O documento descreve o Arqueossítio da Rua D. Hugo no Porto, Portugal. As escavações arqueológicas realizadas no local entre 1984-1987 revelaram 20 camadas estratigráficas com vestígios de ocupação desde o século IV a.C. até à atualidade, incluindo um castro proto-histórico, ocupações romana e medieval, e estruturas arquitetônicas. O arqueossítio preserva a mais longa sequência documentada de ocupação humana na cidade do Porto.
O Património em volta da Sé: Arqueossítio revela 2500 anos de história
1. O Património
à volta da Sé Catedral
Artur Filipe dos Santos
1
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Arqueossítio da Rua D. Hugo
2. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
2
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
3. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
3
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
4. • O Arqueossítio da Rua
D. Hugo é a “máquina
do tempo por
excelência na cidade do
Porto.
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
5. • Foi construído sobre o
alinhamento interno da
cerca proto-românica,
tendo a fachada voltada
à Rua D. Hugo, antiga
Rua do Redemunho ou
do Redemoinho, assim
designada em
documentos do séc. XII
e XIII.
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
Porto Vivo, SRU
Rua D. Hugo - Edifício Castrejo Rua D. Hugo
6. • Já na época moderna a
Rua D. Hugo passou a
chamar-se Rua dos
Cónegos, uma
referência à expressiva
presença dos cónegos
da Sé do Porto que
habitavam nesta antiga
artéria do burgo, e mais
tarde Rua de Traz da Sé.
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7. • Neste local foram
descobertas provas de
ocupação castreja,
romana e alto-
medieval.
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8. • Este espaço junta-se
aos mais de 50
arqueossítios existentes
no norte de Portugal e
na Galiza que se
relacionam com
período histórico
compreendido entre a
Pré-História e a Idade
Média.
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9. • Desde 1973 existe um
projeto intitulado
“GEIRA” levado a cabo
pela Unidade de
Arqueologia da
Universidade do Minho
que se dedica ao
inventário, estudo e
divulgação destes
núcleos museológicos.
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Clique para ver o site do prjeto GEIRA
Clique para conhecer a lista de arquossítios
do Noroeste Peninsular
10. • É no alto do Morro da
Sé, próximo da Catedral,
que encontramos a
mais longa sequência
de ocupação humana
documentada na cidade
do Porto.
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11. • No espaço ocupado pelo
edifício do século XIX,
onde se realizaram as
escavações arqueológicas
entre 1984 e 1987, houve
outrora uma rua ladeada
por vários edifícios, de
que restam algumas
paredes integradas na
construção oitocentista.
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12. • Uma das paredes deste
lugar arqueológico foi
utilizada na construção
do edifício que hoje
encontramos na Rua D.
Hugo.
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
13. • São vinte camadas
arqueológicas
distribuídas por três
metros de
profundidade. Estamos
a falar de ruínas
arquitetónicas e
espólios dos séculos IV
– III a.C. até à
atualidade.
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14. • Foram identificados
vestígios do castro
proto-histórico, que
esteve na origem do
centro urbano, bem
como das ocupações
que lhe sucederam.
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15. • Os restos de habitações
e arruamentos da Baixa
Idade Média permitem
reconstituir alguns
traços do urbanismo
antigo desta área, mas
também há vestígios
das épocas moderna e
contemporânea.
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16. • As escavações
arqueológicas realizadas no
subsolo da casa n.º 5 da Rua
D. Hugo, entre 1984 e 1987,
denunciaram vestígios de
muitas construções
edificadas ao longo de mais
de dois mil e quinhentos
anos, para além de
fragmentos de peças
cerâmicas que demonstram
aspetos do quotidiano.
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Arqueossítio da Rua de Dom Hugo n.º
5balcaovirtual.cm-porto.pt
17. • Ficaram a descoberto
restos de pisos de argila
batida, provavelmente
de habitações dos
séculos V-IV a.C.,
vestígios de casas
pétreas de planta
circular do antigo castro
proto-histórico e de
pisos em argila (séculos
III-II a.C.);
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18. • muros e alicerces de
habitações da época;
provável face interna de
uma muralha da época
romana (fins do século
III- inícios século IV);
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19. • vestígios de uma antiga
artéria em terra batida
e dos edifícios que a
ladeavam, do período
medieval, entre muitos
outros.
