O documento descreve o Mosteiro de S. Bento da Vitória no Porto. Fundado em 1598, as obras demoraram até ao final do século XVII. O mosteiro tem obras arquitetónicas e artísticas importantes dos séculos XVII e XVIII, incluindo a fachada da igreja, retábulos talhados e o cadeiral do coro. Sofreu danos ao longo da sua história, mas foi restaurado entre 1985-1990.
Mosteiro de S. Bento da Vitória e sua arte barroca
1. Mosteiro de S. Bento
da Vitória
A Estátua do Porto
Artur Filipe dos Santos
1
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
2. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao
Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza.
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Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
3. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
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Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
4. • No final do século XVI e início do seguinte assiste-
se, no Porto, ao estabelecimento de novas ordens
religiosas que influenciam fortemente o
urbanismo da cidade, ao conceberem "novos e
grandiosos" edifícios inspirados pelo movimento
da contra-reforma e por padrões maneiristas
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
5. • As grandes obras de talha
surgem também no início do
século XVII, prevalecendo nos
interiores das igrejas durante
mais de século e meio. Neste
contexto, o convento de São
Bento da Vitória surge como um
dos exemplos mais significativos,
a par da igreja de S. Lourenço
(Grilos), da igreja de São João
Novo, da Casa do Cabido ou da
igreja dos Carmelitas
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
6. • As grandes obras de talha
surgem também no início do
século XVII, prevalecendo nos
interiores das igrejas durante
mais de século e meio. Neste
contexto, o convento de São
Bento da Vitória surge como um
dos exemplos mais significativos,
a par da igreja de S. Lourenço
(Grilos), da igreja de São João
Novo, da Casa do Cabido ou da
igreja dos Carmelitas
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
7. • Fundado em 1598 o convento de
São Bento da Vitória viu
começarem as obras de
construção do edifício
conventual, e respectiva igreja,
em 1604, sob projecto do
arquitecto régio Diogo Marques
Lucas, que havia sido discípulo
de Filipe Terzi (mestre das obras
do convento de Cristo).
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
8. • A conclusão dos trabalhos foi,
no entanto, muito demorada,
arrastando-se, sensivelmente,
até 1690.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
9. • Nesta data a fachada da igreja
estaria adiantada, mas as
campanhas decorativas no
interior prolongar-se-iam
significativamente até ao final
século XVIII.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
10. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Um processo longo, que
acabaria por se reflectir na
arquitectura, de tipologia
maneirista e barroca, bem
como ao nível da
ornamentação da igreja, com
obras de diferentes períodos,
mas que constituem, na sua
totalidade, um conjunto de
grande equilíbrio.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
11. • A monumental fachada da igreja, do
final do século XVII, divide-se em
três registos, animados por pilastras
que conferem ritmo à composição.
No primeiro rasgam-se cinco arcos,
no segundo, um número idêntico de
nichos alberga representações
escultóricas e, por fim, o terceiro,
apresenta uma ampla janela, que se
tornaria num emblema das igrejas
beneditinas do século XVII.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
12. • De planta cruciforme, nave única
com galilé, transepto saliente, e
capelas colaterais
intercomunicantes, a igreja reflecte
as várias campanhas decorativas de
que foi alvo, e que produziram obras
de grande significado no contexto da
história da arte portuguesa. O alçado
da nave, de dois andares, é limitado
por pilastras gigantes nos extremos,
segundo modelos arquitectónicos já
anunciados, por exemplo, em São
Domingos de Benfica, em Lisboa
Mosteiro de S. Bento da Vitória
13. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• O retábulo de talha da capela-
mor, executado entre 1716-19 e
dourado entre 1722-25, tem
vindo a ser atribuído a Gabriel
Rodrigues e constitui um dos
exemplos mais relevantes de
retábulo de estilo nacional
joanino (estilo artístico ligado ao
barroco, data de D. João V), com
tribuna e alternância de pilastras
com colunas.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
14. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Por seu lado, as sanefas da
capela-mor denunciam uma
feitura mais tardia, e um gosto
que deriva da influência das
obras de Nicolau Nasoni. Ainda
neste mesmo espaço, o
cadeiral, do final do século
XVIII é um trabalho que
anuncia já um gosto
neoclássico
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
16. • Os altares colaterais, com
retábulos de talha, são datados
de entre 1725 e 1728,
enquanto que os grandes
retábulos situados nos topos
do transepto, realizados pelos
entalhadores José da Fonseca
Lima e José Martins Tinoco,
remontam aos meados do
século XVIII.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
17. • No coro alto, o cadeiral de
talha, é uma das obras mais
emblemáticas da arte da talha,
executado por Marceliano de
Araújo e Gabriel Rodrigues
entre os anos de 1716 e 1719.
