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Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira
Clínica Escola de Odontologia – CEO
Bacharelado em Odontologia
Histologia do Esmalte,
Dentina, Polpa e Cemento
Escultura
• Amanda Lopes
• Bruna Mouzinho
• Lara Lysle
• Raphael Machado
• Valéria Sena
Acadêmicos
Histologia do Esmalte
• Cristais de Hidroxiapatita
são grandes, orientados e
acondicionados dentro de
uma estrutura semelhante a
um bastão.
Introdução
Altamente
mineralizado (96%)
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Ausência de
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• Apropriadas para duas funções principais: mastigação e
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• Cinco vezes mais duro que a dentina.
• Resistência à fratura: arranjo entrelaçado dos cristais de
hidroxiapatita nos bastões e pelo firme suporte pela dentina.
• Componente orgânico: direciona o crescimento do cristal.
Características físicas
• Baixo conteúdo orgânico adaptado para suportar ataques
ácidos cariogênicos.
• Cor:
Características físicas
Azulado
Branco
Amarelado
• Relativamente impermeável.
• Esmalte superficial menos permeável que o profundo.
• Esmalte oclusal mais duro e menos permeável que o
cervical.
Características físicas
• Componente cristalino do esmalte
• Hidroxiapatita, carbonatos e metais.
• Incorporação de elementos aos quais o indivíduo foi
exposto durante a fase de desenvolvimento (cariostáticos
ou cariogênicos).
Características físicas
• Matriz orgânica do esmalte
• Material orgânico, junto com a água, está distribuídos
entre os cristais.
• Possível papel: unir os cristais ou os bastões.
• Proteínas e lipídios; produtos liberados por ameloblástos.
• Componentes exógenos. Albumina
Características físicas
• Bastão de esmalte
• Unidade estrutural básica do esmalte.
• Representa o “caminho mineralizado” percorrido pelo
ameloblasto.
• Cruzam-se uns com os outros.
• Progridem a partir da JAD para a superfície.
• Comprimento proporcional à espessura do esmalte.
• Buracos de fechadura ou pá de remos – padrão 3 (corte
transversal).
Elementos estruturais do esmalte
• Bastão de esmalte
Elementos estruturais do esmalte
Elementos estruturais do esmalte
• Junção amelodentinária
• Natureza festonada e resultante aumento da área
superficial, capacitam as duas matrizes distintas a
entrelaçarem-se.
• Proteínas – centros de enucleação para mineralização.
Elementos estruturais do esmalte
Elementos estruturais do esmalte
• Fuso do esmalte
• Originam-se da JAD.
• Formados na fase de diferenciação da amelogênese.
• Na formação da camada inicial do esmalte: extensões
terminais do túbulo dentinário.
• Dentes maduros: estruturas bulbosas encontradas na
JAD.
• Bordas incisais ou cúspides.
• Profundos, não são sítios de cárie.
Elementos estruturais do esmalte
Elementos estruturais do esmalte
• Tufos de esmalte
• Originados da JAD.
• Aparência de tufos de grama.
• Formados durante o desenvolvimento do processo de
Tomes e durante a elaboração inicial do esmalte.
• Frequentes, regulares e periódicas, em fileiras.
Elementos estruturais do esmalte
• Tufos de esmalte
• Persistem à desmineralização.
• Conteúdo orgânico (falha).
• Igualmente possível que possam funcionar para ancorar
dentina a esmalte e/ou distribuir forças da mastigação.
Elementos estruturais do esmalte
Elementos estruturais do esmalte
• Lamelas do esmalte
• Finas folhas de material orgânico que se estendem por
toda espessura do esmalte.
• Correm de incisal para cervical.
• Formadas como resultados de falha local no processo de
maturação (estresse na matriz durante a mineralização).
• Possível área de permeabilidade (cárie oculta).
Elementos estruturais do esmalte
Elementos estruturais do esmalte
• Rachaduras no esmalte
• Mesma aparência das lamelas.
• Material orgânico encontrado são produtos bucais,
principalmente (Composição da película salivar, placa ou
detritos alimentares).
Elementos estruturais do esmalte
• Estriações transversais
• Correm em ângulos retos com o eixo dos bastões.
• Cortes que corram paralelos aos mesmos.
• Relação com o ciclo de atividade de 24h dos
ameloblastos.
• Estruturas de repetição (2 a 6µm)
Elementos estruturais do esmalte
Aparência de escada
aos bastões
Elementos estruturais do esmalte
• Estrias de Retzius
• Aparência semelhante aos anéis de crescimento de
árvores.
• Corte transversal.
Elementos estruturais do esmalte
• Aparência semelhante aos anéis de crescimento de
árvores.
• Corte transversal.
Elementos estruturais do esmalte
• Estrias de Retzius
• Também representam linhas de crescimento e assim
como os anéis das árvores, não são linhas verdadeiras.
• Apesar da aparência, em cortes longitudinais vê-se que
não são linhas paralelas.
• Espaçamento entre elas maior e não tão constante como
em transversais (5 a 10 dias).
• Aparência criada na fase secretora da amelogênese.
• É proposto que elas podem impedir a progressão da cárie
no esmalte.
Elementos estruturais do esmalte
• Estrias de Retzius
• Formam finas saliências na superfície do esmalte.
• Periquimácias.
• Formadas no limite entre um grupo de ameloblástos que
pararam de secretar matriz e outro grupo que continuam
secretando.
• Superfície delicadamente enrugada.