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21. • Os vinte estratos arqueológicos são camadas
sobrepostas de terras de diferente coloração, textura
e dimensão, cada uma relacionada com um
determinado momento da vida da cidade.
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22. • Esta sequência
estratigráfica serve de
amostragem da
evolução do
povoamento no Morro
da Sé, núcleo principal
que está na origem da
cidade do Porto.
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23. • Há peças provenientes
desta escavação no
núcleo museológico da
Casa do Infante e no
Museu do Vinho do
Porto.
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24. • Destas escavações
detectaram-se em mais
de três metros de
profundidade, vinte
camadas arqueológicas,
integrando ruínas
arquitectónicas e
objectos desde os
séculos IV-III A.C. até à
actualidade.
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
25. • Aqui, foram, pela
primeira vez
identificados, com
segurança, vestígios do
castro proto-histórico
que esteve na origem
do centro urbano, bem
como das ocupações
romana e alti-medieval
que lhe sucederam.
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26. • O Arqueossítio da Rua
de D. Hugo é um dos
núcleos museológicos
do Museu da Cidade do
Porto.
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27. • Localiza-se no número 5
da Rua de D. Hugo,
encostada à Cerca
Primitiva da cidade, nas
proximidades da Sé do
Porto.
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28. 28
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
Na década de 1980 foram feitas escavações que puseram a
descoberto vestígios de uma ocupação muito anterior.
29. • Neste Arqueossítio
conserva-se a mais
longa sequência de
ocupação humana que
até ao presente foi
documentada no Porto.
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Porto Vivo
Rua D. Hugo - Edifício Castrejo Rua D. Hugo
30. • Em apenas três metros
de profundidade
detectaram-se vinte
camadas arqueológicas,
integrando ruínas
arquitectónicas e
espólios do século IV
a.C. até à actualidade.
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Coleção de Manuais da Universidade
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31. • Foram aqui
identificados vestígios
do castro proto-
histórico que deu
origem à cidade, bem
como das ocupações
romana e alti-medieval
que lhe sucederam.
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
33. • "Até há cerca de vinte
anos, a questão das
origens proto-históricas
do núcleo urbano do
Porto era debatida com
base apenas em fontes
historiográficas,
carecendo de qualquer
confirmação
arqueológica.
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
Moeda romana encontrada
no arqueossítio
34. • A escavação realizada
na casa nº 5 da Rua D.
Hugo, a partir de 1980,
forneceu as primeiras
estruturas e sequências
estratigráficas que
provam a ocupação do
Morro da Sé ou da
Penaventosa
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
35. • Como documentalmente era
designada aquela colina
sobranceira ao Douro, a
partir da Idade do Ferro, com
indícios eventualmente
anteriores.
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
36. • Com efeito, num
pequeno espaço hoje
musealizado, ocorreram
vestígios arqueológicos
correspondentes a uma
longa sequência
temporal, entre o séc.
XX e talvez os séculos
VII-VI a.C.,
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
37. • Do povoado fortificado
que existiu no Morro da
Sé – e de que
entretanto apareceram
muitos outros vestígios
em diversas
intervenções
arqueológicas urbanas –
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
38. • podem ver-se na Rua D.
Hugo os restos de uma
construção de planta
circular, com vestíbulo,
típica da fase final da Idade
do Ferro no Noroeste e
datada do século I a.C., para
além de um edifício de
planta ortogonal com
cantos arredondados e
pavimento interior lajeado,
já de época romana.
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
39. • O Arqueossítio da Rua
D. Hugo, nº 5 situa-se
na área do centro
histórico do Porto
classificada como
Património Cultural da
Humanidade, junto ao
Largo de Vandoma,
próximo da cabeceira
da catedral portuense."
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Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
Real, Manuel L. [et al.] – “Escavações
arqueológicas no Morro da Sé”. Boletim
Cultural C. M. Porto. Porto. 2ª Série, 3-4 (1985-
86), p. 7-60.