Os painéis, esculpidos em
relevo e emoldurados por
talha rococó, relatam episódios
da vida de São Bento.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
18. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Uma última referência ao
claustro principal, iniciado em
1608 e terminado entre 1725 e
1728, que revela uma tipologia
arquitectónica invulgar,
utilizando motivos serlianos
(porta com três arcos)
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
19. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Ocupado pelas tropas
invasoras e nacionais durante a
Guerra Peninsular, o convento
viu ainda as suas instalações
transformadas em hospital
militar.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
20. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• As ocupações sucessivas e a
consequente má conservação do
convento, delapidaram muito do
património conventual, à
excepção de parte do
revestimento azulejar da nave da
igreja que se encontra no Museu
Municipal. Actualmente, São
Bento da Vitória constitui um
importante pólo cultural da
cidade.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
21. • Situado no coração do velho
Porto, freguesia da Vitória, o
Mosteiro de São Bento da
Vitória – classificado
Monumento Nacional em 1977
– é um dos edifícios religiosos
mais importantes da cidade.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
22. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Ficava dentro de muralhas,
junto à Porta do Olival,
ocupando parte da antiga
judiaria. Presentemente,
insere-se no âmbito da
Cordoaria, logo abaixo da
antiga Cadeia da Relação,
edifício ocupado pelo Centro
Português de Fotografia.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
23. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• No final do século XVI, depois
de difíceis negociações, os
monges da antiga Congregação
Beneditina Portuguesa
decidem construir o Mosteiro
como marca de presença
monástica e ponto de apoio
para os religiosos que se
deslocavam de Norte para Sul
e vice-versa.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
24. • A cidade do Porto é, na época,
viveiro de monges ilustres e o
Mosteiro levanta-se como
monumento de relevo pela sua
grandiosidade arquitectónica e
pela actividade dos monges,
sobretudo ao nível da música e
do canto, criando aqui uma
verdadeira escola, de que o
imponente órgão da Igreja é
ainda emblema.
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25. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Concedida em 1598 a
necessária autorização régia, o
projecto é atribuído ao
arquitecto Diogo Marques
Lucas, antigo discípulo de
Filipe Terzi. Os trabalhos de
edificação têm início em 1604,
arrastando-se até ao final do
século.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
26. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• A Igreja adjacente é construída
em 1693, mas as campanhas
decorativas no interior
prolongam-se até ao final do
século XVIII.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
27. • Um processo longo, que se
reflecte na arquitectura, de
tipologia maneirista e barroca,
bem como na ornamentação
da Igreja, com obras de
diferentes períodos e de
grande significado no contexto
da história de arte portuguesa.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
28. • A primeira pedra do Claustro
Nobre é lançada em 1608.
Edifício monumental,
construído em granito, o
claustro é concluído no triénio
de 1725-1728. A magnífica
casa monástica terá, todavia,
uma história atribulada.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
29. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Em 1808, durante a Guerra
Peninsular, o Mosteiro é
convertido em Hospital Militar
e, em 1835, após a expulsão
das Ordens Religiosas, é feito
Tribunal Militar e Casa de
Reclusão, bem como
Aquartelamento de Infantaria
31 e Engenharia.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
30. Mosteiro de S. Bento da Vitória
• Entre 1985 e 1990, o IPPAR
submete o Mosteiro a obras de
restauro (conduzidas pelos
arquitectos Carlos Guimarães e
Luís Soares Carneiro),
respeitando a traça original e
vários elementos de valia
arquitectónica, e permitindo a
instalação dos monges
beneditinos, da Orquestra
Nacional do Porto e do Arquivo
Distrital do Porto.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
31. • No âmbito da Porto 2001 –
Capital Europeia da Cultura, o
Claustro Nobre é coberto por
uma concha acústica, estrutura
metálica em aço assente em
quatro pilares, sendo-lhe
também colocado um soalho
em madeira.