Elementos estruturais do esmalte
Elementos estruturais do esmalte
• Esmalte nodoso
• Resulta de mudanças de trajetória ou de orientação dos
bastões de esmalte.
• Acredita-se que seu padrão de deposição fortaleçam o
esmalte.
Elementos estruturais do esmalte
• Bandas de Hunter-Schreger
• Melhores observadas na luz refletida.
• Série de bandas curvas alternadas claras e escuras.
Elementos estruturais do esmalte
Bastões cortados
longitudinalmente:
parazonas.
Secção transversal:
diazonas.
Histologia da Dentina
• Formada principalmente pelos
produtos de secreção dos
odontoblastos.
• Protege a polpa e sustenta o
esmalte.
Introdução
• Tecido vital.
• Os odontoblastos desempenham um papel estrutural na
formação da matriz dentinária e os neurônios conduzem as
informações sensoriais.
• O componente principal da matriz dentinária é o colágeno.
Introdução
• Responsável parcialmente pela cor da coroa do dente.
• A sua composição lembra o osso mas difere por não conter
células aprisionadas ou vasos sanguíneos e não ser
continuamente remodelada.
Introdução
• Capacidade reparadora limitada.
• Dentina fisiológica nova ou reparadora pode ser adicionada
suas faces mais profundas.
Introdução
• Possui constituintes inorgânicos e orgânicos.
• 70% mineral.
• 20% matriz orgânica.
• 10% água.
Composição da matriz dentinária
• Não tem composição uniforme por todo o dente.
• Pode variar em sua composição orgânica como também em
sua dureza e conteúdo mineral em diferentes áreas do dente.
Composição da matriz dentinária
• Essa diferença pode estar relacionada com a localização
anatômica e/ou com o grau de esclerose dentinária.
• O alto conteúdo orgânico e o fluido no interior dos túbulos
dentinários permite que ela se deforme suavemente.
Composição da matriz dentinária
• Embora outros minerais sejam encontrados na matriz
dentinária, a hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 é o principal
componente inorgânico.
Matriz inorgânica
• A proporção de cálcio/fosfato varia na dentina peritubular e
intertubular.
• O alto conteúdo mineral torna a mais dura do que o cemento
ou o osso e mais macia do que o esmalte.
Matriz inorgânica
• Colágeno é o maior constituinte.
• Colágeno tipo I em maior quantidade que os tipos V e VI.
Matriz orgânica
• As macromoléculas não-colagenosas da dentina podem ser
classificadas em várias categorias genéricas.
• Entre as proteínas não-colagenosas, a fosfoproteína
dentinária é a principal constituinte.
• Está associada ao colágeno na frente de mineralização.
Matriz orgânica
• A sialoproteína dentinária é uma proteína fosforilada,
altamente glicosada, que contém grandes quantidades de
ácido siálico.
• As proteínas Gla desempenham um papel significativo na
mineralização.
• A decorina, tem sido encontrado frequentemente na dentina.
Matriz orgânica
• As glicoproteínas acidíferas são ricas em carboidratos e
contém grupos acidíferos.
• As duas proteínas mais proeminentes são: a osteonectina e
osteopontina.
Matriz orgânica
• Lipideos existem como um menor componente.
• Fosfolipideos podem participar da mineralização.
• Proteínas do plasma: albuminas plasmáticas e
glicoproteínas.
Matriz orgânica
• As vesículas matriciais são estruturas membranosas que
brotam de células, como os odontoblastos.
• As vesículas matriciais servem como sítios nucleadores para
o fosfato de cálcio.
• Contem nucleotídeos e algumas proteínas, incluindo anexina
V e fosfatase alcalina.
Papel das vesículas matriciais na
mineralização da dentina
• Apresenta:
• Conteúdo tubular;
• Processos odontoblásticos;
• Fibras nervosas.
Dentina
Figura 2.3: Estrutura da Dentina.
D
E
N
T
I
N
A
• São canalículos ocos que atravessam a dentina e alojam os
prolongamentos odontoblásticos.
Túbulos dentinários
Figura 2.4: Imagem de microscopia eletrônica por varredura. Os prolongamentos
odontoblásticos (Odp) seguem no interior dos túbulos dentinários (cabeças de seta).
• A configuração do túbulos
indica o trajeto seguido pelos
odontoblastos durante a
dentinogênese.
Túbulos dentinários
Figura 2.5: Corte por desgaste mostrando a curvatura
primária em formato de S dos túbulos dentinários na
coroa e o seu trajeto retilíneo na raiz.
• São cônicos e ramificados.
• A porção mais estreita e a ramificação mais pronunciada
ocorrem próximo à JAD/ JCD.
Túbulos dentinários
Figura 2.6: Ramificações terminais dos túbulos dentinários na dentina radicular (A) , na
dentina coronal (B). (C) Eletromicrografia de varredura mostrando as ramificações.
• Apresentam um diâmetro maior e estão mais intimamente
unidos, próximo a polpa.
Túbulos dentinários
Figura 2.7: Localização e tamanho dos túbulos
dentinários na JAD (A) na polpa (B).
A B
• Fibras nervosas –
“Envolvem parcialmente o
processo odontoblástico”.
Túbulos dentinários
Figura 2.8: Fibra nervosa encontrada no
interior do túbulo dentinário.
