíceis negociações, os monges da antiga Congregação Beneditina Portuguesa decidem construir o Mosteiro como marca de presença monástica e ponto de apoio para os religiosos que se deslocavam de Norte para Sul e vice-versa. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 24. • A cidade do Porto é, na época, viveiro de monges ilustres e o Mosteiro levanta-se como monumento de relevo pela sua grandiosidade arquitectónica e pela actividade dos monges, sobretudo ao nível da música e do canto, criando aqui uma verdadeira escola, de que o imponente órgão da Igreja é ainda emblema. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 25. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Concedida em 1598 a necessária autorização régia, o projecto é atribuído ao arquitecto Diogo Marques Lucas, antigo discípulo de Filipe Terzi. Os trabalhos de edificação têm início em 1604, arrastando-se até ao final do século. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 26. Mosteiro de S. Bento da Vitória • A Igreja adjacente é construída em 1693, mas as campanhas decorativas no interior prolongam-se até ao final do século XVIII. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 27. • Um processo longo, que se reflecte na arquitectura, de tipologia maneirista e barroca, bem como na ornamentação da Igreja, com obras de diferentes períodos e de grande significado no contexto da história de arte portuguesa. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 28. • A primeira pedra do Claustro Nobre é lançada em 1608. Edifício monumental, construído em granito, o claustro é concluído no triénio de 1725-1728. A magnífica casa monástica terá, todavia, uma história atribulada. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 29. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Em 1808, durante a Guerra Peninsular, o Mosteiro é convertido em Hospital Militar e, em 1835, após a expulsão das Ordens Religiosas, é feito Tribunal Militar e Casa de Reclusão, bem como Aquartelamento de Infantaria 31 e Engenharia. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 30. Mosteiro de S. Bento da Vitória • Entre 1985 e 1990, o IPPAR submete o Mosteiro a obras de restauro (conduzidas pelos arquitectos Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro), respeitando a traça original e vários elementos de valia arquitectónica, e permitindo a instalação dos monges beneditinos, da Orquestra Nacional do Porto e do Arquivo Distrital do Porto. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 31. • No âmbito da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, o Claustro Nobre é coberto por uma concha acústica, estrutura metálica em aço assente em quatro pilares, sendo-lhe também colocado um soalho em madeira. Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 32.
  • 33.
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  • 35. • Em 2007, o Estado atribui ao TNSJ parte significativa do edifício – ala nascente, parte da ala sul e Claustro Nobre, espaço onde realiza espectáculos teatrais, concertos e eventos especiais da sua programação, acolhendo ainda iniciativas exteriores de natureza diversa. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Mosteiro de S. Bento da Vitória
  • 36.
  • 37.
  • 39.
  • 40. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 46. • A primitiva igreja de Nossa Senhora da Vitória foi edificada por volta de 1539 pelo bispo D. Fr. Marcos de Lisboa. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 47. • "A construção dessa primeira igreja parece estar relacionada com um compromisso estabelecido, no princípio do século XVI, entre a Vereação da Câmara e os mercadores de roupas feitas e usadas (os adeleiros). Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 48. • Estes mercadores, estabelecidos em grande número na Rua de S. Miguel (uma das mais importantes da Judiaria desse tempo), tinham-se mudado para a zona da Ribeira, pensando que lá lhes correria melhor o negócio, por ser um lugar muito mais frequentado.
  • 49. • Como este objetivo não foi bem sucedido, decidiram regressar à Rua de S. Miguel (já depois de extinta a Judiaria, em 1496), mas esse regresso levantou algumas divergências entre os próprios mercadores, querendo alguns deles permanecer na Ribeira, ao que se opunham os outros.
  • 50. • O rei teve de intervir e a questão foi resolvida. Os mercadores (cristãos novos na sua maioria, ao que parece) ter-se-ão então comprometido a oferecer dinheiro para que a rua fosse pavimentada e edificado um templo nesse local; este será a referida igreja primitiva de Nossa Senhora da Vitória. " Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 51. • O actual templo paroquial foi construído, entre 1756 e 1766, para substituir o anterior, pequeno e arruinado. A sua construção foi concebida com dinheiro do bispo D. Fr António de Sousa e com as esmolas dos fiéis, foi benzida em 1769." Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 52. • No período do Cerco do Porto (l832-34) a igreja foi frequentemente alvejada pela artilharia dos miguelistas postados em Gala, sofrendo consideráveis estragos. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 53. • Motivo que levou, a partir de 1832, os serviços paroquiais a se transferirem para a vizinha igreja conventual de S. Bento da Vitória. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 54. • Findo o Cerco, só em 1852 terminaram as obras de reparação na igreja paroquial. Em 1874, um incêndio destruiu o altar de Nossa Senhora da Vitória, aproveitando-se então para se dourarem os retábulos e se fazerem algumas alterações no interior da igreja, substituindo-se algumas das suas decorações mais características Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 55. • "Construído em estilo clássico com influências jesuíticas, este templo setecentista apresenta uma fachada simples mas agradável, toda em cantaria; abre-a um portal com colunas coríntias, que sustentam um frontão circular aberto, onde se insere o brasão dos Sousa e Arronches (família a que pertencia o bispo que a construiu); Igreja da Vitória
  • 56. • o centro da parte superior situa-se um grande janelão gradeado, ladeado por dois nichos sem imagens, encimados por frontões fantasiados. Remata a frontaria um frontão triangular, em cujo tímpano, no centro, figura um sol, alusivo, provavelmente, à Virgem padroeira.
