SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Ecologia Bucal Renato Varges
CONCEITOS IMPORTANTES é um microrganismo capaz de causar doença. Inficere  (impregnar) - é a implantação e colonização do hospedeiro por um agente (do latim  dolentia , padecimento) é o estado resultante da perda da homeostasia de um organismo vivo.  capacidade do agente invasor de causar doença com suas manifestações clínicas nos hospedeiros suscetíveis. capacidade patogênica de um microrganismo, medida pela mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do hospedeiro. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CONCEITOS IMPORTANTES A patogenicidade pode ser expressa pela relação Patogenicidade = Nº microrganismos infectantes X Virulência Resistência do hospedeiro Fórmula de Theobald Smith  (1859 – 1934)  X Alergia
O caráter de patogenicidade bacteriana é conferido por duas ordens de fatores de virulência CONCEITOS IMPORTANTES ,[object Object],[object Object]
Fatores de colonização ,[object Object],Os receptores para as adesinas fimbriais e não-fimbriais são carboidratos de glicoproteínas e glicolipídeos, presentes nas células epiteliais.  Moléculas diferenciadas presentes na extremidade distal das  fímbrias , dedicadas a ligação específica com um receptor celular
Fatores de colonização ,[object Object]
Fatores de colonização
Fatores de colonização Processada a adesão, é necessário que a bactéria encontre no tecido infectado condições ecológicas ideais para seu desenvolvimento. Quando estas condições são favoráveis, há uma intensa multiplicação bacteriana que resulta na colonização tecidual. Somente após a colonização tecidual, as bactérias podem, eventualmente, invadir os tecidos e determinar lesão ao hospedeiro.
2. Invasinas Fatores de colonização Ambiente extracelular  –  stress  físico (pH, fluxo de líquidos e muco), exfoliação celular, deposição de complemento,  anticorpos e ação de macrófagos e células citotóxicas Moléculas que promovem a invasão das células do hospedeiro.  É um processo ativo, induzido pela própria bactéria! As invasinas desencadeiam ou ativam sinais que levam a célula do hospedeiro a internalizar a bactéria, usando para isto a maquinaria do seu cito-equeleto, principalmente a actina e as proteínas a ele associadas.
A invasina interage com integrinas, que indiretamente modulam  o metabolismo celular para induzir o rearranjo da actina no sítio de aderência.  A. Ligação a receptores da célula-alvo
Proteinas efetoras são translocadas e modulam o metabolismo celular, o que resulta em mobilização local da membrana (ruffling) e internalização bacteriana B. Translocação de proteínas bacterianas e remodelagem da membrana para internalização do microrganismo
Fatores de colonização 3. Evasinas Termo usado para incluir todas as substâncias ou estruturas bacterianas que tornam a bactéria capaz de evadir-se da fagocitose, complemento e anticorpos. EVASINA FUNÇÃO SigA protease Degradação de IgA Cápsulas, antígeno K Impedimento da fagocitose. Redução da ativação do complemento LPS (cadeias longas) Impedimento do contato do complexo de ataque à membrana (MAC) com a membrana celular Peptidase C5a Interferência com a função sinalizadora do complemento Toxina (leucocidina) Inviabilização de fagócitos Variação antigênica Evasão da resposta em anticorpos.
São múltiplos os fatores de virulência que provocam lesão no organismo  Fatores de lesão ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object]
Tipos de Microbiota ,[object Object],[object Object],Indígena (>1%)  x  Suplementar  (<1%)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tipos de Microbiota
Infecções causadas por microorganismos aos quais o organismo é, normalmente, imunocompetente. Infecções Oportunistas Gengivite
Microbiota Bucal ,[object Object]
Microbiota Bucal QUANDO SE INICIA A FORMAÇÃO DA MICROBIOTA ???
Microbiota Bucal NOSSA MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DO CORPO???
Microbiota Bucal A MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DA BOCA???
Microbiota Bucal Analisada como um todo, a microbiota bucal é a mais complexa de todo  organismo. Mais de 30 gêneros, mais de 500 espécies diferentes
Evolução da Microbiota Bucal Vida intrauterina – Boca isenta de microrganismos Parto – 1ºs microrganismos transitórios  ( Streptococcus, Lactobacillus, Candida albicans,  Coliformes)
Evolução da Microbiota Bucal Horas após o parto – Transmissão bacteriana vertical ou pelo contato com as pessoas mais próximas Boca é apenas uma mucosa lisa, bastante arejada. Streptococcus salivarius, Streptococcus oralis, S. mitis 1º ano de vida 70% dos microrganismos que colonizam a boca são  Streptococcus  spp.  Staphylococcus  spp.,  Veillonella  spp. e  Neisseria  spp.
Evolução da Microbiota Bucal -  Superfície dental  – Adesão bacteriana ( Streptococcus oralis, S. gordonii) Actinomyces –  Colonizadores iniciais da superfície do esmalte – PLACA DENTAL Streptococcus mutans –  Colonizadores secundários da superfície dental – CÁRIE -  Sulco gengival  – Baixíssimo teor de Oxigênio – favorecimento de anaeróbias Complexidade da microbiota se inicia com a erupção dos dentes.
Evolução da Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Evolução da Microbiota Bucal A perda total ou parcial dos dentes faz desaparecer as bactérias com tropismo por dentes e periodonto, voltando o predomínio de aeróbias e facultativas que apresentam afinidade pelas mucosas.
Evolução da Microbiota Bucal Em pacientes com dentadura existe predominância de bactérias anaeróbias e aquelas que se aderem a superfícies duras. Em próteses implanto-suportadas haverá recolonização de espécies adaptadas ao periodonto.
Estabelecimento da Microbiota Bucal O estabelecimento de uma espécie num determinado nicho bucal depende de diversos fatores, desde a nutrição bacteriana até sua capacidade de aderência àquele local. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object],[object Object]
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Dieta do hospedeiro Tudo que comemos e bebemos deixa resquícios na boca A dieta influencia qualitativa e quantitativamente a microbiota Streptococcus mutans  dependem de uma dieta rica em sacarídeos para o desenvolvimento de placas cariogênicas. Alimentos pegajosos tem maior potencial cariogênico Carboidratos  Fermentação ácida  Desmineralização
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Higiene bucal Uso constante de escova, fio dental, remoção de tártaro e correção ortodôntica É a melhor forma de mantermos a microbiota em níveis fisiológicos
Benefícios da Microbiota Bucal para o hospedeiro ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à DentísticaCárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à Dentísticaprofguilhermeterra
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárieOyara Mello
 
