2. CARACTERÍSTICAS
■Bactérias são procariontes e unicelulares.
OBS: células procarióticas apresentam, parede
celular, membrana plasmática que delimitam o
citoplasma onde está presente o DNA em uma
região denominada nucleoide.
Curiosidade: A maior bactéria conhecida foi
descoberto em 1999 e se chama Pérola de
Enxofre de Namibia (Thiomargarita
Namibiensis). Ela pode ser vista com olho nu
devido a um diâmetro até 0,75mm.
3. ■ São organismos que apresentam uma estrutura
simples e por isso podem sobreviver em todos
ambientes da terra. Ex: ar, solo, água, vulcão, mar
profundo, fontes quentes, gelo, sal, pele dos seres
humanos etc..
■ Em condições desfavoráveis algumas bactérias
formam esporos, que podem sobreviver milhões de
anos.
4. ESTRUTURA
■Parede celular – Estrutura rígida responsável pela forma
da bactéria constituída por um complexo protéico -
glicídico (proteína + carboidrato) tem a função de
proteger a célula bacteriana contra agressões físicas do
ambiente.
OBS: Não possui celulose como as das células vegetais.
Cápsula – Envoltório externo encontrado principalmente
em bactérias patogênicas protegendo-as contra
fagocitoses. A espessura e a composição química dessas
cápsulas variam de acordo com a espécie.
Membrana plasmática - Mesma estrutura e função das
células eucariontes.
5.
6. ■ Nucleóide - Região onde se concentra o
cromossomo bacteriano, constituído por uma
molécula circular de DNA. É o equivalente
bacteriano dos núcleos de células eucariontes. Não
possui carioteca ou envoltório nuclear. Além do
DNA presente no nucleóide, a célula bacteriana
pode ainda conter moléculas adicionais de DNA,
chamadas plasmídios ou epissomas.
8. • As bactérias possuem grande importância
ecológica, elas fixam o nitrogênio da atmosfera na
forma de nitratos, e as bactérias desnitrificantes
que devolvem o nitrogênio dos nitratos e da
amônia para a atmosfera.
• As bactérias são responsáveis pela decomposição
ou deterioração da carne, do vinho, das verduras,
do leite e de outros produtos de consumo diário
• As bactérias também são úteis para o homem,
como na indústria farmacêutica que utiliza
bactérias para fabricar antibióticos específicos.
10. infecções
• São parasitas humanos, levando a
muito graves.
• A infecção é causada porque as bactérias podem
produzir toxinas, que são nocivas para as células
humanas. Se estas estiverem presentes em
número suficiente e a pessoa a ser afectada não
dispuser de uma imunização contra elas, o
resultado é a doença.
• As principais portas de entrada de bactérias no
corpo humano são os pulmões, por meio da
inalação de partículas expulsas pela respiração,
tosse ou espirros de uma pessoa infectada.
11. • Pode haver infecção no trato digestivo o qual pode ser infectado
através da ingestão de alimentos contaminados. As bactérias
podem estar presentes nos alimentos desde o local de produção
das matérias primas ou transportadas até eles por moscas ou
mãos contaminadas. As bactérias podem ainda invadir o
hospedeiro através da pele, como por exemplo, na infecção de
uma ferida.
• Há o gênero Clostridium que além de esporulado é aneróbio e um
potente produtor de toxinas muito prejudiciais ao homem. Seus
esporos podem estar presentes em alimentos e resistir a
processos de descontaminação podendo causar graves
intoxicações como o botulismo (agente Clostridium botulinum),
em função da ação neurotóxica de suas toxinas.
Geralmente estão associados a intoxicações por ingestão de
palmitos contaminados e podem levar a óbito
• A Escherichia coli é um importante componente da nossa
microbiota intestinal, no entanto, fora do intestino pode causar
importantes e graves infecções, principalmente nas vias urinárias.
13. • AGENTE ETIOLÓGICO: Clostridium botulinum
• TRANSMISSÃO: enlatados, conservas e embalados a vácuo são os mais
vulneráveis pois a bactérias se desenvolve em ambientes sem oxigênio;
• SINTOMAS: aversão à luz, visão dupla com dilatação da pupila ,disfonia,
dificuldade para articular palavras ,vômitos e secura na boca e garganta
disfagia, dificuldade para engolir ,paralisia respiratória que pode levar à
morte,constipação intestinal,retenção de urina e debilidade motora;
• PROFILAXIA: Observação dos alimentos e suas embalagens;
• TRATAMENTO: Consiste na manutenção das funções vitais e uso de soro
antibotulínico. O soro impede que a toxina circulante no sangue se instale
no sistema nervoso.
14. ■ AGENTE ETIOLÓGICO : meningococos, pneumococos ou
hemófilos.
• Neisseria meningitidis
• VETOR: Homem
• TRANSMISSÃO: se dá pelo contato da saliva ou gotículas de
saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um
indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema
circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio.
Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus
sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas
as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também
fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.
• SINTOMAS: Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos,
rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas
vermelhas na pele .
15. • PREVENÇÃO:Evitar o uso de talheres e copos
utilizados por outras pessoas ou mal lavados e
ambientes abafados são formas de se diminuir as
chances de adquirir a doença. Manter o sistema
imunológico fortalecido e seguir corretamente as
orientações médicas, caso tenha tido contato com
alguém acometido pela doença são, também,
medidas importantes.
• VACINA
• TRATAMENTO: uso de antibióticos específicos para a
espécie, administrados via endovenosa, será
imprescindível.
16.
17. CÓLERA
• AGENTE: Vibrio cholerae;
• VETOR: homem;
• TRANSMISSÃO: V. cholerae penetra no
organismo humano por ingestão de água e alimentos
contaminados (transmissão fecal-oral).
• PREVENÇÃO: higienização dos alimentos, ingerir
água tratada, lavar corretamente as mãos etc...
• TRATAMENTO: antibióticos e soro enriquecido com
sais minerais.
18. ■ O cólera é uma doença infecciosa aguda,
caracterizada por febre, vômito e diarréia. O
agente causador é a bactéria Vibrio cholerae,
que é principalmente transmitida pela
■ a) ( ) picada do mosquito Aedes aegypti.
■ b) ( ) inspiração dos esporos que
atingem os pulmões.
■ c) (
■ d) (
) ingestão de carnes mal cozidas, com cistos.
) pele, através do contato com as larvas.
■ e) ( ) contaminação fecal da água e dos
alimentos.
19. RESPONDA!
■ A bactéria não possui:
a) membrana plasmática.
b) ribossomos.
c) parede celular.
d) DNA.
e) carioteca.
20. LEPTOSPIROSE
■ AGENTE ETIOLÓGICO: Lepstospira interrogans;
■ VETOR: ratos urbanos, alguns mamíferos silvestre,
cães e gatos.
■ TRANSMISSÃO: mucosa da pele,ingestão de água ou
alimentos contaminados;
■ SINTOMAS: febre alta, mal estar, dor de cabeça, dor
muscular intensa,principalmente na panturrilha,
cansaço, calafrios, hiperemia conjuntivial etc..
■ PREVENÇÃO: ingerir água tratada, higienizar os
alimentos e extermínio de ratos urbanos etc..
■ TRATAMENTO: hidratação e antibióticos. Deve-se
evitar o uso de A.A.S e alguns anti-inflamatórios.
21. FEBRE MACULOSA
AGENTE ETIOLÓGICO: Rickettsia rickettsii;
VETOR: Amblyoma cajennense (carrapato- estrela);
TRANSMISSÃO: picada do carrapato;
SINTOMAS: febre,macula, sangramentos,
comprometimento sistêmico etc...
PREVENÇÃO: evitar contato com animais silvestre
onde há incidência da infecção, vistoriar o corpo de 3
em 3 horas, uso de calças compridas e botas, não
esmagar o carrapato e uso de carrapaticida.
TRATAMENTO: de suporte e antibióticos.
22.