Mosteiro de S. Bento da Vitória
32.
33.
34.
35. • Em 2007, o Estado atribui ao
TNSJ parte significativa do
edifício – ala nascente, parte da
ala sul e Claustro Nobre, espaço
onde realiza espectáculos
teatrais, concertos e eventos
especiais da sua programação,
acolhendo ainda iniciativas
exteriores de natureza diversa.
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Mosteiro de S. Bento da Vitória
46. • A primitiva igreja de
Nossa Senhora da
Vitória foi edificada
por volta de 1539 pelo
bispo D. Fr. Marcos de
Lisboa.
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Igreja da Vitória
47. • "A construção dessa
primeira igreja parece
estar relacionada com
um compromisso
estabelecido, no
princípio do século XVI,
entre a Vereação da
Câmara e os
mercadores de roupas
feitas e usadas (os
adeleiros).
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Igreja da Vitória
48. • Estes mercadores, estabelecidos em grande número na
Rua de S. Miguel (uma das mais importantes da Judiaria
desse tempo), tinham-se mudado para a zona da
Ribeira, pensando que lá lhes correria melhor o
negócio, por ser um lugar muito mais frequentado.
49. • Como este objetivo não foi
bem sucedido, decidiram
regressar à Rua de S. Miguel
(já depois de extinta a
Judiaria, em 1496), mas esse
regresso levantou algumas
divergências entre os
próprios mercadores,
querendo alguns deles
permanecer na Ribeira, ao
que se opunham os outros.
50. • O rei teve de intervir e a
questão foi resolvida. Os
mercadores (cristãos novos
na sua maioria, ao que
parece) ter-se-ão então
comprometido a oferecer
dinheiro para que a rua fosse
pavimentada e edificado um
templo nesse local; este será
a referida igreja primitiva de
Nossa Senhora da Vitória. "
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Igreja da Vitória
51. • O actual templo paroquial
foi construído, entre 1756
e 1766, para substituir o
anterior, pequeno e
arruinado. A sua
construção foi concebida
com dinheiro do bispo D.
Fr António de Sousa e com
as esmolas dos fiéis, foi
benzida em 1769."
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Igreja da Vitória
52. • No período do Cerco do
Porto (l832-34) a igreja foi
frequentemente alvejada
pela artilharia dos
miguelistas postados em
Gala, sofrendo
consideráveis estragos.
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Igreja da Vitória
53. • Motivo que levou, a partir
de 1832, os serviços
paroquiais a se
transferirem para a vizinha
igreja conventual de S.
Bento da Vitória.
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54. • Findo o Cerco, só em 1852
terminaram as obras de
reparação na igreja paroquial. Em
1874, um incêndio destruiu o
altar de Nossa Senhora da Vitória,
aproveitando-se então para se
dourarem os retábulos e se
fazerem algumas alterações no
interior da igreja, substituindo-se
algumas das suas decorações
mais características
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Igreja da Vitória
55. • "Construído em estilo clássico
com influências jesuíticas, este
templo setecentista apresenta
uma fachada simples mas
agradável, toda em cantaria;
abre-a um portal com colunas
coríntias, que sustentam um
frontão circular aberto, onde se
insere o brasão dos Sousa e
Arronches (família a que
pertencia o bispo que a
construiu);
Igreja da Vitória
56. • o centro da parte superior
situa-se um grande janelão
gradeado, ladeado por dois
nichos sem imagens,
encimados por frontões
fantasiados. Remata a frontaria
um frontão triangular, em cujo
tímpano, no centro, figura um
sol, alusivo, provavelmente, à
Virgem padroeira.
57. • A torre, situada entre a nave e
a capela-mor, tem base
quadrada e termina numa
vistosa cúpula piramidal, de
pedra, ornada com fogaréus
nos cantos.