Principios de oclusão
Principios de oclusãoPrincipios de oclusão
Principios de oclusãoItalo Gabriel
 
Oclusão - Técnico.pptx
Oclusão - Técnico.pptxOclusão - Técnico.pptx
Oclusão - Técnico.pptxEdwinCardoso3
 
Controle mecanico de placa bacteriana
Controle mecanico de placa bacterianaControle mecanico de placa bacteriana
Controle mecanico de placa bacterianaHelane Davi
 
Posicionamento e oclusão dental
Posicionamento e oclusão dentalPosicionamento e oclusão dental
Posicionamento e oclusão dentalThiara Cerqueira
 
Doenças ocupacionais em odontologia
Doenças ocupacionais em odontologiaDoenças ocupacionais em odontologia
Doenças ocupacionais em odontologiaRômulo Augusto
 
Trauma buco dento-alveolar
Trauma buco dento-alveolarTrauma buco dento-alveolar
Trauma buco dento-alveolarGuilherme Terra
 
Anestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologiaAnestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologiaLucas Almeida Sá
 
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAnatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAndré Milioli Martins
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localItalo Gabriel
 

Mais procurados (20)

Cárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à DentísticaCárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à Dentística
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárie
 
Principios de oclusão
Principios de oclusãoPrincipios de oclusão
Principios de oclusão
 
Oclusão - Técnico.pptx
Oclusão - Técnico.pptxOclusão - Técnico.pptx
Oclusão - Técnico.pptx
 
Revisão anatômica dental
Revisão anatômica dentalRevisão anatômica dental
Revisão anatômica dental
 
Controle mecanico de placa bacteriana
Controle mecanico de placa bacterianaControle mecanico de placa bacteriana
Controle mecanico de placa bacteriana
 
Aula desenvolvimento da oclusa opdf
Aula desenvolvimento da oclusa opdfAula desenvolvimento da oclusa opdf
Aula desenvolvimento da oclusa opdf
 
Posicionamento e oclusão dental
Posicionamento e oclusão dentalPosicionamento e oclusão dental
Posicionamento e oclusão dental
 
Traumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em OdontopediatriaTraumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em Odontopediatria
 
TUMORES odontogênicos.pdf
TUMORES odontogênicos.pdfTUMORES odontogênicos.pdf
TUMORES odontogênicos.pdf
 
Doenças ocupacionais em odontologia
Doenças ocupacionais em odontologiaDoenças ocupacionais em odontologia
Doenças ocupacionais em odontologia
 
Cárie Dentária
Cárie Dentária Cárie Dentária
Cárie Dentária
 
Trauma buco dento-alveolar
Trauma buco dento-alveolarTrauma buco dento-alveolar
Trauma buco dento-alveolar
 
Anestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologiaAnestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologia
 