  • 57. • A torre, situada entre a nave e a capela-mor, tem base quadrada e termina numa vistosa cúpula piramidal, de pedra, ornada com fogaréus nos cantos. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 58. • A nave, revestido de estuque, é coberta por uma abóbada de tijolo, sustentada por vários arcos; as quatro capelas laterais têm retábulos de talha rococó, idêntica à que reveste o arco cruzeiro, os púlpitos e duas grandes sanefas. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 59. • No altar de Nossa Senhora da Vitória existe uma bela imagem da Virgem, em madeira, esculpida por Soares dos Reis (à qual a confraria mandou cortar a face, guardada presentemente no cartório paroquial, por não a achar convenientemente «religiosa», substituindo-a por outra feita por um santeiro). Igreja da Vitória
  • 60. • A capela-mor, de silharia e tecto de estuque, tem um notável retábulo de talha rococó, do século XVIII, muito superior à dos restantes ornamentos. " Igreja da Vitória
  • 61. • Do tesouro desta igreja destaca-se um pálio de lhama de prata, com as armas, bordadas, do bispo D. Fr. António de Sousa, e alguns bons móveis do século XVIII.
  • 62. • Estátua de “O Porto” Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 63. • Estátua de “O Porto” • A estátua, idealizada pelo escultor João de Sousa Alão e arrancada ao granito portuense pela mão do mestre pedreiro João da Silva, foi criada em 1818, com o objectivo de encimar o antigo edifício dos paços do concelho, que ficava na Praça Nova, hoje Praça da Liberdade. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 64. • Estátua de “O Porto” • O edifício foi demolido, para que se abrisse a Avenida dos Aliados, e O Porto, recuperado da fachada, andou por vários locais da cidade, antes de ser colocado, no terreiro da Sé, junto à antiga Casa da Câmara, no âmbito do projecto de requalificação da autoria do arquitecto Fernando Távora. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Igreja da Vitória
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 70.
  • 71. • Pelos finais do século XII existia numas casas na rua das Eiras, junto à Sé, uma pedra, popularmente chamada de «Pedra do Porto» e que representava uma figura humana segurando na mão uma haste ou lança Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 72. • Em 1503 estava a estátua já colocada sobre o portal dos açougues da cidade, que se situavam no actual Largo Dr. Pedro Vitorino, em frente à Sé, ali permanecendo até cerca de 1850 quando se derrubaram vários edifícios e se criou o acima designado largo, não se sabendo do que dela foi feito. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 73. • Em 1818 a vereação municipal encomendou ao mestre pedreiro João da Silva uma «figura em pedra representando o Porto, para ser prostada no cume da casa do Passo do Concelho sito na Praça Nova», no antigo Palácio Moreira Pereira. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 74. • Torna-se evidente portanto que a dita antiga estátua adquirira o valor simbólico de representação da cidade, como se deduz da nota de encomenda de uma sua nova versão. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 75. • A estátua do Pôrto ali permaneceu, encimando os Passos do Concelho durante quase 100 anos, até 1916 quando se deu início à demolição do edifício para abertura da actual avenida dos Aliados, tendo a Câmara sido transferida pouco antes para o Palácio Episcopal, junto à Sé Catedral. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 76. • Estátua do Porto quando servia de “porteiro” da C.M.P., no Terreiro da Sé, entre 1916 a 1935
  • 77. • Depois de apeada do cima do edifício da Câmara Municipal, repousou largos ano no jardim do Largo Actor Dias, junto ao Governo Civil. Mais tarde foi enviada para os Jardins do Palácio de Cristal. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 78. • Em 2001 o arquitecto Fernando Távora avhou por bem colocá-la «de castigo» junto à Sé. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 79. • Finalmente, a 5 de Abril de 2013 a estátua foi colocada no espaço onde atualmente se encontra, junto à sede do Banco de Portugal, na Avenida dos Aliados. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Estátua de “O Porto
  • 80. Artur Filipe dos Santos – Blogues e Redes Sociais www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos https://www.facebook.com/arturfilipe.santos https://twitter.com/arturfilipesant https://politicsandflags.wordpress.com https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com http://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com https://pt.linkedin.com/pub/artur-filipe-dos-santos/1a/aa9/b09 http://pt.slideshare.net/arturfilipesantos http://www.doyoubuzz.com/artur-filipe-dos-santos http://orcid.org/0000-0002-5635-0531 http://uvigo.academia.edu/ArturFilipedosSantos HASHTAGS: #arturfilipedossantos; #patrimoniomundial; #historiadoporto; #patrimoniocultural, #caminodesantiago; #patrimoniodahumanidade; #uscontemporanea; #vexilologia; #protocolo; #cerimonial Página Pessoal Facebook Twitter Wordpress Wordpress Blogia Linkedin Slideshare Doyobuzz ORCID Academia.edu
  • 81. 81 Grato pela sua atenção Artur Filipe dos Santos Email: artur.filipe@uvigo.es Web: www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos