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MICROBIOLOGIA ORAL
MICROBIOTA NORMALMICROBIOTA NORMAL
As superfícies das mucosas e da pele são colonizadas
por uma microbiota característica
Regiões que não apresentam micro-organismos:
Laringe, cérebro e órgãos internos
Importante pelas funções desempenhadas
Dependente de:
Dieta, idade, estado hormonal, saúde, condições
sanitárias, higiene pessoal,....
Classificada em: Residente (indígena), Transitória
(adventícia)
A exposição a um MO pode causar:
1 – colonização transitória
2 – colonização permanente
3 – produzir doença
MICROBIOTA BUCALMICROBIOTA BUCAL
A cavidade bucal é um sistema de crescimento
aberto;
Somente se estabelece o micro-organismo com
capacidade de aderência ou que permaneça
retido (sulcos, fissuras ou espaços
interproximais dos dentes)
A cavidade bucal é um sistema de crescimento
aberto;
Somente se estabelece o micro-organismo com
capacidade de aderência ou que permaneça
retido (sulcos, fissuras ou espaços
interproximais dos dentes)
MICROBIOTA PRÓPRIAMICROBIOTA PRÓPRIA
Compreende diversos locais com uma
comunidade microbiana característica;
Cada ecossistema é formado por uma
variedade de tipos bacterianos que
preferem certos habitat;
Nichos ecológicos da microbiota bucal:
CAVIDADE ORALCAVIDADE ORAL
dorso da línguadorso da língua
Sulco gengivalSulco gengival
Mucosa
biofilme
Cerca de 500 espécies bacterianas conhecidas;
30 gêneros diferentes;
Saliva: 43 milhões a 5,5 bilhões de bactérias/mL
(média: 750 milhões/mL);
Biofilme dentário: 200 bilhões de células/g
3% dos micro-organismos causam doença
97% são benéficos
Nº MICRORGANISMOS...
Porque dessa diversidade...
Apresenta condições favoráveis:
 Tensão de oxigênio
 Disponibilidade de nutrientes
 Ambientes para colonização
 Estruturas amolecidas (mucosas)
o Superfícies rígidas (dentes)
Apresenta condições favoráveis:
 Tensão de oxigênio
 Disponibilidade de nutrientes
 Ambientes para colonização
 Estruturas amolecidas (mucosas)
o Superfícies rígidas (dentes)
Aquisição da Microbiota Oral
In útero (feto)
normalmente asséptico
no nascimento adquire a microbiota do
trato genital da mãe
(lactobacilos, corinebactérias, micrococos, coliformes,
estreptococos, leveduras, protozoários)
AQUISIÇÃO DA MICROBIOTAAQUISIÇÃO DA MICROBIOTA
Poucas horas após nascimento:
Streptococcus salivarius,
Streptococcus mitior;
Erupção dos dentes induz novos
habitats. Fixa-se Streptococcus
mutans e Streptococcus sanguis;
Nichos anaeróbicos induzem a
mudança gradual da microbiota (de
aeróbia para anaeróbia facultativa –
Veillonella, Actinomyces)
SUCESSÃO MICROBIANASUCESSÃO MICROBIANA
Processo dinâmico que envolve a
mudança de um tipo de comunidade por
outra em resposta a modificações no
meio
Promove o estabelecimento final de
uma microbiota madura
Tipos de sucessão:
Sucessão Alogênica
Sucessão Autogênica
SUCESSÃO ALOGÊNICASUCESSÃO ALOGÊNICA
Substituição porque o habitat foi alterado por
fatores não microbianos
Nascimento
Erupção e perda dos dentes
Inserção de restaurações dentárias e
aparelhos
Mudanças nos hábitos alimentares
Procedimentos de higiene bucal
Doenças nos tecidos moles ou duros da boca
Doenças sistêmicas
Uso de fármacos
SUCESSÃO AUTOGÊNICASUCESSÃO AUTOGÊNICA
Comunidade residente altera o meio de
tal forma que é substituída por outras
espécies mais adaptadas
Micro-organismos pioneiros criam
ambiente mais favorável aos invasores
secundários, tornando o habitat cada vez
