Próxima paragem: Ravena Ravenna é uma cidade encantadora localizada no nordeste da Itália, na região da Emília-Romanha. Conhecida pela sua rica herança cultural e artística, Ravenna é um destino imperdível para os amantes de história e arte. Esta cidade pitoresca, situada a poucos quilómetros do mar Adriático, possui uma história fascinante e um legado de impressionantes monumentos e mosaicos. Ravena, terceira e última capital do Império Romano do Ocidente conserva uma coleção de mosaicos pictóricos iconoclastas que se encontram em alguns dos seus mais importantes monumentos. Alguns dos lugares imperdíveis para apreciar estas obras de arte incluem a Basílica de San Vitale, o Batistério Neoniano e o Mausoléu de Galla Placidia. Basílica de San Vitale: É um dos tesouros mais valiosos de Ravenna. Sua arquitetura impressionante e seus mosaicos deslumbrantes fazem dela um Património Mundial da UNESCO. Construída no século VI, essa igreja bizantina é um exemplo notável da fusão de influências arquitetónicas orientais e ocidentais. Batistério Neoniano: É outro local impressionante em Ravenna. Considerado um dos batistérios mais antigos da Itália, remonta ao século V e é conhecido por seus mosaicos deslumbrantes. Os mosaicos retratam cenas religiosas, incluindo o batismo de Jesus. Mausoléu de Galla Placidia: Joia da arte cristã e bizantina. Construído no século V, este mausoléu é famoso por seus mosaicos intrincados e bem preservados. Centro Histórico de Ravenna: Além dos tesouros artísticos, o centro histórico de Ravenna também oferece uma atmosfera encantadora. Ruas de paralelepípedos, praças pitorescas e edifícios medievais criam um ambiente singular no contexto das cidades italianas. Pádua A sua história encontra-se intimamente ligada a Santo António, nascido Fernando de Bulhões. Nasceu em 1195 em Lisboa. Ingressou inicialmente na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e,inspirado por S. Francisco de Assis e pelos Mártires de Marrocos, vestiu, anos mais tarde, o hábito franciscano. Fernando de Bulhões viria a mudar o seu nome em homenagem a Santo Antão do Egipto (Antonius em Latim) Após ser ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação e à vida de penitência. A sua eloquência, conhecimento teológico e a sua simplicidade conquistaram as pessoas, tornando-se um pregador popular em toda a Europa. Santo António faleceu em 1231, na cidade italiana de Pádua, onde é venerado como um santo especial. Milagres atribuídos a Santo António: Santo António é amplamente conhecido como o "santo dos milagres". Durante sua vida e após sua morte, inúmeros relatos de milagres foram atribuídos à sua intercessão. Entre os milagres mais famosos associados a ele estão a cura de doenças, a restauração de objetos perdidos, a proteção contra perigos e até mesmo a ressurreição de pessoas. A reputação de Santo António como um santo milagroso atraiu fiéis de todo o mundo, buscando sua intercessão em momentos de necessidade.
1. 1
À Descoberta do Património
Cultural da Itália
Romana e Pontifícia
Aula 3
Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E
TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos
2. • Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente coordenador da
licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e professor adjunto no ISLA Instituto
Politécnico de Gestão e Tecnologia, docente na Universidade Lusófona do Porto, Atua como
docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da
Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado,
Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de
Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha,
investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de
Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos
Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL
COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela
avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista
fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro,
Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com
5. 5
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Próxima paragem:
Ravena
• Ravenna é uma cidade
encantadora localizada
no nordeste da Itália, na
região da Emília-
Romanha. Conhecida
pela sua rica herança
cultural e artística,
Ravenna é um destino
imperdível para os
amantes de história e
arte.
6. 6
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Esta cidade
pitoresca, situada a
poucos quilómetros
do mar Adriático,
possui uma história
fascinante e um
legado de
impressionantes
monumentos e
mosaicos.