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAnatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
 
Hábitos bucais
Hábitos bucaisHábitos bucais
Hábitos bucais
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia local
 
Erupção Dentária
Erupção DentáriaErupção Dentária
Erupção Dentária
 
Cariologia
CariologiaCariologia
Cariologia
 
aula 6 - CF2
aula 6 - CF2aula 6 - CF2
aula 6 - CF2
 

Destaque (20)

Microbiota normal
Microbiota normal Microbiota normal
Microbiota normal
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
 
Microbiota Normal
Microbiota NormalMicrobiota Normal
Microbiota Normal
 
Pre modernismo.lobato.augusto&aranha
Pre modernismo.lobato.augusto&aranhaPre modernismo.lobato.augusto&aranha
Pre modernismo.lobato.augusto&aranha
 
Aas
AasAas
Aas
 
Microbiologia oral
Microbiologia oralMicrobiologia oral
Microbiologia oral
 
Aula 8 microbiota normal
Aula 8   microbiota normalAula 8   microbiota normal
Aula 8 microbiota normal
 
Microbiota Oral - UAP filial Tacna
Microbiota Oral - UAP filial TacnaMicrobiota Oral - UAP filial Tacna
Microbiota Oral - UAP filial Tacna
 
Biofilme dentário
Biofilme dentárioBiofilme dentário
Biofilme dentário
 
BIOFILMES
BIOFILMESBIOFILMES
BIOFILMES
 
Aas
AasAas
Aas
 
Biofilme
BiofilmeBiofilme
Biofilme
 
Estatistica anual 2010
Estatistica anual 2010Estatistica anual 2010
Estatistica anual 2010
 
Controle microbiano - Renato Varges
Controle microbiano - Renato VargesControle microbiano - Renato Varges
Controle microbiano - Renato Varges
 
Microbiota oral
Microbiota oralMicrobiota oral
Microbiota oral
 
Seminário imuno
Seminário imunoSeminário imuno
Seminário imuno
 
Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla
Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana CarlaAula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla
Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla
 
Clase 2. determinantes ecológicos orales
Clase 2.  determinantes ecológicos oralesClase 2.  determinantes ecológicos orales
Clase 2. determinantes ecológicos orales
 
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
 
Técnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato VargesTécnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato Varges
 

Semelhante a Microbiota normal odonto

Microbiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMicrobiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.pptECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.pptFilipeAmorim34
 
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaControle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaRosenildoCorrea2
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino moneraBantim27
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfProfFelipeSoaresQumi
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2Inês Santos
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2Inês Santos
 
Micróbios e Vacinas
Micróbios e VacinasMicróbios e Vacinas
Micróbios e VacinasEasyWorkBlog
 
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.pptMarco Aurelio
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurançaclinicansl
 
Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Jerson Dos Santos
 
Biofilmes_2018_Noturno.pdf
Biofilmes_2018_Noturno.pdfBiofilmes_2018_Noturno.pdf
Biofilmes_2018_Noturno.pdflarissa413953
 
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixesAula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixesAdimar Cardoso Junior
 

Semelhante a Microbiota normal odonto (20)

Aula 1-ecologia-e-biofilmes-
Aula 1-ecologia-e-biofilmes-Aula 1-ecologia-e-biofilmes-
Aula 1-ecologia-e-biofilmes-
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMicrobiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
 
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.pptECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
 
Virulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraesVirulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraes
 
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaControle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
 
Aula 2 - M
Aula 2 - MAula 2 - M
Aula 2 - M
 
Artigo abmba v9_n1_2021_02
Artigo abmba v9_n1_2021_02Artigo abmba v9_n1_2021_02
Artigo abmba v9_n1_2021_02
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2
 
Micróbios e Vacinas
Micróbios e VacinasMicróbios e Vacinas
Micróbios e Vacinas
 
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
 
789 3004-2-pb
789 3004-2-pb789 3004-2-pb
789 3004-2-pb
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530
 
Biofilmes_2018_Noturno.pdf
Biofilmes_2018_Noturno.pdfBiofilmes_2018_Noturno.pdf
Biofilmes_2018_Noturno.pdf
 
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixesAula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
 