mais desfavorável a flora normal
Remoção de nutrientes
Produção de ácidos e outras substâncias
inibitórias
MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS
MICRO-0RGANISMOS BUCAIS
MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS
MICRO-0RGANISMOS BUCAIS
RETENÇÃO ADESIVA
Bactérias se fixam a superfície dos tecidos
bucais
Glicocálice bacteriano
Fímbrias ou adesinas
Polímeros bacterianos extracelulares
Utilização de polímeros salivares e
aderência entre microrganismos
RETENÇÃO NÃO ADESIVA
Ocorre por retenção mecânica
Fossas
Fissuras de dentes
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Sulco gengival
Bolsa periodontal
Retenção mecânica por partículas
alimentares
MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS
MICRO-ORGANISMOS BUCAIS
MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS
MICRO-ORGANISMOS BUCAIS
MICROBIOTA BUCAL
NATUREZA DA MICROBIOTA BUCAL
Cocos Gram-positivos
Enterococcus, Gemella, Micrococcus,
Peptococcus, Peptostreptococcus,
Staphylococcus, Stomatococcus, Streptococcus
Cocos Gram-negativos
Branhamella, Moraxella, Neisseria, Veillonella
Bacilos Gram-positivos
Actinomyces, Arachnia, Bifidobacterium,
Corynebacterium, Eubacterium, Lactobacillus,
Propionibacterium, Rothia
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Actinomyces, Arachnia, Bifidobacterium,
Corynebacterium, Eubacterium, Lactobacillus,
Propionibacterium, Rothia
Bacilos Gram-negativos
Actinobacillus, Bacteroides,, Capynocitophaga,
Cardiobacterium, Fusobacterium, Haemophilus,
Prevotella, Enterobacateriaceae, outros....
Vibriões e espiroquetas
Campylobacter, Helicobacter, Treponema
Micoplasmas
Fungos
Candida, Rhodotorula, Torulopsis
Vírus
Bacilos Gram-negativos
Actinobacillus, Bacteroides,, Capynocitophaga,
Cardiobacterium, Fusobacterium, Haemophilus,
Prevotella, Enterobacateriaceae, outros....
Vibriões e espiroquetas
Campylobacter, Helicobacter, Treponema
Micoplasmas
Fungos
Candida, Rhodotorula, Torulopsis
Vírus
Fatores que influenciam a aquisição
e/ou equilíbrio da microbiota bucal
Fatores físicos
Fatores microbianos (aderência)
Fatores nutricionais
Fatores inibitórios (Defesa do hospedeiro)
FATORES FÍSICOS
o Anaerobiose
o Estabelecida pela microbiota aeróbia
o Maioria da microbiota é anaeróbia (influenciada
pela presença ou não dos dentes)
o Temperatura:
o 25°C – 40°C
o influencia na atividade enzimática, pH,
solubilidade, crescimento;
o pH (saliva): 6,0 – 7,8;
 Presença de receptores no hospedeiro e
micro-organismos (adesinas, fímbrias,
glicocálice)
 Produção de polímeros extracelulares pela
bactéria (dextrano e ácido hialurônico)
 Retenção não adesiva – aprisionamento
mecânico
 Presença de receptores no hospedeiro e
micro-organismos (adesinas, fímbrias,
glicocálice)
 Produção de polímeros extracelulares pela
bactéria (dextrano e ácido hialurônico)
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FATORES MICROBIANOS
Aderência
 Qualidade da dieta
 Composição química dos alimentos:
 Influencia microbiota: acidogênicos,
proteolíticos,...
 Consistência física dos componentes
(pastosos x duros)
 Freqüência de sua apresentação
FATORES NUTRICIONAIS
o Células descamativas:
o 100 a 200 bactérias/cél
o 6x105
cels epiteliais/mL de saliva
Fluído Gengival
Imunoglobulinas locais (IgA), leucócitos,
componentes do sistema complemento
Fatores salivares não específicos:
Capacidade tampão da saliva
Propriedades antimicrobianas: lisozima,
histidina, lactoferrina, ....
