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STP – Sistema Toyota de
Produção
Telmo Telles
STP – Sistema Toyota de Produção
Características do JIC
 Produção em grandes lotes
 Estoques elevados
 Lead-times elevados
 Layout funcional
 Planejamento e controle centralizados e externos ao sistema
produtivo
 Mão-de-obra especializada e pouco flexível
 Aceita-se um certo nível de defeitos
 Produção “empurrada”
STP – Sistema Toyota de Produção
Características do JIT
 Produção em lotes pequenos
 Estoques reduzidos
 Lead-times reduzidos
 Layout celular
 Planejamento e controle descentralizados e internos ao sistema
produtivo
 Mão-de-obra multifuncional
 Busca a obtenção do defeito zero
 Produção “puxada”
STP – Sistema Toyota de Produção
Os Pilares do Sistema Toyota de Produção
Just-In-Time eAutonomação (Jidoka)
STP – Sistema Toyota de Produção
AUTONOMAÇÃO — Tradução da palavra "Jidoka".
Significa conceder inteligência humana a uma máquina
para que possa automaticamente parar quando surge um
problema...
...... Ou quando a quantidade planejada for
atingida (Ghinatto)
STP – Sistema Toyota de Produção
JIT – Uma técnica de Gerenciamento
O JIT é, única e exclusivamente, uma técnica de
gerenciamento que se utiliza de várias normas e regras
para modificar o ambiente produtivo.
“ O JIT significa uma conjunto de idéias e técnicas para
total eliminação das perdas” (Hirano, pag 174)
STP – Sistema Toyota de Produção
As 7 Perdas Segundo Shigeo Shingo e Taiichi Ohno
Conforme Womack (2004, p. 60) Puxar “significa
que um processo inicial não deve produzir um bem ou
um serviço sem que o cliente de um processo posterior
o solicite”.
Mentalidade Enxuta – Puxar
Sistema de Produção Puxada
Fluxo Contínuo
Coloque o desenvolvimento do produto, as informações e a produção em
fluxo contínuo.
O fluxo sempre reduz custos de produção, promove alta qualidade, cria
maior capacidade de resposta e gera produtos que se aproximam das
necessidades reais do consumidor.
Mentalidade Enxuta – Fluir
Cell Design (Layout Celular):
Ferramentas Lean
Autonomia, conhecimento do processo, reconhecimento.
3 conceitos principais:
– tempo takt
– fluxo contínuo
– GBO (gráfico de balanceamento dos operadores)
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Tempo(s)
Material Produto
Final
Material Produto
Final
Ferramentas Lean
É toda atividade necessária, que agrega valor ou não, para produzir o
produto desde a extração da matéria-prima até o consumidor.
Mapa do Fluxo de Valor (VSM)
Objetivo:
 Diagrama simples.
 Mostrar todas etapas envolvidas nos fluxos de material e informação,
necessários para atender aos clientes, desde o pedido até a entrega.
 Fácil visualização de todas as etapas do processo produtivo, o que
ajuda a enxergar melhorias que tenham impacto em todo o fluxo de
produção.
 O Value Stream Map serve como um guia para priorizar a aplicação de
todas as demais ferramentas.
Ferramentas Lean
É a ferramenta para garantir segurança, qualidade, produtividade
e estabilização do processo, para que possamos evoluir num novo
estágio (melhoria contínua).
Trabalho Padronizado (Standardized Work):
Objetivo: A Padronização tem por objetivo estabelecer métodos
claros, específicos, compreendidos e principalmente consensados
entre os turnos, facilitadores e operadores.
Benefícios :
 Produtos com menor variabilidade possível;
 Consolidação dos requisitos cada posto;
As Quatro Regras
O conhecimento tácito que fundamenta o Sistema Toyota de Produção pode ser
descrito em quatro regras básicas. Essas regras orientam o projeto, a execução e a
melhoria de todas as atividades, conexões e fluxos relacionados a todos os
produtos e serviços. As regras são as seguintes:
Regra No.1: Todos os trabalhos devem ser minuciosamente
especificados em termos de conteúdo, sequencia, tempo e resultado;
Regra No.2: Todas as conexões cliente-fornecedor devem ser diretas, e
deve existir um caminho inequívoco de “sim e não” para enviar
solicitações e receber respostas;
Regra No.3: Todos os fluxos dos produtos e serviços devem ser
simples e diretos;
Regra No.4: Todas as melhorias precisam ser feitas em conformidade
com o método científico, sob a orientação de um professor (Sensei)
e no nível hierárquico mais baixo possível da organização.