23. O GOVERNO DA INDONÉSIA APROVOU UM FUNDO DE 1
BILHÃO DE RÚPIAS (US$ 1,1 MILHÃO) PARA OS
TRABALHOS HUMANITÁRIOS NO SUL DA ILHA DE JAVA,
REGIÃO DEVASTADA POR UMA TSUNAMI, QUE CAUSOU
CERCA
350 mortes e deixou milhares de desabrigados.
(http://oglobo.globo.com/online/ciencia/plantao/2006/07/18/28490
2985.asp)
Eventos catastróficos decorrentes de alterações climáticas em
nosso planeta podem causar enchentes em algumas regiões. As
autoridades desses locais se preocupam, geralmente, com a
contaminação da água pela urina de ratos infectados.
a) Leishmania sp
b) Leptospira sp
c) Mycobacterium leprae
d) Trypanosoma cruzi
e) Schsitosoma mansoni
RESPONDA
24. RESPONDA
■ Atualmente, uma toxina produzida por uma bactéria e cujo
resultado é a paralisia flácida, vem sendo utilizada por
cirurgiões plásticos para correção das rugas da face. Essa
bactéria é encontrada no solo, quase sempre
contaminando legumes, frutas e outros produtos que,
enlatados, podem oferecer muito risco, principalmente se
as latas estiverem estufadas. Quando a toxina é ingerida,
pode provocar parada respiratória ou cardíaca, ocorrendo a
morte do paciente.
■ Qual das doenças a seguir é provocada por essa toxina?
a) Tétano
b) Difteria
c) Botulismo
d) Cólera
e) Malária
27. CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•
•
•
•
•
•
Eucarióticos
Com parede celular: quitina
Foram considerados plantas degeneradas
Reservam glicogênio
Heterótrofos:
– Lançam enzimas no meio
– Nutrição por absorção
Número de espécies fúngicas
– patogênicas: (cerca de 200)
– não-patogênicas: (conhecidas cerca de 70.000)
– (estimado em até 1,5 milhão)
28. ESTRUTURA
• podem ser uni ou pluricelulares
• Filamentos: hifas
• Conjunto de hifas: micélio
29. NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO DOS
FUNGOS
•Heterotróficos
saprofitismo
parasitismo •Obtenção do alimento por absorção
simbiose
•Acumulam glicogênio como
material de reserva
• Versatilidade para utilizar #s
substratos e interação com outros
organismos
•Fatores ambientais importantes:
Temperatura
Umidade
Luz
pH
30. REPRODUÇÃO
DOS FUNGOS
•R. assexuada: Propagação vegetativa; alta frequência; mitos
presente em todos os grupos de fungos
•Tipos
•Por fissão
•Blastósporos (brotamento)
•Artrósporos (fragmentação de hifas)
•Clamidósporos (presença de parede espessa)
•Esporangiósporos (em estrutura fechada)
•Zoósporos (esporangiósporos móveis)
•Conidiósporos (em estrutura aberta)
•R. sexuada: Amplifica variabilidade genética; baixa frequência,
meiose; ausente em alguns grupos (imperfeitos)
•Fases: Plasmogamia, Cariogamia e Meiose
Define os tipos de reprodução sexuada
35. TERMINOLOGIA E
CLASSIFICAÇÃO DAS
MICOSES
• Localização do processo:
dermatomicoses, oftalmomicoses, etc
• O fungo responsável:
aspergilose, histoplasmose, etc
• Literatura médica ou leiga:
sapinho, pé-de-atleta, etc
Segundo os tecidos e órgão afetados:
•Micoses superficiais
•Micoses cutâneas
•Micoses subcutâneas
•Micoses sistêmicas
-por fungos patogênicos
-por fungos oportunistas
36. Diagnóstico Microbiológico das Micoses I
Exame microscópico (micromorfologia parasitária):
•Direto (raspado, secreções, escarro, etc)
-clareamento com KOH 10-20%
•Direto com coloração (Giemsa, Nanquim, Gram, etc)
• Histopatologia (biópsia), coloração:
HE (Hematoxilina Eosina) PAS
(Periodic Acid-Schiff)
GMS (Gomori Methenamine Silver
Isolamento fúngico
•Meios de cultura como Ágar Sabouraud, adicionados ou
não de antibióticos bacterianos e antifúngicos (actidione)
•O resultado da cutura pode demorar semanas e até meses
37. DIAGNÓSTICO
MICROBIOLÓGICO DAS
MICOSES II
Micromorfologia saprofítica
cultivo em lâmina em bloco de ágar-meio
Atividades bioquímicas (auxanograma e zimograma)
importante para leveduras
Sorologia
testes intradérmicos (inquéritos epidemiológicos)
pesquisa de anticorpos e antígenos circulantes
Métodos de biologia molecular
hibridização com sondas marcadas
amplificação específica de DNA pela PCR
PCR (reação de polimerização em cadeia). Técnica para a amplificação de regiões
específicas de DNA, através de ciclos múltiplos de polimerização de DNA cada um
seguido por um breve tratamento de calor para separar fitas complementares.
45. AMENDOIM SOB
SUSPEITA:
• Na década de 1960, o amendoim importado do
Brasil, utilizado na fabricação de ração para aves
no Reino Unido, foi considerado responsável pela
morte de milhares de animais. A semente
apresentava altos índices de contaminação por
aflotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por
fungos. Desde então, órgãos de Vigilância
Sanitária vêm realizando monitoramentos
constantes do amendoim brasileiro.[...]
• Revista Ciência Hoje de janeiro/fevereiro de 2004
(vol. 34, n° 201 – publicação: SBPC, RJ).
46. •
•
Amendoim (leguminosa)
Gêneros Aspergillus e Penicillium produzem
Aflotoxina;
– Ingestão excessiva pode causar:
• Câncer
• Mutações genéticas
• Deformidades em fetos animais
– Substância produzida durante o processo de
secagem quando em contato com o solo onde
encontram-se os fungos.
58. • Helmintos são parasitas grandes, alguns helmintos
podem chegar a metros de comprimento. Temos, então,
os sanguíneos; os extra-intestinais e os intestinais.
• Podemos encontrá-los em duas morfologias:
• Ovos: Essa é a morfologia de resistência dos helmintos,
assim como os cistos, não se multiplicam e apresentam
uma membrana, o que os diferenciam é que são maiores
e mais resistentes que os cistos.
• Larvas: Morfologia de multiplicação, podemos
encontrá-las no habitat e no hospedeiro definitivo.
59. ❖Ascaridíase
• A ascaridíase é o resultado da infestação do nematelminto
Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais
frequentemente encontrado no organismo.
• Cerca de 65% da população brasileira possui este parasita,
sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o
saneamento básico é precário.
População Brasileira
• É mais frequente em crianças.
35%
65%
Pessoas
contaminadas
Pessoas não
contaminadas
60. ❖Agente Etiológico
• Ascaris lumbricoides.
• Mede de 10 a 30 centímetros.
• Apresenta um único hospedeiro.
• Dimorfismo sexual, sendo a fêmea maior que o macho.
• Vive no intestino delgado humano.
62. • (bolo de Ascaris lumbricoides no intestino de uma
pessoa - notar dobras na parede do intestino para maior
absorção).
63. ❖Sinais e Sintomas
• Dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia.
• Quando há grande número de parasitas, pode ocorrer quadro
de obstrução intestinal.
• Em virtude do ciclo pulmonar da larva, alguns pacientes
apresentam manifestações pulmonares, com broncoespasmo,
hemoptise e pneumonite, caracterizando a síndrome de
Löefler, que cursa com eosinofilia importante.
• Quando há grande número de parasitas, pode ocorrer quadro
de obstrução intestinal.
64. ❖Diagnóstico
• O quadro clínico apenas não a distingue de outras
portanto, necessidade de
verminoses, havendo,
confirmação do achado de ovos nos exames
parasitológicos de fezes.
• (ovos fértil e infértil, respectivamente, de Ascaris
lumbricoides).