Classificação da Dentina
CLASSIFICAÇÃO
Localização
Padrão de Mineralização
Padrão de Desenvolvimento
Classificação da Dentina
Localização:
Dentina do Manto
Dentina Circumpulpar
Dentina Peritubular
Dentina Intertubular
• Dentina mais próxima à JAD da coroa.
• Consiste em fibras colágenas grandes que correm
perpendicularmente a JAD.
• Não existe uma camada verdadeira de dentina do manto na
raiz.
Dentina do manto
Dentina do manto
Figura 2.9: Dentina do manto e dentina circumpulpar.
• A maior parte da dentina subjacente a dentina do manto;
• Delineia a câmara pulpar;
• As fibras colágenas são menores e mais aleatoriamente
orientadas.
Dentina circumpulpar
Dentina circumpulpar
Figura 2.10: Dentina do manto e dentina circumpulpar.
• Dentina circundante e mais próxima a cada túbulo.
Dentina peritubular
Figura 2.11: Dentina peritubular observada em corte por
desgaste à microscopia eletrônica.
• É hipermineralizada.
• Ausência de colágeno.
• Em termos de desenvolvimento:
Dentina peritubular
Formada no interior
do túbulo
Dentina
Intratubular
• Sob desmineralização a
dentina intratubular
praticamente desaparece.
Dentina peritubular
Bainha de Neuman =
zona entre as dentina
inter e intratubular
Figura 2.12: Micrografia eletrônica de um
corte desmineralizado mostrando tanto a
perda mineral como o baixo conteúdo
orgânico da dentina intratubular.
• Dentina localizada entre os túbulos dentinários.
Dentina intertubular
Figura 2. 13: Dentina intertubular observada em corte por desgaste à microscopia
eletrônica.
Dentina intertubular
“Consiste em uma rede firmemente entrelaçada de
fibrilas de colágeno do tipo I nas quais os cristais
de hidroxiapatita estão depositados”.
Classificação da Dentina
Padrão de Mineralização
Dentina Interglobular
Camada Granulosa de Tomes
Dentina Esclerótica
• Áreas de dentina não mineralizadas ou hipomineralizadas.
Dentina interglobular
Figura 2.14: Dentina interglobular. A, corte por desgaste; B, corte desmineralizado corado
por hematoxilina-eosina; C, corte desmineralizado impregnado com nitrato de prata.
• Região da dentina onde os calcosferitos não chegam a
fundir-se numa massa homogênea.
• Frequentemente observada logo abaixo da dentina do manto.
Dentina interglobular
Calcosferitos =
focos esféricos
de hidroxiapatita
Figura 2.15: Dentina interglobular
Camada granulosa de Tomes
Figura 2.16: Corte por desgaste
longitudinal da camada granulosa de
Tomes.
Resultado de pequenas
áreas hipomineralizadas
de dentina
Pequenos espaços
aprisionados que se
formam ao redor dos
túbulos dentinários
• Constituída por túbulos dentinários que se tornaram
obliterados com material calcificado.
Dentina esclerótica
Figura 2.17: Microscopia eletrônica
de varredura mostrando as
terminações fechadas do túbulos
esclerosados.
• A dentina assume uma aparência vítrea e torna-se
translucida.
• Comum no terço apical da raiz.
Dentina esclerótica
Figura 2.18: Dentina esclerótica na
área apical da dentina radicular de
um corte por desgaste. A ausência de
túbulos (preenchidos por dentina
esclerótica) causa esta aparência
transparente.
Classificação da Dentina
Padrão de Desenvolvimento
Dentina Primária
Dentina Secundária
Dentina Terciária
Dentina primária e secundária
Alteração da
deposição de
dentina primária
para secundária
Mudança no
trajeto do túbulo
dentinário
Os túbulos são
mais irregulares na
dentina secundária
Dentina primária e secundária
Figura 2.19: Corte por desgaste de dentina mostrando os túbulos
dentinários acentuadamente curvados enquanto atravessam a dentina
secundária.
• Resultado de processo patológico.
• Ex.: Cárie.
Dentina terciária
Destruição da
camada
odontoblástica
Migração das
células da polpa
Diferenciação das
células da polpa
Deposição de
matriz de dentina
desorganizada
Aprisionamento
das células na
matriz
Dentina terciária
• O limite entre a dentina secundária e terciária é abrupto.
Dentina terciária
Figura 2.20: Dentina reacional. Entre a dentina reacional e a
dentina secundária existe uma pronunciada linha cálcio-
traumática.
Linha
cálcio-traumática
Dentina terciária
Rápida morte dos
odontoblastos velhos
TDs associados não se
tornam escleróticos
TDs ficam cheios de ar
Dentina terciária
Figura 2.21: Dentina terciária. Observe os traços mortos sobrejacentes a
dentina reacional. Note a dentina reparadora revestindo a dentina reacional.
Dentina
terciária
• Linhas incrementais de crescimento
• Indicam a deposição diária de dentina.
Outros aspectos estruturais
Figura 2.22: Microrradiografia das linhas
incrementais na dentina.
Taxa diária de
deposição:
- aprox. 4 µm
Histologia da Polpa
• A polpa dentária consiste num tecido conjuntivo frouxo
derivado das células da crista neural ou de células
ectomesenquimáticas.
• Funções:
• Odontogênica;
• Nutritiva;
• Sensorial;
• Defensiva.
Introdução
Introdução
Zona odontogênica
Polpa propriamente dita
Zona odontogênica
Introdução
• Fibroblastos;
• Odontoblastos;
• Células perivasculares;
• Pericitos;
• Células de Schwann;
• Células endoteliais;
• Células mesenquimais indiferenciadas.