POKA YOKE
O conceito POKA-YOKE foi criado no início
dos anos 60 por Shigeo Shingo, e o termo nada mais
é que a combinação das palavras japonesas ”poka”,
que significa erro não intencional, fruto da
distração, e ”yoke”, que significa a prova de.
• Os dispositivos Poka-yoke assumem as tarefas repetitivas ou
ações que dependem da memória.
• Libera o tempo e mente dos operadores para que possam se dedicar
à ações criativas ou que agregam valor.
• São métodos utilizados para eliminar ou detectar a ocorrência de
erros durante um processo.
Dispositivos Poka Yoke
Em Casa: Nas Lojas:
Poka Yoke no dia a dia...
Ferros elétricos de
desligamento automático
Microondas desliga quando a
porta é aberta
Código de barras nos caixas
Nos Carros e Motos:
Farol não liga sem a chave Não liga se estiver em marcha
Tempo Takt
É tempo de execução completa de todas as operações de
uma peça ou montagem de um produto, ele é o tempo
que comanda o ritmo de um sistema puxar.
Takt Time = Tempo efetivo de operação diária____
Quantidade diária necessária de produção
Takt Time – é baseado na demanda do cliente
 Se a demanda aumenta o Takt Time diminui
 Se a demanda diminui ocorre o inverso
 Logo multifuncionalidade é fundamental
Tempo Takt
Heijunka : Nivelamento da Produção
 Heijunka significa equalizar o mix e volume de
produção ao longo de um dia, uma semana e um mês.
 A programação da produção através do heijunka permite
a combinação de itens diferentes de forma a garantir um
fluxo contínuo de produção, nivelando também a
demanda dos recursos de produção.
A A B A C D A E
Requisitos do Heijunka
 Conhecer o Takt Time
 Redução drástica dos tempos de setup
 Nunca a linha inteira é trocada de uma vez
 Equipamentos e mão-de-obra flexíveis
 CQZD com uso de poka-yokes e andons em larga
escala
 Kanban, para fornecimento de peças à linha de
montagem em pequenos lotes
TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS
O Sistema SMED
CONCEITO DE SET UP
(Shigeo Shingo)
O tempo de preparação consiste no tempo decorrente do momento
em que a máquina interrompe a sua operação precedente até o
início da produção subsequente, com qualidade apropriada,
incluindo o tempo consumido para a mudança de linhas e ajustes
necessários.
Em quase todas as trocas e preparações, as regulagens iniciais
são seguidas de extensos períodos de processamento
experimental de amostras, sua medição e ajustes adicionais das
regulagens
 Redução Setup
separação setup interno e externo
conversão setup interno em externo
Padronização
Preset - Almoxarifado de Ferramentas)
Conscientização e treinamento
TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS
O Sistema SMED
TROCA RÁPIDADE FERRAMENTAS
O SISTEMASMED
TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS
O SISTEMA SMED
TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS
O SISTEMASMED
Preset (Almoxarifado de Ferramentas)
TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS
O SISTEMASMED
“A Gambiarra é o Inimigo Número Zero da Troca Rápida de Ferramentas”
GAMBIARRA = AUMENTO DA VARIABILIDADE
“Os Parafusos são o Inimigo Número 1 da Troca Rápida de Ferramentas”
PARAFUSO = AUMENTO DO SET-UP INTERNO
Objetivo: A implantação do “Pull System” tem por objetivo o
fornecimento dos componentes na quantidade certa, no local certo e
no tempo certo.
Pull System (Sistema Puxado - Kanban):
Ferramentas Lean
Kanban
KAN BAN
.
“... O kanban é uma ferramenta prática da manufatura
JIT, e representa um Sistema Logístico de Puxar para o
controle da produção e a movimentação do material em
processo...”
“... Kanban significa cartão, literalmente, um
registro visível ou placa visível, usada como
meio de comunicação, de transmissão de dados
e informações...”
Kanban
Regra 1: O processo subsequente (cliente) deve retirar no processo precedente (fornecedor) os
itens de sua necessidade, apenas nas quantidades e no tempo necessário.
Regra 2: O processo precedente (fornecedor) deve produzir seus itens apenas nas quantidades
requisitadas pelo processo subsequente (cliente).
Regra 3: Produtos com defeito não devem ser liberados para os clientes.
Regra 4: O número de kanbans no sistema deve ser minimizado.
Regra 5: O sistema kanban deve adaptar-se a pequenas flutuações na demanda.