65. ❖Tratamento
• Albendazol (ovocida, larvicida e vermicida), 400 mg/dia,
em dose única para adultos; em crianças, 10 mg/kg, dose
única; Mebendazol, 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias
consecutivos. Não é recomendado seu uso em gestantes.
Essa dose independe do peso corporal e da idade.
Levamizol, 150 mg, VO, em dose única para adultos;
crianças abaixo de 8 anos, 40 mg; acima de 8 anos, 80mg,
também em dose única. Tratamento da obstrução
intestinal: Piperazina, 100 mg/kg/dia + óleo mineral, 40 a
60 ml/dia + antiespasmódicos + hidratação. Nesse caso,
estão indicados sonda nasogástrica e jejum + Mebendazol,
200 mg ao dia, dividido em 2 tomadas, por 3 dias.
66. ❖Profilaxia
• Tratamento dos portadores da doença.
• Medidas de saneamento básico adequadas.
• Lavar bem os alimentos.
• Combater os insetos para evitar contato com os alimento.
67. ❖Teníase/Cisticercose
• A teníase é uma doença causada
pela tênia, um platelminto,
parasita
possuem
intestinal que não
sistema digestório,
absorvendo nutrientes digeridos
pelo hospedeiro.
• A teníase é popularmente
conhecida como “solitária”, visto
que é mais comum encontrar
apenas um parasita por indivíduo.
68. • Há duas espécies de tênias: a Taenia
solium, que parasita suínos e a Taenia
saginata, parasita de bovinos.
• Ambas possuem corpo dividido em
vários anéis denominados proglótides e
na extremidade anterior, denominada
escólex, há presença de ventosas que
auxiliam na fixação do animal.
• A Taenia solium, possui nesta região,
ainda, ganchos auxiliando também na
fixação.
• As tênias são hermafroditas, cada
proglótides possui sistema reprodutor
masculino e feminino.
69. • O complexo teníase/cisticercose constitui-se de duas
entidades mórbidas distintas, causadas pela mesma
espécie de cestódio, em fases diferentes do seu ciclo de
vida.
• A teníase é provocada pela presença da forma adulta da
Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino
delgado do homem.
• A cisticercose é causada pela larva da Taenia solium nos
tecidos, ou seja, é uma enfermidade somática.
71. ❖Sinais e Sintomas
• Dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso,
flatulência, diarreia ou constipação.
• Quando o parasita permanece na luz intestinal, o
parasitismo pode ser considerado benigno e só,
excepcionalmente, requer intervenção cirúrgica por
penetração em apêndice, colédoco ou ducto pancreático,
devido ao crescimento exagerado do parasita.
• A infestação pode ser percebida pela eliminação
espontânea de proglotes do verme, nas fezes.
72.
73. • As manifestações clínicas da cisticercose (larvas da Taenia
solium) dependem da localização, tipo morfológico, número
de larvas que infectam o indivíduo, da fase de
desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica
do hospedeiro.
74. • As formas graves estão localizadas no sistema nervoso
central e apresentam sintomas neuro-psiquiátricos
(convulsões, distúrbio de comportamento, hipertensão
intracraniana) e oftálmicos.
75. ❖Diagnóstico
• Clínico, epidemiológico e laboratorial. Como a maioria dos
casos de Teníase é oligossintomático, o diagnóstico
comumente é feito pela observação do paciente ou,
quando crianças, pelos familiares. Em geral, para se fazer
o diagnóstico da espécie, coleta-se material da região anal
e, através do microscópio, diferencia-se morfologicamente
os ovos da tênia dos demais parasitas.
• Na neurocisticercose, tem-se que fazer diagnóstico
diferencial com distúrbios psiquiátricos e neurológicos.
76. ❖Tratamento
• Teníase: mebendazol: 200mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias,
VO; Niclosamida ou Clorossalicilamida: adulto e criança
com 8 anos ou mais, 2g, e crianças de 2 a 8 anos, 1g, VO,
dividida em 2 tomadas; Praziquantel, VO, dose única, 5 a
10mg/kg de peso corporal; Albendazol, 400mg/dia,
durante 3 dias.
77. ❖Tratamento
• Neurocisticercose: praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia,
durante 21 dias, associado à dexametasona para reduzir a
resposta inflamatória, consequente à morte dos
cisticercos. Pode-se usar também albendazol, 15mg/dia,
durante 30 dias, dividido em 3 tomadas diárias, associado
a 100mg de metilpredinisolona, no primeiro dia de
tratamento, a partir do qual se mantém 20mg/dia,
durante os 30 dias. O uso de anticonvulsivos, às vezes, se
impõe, pois cerca de 62% dos pacientes são portadores de
epilepsia associada.
78. ❖Profilaxia
• Trabalho educativo para a população.
• Bloqueio de foco do complexo Teníase/Cisticercose.
• Fiscalização da carne.
• Fiscalização de produtos de origem vegetal.
• Cuidados na suinocultura.
79. ❖Enterobiose
• A enterobíase, enterobiose ou
oxiurose, é a verminose intestinal
devido ao Enterobius vermicularis.
Mais conhecido popularmente como
costuma ser
oxiúrus. A infecção
benigna, mas incômoda, pelo
intenso prurido anal que produz e
por suas complicações, sobretudo
em crianças.
80.
81.
82. ❖Sinais e Sintomas
• Pode cursar assintomática ou apresentar, como
característica principal, o prurido retal, frequentemente
noturno, causando a irritabilidade, desassossego e
desconforto.
• Sintomas inespecíficos do aparelho digestivo são
registrado , como vômitos, dores abdominais, tenesmo,
puxo e, raramente, fezes sanguinolentas.
• Outras manifestações, como vulvovaginites, salpingites,
ooforite e granulomas pelvianos ou hepáticos, têm sido
registradas esporadicamente.
83. ❖Diagnóstico
• Em geral, clínico, devido ao prurido característico. O
diagnóstico laboratorial reside no encontro do parasito e
de seus ovos. Como dificilmente é conseguido nos
parasitológicos de fezes de rotina, sendo achado casual
quando o parasitismo é muito intenso, deve-se pesquisar
diretamente na região perianal, o que deve ser feito pelos
métodos de Hall (swab anal) ou de Graham (fita
gomada), cuja colheita é feita na região anal, seguida de
leitura em microscópio. Também podem ser pesquisados
em material retirado de unhas de crianças infectadas,
que oferecem alto índice de positividade.
84. ❖Tratamento
• Pamoato de Pirvínio, 10 mg/kg/VO, dose única;
Pamoato de Pirantel, 10 mg/kg/VO, dose única.
Mebendazol, 100 mg, VO, 2 vezes ao dia, durante 3 dias
consecutivos. Essa dose independe do peso corporal e da
idade. Albendazol, 10 mg/kg, VO, dose única, até o
máximo de 400 mg. Todas essas drogas são
contraindicadas em gestantes.
85. ❖Profilaxia
• Orientar a população quanto a hábitos de higiene
pessoal.
• Eliminar as fontes de infecção através do
tratamento do paciente e de todos os membros da
família.
• Troca de roupas de cama, de roupa interna e toalhas
de banho, diariamente, para evitar a aquisição de
novas infecções pelos ovos depositados nos tecidos.
• Manter limpas as instalações sanitárias.
86. ❖Ancilostomíase
• Infecção intestinal causada por nematódeos, que nos casos
de infecções leves, pode apresentar-se assintomática.
• A Ancilostomíase, Ancilostomose ou Necatoríase são nomes
de doenças causadas pelos Ancilostomídeos das espécies
Ancylostoma duodenale ou Necator americanus.
• Também conhecidas como “amarelão” têm grande
prevalência em regiões quentes e úmidas, de solo arenoso.
87. • Os vermes causadores destas helmintose têm o
peridomicilio como o principal foco de contaminação da
população. Isto se deve, pelo seguinte fato de que o único
hospedeiro para esses parasitas é a espécie humana.