7. 7
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Ravena, terceira e
última capital do
Império Romano do
Ocidente conserva uma
coleção de mosaicos
pictóricos iconoclastas
que se encontram em
alguns dos seus mais
importantes
monumentos.
8. 8
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Alguns dos lugares
imperdíveis para
apreciar estas
obras de arte
incluem a Basílica
de San Vitale, o
Batistério
Neoniano e o
Mausoléu de Galla
Placidia.
9. 9
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Basílica de San Vitale:
• É um dos tesouros mais
valiosos de Ravenna. Sua
arquitetura
impressionante e seus
mosaicos deslumbrantes
fazem dela um
Património Mundial da
UNESCO. Construída no
século VI, essa igreja
bizantina é um exemplo
notável da fusão de
influências arquitetónicas
orientais e ocidentais.
10. 10
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Batistério Neoniano:
• É outro local
impressionante em
Ravenna. Considerado um
dos batistérios mais
antigos da Itália, remonta
ao século V e é conhecido
por seus mosaicos
deslumbrantes. Os
mosaicos retratam cenas
religiosas, incluindo o
batismo de Jesus.
12. 12
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Mausoléu de Galla
Placidia:
• Joia da arte cristã e
bizantina. Construído
no século V, este
mausoléu é famoso por
seus mosaicos
intrincados e bem
preservados.
13. 13
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Centro Histórico de
Ravenna:
• Além dos tesouros
artísticos, o centro
histórico de Ravenna
também oferece uma
atmosfera encantadora.
Ruas de paralelepípedos,
praças pitorescas e
edifícios medievais criam
um ambiente singular no
contexto das cidades
italianas.
14. 14
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Pádua
•A sua história
encontra-se
intimamente
ligada a Santo
António, nascido
Fernando de
Bulhões.
15. 15
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Nasceu em 1195 em
Lisboa. Ingressou
inicialmente na Ordem
dos Cónegos Regrantes
de Santo Agostinho
e,inspirado por S.
Francisco de Assis e
pelos Mártires de
Marrocos, vestiu, anos
mais tarde, o hábito
franciscano.
Santo António de Pádua Tomando o hábito da
Ordem Franciscana
16. 16
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Fernando de
Bulhões viria a
mudar o seu
nome em
homenagem a
Santo Antão do
Egipto (Antonius
em Latim)
17. 17
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Após ser ordenado
sacerdote, dedicou-se à
pregação e à vida de
penitência. A sua
eloquência, conhecimento
teológico e a sua
simplicidade conquistaram
as pessoas, tornando-se
um pregador popular em
toda a Europa. Santo
António faleceu em 1231,
na cidade italiana de
Pádua, onde é venerado
como um santo especial.
18. 18
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Milagres atribuídos a
Santo António:
• Santo António é
amplamente conhecido
como o "santo dos
milagres". Durante sua
vida e após sua morte,
inúmeros relatos de
milagres foram
atribuídos à sua
intercessão.
19. 19
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Entre os milagres
mais famosos
associados a ele
estão a cura de
doenças, a
restauração de
objetos perdidos, a
proteção contra
perigos e até mesmo
a ressurreição de
pessoas.
20. 20
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• A reputação de Santo
António como um santo
milagroso atraiu fiéis de
todo o mundo,
buscando sua
intercessão em
momentos de
necessidade.
21. 21
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Pádua, localizada
na região do
Vêneto, na Itália,
é uma cidade
repleta de
história, cultura e
beleza
arquitetónica.
22. 22
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Com uma rica herança
que remonta à
antiguidade romana,
Pádua oferece uma
experiência
encantadora aos
visitantes. Vale, e
muito, a pena explorar
esta pequena mas
soberba cidade.
23. 23
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Universidade de
Pádua:
•Fundada em
1222, é uma das
mais antigas do
mundo e
continua a ser
uma instituição
de prestígio até
aos nossos dias.
24. 24
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Atraiu e continua a
atrair estudantes de
todo o mundo. Entreos
seus ilustres ex-alunos
está, nada mais nada
menos que Galileu
Galilei, um dos maiores
cientistas da história.