FATORES INIBITÓRIOS
Defesa do hospedeiro
o Fatores sistêmicos
 Alterações hormonais
 Estresse
 Diabetes
 Leucemia
 Imunodeficiências
 Quimioterapias
 Uso de antimicrobianos
FATORES INIBITÓRIOS
Redução do fluxo
salivar
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de infecção
*Ação mecânica
Fluxo salivar (1,2 litros/24 horas)
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Mastigação
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de sustentação
FATORES INIBITÓRIOS
ACIDOGÊNICOS
ACIDÚRICOS
PROTEOLÍTICOS
Classificação dos microrganismos bucais
quanto à sua atividade
funcional
ACIDOGÊNICOSACIDOGÊNICOS
Microrganismos elaboram ácidos a partir de
carboidratos
Estão frequentemente ligadas a etiologia da
cárie dentária (desmineralização dos tecidos
duros dentários por ácidos orgânicos)
Lactobacillus, Streptococcus
ACIDÚRICOSACIDÚRICOS
Microrganismos que sobrevivem em pH ácido
Toleram pH inferior a 5,5 (próprio do
ecossistema da cárie)
Bactérias também relacionadas a cárie
dentária
Lactobacillus, Streptococcus e leveduras
PROTEOLÍTICOSPROTEOLÍTICOS
Microrganismos que se utilizam de proteína
para seu metabolismo
Degradam proteína, podendo levar à
destruição tecidual
Geralmente associados a doença periodontal
Prevotella melaninogenica
Potencial patogênico dos
microrganismos bucais
Micro-organismos podem proliferar em áreas
restritas e causar dano (Ex: cárie dentária)
Micro-organismos podem disseminar aos
tecidos vizinhos (Ex: Gengivite ulcerativa
necrosante)
Micro-organismos podem causar lesões à
distância por bacteremia ou por produtos
lançados à circulação linfática (Ex:
Endocardite bacteriana subaguda)
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Microbiota oral e fatores que influenciam sua aquisição

  • 2. MICROBIOTA NORMALMICROBIOTA NORMAL As superfícies das mucosas e da pele são colonizadas por uma microbiota característica Regiões que não apresentam micro-organismos: Laringe, cérebro e órgãos internos Importante pelas funções desempenhadas Dependente de: Dieta, idade, estado hormonal, saúde, condições sanitárias, higiene pessoal,.... Classificada em: Residente (indígena), Transitória (adventícia) A exposição a um MO pode causar: 1 – colonização transitória 2 – colonização permanente 3 – produzir doença
  • 3. MICROBIOTA BUCALMICROBIOTA BUCAL A cavidade bucal é um sistema de crescimento aberto; Somente se estabelece o micro-organismo com capacidade de aderência ou que permaneça retido (sulcos, fissuras ou espaços interproximais dos dentes) A cavidade bucal é um sistema de crescimento aberto; Somente se estabelece o micro-organismo com capacidade de aderência ou que permaneça retido (sulcos, fissuras ou espaços interproximais dos dentes) MICROBIOTA PRÓPRIAMICROBIOTA PRÓPRIA
  • 4. Compreende diversos locais com uma comunidade microbiana característica; Cada ecossistema é formado por uma variedade de tipos bacterianos que preferem certos habitat; Nichos ecológicos da microbiota bucal: CAVIDADE ORALCAVIDADE ORAL
  • 5. dorso da línguadorso da língua Sulco gengivalSulco gengival Mucosa biofilme
  • 6. Cerca de 500 espécies bacterianas conhecidas; 30 gêneros diferentes; Saliva: 43 milhões a 5,5 bilhões de bactérias/mL (média: 750 milhões/mL); Biofilme dentário: 200 bilhões de células/g 3% dos micro-organismos causam doença 97% são benéficos Nº MICRORGANISMOS...