Células da polpa
• Células pulpares com extremidades
diferenciadas, polarizadas, derivadas da
crista neural do crânio.
• Sintetiza e secreta as fibras e a matriz
extracelular da pré-dentina e biomineraliza
a dentina.
Odontoblastos
Odontoblastos
Odontoblastos
• Células mais numerosas
encontradas na polpa dentária.
• Sintetiza e degrada a matriz
extracelular pulpar.
Fibroblastos
• Encontradas na polpa dentária intimamente associada à
vascularização.
• Proliferam em resposta a uma exposição iatrogênica da
polpa dentária.
Células perivasculares
• Também estão intimamente associados com os vasos
sanguíneos na polpa.
• São células progenitoras para odontoblastos de substituição.
Pericitos
• Envolvem os processos nervosos com uma bainha de
mielina.
• Muitas células de Schwann são necessárias para recobrir um
único axônio.
Células de Schwann
• Revestem a luz dos vasos sanguíneos pulpares e contribuem
com a lamina basal para a produção de colágeno.
• Proliferam após a exposição pulpar numa tentativa de
neovascularizar a área lesada durante o processo de
cicatrização da ferida.
Células endoteliais
• Rompimento da camada odontoblástica e lesão às células,
inicia sinais quimiotáticos.
• Complexos juncionais entre os odontoblastos adjacentes são
rompidos.
• Espaços intercelulares tornam-se preenchidos por fluido e
proteínas derivadas do plasma.
• Inicio da cascata da coagulação.
Cicatrização após preparo cavitário
• Primeiro dia:
• Odontoblastos reorganizaram e restabeleceram suas
membranas plasmáticas;
• Esses odontoblastos começam a secretar componentes
da matriz extracelular.
• Terceiro dia:
• Funções metabólicas ainda não sincronizadas;
• Complexos de junção oclusiva e comunicante não estão
restabelecidos.
Cicatrização após preparo cavitário
• Quinto dia:
• Complexos juncionais comunicantes e oclusivos se
restabelecem;
• Quantidade de matriz extracelular produzida pelos
odontoblastos começa a decrescer.
• Décimo quarto dia:
• Resposta inflamatória está terminada;
• Camada odontoblástica está restabelecida.
Cicatrização após preparo cavitário
Histologia do Cemento
• Tecido calcificado que recobre as raízes dos dentes
• Similar ao osso.
• Origem ectomesenquimática.
Cemento
Cemento
• Não apresenta canais de Havers.
• Não apresenta vasos sanguíneos e nervos na sua matriz.
• É mais delgado na junção amelocementária e gradualmente
aumenta de espessura em direção a ponta da raiz.
Cemento
• Limitado a superfície radicular.
• Em 30% dos dentes, encontra o esmalte em uma ponta
aguda; e, em 10%, existe um pequeno intervalo entre os
dois.
Cemento
• Pesquisas recentes têm confirmado uma camada de
cemento intermediária na superfície das raízes.
• Camada amorfa de material não-colágeno, sem processos
odontoblásticos ou cementócitos.
Cemento Intermediário
Cemento Intermediário
• A camada incial de cemento depositada no cemento
intermediário é acelular.
• Quanto mais espesso o cemento, maior o número de lacunas
presentes.
Cemento Celular e Acelular
Cemento Celular e Acelular
• O cemento é depositado incrementalmente, com uma nova
camada cementóide sendo depositada enquanto a camada
anterior é calcificada.
• Enquanto o cementóide se calcifica, cementoblastos são
incorporados no interior do cemento.
Cemento Celular e Acelular
Cemento Celular e Acelular
• Próximo a superfície, elas desenvolvem longos processos
que se encontram nos canalículos irradiando-se do corpo
celular
• Os cementócitos das camadas profundas do cemento
apresentam poucas organelas e estão em estágio de
degeneração.
Cemento Celular e Acelular
Cemento Celular e Acelular
• Ambos, o cemento celular
e acelular, são depositados
incrementalmente, com
essas linhas sendo mais
altamente mineralizadas
do que aquelas do
cemento adjacente.
Cemento Celular e Acelular
• Sua superfície tem aparência de numerosos feixes de fibras.
• Os feixes de fibras aparecem por toda a superfície da raiz.
• Quanto mais delgado o cemento, mais superficialmente as
fibras penetram na matriz.
Características Superficiais do Cemento
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• Resistência a reabsorção.
Características Superficiais do Cemento
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Características Superficiais do Cemento
• Com a idade, a superfície do cemento torna-se irregular.
• Grandes quantidades de cemento podem aparecer na zona
apical.
• Uma superfície radicular mais velha é menos povoada com
feixes de fibras do que uma superfície radicular mais nova.
Envelhecimento do Cemento
Envelhecimento do Cemento
• São corpos calcificados de cemento encontrados tanto
aderidos à superfície da raiz quanto livres no ligamento
periodontal.
• São classificados como livres, aderidos ou embebidos.
• Resposta ao trauma local ou à hiperatividade, e aparecem
em grande quantidade em idosos.
Cementículos
Cementículos
• AVERY, James K. et al. Desenvolvimento e histologia bucal. 3ª ed.
Porto Alegre: Artmed, Liv. Santos, 2005.