25. 25
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Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Basílica de Santo António:
• É o centro fundamental de
onde orbita todo o
património de Pádua e um
dos pontos turísticos mais
emblemáticos desta
cidade. Construída em
estilo gótico e cúpulas de
inspiração bizantina, a
basílica abriga os restos
mortais de Santo António.
26. 26
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• O seu interior é
ricamente decorado com
frescos, esculturas e
altares deslumbrantes.
Além disso, a Capela dos
Scrovegni, adjacente à
basílica, abriga uma série
de frescos extraordinários
pintados por Giotto, um
dos mestres do
Renascimento italiano.
27. 27
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Veneza
• É uma das cidades
mais visitadas do
mundo, com
particularidades
únicas que a
caracterizam como
uma conquista
humana sobre a
natureza.
28. 28
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• A cidade foi a capital da
Sereníssima República
de Veneza por 1.100
anos e é conhecida a
esse respeito como a
Sereníssima , a
Dominante e a Rainha
do Adriático.
29. 29
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Pelas suas peculiaridades
urbanas e o seu
património artístico, é
universalmente
considerada uma das
cidades mais bonitas do
mundo, declaradas, junto
com sua lagoa ,
Património da
Humanidade pela
UNESCO, contribuiu para a
tornar na segunda cidade
italiana depois de Roma
com maior fluxo turístico.
30. 30
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Juntamente com
Cannes e Berlim , é
considerada uma das
capitais do cinema
europeu , graças ao
Festival Internacional
de Cinema de Veneza.
31. 31
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• O topónimo
"Venezia" (e as suas
antigas variantes:
Venédia, Venétia,
Venésia, Venéxia,
Vinegia ) foi
inicialmente utilizado
para designar todas
as terras das
populações
venezianas pré-
romanas.
32. 32
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Assim, Venetia aparece
na subdivisão
administrativa augusta
da Itália ( 6 dC) e, ao
lado da antiga Ístria ,
fazia parte do X Regio .
O topônimo continuou
a ser usado sob os
bizantinos que
chamavam Venetikà ,
ou Venetia maritima
em latim.
33. 33
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Consequentemente,
o nome passou então
a indicar o Ducado de
Veneza e só mais
tarde a sua capital:
sabe-se de facto que
o centro surgiu no
período tardio
reunindo os
povoados que
surgiram nas suas
ilhas.
ponte de rialto
34. 34
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Uma peculiaridade do
nome latino de Veneza é
que é pluralia tantum , ou
seja, é declinado no
plural Venetiae e não
Venetia ; isto talvez
porque a cidade foi
concebida como a união
de vários núcleos que
surgiram nos vários ilhéus
e depois se fundiram, ou
em todo o caso
constituídos por uma
pluralidade de elementos
35. 35
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Em documentos
antigos, portanto, a
região aparecia no
singular Venetia
(Venetia et Histria ,
Venetia Maritima), mas
quando se referia à
cidade, o plural era
usado: Venetiarum
Civitas , Venetiarum
Respublica ,
Venetiarum Patriarcha.
36. 36
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• A lagoa veneziana foi
ocupada no século VIII aC
a partir de um ambiente
fluvial pantanoso
anterior; supõe-se que
houve assentamentos
humanos desde os
tempos pré-históricos,
permitidos pela riqueza
de recursos que
poderiam favorecer a
caça e a pesca.
37. 37
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Na época pré-romana, ou
seja, no período Paleo-
Veneto, a civilização estava
bem enraizada na área,
com populações dedicadas
à pesca, produção de sal,
transporte marítimo e
outras atividades
mercantis conexas. Pólo
de intenso tráfego
comercial que ligava o
Adriático ao centro e norte
da Europa, neste período
desenvolveram-se na zona
algumas povoações.