Último

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 

Último (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 

Microbiota normal odonto

  • 2.
  • 3. CONCEITOS IMPORTANTES A patogenicidade pode ser expressa pela relação Patogenicidade = Nº microrganismos infectantes X Virulência Resistência do hospedeiro Fórmula de Theobald Smith (1859 – 1934) X Alergia
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 8. Fatores de colonização Processada a adesão, é necessário que a bactéria encontre no tecido infectado condições ecológicas ideais para seu desenvolvimento. Quando estas condições são favoráveis, há uma intensa multiplicação bacteriana que resulta na colonização tecidual. Somente após a colonização tecidual, as bactérias podem, eventualmente, invadir os tecidos e determinar lesão ao hospedeiro.
  • 9. 2. Invasinas Fatores de colonização Ambiente extracelular – stress físico (pH, fluxo de líquidos e muco), exfoliação celular, deposição de complemento, anticorpos e ação de macrófagos e células citotóxicas Moléculas que promovem a invasão das células do hospedeiro. É um processo ativo, induzido pela própria bactéria! As invasinas desencadeiam ou ativam sinais que levam a célula do hospedeiro a internalizar a bactéria, usando para isto a maquinaria do seu cito-equeleto, principalmente a actina e as proteínas a ele associadas.
  • 10. A invasina interage com integrinas, que indiretamente modulam o metabolismo celular para induzir o rearranjo da actina no sítio de aderência. A. Ligação a receptores da célula-alvo
  • 11. Proteinas efetoras são translocadas e modulam o metabolismo celular, o que resulta em mobilização local da membrana (ruffling) e internalização bacteriana B. Translocação de proteínas bacterianas e remodelagem da membrana para internalização do microrganismo
  • 12. Fatores de colonização 3. Evasinas Termo usado para incluir todas as substâncias ou estruturas bacterianas que tornam a bactéria capaz de evadir-se da fagocitose, complemento e anticorpos. EVASINA FUNÇÃO SigA protease Degradação de IgA Cápsulas, antígeno K Impedimento da fagocitose. Redução da ativação do complemento LPS (cadeias longas) Impedimento do contato do complexo de ataque à membrana (MAC) com a membrana celular Peptidase C5a Interferência com a função sinalizadora do complemento Toxina (leucocidina) Inviabilização de fagócitos Variação antigênica Evasão da resposta em anticorpos.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Infecções causadas por microorganismos aos quais o organismo é, normalmente, imunocompetente. Infecções Oportunistas Gengivite
  • 18.
  • 19. Microbiota Bucal QUANDO SE INICIA A FORMAÇÃO DA MICROBIOTA ???
  • 20. Microbiota Bucal NOSSA MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DO CORPO???
  • 21. Microbiota Bucal A MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DA BOCA???
  • 22. Microbiota Bucal Analisada como um todo, a microbiota bucal é a mais complexa de todo organismo. Mais de 30 gêneros, mais de 500 espécies diferentes
  • 23. Evolução da Microbiota Bucal Vida intrauterina – Boca isenta de microrganismos Parto – 1ºs microrganismos transitórios ( Streptococcus, Lactobacillus, Candida albicans, Coliformes)
  • 24. Evolução da Microbiota Bucal Horas após o parto – Transmissão bacteriana vertical ou pelo contato com as pessoas mais próximas Boca é apenas uma mucosa lisa, bastante arejada. Streptococcus salivarius, Streptococcus oralis, S. mitis 1º ano de vida 70% dos microrganismos que colonizam a boca são Streptococcus spp. Staphylococcus spp., Veillonella spp. e Neisseria spp.
  • 25. Evolução da Microbiota Bucal - Superfície dental – Adesão bacteriana ( Streptococcus oralis, S. gordonii) Actinomyces – Colonizadores iniciais da superfície do esmalte – PLACA DENTAL Streptococcus mutans – Colonizadores secundários da superfície dental – CÁRIE - Sulco gengival – Baixíssimo teor de Oxigênio – favorecimento de anaeróbias Complexidade da microbiota se inicia com a erupção dos dentes.
  • 26.
  • 27. Evolução da Microbiota Bucal A perda total ou parcial dos dentes faz desaparecer as bactérias com tropismo por dentes e periodonto, voltando o predomínio de aeróbias e facultativas que apresentam afinidade pelas mucosas.
  • 28. Evolução da Microbiota Bucal Em pacientes com dentadura existe predominância de bactérias anaeróbias e aquelas que se aderem a superfícies duras. Em próteses implanto-suportadas haverá recolonização de espécies adaptadas ao periodonto.
  • 29.
  • 30.  
  • 31.
  • 32.
  • 33. Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Dieta do hospedeiro Tudo que comemos e bebemos deixa resquícios na boca A dieta influencia qualitativa e quantitativamente a microbiota Streptococcus mutans dependem de uma dieta rica em sacarídeos para o desenvolvimento de placas cariogênicas. Alimentos pegajosos tem maior potencial cariogênico Carboidratos Fermentação ácida Desmineralização
  • 34. Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Higiene bucal Uso constante de escova, fio dental, remoção de tártaro e correção ortodôntica É a melhor forma de mantermos a microbiota em níveis fisiológicos
  • 35.