1. O documento discute a ecologia bucal, que estuda a relação entre os membros da microbiota bucal e a influência do ambiente bucal sobre esta microbiota.
2. A cavidade bucal contém vários ecossistemas distintos que abrigam diferentes comunidades microbianas, como o biofilme dental, a língua e o sulco gengival.
3. A aquisição da microbiota bucal começa no nascimento e muda conforme o desenvolvimento do indivíduo, com diferentes microrganismos colonizando à medida que os dentes
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Ecologia Bucal
As superfícies do nosso organismo
são colonizadas por
microrganismos,
mesmo quando em
estado de saúde, os
quais constituem a
microbiota da região.
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Ecologia Bucal
A ecologia estuda a relação entre
os membros da microbiota e a
influência do ambiente sobre a
mesma.
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Ecologia Bucal
A ecologia microbiana é o ramo
da ciência que estuda as atuações
dos microrganismos em
ecossistemas.
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Ecologia Bucal
Os ecossistemas são os espaços
naturais que apresentam
características biológicas e
ambientais definidas; eles são
compostos de organismos vivos e de
elementos ambientais.
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Ecologia Bucal
Os ecossistemas são constituídos
por dois fatores:
- fatores abióticos
- fatores bióticos
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Ecologia Bucal
Na cavidade bucal é representado
pelas estruturas anatômicas da
região, incluindo mucosas de
revestimento, dentes e sulco
gengival; além da temperatura,
umidade, pH e Eh (potencial de
oxidoredução).
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Ecologia Bucal
Os ecossistemas microbianos são
inicialmente colonizados por um
número limitado de espécies, porque
o habitat apresenta determinadas
condições que seletivamente as
favorece.
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Ecologia Bucal
A presença de algumas espécies
altera o habitat, propiciando, ou por
vezes impedindo,
a colonização por
outras espécies
bacterianas.
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Ecologia Bucal
A ecologia bucal estuda a relação
entre os membros da microbiota e a
influência do ambiente bucal sobre
esta microbiota.
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Ecologia Bucal
A superfície das mucosas e da pele
do organismo humano é colonizada
por uma microbiota característica.
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Ecologia Bucal
Poucas regiões do organismo não
apresentam bactérias, como
exemplo temos a laringe, o cérebro
e órgãos internos.
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Ecologia Bucal
A microbiota é classificada em três
grupos:
Microbiota residente ou indígena
Microbiota transitória ou
adventícia
Microbiota suplementar
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Ecologia Bucal
Microbiota residente ou indígena:
representada por um grupo relativamente
fixo de microrganismos encontrados
numa área em determinada idade e que,
quando alterada, prontamente se
recompõe.
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Ecologia Bucal
Em cada local do organismo existe uma
microbiota típica em decorrência de
fatores como:
superfícies adequadas à adesão
estruturas específicas dos
microrganismos.
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Ecologia Bucal
Microbiota transitória ou adventícia:
consiste em microrganismos não-
patogênicos, ou potencialmente
patogênicos que habitam a pele ou a
mucosa durante horas, dias ou semanas.
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Ecologia Bucal
São originários do ambiente, não
produzem doenças e não se estabelecem
de modo permanente na superfície do
corpo.
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Ecologia Bucal
Os microrganismos transitórios são
geralmente de pouca importância,
desde que a microbiota residente
permaneça íntegra.
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Ecologia Bucal
Entretanto, se a microbiota
residente for alterada,
microrganismos transitórios podem
proliferar e produzir doença.
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Ecologia Bucal
Microbiota suplementar: são espécies
bacterianas que estão sempre presentes,
porém em baixo número, e que podem
aumentar, caso ocorram alterações no
meio ambiente.
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Ecologia Bucal
Os lactobacilos que são encontrados em
pequeno número no biofilme dental, em
presença de sacarose, aumentam em
número, podendo tornarem-se
predominantes.
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Ecologia Bucal
Animais assépticos (germ-free),
mantidos em laboratórios com
alimentação estéril e em ambiente
totalmente esterilizado, conseguem
sobreviver, demonstrando que a
microbiota não é um fator
indispensável para a sobrevivência.
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Ecologia Bucal
Embora não seja indispensável, a
microbiota colabora com o
organismo nos seguintes aspectos:
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Ecologia Bucal
Nutrição do hospedeiro através das
digestão de alimentos e síntese de
vitaminas por bactérias do
intestino(vitamina K, pirodoxina,
biotina, ácido nicotínico, ácido
pantotênico);
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Ecologia Bucal
Apesar de normalmente a
microbiota se apresentar como um
fator benéfico para o hospedeiro, em
algumas situações pode acarretar
efeitos prejudiciais tais como:
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Ecologia Bucal
Alguns microrganismos podem
provocar reações de
hipersensibilidade contra seus
constituintes, como é o caso da
camada de lipopolissacarídeos(LPS)
da parede celular dos bacilos Gram
Negativos.