89. ❖Sinais e Sintomas
• Quadro gastrointestinal agudo caracterizado por
náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e flatulência,
também podem ocorrer.
• Em crianças com parasitismo intenso, pode ocorrer
hipoproteinemia e atraso no desenvolvimento físico e
mental.
• Com frequência, dependendo da intensidade da infecção,
acarreta anemia ferropriva.
90.
91.
92. ❖Diagnóstico
• Em geral clínico, devido ao prurido
característico. O diagnóstico laboratorial
é realizado pelo achado de ovos no
exame parasitológico de fezes, por meio
dos métodos de Lutz, Willis ou Faust,
realizando-se, também, a contagem de
ovos pelo Kato-Katz.
93. ❖Tratamento
• Mebendazol, 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias
consecutivos. Não é recomendado seu uso em gestantes.
Essa dose independe do peso corporal e da idade. Pode
ser usado Albendazol, 2 comprimidos, VO, em dose
única (1 comprimido=200 mg), ou 10 ml de suspensão (5
ml=200 mg). O Pamoato de Pirantel pode ser usado na
dose de 20-30 mg/kg/dia, durante 3 dias. O controle de
cura é realizado no 7º, 14º e 21º dias após o tratamento,
mediante exame parasitológico de fezes.
94. ❖Profilaxia
• Desenvolver atividades de educação em saúde.
• Evitar a contaminação do solo mediante a instalação de
sistemas sanitários para eliminação das fezes,
especialmente nas zonas rurais (saneamento).
• Tratamento das pessoas infectadas.
95. ❖Esquistossomose
• Esquistossomose é uma doença
causada pelo Schistosoma mansoni,
hospedeiro definitivo, mas
parasita que tem no homem seu
que
necessita de caramujos de água doce
como hospedeiros intermediários
para desenvolver seu ciclo evolutivo.
96. • A esquistossomose chegou às Américas
Central e do Sul provavelmente com os
escravos africanos e ainda hoje atinge
vários estados brasileiros, principalmente
os do Nordeste.
• A transmissão desse parasita se dá pela
liberação de seus ovos através das fezes do
homem infectado. Em contato com a água,
os ovos eclodem e libertam larvas que
morrem se não encontrarem os caramujos
para se alojar. Se os encontram, porém,
dão continuidade ao ciclo e liberam novas
larvas que infectam as águas e
posteriormente os homens penetrando em
sua pele ou mucosas.
98. ❖Sinais e Sintomas
• Na fase aguda, pode apresentar manifestações clínicas
como coceiras e dermatites, febre, inapetência, tosse,
diarreia, enjôos, vômitos e emagrecimento.
• Na fase crônica, geralmente assintomática, episódios de
diarreia podem alternar-se com períodos de obstipação
(prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um
(hepatomegalia) e cirrose, aumento do
quadro mais grave com aumento do fígado
baço
(esplenomegalia), hemorragias provocadas por
rompimento de veias do esôfago, e ascite ou barriga
d’água, isto é, o abdômen fica dilatado e proeminente
porque escapa plasma do sangue.
99. ❖Diagnóstico
• Deve ser realizado exame parasitológico de fezes, através
do método de Kato-Kats. Ultrassonografia hepática
auxilia o diagnóstico da fibrose de Symmers.
100. ❖Tratamento
• Oxamniquine, em adultos, recomenda-se 15mg/kg, em
dose única. Para crianças até 15 anos, recomenda-se
oxamniquine na dose de 20mg/kg. Como segunda
escolha, tem-se o praziquantel 60mg/kg, em crianças até
15 anos, e 50mg/kg, VO, em adultos, dose única.
Tratamento de suporte deve ser instituído para as
diversas alterações.
101. ❖Profilaxia
• Esteja atento às normas básicas de higiene e saneamento
ambiental. Evite contato com a água represada ou de
enxurrada que pode estar infestada pelo parasita;
• Saiba que os caramujos podem ser combatidos de várias
maneiras diferentes: por controle biológico, químico e das
condições do meio ambiente;
• Use roupas adequadas, botas e luvas de borracha se tiver
que entrar em contato com águas supostamente infectadas;
102. IMPORTANTE!
• Educação sanitária consiste:
• Orientar as pessoas para a identificação de sinais de doenças
parasitárias. Por exemplo: saberem identificar proglótides de
tênias ou vermes (áscaris) que estejam sendo eliminados nas
fezes;
• Incentivar o tratamento;
• Orientar como prevenir as principais infecções;
• Orientar quanto aos hábitos de higiene.
108. VÍRUS
Os vírus diferenciam dos demais seres vivos pela ausência
de organização celular, por não possuírem metabolismo
próprio e por não serem capazes de se reproduzirem sem
estarem dentro de uma célula hospedeira. São parasitas
intercelulares obrigatórios e, conseqüentemente,
responsáveis por varias doenças infecciosas.
Estruturas de um vírus
PROTEÍNA + LIPÍDIO
(ENVELOPE)
MEMBRANA
PLASMÁTICA
NÚCLEO VIRAL
CONTENDO MATERIAL
GENÉTICO
117. VÍRUS
Em resumo vírus...
- SÃO ORGANISMOS ACELULARES
- SÃO PARASITAS INTECELULARES OBRIGATÓRIOS
- NÃO FAZEM SINTESE PROTÉICA NEM RESPIRAÇÃO
- SEU MATERIAL GENÉTICO PODE SER RNA E DNA
- SEU MATERIAL GENÉTICO POSSUI APENAS INFORMAÇÃO
PARA PRODUZIR O RNAm, OS OUTROS DOIS (RNAt e RNAr)
QUE PARTICIPAM DA CONSTRUÇÃO DE PROTEÍNAS VIRAIS
SÃO AS PRÓPRIAS CÉLULAS HOSPEDEIRAS.
- SEU CORPO É COMPOSTO POR UMA CARAPAÇA PROTÉICA
(CAPSÍDEO) CONTENDO NO SEU INTERIOR UMA MOLÉCULA
DE ÁCIDO NUCLÉICO
118. VÍRUS
IMPORTANTE
TODOS OS VÍRUS SÃO ACELULARES E NÃO POSSUEM
METABOLISMO PRÓPRIO, LOGO NÃO HÁ COMO OBTEREM
ENERGIA, ENTÃO LEMBRE-SE: VÍRUS NÃO TEM GASTO DE
ENERGIA POR NÃO POSSUIR METABOLISMO.
TODOS VÍRUS TEM O CAPRÍDEO, POREM
NEM TODOS TEM O ENVELOPE DE
PROTEÍNA, CHAMADOS DE NÃO
ENVELOPADOS.
VARIABILIDADE GENÉTICA EM VÍRUS
ACONTECE DE DUAS FORMAS: MUTAÇÃO E
RECOMBINAÇÃO.
119. VÍRUS
Os vírus não são incluídos no sistema de classificação dos
seres vivos, sendo assim eles possuem um sistema próprio
de classificação.
TERMINAÇÃO DE FAMÍLIA
Herpeviridae
Simplexvirus TERMINAÇÃO DE GÊNERO
HHV
HHV-1 e HHV-2
As famílias são definidas pelo tipo de material genético ( RNA e DNA).
Conceito de espécie (vírus) : uma espécie viral compreende um grupo de
vírus que compartilham o mesmo material genético.
120. VÍRUS
Provoca a morte da célula hospedeira
O vírus se fixa na
bactéria e uma
enzima da cauda
dissolve a parede
Quando dissolveu a
parede bacteriana, o
vírus injeta seu
material genético
Os sintomas de doenças provocadas por vírus com esse tipo de ciclo
aparecem imediatamente.
121. VÍRUS
Provoca a morte da célula hospedeira
O DNA da bactéria é
destruído pelo do
vírus que orienta a
síntese de proteínas e
se duplica.