• NANCI, A. Ten Cate Histologia Oral – desenvolvimento, estrutura e
função. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
• Centro de Ciências da Saúde UFPB, Morfologia da Dentina. Disponível
em: <http://www.ccs.ufpb.br/morfologia/Dentina%20texto.pdf>
• Histologia oral UFF, Dentina. Disponível em:
<http://www.histologiaoraluff.blogspot.com.br/2012/11/dentina.html>
Referências Bibliográficas
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Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento

  • 1. Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira Clínica Escola de Odontologia – CEO Bacharelado em Odontologia Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento Escultura
  • 2. • Amanda Lopes • Bruna Mouzinho • Lara Lysle • Raphael Machado • Valéria Sena Acadêmicos
  • 4. • Cristais de Hidroxiapatita são grandes, orientados e acondicionados dentro de uma estrutura semelhante a um bastão. Introdução Altamente mineralizado (96%) Acelular Matriz proteica Ausência de colágeno
  • 5. • Apropriadas para duas funções principais: mastigação e proteção da dentina e polpa. • Cinco vezes mais duro que a dentina. • Resistência à fratura: arranjo entrelaçado dos cristais de hidroxiapatita nos bastões e pelo firme suporte pela dentina. • Componente orgânico: direciona o crescimento do cristal. Características físicas
  • 6. • Baixo conteúdo orgânico adaptado para suportar ataques ácidos cariogênicos. • Cor: Características físicas Azulado Branco Amarelado
  • 7. • Relativamente impermeável. • Esmalte superficial menos permeável que o profundo. • Esmalte oclusal mais duro e menos permeável que o cervical. Características físicas
  • 8. • Componente cristalino do esmalte • Hidroxiapatita, carbonatos e metais. • Incorporação de elementos aos quais o indivíduo foi exposto durante a fase de desenvolvimento (cariostáticos ou cariogênicos). Características físicas
  • 9. • Matriz orgânica do esmalte • Material orgânico, junto com a água, está distribuídos entre os cristais. • Possível papel: unir os cristais ou os bastões. • Proteínas e lipídios; produtos liberados por ameloblástos. • Componentes exógenos. Albumina Características físicas
  • 10. • Bastão de esmalte • Unidade estrutural básica do esmalte. • Representa o “caminho mineralizado” percorrido pelo ameloblasto. • Cruzam-se uns com os outros. • Progridem a partir da JAD para a superfície. • Comprimento proporcional à espessura do esmalte. • Buracos de fechadura ou pá de remos – padrão 3 (corte transversal). Elementos estruturais do esmalte
  • 11. • Bastão de esmalte Elementos estruturais do esmalte
  • 13. • Junção amelodentinária • Natureza festonada e resultante aumento da área superficial, capacitam as duas matrizes distintas a entrelaçarem-se. • Proteínas – centros de enucleação para mineralização. Elementos estruturais do esmalte
  • 15. • Fuso do esmalte • Originam-se da JAD. • Formados na fase de diferenciação da amelogênese. • Na formação da camada inicial do esmalte: extensões terminais do túbulo dentinário. • Dentes maduros: estruturas bulbosas encontradas na JAD. • Bordas incisais ou cúspides. • Profundos, não são sítios de cárie. Elementos estruturais do esmalte
  • 17. • Tufos de esmalte • Originados da JAD. • Aparência de tufos de grama. • Formados durante o desenvolvimento do processo de Tomes e durante a elaboração inicial do esmalte. • Frequentes, regulares e periódicas, em fileiras. Elementos estruturais do esmalte
  • 18. • Tufos de esmalte • Persistem à desmineralização. • Conteúdo orgânico (falha). • Igualmente possível que possam funcionar para ancorar dentina a esmalte e/ou distribuir forças da mastigação. Elementos estruturais do esmalte
  • 20. • Lamelas do esmalte • Finas folhas de material orgânico que se estendem por toda espessura do esmalte. • Correm de incisal para cervical. • Formadas como resultados de falha local no processo de maturação (estresse na matriz durante a mineralização). • Possível área de permeabilidade (cárie oculta). Elementos estruturais do esmalte
  • 22. • Rachaduras no esmalte • Mesma aparência das lamelas. • Material orgânico encontrado são produtos bucais, principalmente (Composição da película salivar, placa ou detritos alimentares). Elementos estruturais do esmalte
  • 23. • Estriações transversais • Correm em ângulos retos com o eixo dos bastões. • Cortes que corram paralelos aos mesmos. • Relação com o ciclo de atividade de 24h dos ameloblastos. • Estruturas de repetição (2 a 6µm) Elementos estruturais do esmalte Aparência de escada aos bastões
  • 25. • Estrias de Retzius • Aparência semelhante aos anéis de crescimento de árvores. • Corte transversal. Elementos estruturais do esmalte
  • 26. • Aparência semelhante aos anéis de crescimento de árvores. • Corte transversal. Elementos estruturais do esmalte
  • 27. • Estrias de Retzius • Também representam linhas de crescimento e assim como os anéis das árvores, não são linhas verdadeiras. • Apesar da aparência, em cortes longitudinais vê-se que não são linhas paralelas. • Espaçamento entre elas maior e não tão constante como em transversais (5 a 10 dias). • Aparência criada na fase secretora da amelogênese. • É proposto que elas podem impedir a progressão da cárie no esmalte. Elementos estruturais do esmalte
  • 28. • Estrias de Retzius • Formam finas saliências na superfície do esmalte. • Periquimácias. • Formadas no limite entre um grupo de ameloblástos que pararam de secretar matriz e outro grupo que continuam secretando. • Superfície delicadamente enrugada. Elementos estruturais do esmalte
  • 30. • Esmalte nodoso • Resulta de mudanças de trajetória ou de orientação dos bastões de esmalte. • Acredita-se que seu padrão de deposição fortaleçam o esmalte. Elementos estruturais do esmalte
  • 31. • Bandas de Hunter-Schreger • Melhores observadas na luz refletida. • Série de bandas curvas alternadas claras e escuras. Elementos estruturais do esmalte Bastões cortados longitudinalmente: parazonas. Secção transversal: diazonas.