38. 38
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Unida com toda a Itália ao
Império Romano do Oriente
com a sanção pragmática
de Justiniano I em 554 , o
Triveneto foi mais uma vez
dominado pela invasão dos
lombardos em 568 . Os
bizantinos perderam
grande parte da área,
mantendo apenas a faixa
costeira : é a partir desse
momento que o termo
Venetia , outrora referindo-
se a todo o Veneto, passou
a indicar apenas a área das
lagoas.
39. • As três Venezas de
Ascoli eram inspiradas
na Regio X (Venetia et
Histria),[3] uma das
onze regiões em que a
província romana da
Itália fora dividida por
Augusto, em c. 7 d.C.
39
40. • O conceito das "Três
Venezas" foi criado pelo
glotólogo (termo que
identifica um linguista
histórico) Graziadio
Isaia Ascoli
40
Origem etimológica:grego glôtta, -és, língua + -
logia. "glotologia” - Estudo científico das
línguas
41. 41
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Os canais de Veneza, na
Itália, foram construídos
ao longo de muitos
séculos. A história do
sistema de canais remonta
aos tempos antigos, mas a
construção e o
desenvolvimento dos
canais como os
conhecemos hoje
ocorreram principalmente
durante a Idade Média e a
Renascença.
42. 42
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• No século V, durante a
queda do Império
Romano, muitas
pessoas fugiram para as
ilhas da laguna
veneziana para escapar
das invasões bárbaras.
43. 43
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Essas ilhas
acabaram por se
tornar a base da
cidade de Veneza.
Os primeiros
assentamentos
eram simples vilas
de pescadores
construídas em
ilhas separadas.
45. 45
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Com o passar do
tempo, à medida que a
população crescia e se
estabelecia nas ilhas, os
canais começaram a ser
construídos para
facilitar o transporte e a
comunicação entre as
ilhas.
46. 46
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Os canais foram
escavados e
expandidos, e
pontes foram
construídas para
conectar as
diferentes partes
da cidade.
48. 48
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Durante a Idade Média,
Veneza tornou-se uma
potência marítima e
comercial, e os canais
desempenharam um
papel fundamental.
Colocação de cimento sob a
fundação de madeira em Veneza, na
ilustração de Jan van Grevenbroeck
(1731-1807)
49. 49
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Foi na Renascença
que a cidade de
Veneza atingiu seu
auge em termos de
desenvolvimento
arquitetónico e
urbanístico.
Palácio Ducal
50. 50
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Foram construídos
palácios, igrejas e
praças em torno dos
canais, criando a bela
paisagem urbana que
conhecemos hoje.
51. 51
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•Praça e Basílica
de São Marcos
•É o ex-libris de
Veneza. É a praça
principal de
Veneza e um dos
locais mais
emblemáticos da
cidade.
52. 52
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Situada na extremidade
oriental do Grande
Canal, a praça tem uma
rica história e é
considerada um
importante centro
político, religioso e
cultural.
53. 53
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• A Catedral
Metropolitana
Patriarcal Basílica de
São Marcos
Evangelista, mais
comumente
chamada de Basílica
de São Marcos, é a
catedral da cidade e
sede do patriarcado .
54. 54
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Juntamente com o
campanário e a praça
de San Marco, forma o
principal conjunto
arquitetónico de
Veneza e, junto com
eles, constitui o
símbolo mais
conhecido da cidade e
do Vêneto no mundo .
55. 55
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Já no século XI , a Basílica
de San Marco começou a
ser amplamente apelidada
de "Igreja Dourada", em
virtude do tesouro de San
Marco , dos mosaicos
ornamentados e dos
majestosos elementos de
design, que fizeram do
edifício sagrado o símbolo
visível da poder e riqueza
adquiridos pela
Sereníssima.
56. 56
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Até a queda da
República de Veneza,
era a igreja palatina do
Palácio Ducal,
governada como
prelazia territorial pelo
primicerio nomeado
pelo doge .