Formam-se novos
vírus e a parede
celular da bactéria se
rompe havendo assim
a liberação de novos
vírus
123. VÍRUS
O material genético do vírus torna-se
parte do DNA da célula, que continua as atividades normais
O vírus fixa-se na
bactéria e destrói
parte da parede
celular. Depois
deposita seu material
genético na bactéria.
O DNA do vírus passa
a fazer parte do
material genético da
célula sem esta
perceber.
A célula se duplica,
duplicando assim o
DNA do vírus.
Doenças causadas
por esses vírus
tendem a serem
incuráveis
INDUÇÃO → LISOGÊNIO PARA LÍTICO
124. VÍRUS
Em ambos os ciclos o material genético é o
DNA, sendo a bactéria desses processos o
bacteriófagos (FAGOS)
CABEÇA
DNA
CAUDA
Os bacteriófagos ou simples
fagos, podem ser vírus de DNA
e RNA. O mais estudado é
conhecido como fagos T4, vírus
que infectam a bactéria
intestinal Escherichia coli
125. VÍRUS
IMPORTANTE
Influenza – Gripe (RNA)
HIV – Gripe (RNA)
RETROVÍRUS
Retrovírus são vírus que possuem o
material genético o RNA mais uma
enzima chamada Transcriptase Reversa,
capaz de transformar o RNA viral em
DNA viral.
Retrovírus não são vírus que possui
apenas o RNA, tem que ter a enzima.
126. VÍRUS
ENDOCITOSE
MUDANÇA DE RNA
VIRAL PARA DNA
VIRAL
INCORPORAÇÃO DO
DNA VIRAL PELO DNA
DA CÉLULA
FORMAÇÃO DE
PROTEÍNAS VIRAIS
FORMAÇÃO DE NOVOS
VÍRUS E INFECÇÃO NA
CÉLULA.
127. VÍRUS
O vírus orienta a produção da molécula de RNA. Essa, por sua
vez, comanda tanto a síntese de proteína com a síntese de
novas moléculas de RNA viral. Já nos retrovírus, o RNA
sintetiza uma molécula de DNA que penetra no núcleo da
célula hospedeira, ligando ao DNA da célula.
RETRO → Para trás (devido a capacidade de transformar a
partir do RNA, um DNA, processo inverso ao que
normalmente acontece na transcrição.
A enzima que faz a mudança chama-se
Transcriptase reversa
128. -União do vírus com a proteína específica presente na membrana
plasmática da célula que será invadida.
(VÍRUS ATINGEM CÉLULAS ESPECÍFICAS).
-Envelope viral incorpora-se à membrana plasmática e o nucleotídeo
penetra na célula. O capsídeo é degradado e o RNA viral incorpora a célula.
- A transcriptase reversa transforma o RNA viral em DNA viral (PROVÍRUS)
- O provírus migra para o núcleo e é incorporado pelo DNA celular
-Quando incorporado, o DNA viral sofre duplicação juntamente com o DNA
celular todas as vezes que a célula se dividir
-Assim o material genético manda fabricar o RNA para a formação de
proteínas virais.
VÍRUS
130. VÍRUS
A AIDS é uma síndrome caracterizada por um conjunto de
infecções oportunistas, surgidas devido a queda da imunidade.
Essa queda é devido a redução do linfócito T (auxiliador). Este
auxilia e estimula a combater vários vírus e, sua falta, pode
agravar várias doenças.
No momento chamado de encubação o
vírus encontra-se multiplicando dentro
de células sem cometer lise (quebra)
delas.
TEMPO DE ENCUBAÇÃO: CERCA DE 10 ANOS
131. VÍRUS
- Contato sexual com portadores da doença
- Transfusão de sangue
- Uso de matérias cirúrgicos não esterilizados
Vírus da herpes simples; sapinho; tuberculose; câncer dos
gânglios linfáticos; pneumonia; encefalite; cegueira; meningite;
infecção do fígado; perda de raciocínio; locomoção e peso.
132. VÍRUS
Flavirus é o causador da dengue
O vetor é o mosquito Aedes aegypti (esses mosquitos são
hematófagos ou seja, alimentam-se de sangue).
Sintomas da dengue clássica:
Febre alta,perda de apitite, dor de cabeça, manchas vermelhas,
pequenos sangramentos no nariz e na gengiva,mas nada grave.
Sintomas da dengue hemorrágica:
São sintomas iguais ao da dengue clássica mais apresenta a queda
acentuada da pressão arterial devido ao aumento da
permeabilidade dos capilares sanguíneos e pode ser fatal.
EM CASO DE SUSPEITA DE DENGUE, O MÉDICO DEVE SER CONSULTADO
133. VÍRUS
Flavirus é o causador da dengue
O vetor é o mosquito Aedes aegypti (esses mosquitos são
hematófagos ou seja, alimentam-se de sangue), ou Haemagogus
na forma silvestre (hospedeiros os macacos, mas como vem
agravando o desmatamento, o homem é hospedeiro acidental).
Sintomas: febre,calafrio,dor de cabeça,vômitos,dores
musculares, insuficiência hepática e renal, hemorragias e redução
na freqüência dos batimentos cardíacos.
Prevenção: Não deixar água parada em vasos, pneus, latas, pois a
fêmea colocam seus ovos e deles eclodem larvas.
Usar repelentes de inseto no corpo.
134. VÍRUS
Orthopovirus é o agente etiológico
Sintomas: Febre, dores musculares,feridas grandes e numerosas
na pele, deixam cicatrizes.
Erradicada no mundo, mas em 1950 teve grande índice de
incidência. Só a vacinação previne.
A transmissão é feita pela saliva
e pelo uso de objetos,como
talheres e copos contaminados.
135. VÍRUS
Herperviridade HHV-1 (ORAL) HHV-2 (GENITAL)
Sintomas: aparecimento de pequenas bolhas ao redor da boca e
das partes genitais.
É transmitida por via oral ou respiratória. A genital é através do
contato sexual.
São tratados por meio de
medicamentos que
interrompem a reprodução dos
vírus.
142. Protozoários
■ Organismos pertencentes ao Reino Protista
■ Seres Eucariontes, heterotróficos,
unicelulares ou pluricelulares (formação de
colônias rudimentares)
■ Vida livre ou parasitas
143. ■ Divididos de acordo com as diferentes
formas de locomoção:
❑
❑
❑
Rhizopoda ou Sarcodinea Pseudópodes
Actinopoda Pseudópodes afilados
Foraminifera Pseudópodes projetam-se pleos
furos da carapaça.
Ciliophora Cílios
Zoomastigophora Flagelos
Sporozoa ou Apicomplexa Não possuem
organela de locomoção
❑
❑
❑
144. Protozoários – Estrutura
• Os protozoários, como células eucarióticas:
• Núcleo, retículo endoplasmático,
complexo de Golgi e lisossomos.
Organelas específicas relacionadas
com a locomoção, nutrição, proteção.
mitocôndrias,
• principalmente
145. Protozoários – Nutrição
Quanto ao tipo de alimentação, os protozoários
podem ser:
1. holofíticos ou autotróficos: são os que, a partir de
grãos ou pigmentos citoplasmáticos
(cromatóforos), conseguem sintetizar energia a
partir da luz solar (fotossíntese);
2. holozóicos ou heterotróficos: ingerem partículas
organicas, digerem-nas (enzimas) e,
posteriormente, expulsam os metabólitos. Essa
ingestão se dá por fagocitose (ingestão de
partículas sólidas) ou pinocitose (ingestão de
partículas líquidas);
146. ❑ 3. saprozóicos: "absorvem,' substancias
❑
inorganicas, já decompostas e dissolvidas em
meio líquido;
4. mixotróficos: quando são capazes de se
alimentar por mais de um dos métodos acima
descritos
147. MORFOLOGIA
Quanto a sua morfologia, os protozoários
apresentam grandes variações, conforme
sue fase evolutiva e meio a que estejam
adaptados. Podem ser esféricos, ovais ou
mesmo alongados. Alguns são revestidos de
cílios, outros possuem flagelos, e existem
ainda os que não possuem nenhuma
organela locomotora especializada
148. Dependendo da sua atividade fisiológica,
algumas espécies possuem fases bem definidas.