  • 33. • Formada principalmente pelos produtos de secreção dos odontoblastos. • Protege a polpa e sustenta o esmalte. Introdução
  • 34. • Tecido vital. • Os odontoblastos desempenham um papel estrutural na formação da matriz dentinária e os neurônios conduzem as informações sensoriais. • O componente principal da matriz dentinária é o colágeno. Introdução
  • 35. • Responsável parcialmente pela cor da coroa do dente. • A sua composição lembra o osso mas difere por não conter células aprisionadas ou vasos sanguíneos e não ser continuamente remodelada. Introdução
  • 36. • Capacidade reparadora limitada. • Dentina fisiológica nova ou reparadora pode ser adicionada suas faces mais profundas. Introdução
  • 37. • Possui constituintes inorgânicos e orgânicos. • 70% mineral. • 20% matriz orgânica. • 10% água. Composição da matriz dentinária
  • 38. • Não tem composição uniforme por todo o dente. • Pode variar em sua composição orgânica como também em sua dureza e conteúdo mineral em diferentes áreas do dente. Composição da matriz dentinária
  • 39. • Essa diferença pode estar relacionada com a localização anatômica e/ou com o grau de esclerose dentinária. • O alto conteúdo orgânico e o fluido no interior dos túbulos dentinários permite que ela se deforme suavemente. Composição da matriz dentinária
  • 40. • Embora outros minerais sejam encontrados na matriz dentinária, a hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 é o principal componente inorgânico. Matriz inorgânica
  • 41. • A proporção de cálcio/fosfato varia na dentina peritubular e intertubular. • O alto conteúdo mineral torna a mais dura do que o cemento ou o osso e mais macia do que o esmalte. Matriz inorgânica
  • 42. • Colágeno é o maior constituinte. • Colágeno tipo I em maior quantidade que os tipos V e VI. Matriz orgânica
  • 43. • As macromoléculas não-colagenosas da dentina podem ser classificadas em várias categorias genéricas. • Entre as proteínas não-colagenosas, a fosfoproteína dentinária é a principal constituinte. • Está associada ao colágeno na frente de mineralização. Matriz orgânica
  • 44. • A sialoproteína dentinária é uma proteína fosforilada, altamente glicosada, que contém grandes quantidades de ácido siálico. • As proteínas Gla desempenham um papel significativo na mineralização. • A decorina, tem sido encontrado frequentemente na dentina. Matriz orgânica
  • 45. • As glicoproteínas acidíferas são ricas em carboidratos e contém grupos acidíferos. • As duas proteínas mais proeminentes são: a osteonectina e osteopontina. Matriz orgânica
  • 46. • Lipideos existem como um menor componente. • Fosfolipideos podem participar da mineralização. • Proteínas do plasma: albuminas plasmáticas e glicoproteínas. Matriz orgânica
  • 47. • As vesículas matriciais são estruturas membranosas que brotam de células, como os odontoblastos. • As vesículas matriciais servem como sítios nucleadores para o fosfato de cálcio. • Contem nucleotídeos e algumas proteínas, incluindo anexina V e fosfatase alcalina. Papel das vesículas matriciais na mineralização da dentina
  • 48. • Apresenta: • Conteúdo tubular; • Processos odontoblásticos; • Fibras nervosas. Dentina Figura 2.3: Estrutura da Dentina. D E N T I N A
  • 49. • São canalículos ocos que atravessam a dentina e alojam os prolongamentos odontoblásticos. Túbulos dentinários Figura 2.4: Imagem de microscopia eletrônica por varredura. Os prolongamentos odontoblásticos (Odp) seguem no interior dos túbulos dentinários (cabeças de seta).
  • 50. • A configuração do túbulos indica o trajeto seguido pelos odontoblastos durante a dentinogênese. Túbulos dentinários Figura 2.5: Corte por desgaste mostrando a curvatura primária em formato de S dos túbulos dentinários na coroa e o seu trajeto retilíneo na raiz.
  • 51. • São cônicos e ramificados. • A porção mais estreita e a ramificação mais pronunciada ocorrem próximo à JAD/ JCD. Túbulos dentinários Figura 2.6: Ramificações terminais dos túbulos dentinários na dentina radicular (A) , na dentina coronal (B). (C) Eletromicrografia de varredura mostrando as ramificações.
  • 52. • Apresentam um diâmetro maior e estão mais intimamente unidos, próximo a polpa. Túbulos dentinários Figura 2.7: Localização e tamanho dos túbulos dentinários na JAD (A) na polpa (B). A B
  • 53. • Fibras nervosas – “Envolvem parcialmente o processo odontoblástico”. Túbulos dentinários Figura 2.8: Fibra nervosa encontrada no interior do túbulo dentinário.