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Ecologia Bucal
Microrganismos podem, por algum
tipo de desequilíbrio, iniciar
infecções anaeróbias, endocardite
bacteriana subaguda, doença cárie e
doença periodontal.
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Ecologia Bucal
Do ponto de vista ecológico, a
cavidade bucal é um sistema de
crescimento aberto.
48. 48
Ecologia Bucal
Isto significa que os nutrientes e os
microrganismos são repetidamente
introduzidos e removidos deste
sistema.
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Ecologia Bucal
Somente se estabelecem
microrganismos que possuem
capacidade de aderência às
superfícies da cavidade bucal ou
que, de alguma outra maneira,
fiquem retidos.
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Ecologia Bucal
Algumas bactérias podem conseguir
refúgio nos sulcos, fissuras ou
espaços interproximais.
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Ecologia Bucal
Outros microrganismos têm que
utilizar mecanismos específicos de
aderência para vencer as forças de
remoção das superfícies bucais.
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Ecologia Bucal
As características destas superfícies
são específicas e somente
determinadas bactérias são capazes
de aderir.
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Ecologia Bucal
Isto significa que a boca possui uma
microbiota própria e que a maioria
de seus componentes não é capaz
de colonizar qualquer outro local do
corpo humano.
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Ecologia Bucal
A cavidade bucal compreende
diversos locais distintos, sendo que
cada um mantém o crescimento de
uma comunidade microbiana
característica.
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Ecologia Bucal
A microbiota bucal é composta por
uma variedade de ecossistemas
distintos, em diferentes locais,
apresentando subsistemas no
interior do mesmo local.
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Ecologia Bucal
A microbiota bucal, para efeito de
estudos é dividida em três nichos
principais:
60. 60
Ecologia Bucal
Número de Microrganismos:
apenas em torno de 90 espécies são
citadas no –” Manual de Sistemática
Bacteriológica de Bergey”.
61. 61
Ecologia Bucal
Maiden et al(1990) consideram mais
de 350 espécies bacterianas
presentes na cavidade bucal;destas
espécies, aproximadamente 70%
são cultiváveis, através de métodos
modernos de anaerobiose.
62. 62
Ecologia Bucal
A saliva contém de 43 milhões a 5,5
bilhões de microrganismos por
mililitro, com uma concentração
média de 750 milhões de
microrganismos por ml de saliva;
63. 63
Ecologia Bucal
Este número sugere um crescimento
bacteriano abundante, semelhante a
uma cultura em caldo.
64. 64
Ecologia Bucal
No biofilme dental encontram-se até
200 bilhões de células por grama de
material colhido.
67. 67
Ecologia Bucal
O ambiente bucal, ao nascimento,
permite a implantação de
microrganismos do trato genital da
mãe, como lactobacilos,
corinebactérias, micrococos,
estreptococos, coliformes, leveduras
e protozoários.
72. 72
Ecologia Bucal
No terceiro mês de vida, a
microbiota presente na boca de
todas as crianças é representada
principalmente por estreptococos,
estafilococos, pneumococos,
lactobacilos e Neisserias;
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Ecologia Bucal
A erupção dos dentes introduz outros
habitats como as superfícies lisas,
fóssulas e fissuras dos dentes e o sulco
gengival;
75. 75
Ecologia Bucal
O desenvolvimento de “nichos
anaeróbicos”, como resultado de
condições redutoras criadas pelos
habitantes originais ou por
características anatômicas, conduz a
uma gradual mudança na
microbiota, de aeróbia para
anaeróbia-facultativa;
76. 76
Ecologia Bucal
Microrganismos, tais como micrococos e
Neisseria, são substituídos por Veillonella
e Actinomyces;
É interessante que crianças sem dentes,
que utilizam aparelhos acrílicos para
correção de fendas palatinas, podem
abrigar S. sanguis e S.mutans nas placas.