Cartão Kanban
No. prateleira
estocagem
Processo Centro de trabalho
Cod. do item
Nome do item
Tamanho do
lote
No. de
emissão
Tipo de
contenedor
Materiais necessários
codigo locação
Centro de trabalhoCod. do item
Nome do item
Tamanho do
lote
No. de
emissão
Tipo de
contenedor
fornecedor
cliente
Centro de trabalho
Localização no
estoque
Localização no
estoque
Movimentação
No. de item
Nome do item
capacidade do
contenedor
No. de
emissão
Tipo de
contenedor
Nome e código
do fornecedor
Centro de trabalho
para entrega
Local estocagem
Horários de
entregas
Ciclo de
entregas
Produção Fornecedor
Dispositivos do Sistema Kanban
Existem várias formas de se trabalhar a programação puxada via sistema
kanban, sendo que na forma padrão os dispositivos normalmente
empregados são:
 Cartão kanban
 Painel ou quadro kanban
 Contenedor
 Supermercado
Posto Fornecedor
K
Posto Cliente
Quadro Porta Kanban
K K K
P1 P2 P3 Pn
K
K
K
Supermercado
Dispositivos do Sistema Kanban
Painel ou Quadro Porta Kanban
Painel ou Quadro Porta Kanban
Definidos os tamanhos dos lotes por cartão kanban, pode-se então projetar
quantos desses lotes serão necessários no supermercado para manter
sempre o cliente abastecido
Dimensionamento do Sistema
)1( SNd
Q
D
Nk 
Onde
Nk = Número total de cartões kanban no supermercado
D = Demanda média diária do item
Q = Tamanho do lote do cartão kanban
Nd = Número de dias de cobertura da demanda no
supermercado
S = Segurança no sistema em percentual de cartões
Sistema KANBAN Simples e Completo
Fornecedor Externo
Operações de Montagem Final
- Centro de Trabalho
- Área de Estoque
- Área de Entrada
- Área de Saída
- Kanban de Movimentação
- Kanban de Produção
E
S
M
P
Outras ferramentas utilizadas pelo STP
1) Kaizen - melhoria contínua
2) Programa 5’S
3) Andon – Gestão visual
4) Folha A3 – método de solução de problemas
5) Hoshin Kanri – desdobramento da Estratégia
6) Gemba – Genchi Genbutsu – Vá ver (lugar real)

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Ferramentas stp 2017_moodle

  • 1. STP – Sistema Toyota de Produção Telmo Telles
  • 2. STP – Sistema Toyota de Produção Características do JIC  Produção em grandes lotes  Estoques elevados  Lead-times elevados  Layout funcional  Planejamento e controle centralizados e externos ao sistema produtivo  Mão-de-obra especializada e pouco flexível  Aceita-se um certo nível de defeitos  Produção “empurrada”
  • 3. STP – Sistema Toyota de Produção Características do JIT  Produção em lotes pequenos  Estoques reduzidos  Lead-times reduzidos  Layout celular  Planejamento e controle descentralizados e internos ao sistema produtivo  Mão-de-obra multifuncional  Busca a obtenção do defeito zero  Produção “puxada”
  • 4. STP – Sistema Toyota de Produção
  • 5. Os Pilares do Sistema Toyota de Produção Just-In-Time eAutonomação (Jidoka)
  • 6.
  • 7.
  • 8. STP – Sistema Toyota de Produção AUTONOMAÇÃO — Tradução da palavra "Jidoka". Significa conceder inteligência humana a uma máquina para que possa automaticamente parar quando surge um problema... ...... Ou quando a quantidade planejada for atingida (Ghinatto)
  • 9. STP – Sistema Toyota de Produção JIT – Uma técnica de Gerenciamento O JIT é, única e exclusivamente, uma técnica de gerenciamento que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. “ O JIT significa uma conjunto de idéias e técnicas para total eliminação das perdas” (Hirano, pag 174)
  • 10. STP – Sistema Toyota de Produção As 7 Perdas Segundo Shigeo Shingo e Taiichi Ohno
  • 11. Conforme Womack (2004, p. 60) Puxar “significa que um processo inicial não deve produzir um bem ou um serviço sem que o cliente de um processo posterior o solicite”. Mentalidade Enxuta – Puxar
  • 14. Coloque o desenvolvimento do produto, as informações e a produção em fluxo contínuo. O fluxo sempre reduz custos de produção, promove alta qualidade, cria maior capacidade de resposta e gera produtos que se aproximam das necessidades reais do consumidor. Mentalidade Enxuta – Fluir
  • 15. Cell Design (Layout Celular): Ferramentas Lean Autonomia, conhecimento do processo, reconhecimento. 3 conceitos principais: – tempo takt – fluxo contínuo – GBO (gráfico de balanceamento dos operadores) 0 10 20 30 40 50 60 Tempo(s) 0 10 20 30 40 50 60 Tempo(s) 0 10 20 30 40 50 60 Tempo(s) Material Produto Final Material Produto Final
  • 16.