  • 54. Classificação da Dentina CLASSIFICAÇÃO Localização Padrão de Mineralização Padrão de Desenvolvimento
  • 55. Classificação da Dentina Localização: Dentina do Manto Dentina Circumpulpar Dentina Peritubular Dentina Intertubular
  • 56. • Dentina mais próxima à JAD da coroa. • Consiste em fibras colágenas grandes que correm perpendicularmente a JAD. • Não existe uma camada verdadeira de dentina do manto na raiz. Dentina do manto
  • 57. Dentina do manto Figura 2.9: Dentina do manto e dentina circumpulpar.
  • 58. • A maior parte da dentina subjacente a dentina do manto; • Delineia a câmara pulpar; • As fibras colágenas são menores e mais aleatoriamente orientadas. Dentina circumpulpar
  • 59. Dentina circumpulpar Figura 2.10: Dentina do manto e dentina circumpulpar.
  • 60. • Dentina circundante e mais próxima a cada túbulo. Dentina peritubular Figura 2.11: Dentina peritubular observada em corte por desgaste à microscopia eletrônica.
  • 61. • É hipermineralizada. • Ausência de colágeno. • Em termos de desenvolvimento: Dentina peritubular Formada no interior do túbulo Dentina Intratubular
  • 62. • Sob desmineralização a dentina intratubular praticamente desaparece. Dentina peritubular Bainha de Neuman = zona entre as dentina inter e intratubular Figura 2.12: Micrografia eletrônica de um corte desmineralizado mostrando tanto a perda mineral como o baixo conteúdo orgânico da dentina intratubular.
  • 63. • Dentina localizada entre os túbulos dentinários. Dentina intertubular Figura 2. 13: Dentina intertubular observada em corte por desgaste à microscopia eletrônica.
  • 64. Dentina intertubular “Consiste em uma rede firmemente entrelaçada de fibrilas de colágeno do tipo I nas quais os cristais de hidroxiapatita estão depositados”.
  • 65. Classificação da Dentina Padrão de Mineralização Dentina Interglobular Camada Granulosa de Tomes Dentina Esclerótica
  • 66. • Áreas de dentina não mineralizadas ou hipomineralizadas. Dentina interglobular Figura 2.14: Dentina interglobular. A, corte por desgaste; B, corte desmineralizado corado por hematoxilina-eosina; C, corte desmineralizado impregnado com nitrato de prata.
  • 67. • Região da dentina onde os calcosferitos não chegam a fundir-se numa massa homogênea. • Frequentemente observada logo abaixo da dentina do manto. Dentina interglobular Calcosferitos = focos esféricos de hidroxiapatita Figura 2.15: Dentina interglobular
  • 68. Camada granulosa de Tomes Figura 2.16: Corte por desgaste longitudinal da camada granulosa de Tomes. Resultado de pequenas áreas hipomineralizadas de dentina Pequenos espaços aprisionados que se formam ao redor dos túbulos dentinários
  • 69. • Constituída por túbulos dentinários que se tornaram obliterados com material calcificado. Dentina esclerótica Figura 2.17: Microscopia eletrônica de varredura mostrando as terminações fechadas do túbulos esclerosados.
  • 70. • A dentina assume uma aparência vítrea e torna-se translucida. • Comum no terço apical da raiz. Dentina esclerótica Figura 2.18: Dentina esclerótica na área apical da dentina radicular de um corte por desgaste. A ausência de túbulos (preenchidos por dentina esclerótica) causa esta aparência transparente.
  • 71. Classificação da Dentina Padrão de Desenvolvimento Dentina Primária Dentina Secundária Dentina Terciária
  • 72. Dentina primária e secundária Alteração da deposição de dentina primária para secundária Mudança no trajeto do túbulo dentinário Os túbulos são mais irregulares na dentina secundária
  • 73. Dentina primária e secundária Figura 2.19: Corte por desgaste de dentina mostrando os túbulos dentinários acentuadamente curvados enquanto atravessam a dentina secundária.
  • 74. • Resultado de processo patológico. • Ex.: Cárie. Dentina terciária Destruição da camada odontoblástica Migração das células da polpa Diferenciação das células da polpa Deposição de matriz de dentina desorganizada Aprisionamento das células na matriz Dentina terciária
  • 75. • O limite entre a dentina secundária e terciária é abrupto. Dentina terciária Figura 2.20: Dentina reacional. Entre a dentina reacional e a dentina secundária existe uma pronunciada linha cálcio- traumática. Linha cálcio-traumática
  • 76. Dentina terciária Rápida morte dos odontoblastos velhos TDs associados não se tornam escleróticos TDs ficam cheios de ar
  • 77. Dentina terciária Figura 2.21: Dentina terciária. Observe os traços mortos sobrejacentes a dentina reacional. Note a dentina reparadora revestindo a dentina reacional. Dentina terciária
  • 78. • Linhas incrementais de crescimento • Indicam a deposição diária de dentina. Outros aspectos estruturais Figura 2.22: Microrradiografia das linhas incrementais na dentina. Taxa diária de deposição: - aprox. 4 µm
  • 80. • A polpa dentária consiste num tecido conjuntivo frouxo derivado das células da crista neural ou de células ectomesenquimáticas. • Funções: • Odontogênica; • Nutritiva; • Sensorial; • Defensiva. Introdução
  • 83. • Fibroblastos; • Odontoblastos; • Células perivasculares; • Pericitos; • Células de Schwann; • Células endoteliais; • Células mesenquimais indiferenciadas. Células da polpa