57. 57
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• A decoração em mosaico
dourado do interior da basílica
estava quase completa no final
do século XII . Na primeira
metade do século XIII , foi
construído um vestíbulo (o
nártex , muitas vezes chamado
de átrio ) que envolveu todo o
braço ocidental, criando as
condições para a construção de
uma fachada (antes então o
exterior era de tijolo à vista,
como na basílica de Murano ).
58. 58
A Igreja de Santa Maria e San Donato é um
edifício religioso localizado em Murano , norte
da Itália . É conhecido pelo seu pavimento de
mosaico bizantino do século XII e diz-se que
contém as relíquias de São Donato da Euroéia,
bem como grandes ossos atrás do altar que se
diz serem os ossos de um dragão morto pelo
santo.
59. 59
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•O Carnaval de
Veneza:
60. 60
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• As suas origens são
muito antigas: o
primeiro testemunho
remonta a um
documento do Doge
Vitale Falier de 1094 ,
que fala de diversão
pública e no qual a
palavra Carnaval é
mencionada pela
primeira vez.
61. 61
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• A instituição do Carnaval pelas
oligarquias venezianas é
geralmente atribuída à
necessidade da Sereníssima ,
à semelhança do que já
acontecia na Roma antiga (ver
panem et circenses ), de
conceder à população,
especialmente às classes
sociais mais humildes, um
período dedicado
inteiramente à diversão e
celebrações, durante as quais
venezianos e estrangeiros se
aglomeravam por toda a
cidade para celebrar com
música e danças selvagens.
62. 62
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Através do anonimato
garantido pelas
máscaras e fantasias ,
conseguiu-se uma
espécie de nivelamento
de todas as divisões
sociais e até autorizou-
se o escárnio público
das autoridades e da
aristocracia .
63. 63
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Tais concessões foram
amplamente toleradas e
consideradas uma saída
providencial para as
tensões e
descontentamentos que
inevitavelmente surgiram
dentro da República de
Veneza , que colocou
limites rígidos aos seus
cidadãos em questões
como a moralidade
comum e a ordem pública.
64. 64
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• O primeiro documento
oficial que declara o
Carnaval de Veneza
feriado é um edital de
1296 , quando o
Senado da República
declarou feriado o dia
anterior à Quaresma .
65. 65
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Nesta época, e
durante muitos
séculos que se
seguiram, o Carnaval
durou seis semanas,
de 26 de dezembro à
Quarta-feira de
Cinzas , ainda que as
celebrações por
vezes começassem já
nos primeiros dias de
outubro.
66. 66
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Com o costume cada
vez mais difundido de
se vestir bem para o
Carnaval, um
verdadeiro comércio de
máscaras e fantasias
nasceu do nada,
desenvolvendo-se
gradualmente.
67. 67
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
•A partir de 1271,
há notícias da
produção de
máscaras,
escolas e
técnicas para a
sua criação.
68. 68
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Um dos disfarces mais
comuns no Carnaval
antigo, especialmente a
partir do século XVIII ,
que permaneceu em
voga e também usado
no Carnaval moderno, é
certamente o Baùta.
69. 69
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Esta figura, puramente
veneziana e usada
tanto por homens
como por mulheres,
consiste numa máscara
branca particular
chamada larva sob um
tricórnio preto e
completada por um
manto escuro
envolvente, o tabardo .
70. 70
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• De todas as máscaras
de Veneza, a bauta era
a que tinha maior
permissão para circular
pelas ruas e campos:
até nos dias de São
Marcos e da Ascensão,
para eleição de doges e
procuradores, quando
as demais máscaras
eram proibidas.
71. 71
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
• Outro traje típico daquela
época era o Gnaga , um
disfarce feminino simples
para homem, fácil de
fazer e bastante comum
de usar. Consistia em
roupas femininas de uso
comum e uma máscara
de gato, acompanhada
por uma cesta no braço
que geralmente continha.
72. 72
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
73. 73
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
74. 74
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75. 75
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76. 76
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77. 77
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78. 78
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
79. 79
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
80. 80
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
81. 81
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos
82. 82
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Itália Roana e Pontifícia – Artur Filipe dos Santos