77. 77
Ecologia Bucal
Durante o primeiro ano de vida os
estreptococos representam 70% dos
viáveis, sendo o restante
representado por estafilococos,
Veillonella e Neisseria;
78. 78
Ecologia Bucal
Na dentição decídua, a
predominância é de Streptococcus,
seguindo-se Veillonella e
Fusobacterium;
79. 79
Ecologia Bucal
Na idade escolar a microbiota é igual
à do adulto, com exceção de
espiroquetas e P.melaninogênica
que não são detectadas em todos;
80. 80
Ecologia Bucal
Gusberti et al.(1990) relatam que o
maior número de microrganismos é
observado durante a puberdade; e
que ao término deste período,
observa-se decréscimo nas
contagens totais;
81. 81
Ecologia Bucal
A freqüência de isolamento de
Actinomyces odontolyticus e
Capnocytophaga aumentam nesta
fase;
82. 82
Ecologia Bucal
Na adolescência já pode-se
considerar a microbiota bastante
completa e semelhante à da idade
adulta;
83. 83
Ecologia Bucal
Se eventualmente ocorrer a perda
dos dentes, observa-se diminuição
de estreptococos, lactobacilos,
espiroquetas e anaeróbios.
85. 85
Ecologia Bucal
Sucessão Microbiana é a troca de
um tipo de comunidade por outra,
em resposta a modificações no
meio, que afetam o habitat, levando
ao estabelecimento final de uma
microbiota madura ou comunidade
clímax.
87. 87
Ecologia Bucal
A sucessão microbiana é um
processo dinâmico que, muitas
vezes, envolve uma seqüência de
trocas contínuas das comunidades
microbianas em um determinado
nicho;
89. 89
Ecologia Bucal
Sucessão Alogênica: é a
substituição de um tipo de
comunidade por outro, devido a
alterações no habitat provocadas
por fatores não microbianos.
90. 90
Ecologia Bucal
O nascimento é o primeiro dos
eventos ambientais que influenciam
a sucessão microbiana na cavidade
bucal;
91. 91
Ecologia Bucal
Outros fatores como o crescimento;
erupção e perda dos dentes;
mudanças nos hábitos alimentares;
restaurações dentárias e colocação
de aparelhos ortodônticos;
92. 92
Ecologia Bucal
Procedimentos de higiene oral,
alterações nos tecidos moles ou
duros da cavidade bucal, mudanças
hormonais, doenças sistêmicas, uso
de drogas locais e sistêmicas, etc.
93. 93
Ecologia Bucal
Sucessão Autogênica: ocorre
quando a comunidade residente
alterar o meio de tal forma que é
substituída por outras espécies mais
adaptadas ao habitat modificado.
97. 97
Ecologia Bucal
Proveniente da dieta e dos tecidos
ou secreções do hospedeiro ou
ainda, dos próprios microrganismos
que vivem no local;
98. 98
Ecologia Bucal
Alguns microrganismos podem usar
carboidratos como fonte de energia,
enquanto outros podem preferir
aminoácidos ou ácidos orgânicos;
99. 99
Ecologia Bucal
As necessidades de nitrogênio
podem ser satisfeitas por peptídeos,
aminoácidos ou amônia.
104. 104
Ecologia Bucal
A maioria dos membros da
microbiota bucal é anaeróbia
facultativa ou estrita.
105. Ecologia Bucal
As bactérias
facultativas
crescem em
presença ou
ausência do
oxigênio.
106. 106
Ecologia Bucal
O nível de oxidação ou redução é
conhecido como potencial
redox(Eh), sendo medido por meio
eletrométrico e expresso em
volts(V) ou milivolts(mV).
107. 107
Ecologia Bucal
Um Eh negativo indica estado
reduzido, enquanto um Eh positivo
sugere estado oxidado.
108. 108
Ecologia Bucal
As bactérias anaeróbias exigem
potencial redox negativo:
(Clostridium exige Eh de –300mV a –400mV).
109. 109
Ecologia Bucal
Os potenciais de oxidorredução (Eh)
variam de +60mV a +310mV para a
língua, saliva e gengiva;
110. 110
Ecologia Bucal
E níveis de Eh tão baixos quanto
– 200mV para o biofilme dental e
–320mV para a área do sulco gengival.
111. 111
Ecologia Bucal
A obtenção de condições
anaeróbicas é facilitada pela
morfologia da superfície das
estruturas bucais, que limitam a
penetração do oxigênio;
122. 122
Ecologia Bucal
Glicocálice Bacteriano: É um
conjunto de estruturas de natureza
polissacarídica que se situam
externamente à parede celular das
bactérias.