  • 7. Porque dessa diversidade... Apresenta condições favoráveis:  Tensão de oxigênio  Disponibilidade de nutrientes  Ambientes para colonização  Estruturas amolecidas (mucosas) o Superfícies rígidas (dentes) Apresenta condições favoráveis:  Tensão de oxigênio  Disponibilidade de nutrientes  Ambientes para colonização  Estruturas amolecidas (mucosas) o Superfícies rígidas (dentes)
  • 8. Aquisição da Microbiota Oral In útero (feto) normalmente asséptico no nascimento adquire a microbiota do trato genital da mãe (lactobacilos, corinebactérias, micrococos, coliformes, estreptococos, leveduras, protozoários)
  • 9. AQUISIÇÃO DA MICROBIOTAAQUISIÇÃO DA MICROBIOTA Poucas horas após nascimento: Streptococcus salivarius, Streptococcus mitior; Erupção dos dentes induz novos habitats. Fixa-se Streptococcus mutans e Streptococcus sanguis; Nichos anaeróbicos induzem a mudança gradual da microbiota (de aeróbia para anaeróbia facultativa – Veillonella, Actinomyces)
  • 10. SUCESSÃO MICROBIANASUCESSÃO MICROBIANA Processo dinâmico que envolve a mudança de um tipo de comunidade por outra em resposta a modificações no meio Promove o estabelecimento final de uma microbiota madura Tipos de sucessão: Sucessão Alogênica Sucessão Autogênica
  • 11. SUCESSÃO ALOGÊNICASUCESSÃO ALOGÊNICA Substituição porque o habitat foi alterado por fatores não microbianos Nascimento Erupção e perda dos dentes Inserção de restaurações dentárias e aparelhos Mudanças nos hábitos alimentares Procedimentos de higiene bucal Doenças nos tecidos moles ou duros da boca Doenças sistêmicas Uso de fármacos
  • 12. SUCESSÃO AUTOGÊNICASUCESSÃO AUTOGÊNICA Comunidade residente altera o meio de tal forma que é substituída por outras espécies mais adaptadas Micro-organismos pioneiros criam ambiente mais favorável aos invasores secundários, tornando o habitat cada vez mais desfavorável a flora normal Remoção de nutrientes Produção de ácidos e outras substâncias inibitórias
  • 13. MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS MICRO-0RGANISMOS BUCAIS MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS MICRO-0RGANISMOS BUCAIS RETENÇÃO ADESIVA Bactérias se fixam a superfície dos tecidos bucais Glicocálice bacteriano Fímbrias ou adesinas Polímeros bacterianos extracelulares Utilização de polímeros salivares e aderência entre microrganismos
  • 14. RETENÇÃO NÃO ADESIVA Ocorre por retenção mecânica Fossas Fissuras de dentes Lesões de cárie Sulco gengival Bolsa periodontal Retenção mecânica por partículas alimentares MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS MICRO-ORGANISMOS BUCAIS MECANISMO DE ADERÊNCIA DOS MICRO-ORGANISMOS BUCAIS
  • 16. NATUREZA DA MICROBIOTA BUCAL Cocos Gram-positivos Enterococcus, Gemella, Micrococcus, Peptococcus, Peptostreptococcus, Staphylococcus, Stomatococcus, Streptococcus Cocos Gram-negativos Branhamella, Moraxella, Neisseria, Veillonella Bacilos Gram-positivos Actinomyces, Arachnia, Bifidobacterium, Corynebacterium, Eubacterium, Lactobacillus, Propionibacterium, Rothia Cocos Gram-positivos Enterococcus, Gemella, Micrococcus, Peptococcus, Peptostreptococcus, Staphylococcus, Stomatococcus, Streptococcus Cocos Gram-negativos Branhamella, Moraxella, Neisseria, Veillonella Bacilos Gram-positivos Actinomyces, Arachnia, Bifidobacterium, Corynebacterium, Eubacterium, Lactobacillus, Propionibacterium, Rothia