  • 84. • Células pulpares com extremidades diferenciadas, polarizadas, derivadas da crista neural do crânio. • Sintetiza e secreta as fibras e a matriz extracelular da pré-dentina e biomineraliza a dentina. Odontoblastos
  • 87. • Células mais numerosas encontradas na polpa dentária. • Sintetiza e degrada a matriz extracelular pulpar. Fibroblastos
  • 88. • Encontradas na polpa dentária intimamente associada à vascularização. • Proliferam em resposta a uma exposição iatrogênica da polpa dentária. Células perivasculares
  • 89. • Também estão intimamente associados com os vasos sanguíneos na polpa. • São células progenitoras para odontoblastos de substituição. Pericitos
  • 90. • Envolvem os processos nervosos com uma bainha de mielina. • Muitas células de Schwann são necessárias para recobrir um único axônio. Células de Schwann
  • 91. • Revestem a luz dos vasos sanguíneos pulpares e contribuem com a lamina basal para a produção de colágeno. • Proliferam após a exposição pulpar numa tentativa de neovascularizar a área lesada durante o processo de cicatrização da ferida. Células endoteliais
  • 92. • Rompimento da camada odontoblástica e lesão às células, inicia sinais quimiotáticos. • Complexos juncionais entre os odontoblastos adjacentes são rompidos. • Espaços intercelulares tornam-se preenchidos por fluido e proteínas derivadas do plasma. • Inicio da cascata da coagulação. Cicatrização após preparo cavitário
  • 93. • Primeiro dia: • Odontoblastos reorganizaram e restabeleceram suas membranas plasmáticas; • Esses odontoblastos começam a secretar componentes da matriz extracelular. • Terceiro dia: • Funções metabólicas ainda não sincronizadas; • Complexos de junção oclusiva e comunicante não estão restabelecidos. Cicatrização após preparo cavitário
  • 94. • Quinto dia: • Complexos juncionais comunicantes e oclusivos se restabelecem; • Quantidade de matriz extracelular produzida pelos odontoblastos começa a decrescer. • Décimo quarto dia: • Resposta inflamatória está terminada; • Camada odontoblástica está restabelecida. Cicatrização após preparo cavitário
  • 96. • Tecido calcificado que recobre as raízes dos dentes • Similar ao osso. • Origem ectomesenquimática. Cemento
  • 98. • Não apresenta canais de Havers. • Não apresenta vasos sanguíneos e nervos na sua matriz. • É mais delgado na junção amelocementária e gradualmente aumenta de espessura em direção a ponta da raiz. Cemento
  • 99. • Limitado a superfície radicular. • Em 30% dos dentes, encontra o esmalte em uma ponta aguda; e, em 10%, existe um pequeno intervalo entre os dois. Cemento
  • 100. • Pesquisas recentes têm confirmado uma camada de cemento intermediária na superfície das raízes. • Camada amorfa de material não-colágeno, sem processos odontoblásticos ou cementócitos. Cemento Intermediário
  • 102. • A camada incial de cemento depositada no cemento intermediário é acelular. • Quanto mais espesso o cemento, maior o número de lacunas presentes. Cemento Celular e Acelular
  • 103. Cemento Celular e Acelular
  • 104. • O cemento é depositado incrementalmente, com uma nova camada cementóide sendo depositada enquanto a camada anterior é calcificada. • Enquanto o cementóide se calcifica, cementoblastos são incorporados no interior do cemento. Cemento Celular e Acelular
  • 105. Cemento Celular e Acelular
  • 106. • Próximo a superfície, elas desenvolvem longos processos que se encontram nos canalículos irradiando-se do corpo celular • Os cementócitos das camadas profundas do cemento apresentam poucas organelas e estão em estágio de degeneração. Cemento Celular e Acelular
  • 107. Cemento Celular e Acelular
  • 108. • Ambos, o cemento celular e acelular, são depositados incrementalmente, com essas linhas sendo mais altamente mineralizadas do que aquelas do cemento adjacente. Cemento Celular e Acelular
  • 109. • Sua superfície tem aparência de numerosos feixes de fibras. • Os feixes de fibras aparecem por toda a superfície da raiz. • Quanto mais delgado o cemento, mais superficialmente as fibras penetram na matriz. Características Superficiais do Cemento
  • 111. • Resistência a reabsorção. Características Superficiais do Cemento
  • 112. • Resistência a reabsorção. Características Superficiais do Cemento
  • 113. • Com a idade, a superfície do cemento torna-se irregular. • Grandes quantidades de cemento podem aparecer na zona apical. • Uma superfície radicular mais velha é menos povoada com feixes de fibras do que uma superfície radicular mais nova. Envelhecimento do Cemento
  • 115. • São corpos calcificados de cemento encontrados tanto aderidos à superfície da raiz quanto livres no ligamento periodontal. • São classificados como livres, aderidos ou embebidos. • Resposta ao trauma local ou à hiperatividade, e aparecem em grande quantidade em idosos. Cementículos
  • 117. • AVERY, James K. et al. Desenvolvimento e histologia bucal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, Liv. Santos, 2005. • NANCI, A. Ten Cate Histologia Oral – desenvolvimento, estrutura e função. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. • Centro de Ciências da Saúde UFPB, Morfologia da Dentina. Disponível em: <http://www.ccs.ufpb.br/morfologia/Dentina%20texto.pdf> • Histologia oral UFF, Dentina. Disponível em: <http://www.histologiaoraluff.blogspot.com.br/2012/11/dentina.html> Referências Bibliográficas