124. 124
Ecologia Bucal
O glicocálice constitui-se em uma
extensão hidrofílica que vai além da
superfície carregada da célula
bacteriana, podendo assim conectar
as bactérias à superfície dental;
125. 125
Ecologia Bucal
Quando o glicocálice entra em
contato com a superfície dental,
podem ser estabelecidas outras
forças atrativas como pontes de
hidrogênio, formação de par iônico,
e interação dipolo-dipolo;
126. 126
Ecologia Bucal
O glicocálice é responsável pela
adesão das bactérias aos sítios,
favorecendo a formação de
microcolônias.
127. 127
Ecologia Bucal
Pili ou Fímbrias: são estruturas,
geralmente, bastante alongadas
para fora do glicocálice e podem,
portanto, auxiliar na formação de
uma “ponte” que estabelece contato
entre as bactérias e a superfície
dental.
128. 128
Ecologia Bucal
Adesinas: São moléculas
encontradas nas bactérias que
reconhecem receptores específicos
localizados na superfície dental, nas
células epiteliais ou na película
adquirida do esmalte(PAE);
130. 130
Ecologia Bucal
As adesinas estão geralmente
localizadas no glicocálice ou nas
fímbrias;
Adesinas, que são proteínas e
reconhecem estruturas com
carboidratos são denominadas
lectinas.
132. 132
Ecologia Bucal
Em alguns estreptococos foi
demonstrado que os ácidos
lipoteicóicos que se ligam as
proteínas semelhantes à albumina e
às células epiteliais da mucosa bucal
funcionam como adesinas;
133. 133
Esquema ilustrando a organização estrutural de uma fímbria,
assinalando a presença de moléculas do tipo adesina, situadas na
extremidade da estrutura
134. 134
Ecologia Bucal
Os ácidos lipoteicóicos também
têm sido implicados na ligação de
bactérias Gram + à superfície
dental.
135. 135
Ecologia Bucal
Camada de Hidratação:Qualquer
superfície carregada quando imersa
em água atrairá íons de cargas
opostas;
137. 137
Ecologia Bucal
Esses íons formam uma camada
muito próxima à superfície,
permanecendo essa situação
enquanto a superfície estiver
banhada pelo líquido;
138. 138
Ecologia Bucal
Quando imersa em saliva, a carga
negativa da superfície do esmalte é
imediatamente neutralizada por
uma camada de íons de cargas
opostas, os chamados íons de
oposição, formando a camada de
hidratação ou de Stern;
139. 139
Ecologia Bucal
A composição real dos íons na
camada de hidratação dependerá de
alguns parâmetros como o pH, a
força iônica e os tipos de íons
presentes na solução;
140. 140
Ecologia Bucal
Porém, a camada de hidratação
normalmente presente na superfície
do esmalte consiste principalmente
em cálcio e radicais fosfato;
141. 141
Ecologia Bucal
A presença destes íons livres,
preenchendo o espaço entre as
cargas negativas, pode agir como
fator de união, diminuindo o
espaço entre as bactérias e a
superfície dental.
143. 143
Ecologia Bucal
A formação de polissacarídeos
extracelulares(pec)a partir da
molécula de sacarose e de outros
açúcares, representa importante
papel na adesão entre os
microrganismos
e a estrutura dental
146. 146
Ecologia Bucal
Os constituintes salivares estão
envolvidos na adesão inicial, bem
como na acumulação de
determinados microrganismos ao
esmalte dental;
149. 149
Aderência entre Microrganismos
Constituintes de superfície de uma
espécie bacteriana, possuem
capacidade de ligação a
constituintes de outros
microrganismos, da mesma espécie
ou de espécies diferentes;
152. 152
Aderência entre Microrganismos
S. salivarius, por possuir glicocálice
fibrilar denso, adere
preferencialmente nos epitélios da
língua e mucosa oral;
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Aderência entre Microrganismos
S. sanguis, Actinomyces
viscosus e A . Naeslundii são
aglutinados por polímeros salivares;
S. mutans é aglutinado por
polissacarídeo extracelular dextrano.
155. 155
Ecologia Bucal
Retenção mecânica nas fossas e
fissuras dos dentes, lesões de cárie,
restaurações sem polimento,sulco
gengival e bolsa periodontal, além
de particulas alimentares como
veículos.
157. 157
Ecologia Bucal
Comensalismo
Associação na qual uma das
espécies é beneficiada, enquanto
outras não são afetadas.
Exemplos: S. mutans exige para
seu crescimento p-aminobenzoato,
que é produzido pelo S. sanguis.
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Comensalismo
Prevotella melaninogenica
crescendo como colônia satélite de
S. aureus em placas de ágar
sangue. A P.melaninogenica
requer uma substância semelhante à
vitamina K, que lhe é fornecida pelo
estafilococo.