  • 17. Bacilos Gram-negativos Actinobacillus, Bacteroides,, Capynocitophaga, Cardiobacterium, Fusobacterium, Haemophilus, Prevotella, Enterobacateriaceae, outros.... Vibriões e espiroquetas Campylobacter, Helicobacter, Treponema Micoplasmas Fungos Candida, Rhodotorula, Torulopsis Vírus Bacilos Gram-negativos Actinobacillus, Bacteroides,, Capynocitophaga, Cardiobacterium, Fusobacterium, Haemophilus, Prevotella, Enterobacateriaceae, outros.... Vibriões e espiroquetas Campylobacter, Helicobacter, Treponema Micoplasmas Fungos Candida, Rhodotorula, Torulopsis Vírus
  • 18. Fatores que influenciam a aquisição e/ou equilíbrio da microbiota bucal Fatores físicos Fatores microbianos (aderência) Fatores nutricionais Fatores inibitórios (Defesa do hospedeiro)
  • 19. FATORES FÍSICOS o Anaerobiose o Estabelecida pela microbiota aeróbia o Maioria da microbiota é anaeróbia (influenciada pela presença ou não dos dentes) o Temperatura: o 25°C – 40°C o influencia na atividade enzimática, pH, solubilidade, crescimento; o pH (saliva): 6,0 – 7,8;
  • 20.  Presença de receptores no hospedeiro e micro-organismos (adesinas, fímbrias, glicocálice)  Produção de polímeros extracelulares pela bactéria (dextrano e ácido hialurônico)  Retenção não adesiva – aprisionamento mecânico  Presença de receptores no hospedeiro e micro-organismos (adesinas, fímbrias, glicocálice)  Produção de polímeros extracelulares pela bactéria (dextrano e ácido hialurônico)  Retenção não adesiva – aprisionamento mecânico FATORES MICROBIANOS Aderência
  • 21.  Qualidade da dieta  Composição química dos alimentos:  Influencia microbiota: acidogênicos, proteolíticos,...  Consistência física dos componentes (pastosos x duros)  Freqüência de sua apresentação FATORES NUTRICIONAIS
  • 22. o Células descamativas: o 100 a 200 bactérias/cél o 6x105 cels epiteliais/mL de saliva Fluído Gengival Imunoglobulinas locais (IgA), leucócitos, componentes do sistema complemento Fatores salivares não específicos: Capacidade tampão da saliva Propriedades antimicrobianas: lisozima, histidina, lactoferrina, .... FATORES INIBITÓRIOS Defesa do hospedeiro
  • 23. o Fatores sistêmicos  Alterações hormonais  Estresse  Diabetes  Leucemia  Imunodeficiências  Quimioterapias  Uso de antimicrobianos FATORES INIBITÓRIOS Redução do fluxo salivar Maior risco de infecção
  • 24. *Ação mecânica Fluxo salivar (1,2 litros/24 horas) Movimento muscular Mastigação Deglutição Higiene bucal Presença ou ausência de dentes o Integridade dos dentes e de seus tecidos de sustentação FATORES INIBITÓRIOS
  • 26. ACIDOGÊNICOSACIDOGÊNICOS Microrganismos elaboram ácidos a partir de carboidratos Estão frequentemente ligadas a etiologia da cárie dentária (desmineralização dos tecidos duros dentários por ácidos orgânicos) Lactobacillus, Streptococcus
  • 27. ACIDÚRICOSACIDÚRICOS Microrganismos que sobrevivem em pH ácido Toleram pH inferior a 5,5 (próprio do ecossistema da cárie) Bactérias também relacionadas a cárie dentária Lactobacillus, Streptococcus e leveduras
  • 28. PROTEOLÍTICOSPROTEOLÍTICOS Microrganismos que se utilizam de proteína para seu metabolismo Degradam proteína, podendo levar à destruição tecidual Geralmente associados a doença periodontal Prevotella melaninogenica
  • 29. Potencial patogênico dos microrganismos bucais Micro-organismos podem proliferar em áreas restritas e causar dano (Ex: cárie dentária) Micro-organismos podem disseminar aos tecidos vizinhos (Ex: Gengivite ulcerativa necrosante) Micro-organismos podem causar lesões à distância por bacteremia ou por produtos lançados à circulação linfática (Ex: Endocardite bacteriana subaguda)