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1
Microbiologia Oral
Prof. Paulo E C Peres
2
ECOLOGIA BUCAL
3
Ecologia Bucal
Ecologia é o estudo
da inter-relação dos
seres vivos
com o seu
ambiente.
4
Ecologia Bucal
As superfícies do nosso organismo
são colonizadas por
microrganismos,
mesmo quando em
estado de saúde, os
quais constituem a
microbiota da região.
5
Ecologia Bucal
 A ecologia estuda a relação entre
os membros da microbiota e a
influência do ambiente sobre a
mesma.
6
Ecologia Bucal
 A ecologia microbiana é o ramo
da ciência que estuda as atuações
dos microrganismos em
ecossistemas.
7
Ecologia Bucal
 Os ecossistemas são os espaços
naturais que apresentam
características biológicas e
ambientais definidas; eles são
compostos de organismos vivos e de
elementos ambientais.
8
Ecologia Bucal
 Os ecossistemas são constituídos
por dois fatores:
- fatores abióticos
- fatores bióticos
9
Ecologia Bucal
fatores abióticos:
constituídos pelo
habitat.
10
Ecologia Bucal
Na cavidade bucal é representado
pelas estruturas anatômicas da
região, incluindo mucosas de
revestimento, dentes e sulco
gengival; além da temperatura,
umidade, pH e Eh (potencial de
oxidoredução).
11
12
Ecologia Bucal
fatores bióticos: constituídos pelo
microrganismos que vivem no
habitat.
SEM picture taken at University at Buffalo
13
Ecologia Bucal
 Os ecossistemas microbianos são
inicialmente colonizados por um
número limitado de espécies, porque
o habitat apresenta determinadas
condições que seletivamente as
favorece.
14
Ecologia Bucal
 A presença de algumas espécies
altera o habitat, propiciando, ou por
vezes impedindo,
a colonização por
outras espécies
bacterianas.
15
Ecologia Bucal
 A ecologia bucal estuda a relação
entre os membros da microbiota e a
influência do ambiente bucal sobre
esta microbiota.
16
Ecologia Bucal
 microbiota
normal
do organismo
17
Ecologia Bucal
 A superfície das mucosas e da pele
do organismo humano é colonizada
por uma microbiota característica.
18
Ecologia Bucal
 Poucas regiões do organismo não
apresentam bactérias, como
exemplo temos a laringe, o cérebro
e órgãos internos.
19
Ecologia Bucal
A microbiota é classificada em três
grupos:
 Microbiota residente ou indígena
 Microbiota transitória ou
adventícia
 Microbiota suplementar
20
Ecologia Bucal
 Microbiota residente ou indígena:
representada por um grupo relativamente
fixo de microrganismos encontrados
numa área em determinada idade e que,
quando alterada, prontamente se
recompõe.
21
Ecologia Bucal
 É também chamada de microbiota
permanente ou normal.
22
Ecologia Bucal
 Em cada local do organismo existe uma
microbiota típica em decorrência de
fatores como:
 superfícies adequadas à adesão
 estruturas específicas dos
microrganismos.
23
Ecologia Bucal
 temperatura,
 umidade,
 fatores nutritivos
 substâncias inibitórias.
24
Ecologia Bucal
 Microbiota transitória ou adventícia:
consiste em microrganismos não-
patogênicos, ou potencialmente
patogênicos que habitam a pele ou a
mucosa durante horas, dias ou semanas.
25
Ecologia Bucal
 São originários do ambiente, não
produzem doenças e não se estabelecem
de modo permanente na superfície do
corpo.
26
Ecologia Bucal
27
Ecologia Bucal
 Os microrganismos transitórios são
geralmente de pouca importância,
desde que a microbiota residente
permaneça íntegra.
28
Ecologia Bucal
 Entretanto, se a microbiota
residente for alterada,
microrganismos transitórios podem
proliferar e produzir doença.
29
Ecologia Bucal
 Microbiota suplementar: são espécies
bacterianas que estão sempre presentes,
porém em baixo número, e que podem
aumentar, caso ocorram alterações no
meio ambiente.
30
Ecologia Bucal
 Os lactobacilos que são encontrados em
pequeno número no biofilme dental, em
presença de sacarose, aumentam em
número, podendo tornarem-se
predominantes.
31
Ecologia Bucal
 Participação da
microbiota
no organismo
32
Ecologia Bucal
 Animais assépticos (germ-free),
mantidos em laboratórios com
alimentação estéril e em ambiente
totalmente esterilizado, conseguem
sobreviver, demonstrando que a
microbiota não é um fator
indispensável para a sobrevivência.