  • 17. Ferramentas Lean É toda atividade necessária, que agrega valor ou não, para produzir o produto desde a extração da matéria-prima até o consumidor. Mapa do Fluxo de Valor (VSM)
  • 18. Objetivo:  Diagrama simples.  Mostrar todas etapas envolvidas nos fluxos de material e informação, necessários para atender aos clientes, desde o pedido até a entrega.  Fácil visualização de todas as etapas do processo produtivo, o que ajuda a enxergar melhorias que tenham impacto em todo o fluxo de produção.  O Value Stream Map serve como um guia para priorizar a aplicação de todas as demais ferramentas.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Ferramentas Lean É a ferramenta para garantir segurança, qualidade, produtividade e estabilização do processo, para que possamos evoluir num novo estágio (melhoria contínua). Trabalho Padronizado (Standardized Work):
  • 22. Objetivo: A Padronização tem por objetivo estabelecer métodos claros, específicos, compreendidos e principalmente consensados entre os turnos, facilitadores e operadores. Benefícios :  Produtos com menor variabilidade possível;  Consolidação dos requisitos cada posto;
  • 23. As Quatro Regras O conhecimento tácito que fundamenta o Sistema Toyota de Produção pode ser descrito em quatro regras básicas. Essas regras orientam o projeto, a execução e a melhoria de todas as atividades, conexões e fluxos relacionados a todos os produtos e serviços. As regras são as seguintes: Regra No.1: Todos os trabalhos devem ser minuciosamente especificados em termos de conteúdo, sequencia, tempo e resultado; Regra No.2: Todas as conexões cliente-fornecedor devem ser diretas, e deve existir um caminho inequívoco de “sim e não” para enviar solicitações e receber respostas; Regra No.3: Todos os fluxos dos produtos e serviços devem ser simples e diretos; Regra No.4: Todas as melhorias precisam ser feitas em conformidade com o método científico, sob a orientação de um professor (Sensei) e no nível hierárquico mais baixo possível da organização.
  • 24. POKA YOKE O conceito POKA-YOKE foi criado no início dos anos 60 por Shigeo Shingo, e o termo nada mais é que a combinação das palavras japonesas ”poka”, que significa erro não intencional, fruto da distração, e ”yoke”, que significa a prova de.
  • 25. • Os dispositivos Poka-yoke assumem as tarefas repetitivas ou ações que dependem da memória. • Libera o tempo e mente dos operadores para que possam se dedicar à ações criativas ou que agregam valor. • São métodos utilizados para eliminar ou detectar a ocorrência de erros durante um processo. Dispositivos Poka Yoke
  • 26. Em Casa: Nas Lojas: Poka Yoke no dia a dia... Ferros elétricos de desligamento automático Microondas desliga quando a porta é aberta Código de barras nos caixas Nos Carros e Motos: Farol não liga sem a chave Não liga se estiver em marcha
  • 27. Tempo Takt É tempo de execução completa de todas as operações de uma peça ou montagem de um produto, ele é o tempo que comanda o ritmo de um sistema puxar. Takt Time = Tempo efetivo de operação diária____ Quantidade diária necessária de produção Takt Time – é baseado na demanda do cliente
  • 28.  Se a demanda aumenta o Takt Time diminui  Se a demanda diminui ocorre o inverso  Logo multifuncionalidade é fundamental Tempo Takt
  • 29. Heijunka : Nivelamento da Produção  Heijunka significa equalizar o mix e volume de produção ao longo de um dia, uma semana e um mês.  A programação da produção através do heijunka permite a combinação de itens diferentes de forma a garantir um fluxo contínuo de produção, nivelando também a demanda dos recursos de produção.