Assim, temos:
■ TROFOZOÍTO. É a forma ativa do protozoário, na
qual ele se alimenta e se reproduz, por diferentes
processos.
CISTO. É a forma de resistência ou inativa. O
protozoário secreta uma parede resistente (parede
cística) que o protegerá quando estiver em meio
impróprio ou em fase de latência. Freqüentemente
há divisão nuclear interna durante a formação do
cisto.
GAMETA. É a forma sexuada, que aparece em
algumas espécies. O gameta masculino é o
microgameta, e o feminino é o macrogameta.
■
■
150. • Assexuada: Uma vez que o núcleo se divide, o citoplasma se
divide.
Pode ocorrer por fissão binária, múltipla ou por brotamento.
•
• Fissão Binária (a célula se divide em duas células iguais).
O plano de fissão pode ser randômico (amebas),
longitudinal (flagelados) ou transversal (ciliados)
Protozoários – Reprodução
151. • Fissão múltipla (o núcleo se divide várias vezes e a célula origina
várias células menores):
• Esquizogonia: divisão nuclear seguida da divisão do citoplasma,
constituindo indivíduos isolados ou merozoítos. Esses rompem a
membrana celular-mãe e continuam a desenvolver-se. As células-
filhas recém-formadas são os merozoítos; Na realidade, existem três
tipos de esquizogonia: merogonia (produz merozoítos), gametogonia
(produz microgametas) e esporogonia (produz esporozoítos
Protozoários – Reprodução
•Plasmodium spp
152. • Sexuada
Existem dois tipos de reprodução
sexuada:
conjugação: união temporária de dois
indivíduos, com troca mútua de materiais
nucleares;
singamia ou fecundação: união de
microgameta e macrogameta formando o
ovo ou zigoto, o qual pode dividir-se para
fornecer um certo número de esporozoítos.
O processo de formação de gametes
recebe o nome de gametogonia e o
processo de formação dos esporozoítos
recebe o nome de esporogonia.
Protozoários – Reprodução
153. Nota: Algumas espécies de protozoários
possuem apenas a reprodução
assexuada: fissão binária (Leishmania
spp, Giardia spp) outras já possuem
reprodução assexuada e sexuada
(Toxoplasma, Eimeria, Plasmodium...)
154. Protozoários – Locomoção
A movimentação dos protozoários é feita
com auxílio de uma ou associação de duas
ou mais das organelas abaixo:
■ pseudópodes;
■ flagelos;
■ cilios;
■ microtúbulos subpeliculares que permitem a
locomoção por flexão, deslizamento ou
ondulação.
155. Sarcodinea ou Rhizopoda
■ Pseudópodos para a locomoção, que
auxiliam também na captura de
alimentos Fagocitose
■ Principais representantes: AMEBAS
■ Maioria de vida livre; Ex: Amoeba
proteus (água doce)
156. ■ Algumas espécies parasitas
❑
❑ Entamoeba hystolitica
Disenteria amebiana ou Amebíase
Parasita do intestino grosso humano
Ingestão de cistos através de alimentos e água
contaminados
157. Amebíase ou disenteria amebiana
■ Agente etiológico: Entamoeba
histolytica
■ Ciclo monóxeno:
❑ Homem = Hospedeiro Definitivo
■ Contágio: Ingestão dos cistos
da ameba
158. Amebíase ou disenteria amebiana
■ Agente etiológico: Entamoeba
histolytica
■ Ciclo monóxeno:
❑ Homem = Hospedeiro Definitivo
■ Contágio: Ingestão dos cistos
da ameba
160. Ciliophora
■ Cílios para a locomoção
■ Vida livre, mutualísticos ou parasitas.
■ Reprodução assexuada por divisão binária e
sexuada por conjugação.
■ Exemplos: Paramaecium spp (vida livre),
Balantidium coli (parasita).
■ São os protistas mais complexos .
161. ■ Exemplo: Paramecium sp
Ciliado de água doce
❑ Sulco oral: abertura ciliada que
empurra a água com o alimento
para o citóstoma (“boca”)
Dois núcleos: Macronúcleo
(controle do metabolismo) e
micronúcleo (reprodução por
conjugação)
Vacúolo contrátil ou pulsátil
“bomba” que expulsa a água em
excesso que entra passivamente
por osmose
❑
❑
165. A rara ameba que come 'cérebro' humano e
pode ser encontrada em lagos e piscinas sem
tratamento
166. Zoomastigóforos ou flagelados
■ Neste grupo estão os protozoários portadores de
flagelos.
Servem para a locomoção e captura de alimento.
Locomoção por flagelos.
Mutualísticos ou parasitas.
Reprodução assexuada por divisão binária.
Exemplos: Trichonymphas sp. (mutualístico),
Trypanosoma cruzi (parasita), Giardia lambia
(parasita), Leishmania brasiliensis (parasita
■
■
■
■
■
167. Doenças causadas por Flagelados
■ DOENÇA DE CHAGAS
❑
❑ Carlos Chagas, 1909
Provocada pelo Trypanosoma cruzi e transmitido
por percevejos triatomídeos conhecidos como
BARBEIROS
170. Ciclo da doença
■ Barbeiro contrai o T. cruzi de animais silvestres
(reservatórios naturais) ou pessoas doentes e o
protozoário se aloja em seu intestino
■ Ao picar uma pessoa saudável, o inseto defeca
sobre a pele e o protozoário penetra pela ferida.
❑
❑ Normalmente a picada ocorre à noite e no rosto, parte
descoberta durante o sono e que é bastante
vascularizada.
A penetração do flagelado pode ocorrer pelo olho,
provocando o sinal característico da infecção.
171. Ciclo da doença
■ O tripanosoma cai na corrente circulatória e se
aloja no coração ou no intestino, onde irá se
reproduzir.
■ O coração e o intestino aumentam bastante de
tamanho (megacólon e megacoração),
provocando insuficiência cardíaca e alterações
na digestão.
172. Ciclo da doença
■ Doença grave, sem cura, mas que pode ser
controlada e prevenida
■ PROFILAXIA:
❑
❑
❑
❑ Evitar morar em casas de sapé ou pau-a-pique, pois
as frestas nas paredes são o local ideal para a
reprodução dos barbeiros
Combater o barbeiro com inseticidas, telas e outros
Tratar e isolar os doentes
Fiscalizar bancos de sangue para evitar a transmissão
por transfusão sanguínea ou transplante de órgãos.
173. HABITANTES de moradia típica das regiões rurais,
conhecida como "cafúa". s.l., [19--].
Localização do Documento: Fundação Oswaldo Cruz -
Casa de Oswaldo Cruz - Biblioteca
174. Doenças causadas por Flagelados
■ DOENÇA DO SONO
❑ Provocada pelo Trypanosoma brucei e
transmitido pela picada da mosca Glossina
palpalis ou tsé-tsé
175. ■ DOENÇA DO SONO
❑
❑ Restrita à região central da África, não foram
registrados casos no Brasil
Invasão do sistema nervoso central, provocando
sonolência contínua e enfraquecimento do corpo
176. Doenças causadas por Flagelados
■ LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA
❑
❑ Úlcera de Baurú - Leishmania braziliensis
Transmitido pela picada de mosquitos fêmeas da
família dos flebotomídeos (Gênero Lutzomia)
Mosquito palha
177. ■ Penetração através da picada do mosquito
• reprodução intensa na pele
• Lesões de pele, mucosa da boca, nariz e
faringe
• Deformações
■ Se tratadas a tempo, há regressão das
lesões
■ Profilaxia:
❑
❑ Evitar o contato com os mosquitos 100m das
matas
Tratar e isolar os doentes
181. Doenças causadas por Flagelados
■ LEISHMANIOSE VISCERAL
❑
❑
❑
❑
❑ Calazar
Leishmania chagasi
Transmitida também pelo mosquito palha
(Lutzomya sp)
Febre, anemia e esplenomegalia (aumento do
baço)
Se não tratada, pode levar à morte
182. Doenças causadas por Flagelados
■ TRICOMONÍASE
❑
❑
Trichomonas vaginalis
Mulher: inflamação na uretra e na vagina,
corrimento branco-amarelado
ASSINTOMÁTICA no homem, porém ainda é
transmitida à mulher durante o ato sexual
AMBOS devem ser medicados
PROFILAXIA: Preservativo e cuidado na
utilização de objetos ou sanitários públicos
sobrevivência do parasita por até 6 horas em
ambientes úmidos
❑
❑
183. Doenças causadas por Flagelados
■ GIARDÍASE
❑
❑
❑
❑ Giardia lamblia
Infecções no intestino delgado e diarréias
• Desidratação
Doença muito comum em crianças de creches
públicas
Transmissão pela ingestão de água e alimentos
contaminados com os cistos da Giardia
184. ESPOROZOÁRIOS ou APICOMPLEXA
■ Não possuem organelas de locomoção e são parasitas
intracelulares.