33
34
Ecologia Bucal
 Embora não seja indispensável, a
microbiota colabora com o
organismo nos seguintes aspectos:
35
Ecologia Bucal
 Nutrição do hospedeiro através das
digestão de alimentos e síntese de
vitaminas por bactérias do
intestino(vitamina K, pirodoxina,
biotina, ácido nicotínico, ácido
pantotênico);
36
Ecologia Bucal
 Estímulo para a elaboração de
anticorpos naturais;
37
Ecologia Bucal
 Mecanismo de antagonismo à
instalação de microrganismos
patogênicos;
38
Ecologia Bucal
 Apesar de normalmente a
microbiota se apresentar como um
fator benéfico para o hospedeiro, em
algumas situações pode acarretar
efeitos prejudiciais tais como:
39
Ecologia Bucal
 Alguns microrganismos podem
provocar reações de
hipersensibilidade contra seus
constituintes, como é o caso da
camada de lipopolissacarídeos(LPS)
da parede celular dos bacilos Gram
Negativos.
40
Ecologia Bucal
 Microrganismos podem, por algum
tipo de desequilíbrio, iniciar
infecções anaeróbias, endocardite
bacteriana subaguda, doença cárie e
doença periodontal.
41
Ecologia Bucal
 Microrganismos podem, por algum
tipo de desequilíbrio, iniciar
infecções anaeróbias.
42
Ecologia Bucal
 endocardite bacteriana subaguda
43
Ecologia Bucal
 doença cárie
44
Ecologia Bucal
 doença periodontal.
45
Ecologia Bucal
 Nestas infecções endógenas, o
agente etiológico pode estar
presente no individuo sadio ou
doente.
46
Ecologia Bucal
 Microbiota
Bucal
47
Ecologia Bucal
 Do ponto de vista ecológico, a
cavidade bucal é um sistema de
crescimento aberto.
48
Ecologia Bucal
 Isto significa que os nutrientes e os
microrganismos são repetidamente
introduzidos e removidos deste
sistema.
49
Ecologia Bucal
 Somente se estabelecem
microrganismos que possuem
capacidade de aderência às
superfícies da cavidade bucal ou
que, de alguma outra maneira,
fiquem retidos.
50
Ecologia Bucal
 Algumas bactérias podem conseguir
refúgio nos sulcos, fissuras ou
espaços interproximais.
51
Ecologia Bucal
 Outros microrganismos têm que
utilizar mecanismos específicos de
aderência para vencer as forças de
remoção das superfícies bucais.
52
Ecologia Bucal
 As características destas superfícies
são específicas e somente
determinadas bactérias são capazes
de aderir.
53
Ecologia Bucal
 Isto significa que a boca possui uma
microbiota própria e que a maioria
de seus componentes não é capaz
de colonizar qualquer outro local do
corpo humano.
54
Ecologia Bucal
 A cavidade bucal compreende
diversos locais distintos, sendo que
cada um mantém o crescimento de
uma comunidade microbiana
característica.
55
Ecologia Bucal
 A microbiota bucal é composta por
uma variedade de ecossistemas
distintos, em diferentes locais,
apresentando subsistemas no
interior do mesmo local.
56
Ecologia Bucal
 A microbiota bucal, para efeito de
estudos é dividida em três nichos
principais:
57
Ecologia Bucal
 Biofilme Dental
58
Ecologia Bucal
 Dorso da Língua
59
Ecologia Bucal
 Sulco Gengival.
60
Ecologia Bucal
 Número de Microrganismos:
apenas em torno de 90 espécies são
citadas no –” Manual de Sistemática
Bacteriológica de Bergey”.
61
Ecologia Bucal
 Maiden et al(1990) consideram mais
de 350 espécies bacterianas
presentes na cavidade bucal;destas
espécies, aproximadamente 70%
são cultiváveis, através de métodos
modernos de anaerobiose.
62
Ecologia Bucal
 A saliva contém de 43 milhões a 5,5
bilhões de microrganismos por
mililitro, com uma concentração
média de 750 milhões de
microrganismos por ml de saliva;
63
Ecologia Bucal
 Este número sugere um crescimento
bacteriano abundante, semelhante a
uma cultura em caldo.
64
Ecologia Bucal
 No biofilme dental encontram-se até
200 bilhões de células por grama de
material colhido.
65
Ecologia Bucal
 Aquisição da Microbiota:
66
Ecologia Bucal
 O feto normalmente é asséptico.
67
Ecologia Bucal
 O ambiente bucal, ao nascimento,
permite a implantação de
microrganismos do trato genital da
mãe, como lactobacilos,
corinebactérias, micrococos,
estreptococos, coliformes, leveduras
e protozoários.
68
Ecologia Bucal
 Oito horas após o nascimento vários
microrganismos podem ser
encontrados.
69
Ecologia Bucal
 Streptococos salivarius e S. mitior
aparecem em maior freqüência,
perfazendo 70% dos cultiváveis;
70
Ecologia Bucal
 No segundo dia de vida, 1/6 das
crianças ainda apresentam a
cavidade bucal estéril.
71
Ecologia Bucal
 Estreptococos representam 98% dos
viáveis e estafilococos aparecem em
menor número.