  • 30. A A B A C D A E
  • 31. Requisitos do Heijunka  Conhecer o Takt Time  Redução drástica dos tempos de setup  Nunca a linha inteira é trocada de uma vez  Equipamentos e mão-de-obra flexíveis  CQZD com uso de poka-yokes e andons em larga escala  Kanban, para fornecimento de peças à linha de montagem em pequenos lotes
  • 32. TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS O Sistema SMED CONCEITO DE SET UP (Shigeo Shingo) O tempo de preparação consiste no tempo decorrente do momento em que a máquina interrompe a sua operação precedente até o início da produção subsequente, com qualidade apropriada, incluindo o tempo consumido para a mudança de linhas e ajustes necessários. Em quase todas as trocas e preparações, as regulagens iniciais são seguidas de extensos períodos de processamento experimental de amostras, sua medição e ajustes adicionais das regulagens
  • 33.  Redução Setup separação setup interno e externo conversão setup interno em externo Padronização Preset - Almoxarifado de Ferramentas) Conscientização e treinamento TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS O Sistema SMED
  • 35. TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS O SISTEMA SMED
  • 36. TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS O SISTEMASMED Preset (Almoxarifado de Ferramentas)
  • 37. TROCARÁPIDADE FERRAMENTAS O SISTEMASMED “A Gambiarra é o Inimigo Número Zero da Troca Rápida de Ferramentas” GAMBIARRA = AUMENTO DA VARIABILIDADE “Os Parafusos são o Inimigo Número 1 da Troca Rápida de Ferramentas” PARAFUSO = AUMENTO DO SET-UP INTERNO
  • 38. Objetivo: A implantação do “Pull System” tem por objetivo o fornecimento dos componentes na quantidade certa, no local certo e no tempo certo. Pull System (Sistema Puxado - Kanban): Ferramentas Lean
  • 39. Kanban KAN BAN . “... O kanban é uma ferramenta prática da manufatura JIT, e representa um Sistema Logístico de Puxar para o controle da produção e a movimentação do material em processo...” “... Kanban significa cartão, literalmente, um registro visível ou placa visível, usada como meio de comunicação, de transmissão de dados e informações...”
  • 40. Kanban Regra 1: O processo subsequente (cliente) deve retirar no processo precedente (fornecedor) os itens de sua necessidade, apenas nas quantidades e no tempo necessário. Regra 2: O processo precedente (fornecedor) deve produzir seus itens apenas nas quantidades requisitadas pelo processo subsequente (cliente). Regra 3: Produtos com defeito não devem ser liberados para os clientes. Regra 4: O número de kanbans no sistema deve ser minimizado. Regra 5: O sistema kanban deve adaptar-se a pequenas flutuações na demanda.
  • 41. Cartão Kanban No. prateleira estocagem Processo Centro de trabalho Cod. do item Nome do item Tamanho do lote No. de emissão Tipo de contenedor Materiais necessários codigo locação Centro de trabalhoCod. do item Nome do item Tamanho do lote No. de emissão Tipo de contenedor fornecedor cliente Centro de trabalho Localização no estoque Localização no estoque Movimentação No. de item Nome do item capacidade do contenedor No. de emissão Tipo de contenedor Nome e código do fornecedor Centro de trabalho para entrega Local estocagem Horários de entregas Ciclo de entregas Produção Fornecedor
  • 42. Dispositivos do Sistema Kanban Existem várias formas de se trabalhar a programação puxada via sistema kanban, sendo que na forma padrão os dispositivos normalmente empregados são:  Cartão kanban  Painel ou quadro kanban  Contenedor  Supermercado Posto Fornecedor K Posto Cliente Quadro Porta Kanban K K K P1 P2 P3 Pn K K K Supermercado
  • 44. Painel ou Quadro Porta Kanban
  • 45. Painel ou Quadro Porta Kanban
  • 46. Definidos os tamanhos dos lotes por cartão kanban, pode-se então projetar quantos desses lotes serão necessários no supermercado para manter sempre o cliente abastecido Dimensionamento do Sistema )1( SNd Q D Nk  Onde Nk = Número total de cartões kanban no supermercado D = Demanda média diária do item Q = Tamanho do lote do cartão kanban Nd = Número de dias de cobertura da demanda no supermercado S = Segurança no sistema em percentual de cartões
  • 47. Sistema KANBAN Simples e Completo Fornecedor Externo Operações de Montagem Final - Centro de Trabalho - Área de Estoque - Área de Entrada - Área de Saída - Kanban de Movimentação - Kanban de Produção E S M P
  • 48. Outras ferramentas utilizadas pelo STP 1) Kaizen - melhoria contínua 2) Programa 5’S 3) Andon – Gestão visual 4) Folha A3 – método de solução de problemas 5) Hoshin Kanri – desdobramento da Estratégia 6) Gemba – Genchi Genbutsu – Vá ver (lugar real)