No grupo dos esporozoários encontram-se os
protistas que não têm qualquer tipo de sistema de
locomoção.
Todos eles são parasitas obrigatórios.
Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que
causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que
causam a toxoplasmose.
Podem causar doenças nos seres humanos
■
■
■
■
❑
❑
MALÁRIA
TOXOPLASMOSE
185. MALÁRIA
■ Impaludismo, maleita ou sezão
■ Países tropicais e África, principalmente
■ Brasil - Região Amazônica
■ Causada pelo esporozoário Plasmodium sp e
transmitida pela picada das fêmeas do
mosquito-prego (Anopheles sp)
■ Dois hospedeiros: HOMEM (hospedeiro
intermediário) e MOSQUITO (hospedeiro
definitivo)
Anopheles sp
186. MALÁRIA –CICLO DA DOENÇA
1. Pela picada, penetram no sangue os
ESPOROZOÍTOS, a forma infectante do Plasmodium
2. Fígado e baço reprodução assexuada do parasita
(esquizogonia) Formação de MEROZOÍTOS
3. Invasão das hemáceas reprodução acentuada do
parasita: Rompimento da célula FEBRE ALTA,
TREMORES e SUDORESE.
187. 4. Algumas hemáceas não se rompem
5. aparecimento dos GAMETÓCITOS no interior delas
ingeridos pelo mosquito, originam gametas no tubo
digestivo (reprodução sexuada)
6. Fecundação, produção de novos ESPOROZOÍTOS, que
migram para as glândulas salivares do mosquito e
podem ser novamente inoculados no ser humano,
retomando o ciclo.
191. MALÁRIA –GRAVIDADE
Depende da espécie do Plasmodium:
■ P. vivax: Febre a cada 48 horas (terçã benigna)
■ P. malarie: Febre a cada 72 horas (quartã benigna)
■ P. falciparum: Varia a cada 36 a 48 horas
SINTOMAS:
■ Danos no fígado, ANEMIA, cansaço, desânimo, falta de
ar e diminuição da capacidade de trabalho.
192. MALÁRIA –TRATAMENTO e PROFILAXIA
Combate aos mosquitos adultos com INSETICIDAS,
combate às larvas com LARVICIDAS ou peixes que se
alimentem delas ou ainda drenagem de terrenos
alagados.
■ Medicamentos que matam o parasita no fígado e no sangue
Prevenção:
■
❑ Uso de telas e cortineiros
Cuidados com sangue contaminado: transfusões, seringas,
agulhas e no parto.
❑
193. TOXOPLASMOSE
■
■
Toxoplasma gondii
Transmitido pela ingestão de cistos presentes nas
fezes de gatos (solo, areia ou pelo do animal)
Poucos ou nenhum sintoma: febre e aumento dos
linfonodos
Mulheres grávidas: transmissão ao feto
• Lesões cerebrais e em outros órgãos
PREVENÇÃO:
■
■
■
❑
❑ Não beijar animais nem deixá-los lamber o rosto
Lavar as mãos após o contato com eles
■ Mulheres que pretendem engravidar: exame
específico.
194. ACTINOPODA
■ CARACTERIZAM-SE POR
APRESENTAREM PSEUDÓPODES
AFILADOS, OS AXÓPODES,
SUSTENTADOS POR UM EIXO CENTRAL
E QUE SE PROJETAM COMO RAIOS EM
TORNO DA CÉLULA.
■ 1.RADIOLÁRIOS:
■ 2. HELIOZOÁRIOS:
196. ■ 2. HELIOZOÁRIOS:
são esféricos e podem
ou não ser dotados de
estruturas esqueléticas.
Não apresentam
cápsula esférica
central.
197. FORAMINÍFERA ( FORAMINÍFEROS)
Protozoários dotados de uma caparaça externa
constituída de carbonato de cálcio, quitina ou
mesmo de fragmentos calcários ou silicosos. A
carapaça apresenta numerosas perfurações pelas
quais se projetam pseudópodes finos e delicados.
A maioria vive no mar, mtas sp flutam (plâncton).
Foram abundantes nos mares do passado e suas
carapaças formaram rochas sedimentares calcárias
denominadas VASAS.
200. Estudos fundamentais da microbiologia: bactérias, fungos.
Parasitologia básica: Protozooses e helmintoses.
Características morfofisiológicas de vírus, bactérias e fungos, seus ciclos
biológicos, patogenicidades e benefícios.
Coleta, transporte e descarte de material biológico e microbiológico.
Interação dos microorganismos com o homem. Microorganismos e
desenvolvimento de pesquisas. Microorganismos indicadores.
Infecções, intoxicações e toxinfecções.
Métodos analíticos microbiológicos. Técnicas frequentemente utilizadas em
parasitologia. Parasitoses: diagnóstico, edpidemiologia, profilaxia e tratamento.
201. O surgimento da MICROBIOLOGIA está diretamente ligado ao
desenvolvimento tecnológico. Data de 1665 a primeira observação de micro-
organismos, realizada pelo pesquisador inglês Robert Hooke, utilizando um
microscópio que, apesar de rudimentar para os padrões atuais, representava
importante avanço no século XVII. Outro nome de extrema importância para
a área é o do cientista francês Louis Pasteur, cujas pesquisas possibilitaram
descartar a teoria da geração espontânea, que dizia que a vida surgia de
matéria inanimada, ao comprovarem a existência de organismos invisíveis a
olho nu.
A MICROBIOLOGIA é a ciência que estuda os micro-organismos, ou
seja, organismos que só podem ser visualizados com a ajuda de
equipamentos, como o microscópio.
Exemplo de MICROORGANISMOS: BACTÉRIAS, FUNGOS,
PROTOZOÁRIOS.
202. Bactérias:
Bactérias são organismos unicelulares que não possuem
núcleo definido nem organelas membranosas. Podem ser
classificadas de acordo com o seu formato, sendo as
formas mais comuns a esférica, a de bastão e a espiralada.
Muito conhecidas por causarem doenças nos seres
humanos, as bactérias apresentam também sua
importância, atuando, por exemplo, na decomposição da
matéria orgânica e sendo utilizadas na fabricação de
alimentos, como iogurtes.
203. Bactérias:
Classificação das bactérias
As bactérias são classificadas de diferentes formas, sendo uma delas o formato
de suas células.
Observe os principais formatos apresentados pelas bactérias
Cocos: bactérias que apresentam formato esférico. Podem ocorrer isoladas ou
em agrupamentos. Quando ocorrem aos pares, são denominadas diplococos;
quando formam uma cadeia, são denominadas estreptococos; quando se
agrupam como um cacho de uva, são chamadas de estafilococos.
Bacilos: bactérias que apresentam formato de bastão. Podem ocorrer
isoladamente, aos pares (diplobacilos) ou em cadeias (estreptobacilos).