40. • Desde 1993, também
funciona na Casa da
Rua de D. Hugo, n.º 5, a
sede da Secção
Regional do Norte da
Ordem dos Arquitectos.
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
41. • Vestígios arqueológicos
encontrados:
• As escavações
arqueológicas realizadas no
subsolo da casa n.º 5 da Rua
D. Hugo entre 1984 e 1987,
puseram a descoberto
vestígios de muitas
construções edificadas no
local ao longo de mais de
dois mil e quinhentos anos,
para além de um numeroso
conjunto de materiais na
sua maioria constituídos por
fragmentos de peças
cerâmicas.
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
42. • Pela sua importância para
a compreensão da
própria história do Porto
e como testemunho de
diferentes fases do seu
desenho urbano, destaca-
se o seguinte conjunto de
vestígios, alguns dos
quais podem ser
observados numa visita
ao arqueossítio:
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
43. • Restos de pisos de
argila batida de
prováveis habitações
dos séc.s V-IV a.C.
Vestígios de casas
pétreas de planta
circular do antigo castro
proto-histórico e de
pisos em argila (séc.s III-
II a.C.)
43
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
44. • Muros e alicerces de
habitações da urbe da
época romana e restos
de pisos em argila e
lajeado (séc.s I e II d.C.)
Provável face interna de
uma muralha da época
romana (fins séc. III-
inícios séc. IV)
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Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
45. • Vestígios de uma antiga
artéria em terra batida
e dos edifícios que a
ladeavam, do período
medieval, onde se inclui
a fachada de uma casa
que outrora se
projetava para o actual
Largo de Vandoma
(séc.s XII a XV)
45
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
46. • Alicerces de edifícios da
época moderna e restos
do pavimento lajeado da
antiga rua medieval (séc.s
XVI a XVIII)
• Lajeado e vestígios de
uma antiga cocheira
oitocentista (séc. XVII)
• Chaminé e vestígios de
um tanque relacionados
com atividade industrial
(séc. XX)
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Porto Vivo, SRU
Rua D. Hugo - Edifício Castrejo Rua D. Hugo
47. • Uma estratigrafia com mais de 2500 anos
A longa ocupação humana no local ficou registada nos cerca
de vinte estratos arqueológicos que foram identificados,
alguns dos quais são visíveis nos cortes estratigráficos que se
encontram preservados no arqueossítio. A manutenção deste
troço da cerca medieval (Vandoma) foi determinante para a
preservação da estratigrafia local.
47
O Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
48. • A Estratigrafia (do
latim stratum e do
grego graphia) é o ramo
da geologia que estuda
os estratos ou camadas
de rochas, buscando
determinar os
processos e eventos
que as formaram.
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Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
49. • São camadas
sobrepostas de terras
de diferente coloração,
textura e dimensão,
cada uma relacionada
com um determinado
momento da vida da
cidade.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
50. • Pela exiguidade do local e
pela intensa ocupação do
sítio – frequentemente a
construção de um edifício
provoca a demolição e
até o desaparecimento de
uma construção anterior
– algumas camadas não
surgiram associadas a
qualquer construção
50
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História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
51. • É o caso do estrato associado ao período suevo-
visigótico, revelado num nível que os arqueólogos
designam como nível de destruição, uma camada de
coloração cinzenta com restos de elementos
carbonizados, em que objetos de uso doméstico se
misturam com elementos construtivos.
51
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
52. • Esta sequência
estratigráfica serve de
amostragem da
evolução do
povoamento no Morro
da Sé, onde se localiza o
principal núcleo que
está na origem da
cidade do Porto.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
53. • A sequência cronológica
registada no
arqueossítio da Rua D.
Hugo tem sido
confirmada em outros
escavações
arqueológicas,
entretanto realizadas
em toda a plataforma
superior desta elevação.
53
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Sénior ContemporâneaO Património à volta da Sé Catedral
História do Porto – Arqueossítio da Rua D. Hugo
Porto Vivo, SRU
Rua D. Hugo - Edifício Castrejo Rua D. Hugo
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História do Porto