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58. • A nave, revestido de estuque, é
coberta por uma abóbada de
tijolo, sustentada por vários
arcos; as quatro capelas laterais
têm retábulos de talha rococó,
idêntica à que reveste o arco
cruzeiro, os púlpitos e duas
grandes sanefas.
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Igreja da Vitória
59. • No altar de Nossa Senhora da
Vitória existe uma bela imagem
da Virgem, em madeira, esculpida
por Soares dos Reis (à qual a
confraria mandou cortar a face,
guardada presentemente no
cartório paroquial, por não a
achar convenientemente
«religiosa», substituindo-a por
outra feita por um santeiro).
Igreja da Vitória
60. • A capela-mor, de silharia e
tecto de estuque, tem um
notável retábulo de talha
rococó, do século XVIII,
muito superior à dos
restantes ornamentos. "
Igreja da Vitória
61. • Do tesouro desta igreja destaca-se um pálio de
lhama de prata, com as armas, bordadas, do
bispo D. Fr. António de Sousa, e alguns bons
móveis do século XVIII.
62. • Estátua de “O Porto”
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Estátua de “O Porto
63. • Estátua de “O Porto”
• A estátua, idealizada pelo
escultor João de Sousa Alão
e arrancada ao granito
portuense pela mão do
mestre pedreiro João da
Silva, foi criada em 1818,
com o objectivo de encimar
o antigo edifício dos paços
do concelho, que ficava na
Praça Nova, hoje Praça da
Liberdade.
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Igreja da Vitória
64. • Estátua de “O Porto”
• O edifício foi demolido, para
que se abrisse a Avenida dos
Aliados, e O Porto,
recuperado da fachada,
andou por vários locais da
cidade, antes de ser
colocado, no terreiro da Sé,
junto à antiga Casa da
Câmara, no âmbito do
projecto de requalificação
da autoria do arquitecto
Fernando Távora.
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Igreja da Vitória
71. • Pelos finais do século XII
existia numas casas na
rua das Eiras, junto à Sé,
uma pedra,
popularmente chamada
de «Pedra do Porto» e
que representava uma
figura humana
segurando na mão uma
haste ou lança
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Estátua de “O Porto
72. • Em 1503 estava a estátua
já colocada sobre o portal
dos açougues da cidade,
que se situavam no actual
Largo Dr. Pedro Vitorino,
em frente à Sé, ali
permanecendo até cerca
de 1850 quando se
derrubaram vários
edifícios e se criou o
acima designado largo,
não se sabendo do que
dela foi feito.
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Estátua de “O Porto
73. • Em 1818 a vereação
municipal encomendou
ao mestre pedreiro João
da Silva uma «figura em
pedra representando o
Porto, para ser prostada
no cume da casa do
Passo do Concelho sito
na Praça Nova», no
antigo Palácio Moreira
Pereira.
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Estátua de “O Porto
74. • Torna-se evidente
portanto que a dita
antiga estátua adquirira
o valor simbólico de
representação da
cidade, como se deduz
da nota de encomenda
de uma sua nova
versão.
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Estátua de “O Porto
75. • A estátua do Pôrto ali
permaneceu, encimando
os Passos do Concelho
durante quase 100 anos,
até 1916 quando se deu
início à demolição do
edifício para abertura da
actual avenida dos
Aliados, tendo a Câmara
sido transferida pouco
antes para o Palácio
Episcopal, junto à Sé
Catedral.
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Estátua de “O Porto
76. • Estátua do Porto
quando servia de
“porteiro” da C.M.P., no
Terreiro da Sé, entre
1916 a 1935
77. • Depois de apeada do
cima do edifício da
Câmara Municipal,
repousou largos ano no
jardim do Largo Actor
Dias, junto ao Governo
Civil. Mais tarde foi
enviada para os Jardins
do Palácio de Cristal.
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Estátua de “O Porto
78. • Em 2001 o arquitecto
Fernando Távora avhou
por bem colocá-la «de
castigo» junto à Sé.
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Estátua de “O Porto
79. • Finalmente, a 5 de Abril
de 2013 a estátua foi
colocada no espaço
onde atualmente se
encontra, junto à sede
do Banco de Portugal,
na Avenida dos Aliados.
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Estátua de “O Porto