Espirilos: bactérias com formato helicoidal e rígidas.
Espiroquetas: bactérias com formato helicoidal e flexíveis.
Vibrião: bactérias que apresentam formato de vírgula.
204. Bactérias:
Importância das bactérias
As bactérias, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis apenas
por causar prejuízos aos seres humanos, havendo muitas espécies importantes
para a nossa saúde. No nosso intestino, por exemplo, há várias espécies de
bactérias, as quais são fundamentais para garantir o funcionamento normal do órgão.
A nossa microbiota intestinal auxilia na absorção de nutrientes, produz vitaminas e
auxilia a evitar a proliferação de agentes patogênicos.
205. Bactérias:
Importância das bactérias
As bactérias, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis apenas
por causar prejuízos aos seres humanos, havendo muitas espécies importantes
para a nossa saúde. No nosso intestino, por exemplo, há várias espécies de
bactérias, as quais são fundamentais para garantir o funcionamento normal do órgão.
A nossa microbiota intestinal auxilia na absorção de nutrientes, produz vitaminas e
auxilia a evitar a proliferação de agentes patogênicos.
206. Bactérias:
Economicamente, as bactérias são importantes, por exemplo, por serem usadas na fabricação de vinagre e
iogurte. Não podemos nos esquecer também da toxina botulínica, produzida pela espécie Clostridium
botulinum. Essa toxina é bastante utilizada para amenizar rugas e linhas de expressão. Alguns antibióticos
também são produzidos por bactérias.
As bactérias também apresentam importância ecológica, atuando, por exemplo, na decomposição da
matéria orgânica, junto com os fungos. As bactérias também participam do ciclo do nitrogênio.
Doenças causadas por bactérias
Várias são as doenças causadas por bactérias, sendo algumas extremamente graves, podendo até
mesmo levar o indivíduo à morte. Essas doenças são tratadas com medicamentos chamados de
antibióticos. Veja a seguir exemplos de algumas doenças causadas por bactérias.
Sífilis
Cólera
Hanseníase
Tuberculose
Difteria
Tétano
Coqueluche
Pneumonia bacteriana
Meningite
207. Fungos:
Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas
(com um núcleo celular), heterótrofos.
Especialistas afirmam que cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos habitam o planeta Terra, como
os cogumelos, as leveduras, os bolores, os mofos, sendo utilizados para diversos fins: culinária,
medicina, produtos domésticos.
Por outro lado, muitos fungos são considerados parasitas e transmitem doenças aos animais e as
plantas.
Reprodução dos Fungos
Os fungos podem se reproduzir de maneira sexuada ou assexuada, sendo o vento considerado um
importante condutor que espalha os propágulos e fragmentos de hifa, favorecendo, assim, a reprodução
e a proliferação dos fungos.
Doenças Relacionadas aos Fungos
Algumas doenças provocadas por fungos:
Micoses;
Frieiras;
Sapinho;
Candidíase;
Histoplasmose.
208. Helmintos:
Os helmintos são seres eucariontes, pluricelulares e
heterotróficos. São animais metazoários e podem viver
em várias partes do corpo humano. Pertencem ao reino
Animalia. São classificados como vermes e possuem o
corpo cilíndrico e fino.
209. helmintos:
Helmintos são grupos de parasitas que normalmente, mas nem
sempre, residem no intestino do hospedeiro. Alguns exemplos são:
Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Ancylostoma duodenale e Taenia
solium. Helmintos ou Vermes são animais metazoários muitos dos quais
parasitos que vivem em várias partes do corpo humano. Do ponto de
vista taxionômico, pertencem a diversos filos e se caracterizam pela
ausência de segmentação e um verdadeiro celoma, e a presença de
protonefrídios, isto é, canais excretores ramificados com órgãos
terminais unicelulares providos de cílios longos. Os helmintos podem-se
classificar em três grandes grupos: nematódeos, ou Vermes cilíndricos;
cestóides, ou Vermes chatos; e trematódeos, providos de ventosas.
Os helmintos podem multiplicar-se dentro ou fora do corpo do
hospedeiro. Isso depende do ciclo vital específico de cada parasito. Os
que parasitam o intestino do homem quase nunca produzem por si sós a
morte do hospedeiro. Trazem, no entanto, malefícios ao organismo
parasitado, muitas vezes debilitando-o perigosamente. Entre os
helmintos intestinais mais comuns estão os oxiúros, os ascarídeos, os
ancilóstomos e as tênias
210. Protozoários:
Os protozoários podem ser encontrados livres ou em associação com
outros seres vivos, estabelecendo relações de parasitismo, comensalismo e
até mesmo de mutualismo. Em sua grande maioria, são encontrados em
ambientes úmidos e aquáticos, podendo ocorrer em água doce, salgada e
salobra. Entre as espécies parasitas que infectam o homem, podemos citar
a Giardia intestinalis (giardíase), Entamoeba histolytica (amebíase),
Trichomonas vaginalis (tricomoníase), Toxoplasma
gondii (toxoplasmose), Trypanossoma cruzi (Doença de
Chagas) e Leishmania sp (leishmaniose).
O corpo dos protozoários, como dito anteriormente, é formado por uma
única célula, a qual apresenta rigidez e flexibilidade graças à presença de
um citoesqueleto. Vale destacar que algumas espécies possuem um
esqueleto externo (exoesqueleto) que é secretado pela própria célula.
As espécies que vivem em ambiente de água doce apresentam em sua célula
uma organela que atua na osmorregulação: o vacúolo contrátil, também
chamado de pulsátil. Como o interior do protozoário é hipertônico em
relação ao meio, ocorre um contínuo fluxo de água para o interior da célula.
Esse vacúolo atua expelindo o excesso de água para fora do organismo.
211. Protozoários:
Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem,
basicamente, dois locais de parasitismo: o sangue e o tubo
digestório. No entanto, a pele, o coração, os órgãos do sistema
genital e o sistema linfático também constituem locais em que os
parasitas podem se instalar. Essas doenças envolvem, em seu ciclo,
hospedeiros, isto é, organismos vivos em que os parasitas se
desenvolvem.
Caso o agente parasitário utilize dois hospedeiros para completar
o seu ciclo de vida, considera-se como hospedeiro definitivo aquele
local no qual o parasita se reproduz sexuadamente. Hospedeiro
intermediário é aquele no qual o parasita se reproduz
assexuadamente.
Quase sempre o homem atua como hospedeiro definitivo; na
malária, no entanto, a reprodução sexuada dos parasitas ocorre nos
pernilongos, que são e então considerados hospedeiros definitivos,
sendo o homem o hospedeiro intermediário.
212. Vírus:
Os vírus são parasitas que se destacam principalmente pelas doenças
causadas no homem, entretanto, eles não parasitam apenas as células
humanas. Esses organismos, que só se reproduzem no interior de células,
podem infectar qualquer ser vivo, desde uma bactéria até uma planta, por
exemplo.
Os vírus multiplicam-se no interior das células infectadas graças à inserção
de seu material genético, que passa a comandar o metabolismo da célula
hospedeira. Cada vírus possui um mecanismo diferente de multiplicação.
Após se multiplicarem, os vírus podem romper as células infectadas para a
liberação de novas estruturas, constituindo, assim, um ciclo lítico. Outras vezes,
o material genético viral pode manter-se ligado ao da célula hospedeira, e a
transmissão desse material para novas células ocorre à medida que ela se
divide, caracterizando um ciclo lisogênico.
Os vírus podem ser encontrados em praticamente todos os locais e infectar
qualquer tipo de célula. As doenças causadas por eles são chamadas
de viroses e são tratadas com poucas drogas, sendo recomendado
normalmente repouso e boa alimentação. É importante frisar que antibióticos não
são eficazes no tratamento de doenças virais.
Como exemplos de doenças causadas por vírus, também chamadas de
viroses, podemos citar: AIDS, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe,
hepatites, herpes, HPV, meningite, raiva, rubéola, sarampo e varicela.