72
Ecologia Bucal
 No terceiro mês de vida, a
microbiota presente na boca de
todas as crianças é representada
principalmente por estreptococos,
estafilococos, pneumococos,
lactobacilos e Neisserias;
73
Ecologia Bucal
 A erupção dos dentes introduz outros
habitats como as superfícies lisas,
fóssulas e fissuras dos dentes e o sulco
gengival;
74
Ecologia Bucal
 Inicialmente, acompanhando a erupção
dos primeiros dentes, fixa-se o S. sanguis
e a seguir o S. mutans.
75
Ecologia Bucal
 O desenvolvimento de “nichos
anaeróbicos”, como resultado de
condições redutoras criadas pelos
habitantes originais ou por
características anatômicas, conduz a
uma gradual mudança na
microbiota, de aeróbia para
anaeróbia-facultativa;
76
Ecologia Bucal
 Microrganismos, tais como micrococos e
Neisseria, são substituídos por Veillonella
e Actinomyces;
 É interessante que crianças sem dentes,
que utilizam aparelhos acrílicos para
correção de fendas palatinas, podem
abrigar S. sanguis e S.mutans nas placas.
77
Ecologia Bucal
 Durante o primeiro ano de vida os
estreptococos representam 70% dos
viáveis, sendo o restante
representado por estafilococos,
Veillonella e Neisseria;
78
Ecologia Bucal
 Na dentição decídua, a
predominância é de Streptococcus,
seguindo-se Veillonella e
Fusobacterium;
79
Ecologia Bucal
 Na idade escolar a microbiota é igual
à do adulto, com exceção de
espiroquetas e P.melaninogênica
que não são detectadas em todos;
80
Ecologia Bucal
 Gusberti et al.(1990) relatam que o
maior número de microrganismos é
observado durante a puberdade; e
que ao término deste período,
observa-se decréscimo nas
contagens totais;
81
Ecologia Bucal
 A freqüência de isolamento de
Actinomyces odontolyticus e
Capnocytophaga aumentam nesta
fase;
82
Ecologia Bucal
 Na adolescência já pode-se
considerar a microbiota bastante
completa e semelhante à da idade
adulta;
83
Ecologia Bucal
 Se eventualmente ocorrer a perda
dos dentes, observa-se diminuição
de estreptococos, lactobacilos,
espiroquetas e anaeróbios.
84
Ecologia Bucal
 Sucessão Microbiana
85
Ecologia Bucal
 Sucessão Microbiana é a troca de
um tipo de comunidade por outra,
em resposta a modificações no
meio, que afetam o habitat, levando
ao estabelecimento final de uma
microbiota madura ou comunidade
clímax.
86
Ecologia Bucal
87
Ecologia Bucal
 A sucessão microbiana é um
processo dinâmico que, muitas
vezes, envolve uma seqüência de
trocas contínuas das comunidades
microbianas em um determinado
nicho;
88
Ecologia Bucal
 Existem dois tipos de sucessão, a
alogênica e a autogênica.
89
Ecologia Bucal
 Sucessão Alogênica: é a
substituição de um tipo de
comunidade por outro, devido a
alterações no habitat provocadas
por fatores não microbianos.
90
Ecologia Bucal
 O nascimento é o primeiro dos
eventos ambientais que influenciam
a sucessão microbiana na cavidade
bucal;
91
Ecologia Bucal
 Outros fatores como o crescimento;
erupção e perda dos dentes;
mudanças nos hábitos alimentares;
restaurações dentárias e colocação
de aparelhos ortodônticos;
92
Ecologia Bucal
 Procedimentos de higiene oral,
alterações nos tecidos moles ou
duros da cavidade bucal, mudanças
hormonais, doenças sistêmicas, uso
de drogas locais e sistêmicas, etc.
93
Ecologia Bucal
 Sucessão Autogênica: ocorre
quando a comunidade residente
alterar o meio de tal forma que é
substituída por outras espécies mais
adaptadas ao habitat modificado.
94
Ecologia Bucal
95
Ecologia Bucal
 Fatores Fisiológicos
dos
Microrganismos
96
Ecologia Bucal
 Nutrição Microbiana
97
Ecologia Bucal
 Proveniente da dieta e dos tecidos
ou secreções do hospedeiro ou
ainda, dos próprios microrganismos
que vivem no local;
98
Ecologia Bucal
 Alguns microrganismos podem usar
carboidratos como fonte de energia,
enquanto outros podem preferir
aminoácidos ou ácidos orgânicos;
99
Ecologia Bucal
 As necessidades de nitrogênio
podem ser satisfeitas por peptídeos,
aminoácidos ou amônia.
100
Ecologia Bucal
 Fatores de Crescimento
Microbiano
101
Ecologia Bucal
 São representados por várias
substâncias, dependendo da espécie
de microrganismo.
102
Ecologia Bucal
 Alguns exigem determinadas
vitaminas, aminoácidos, purinas,
pirimidinas, além de outras
substâncias.
103
Ecologia Bucal
 Presença de Oxigênio
104
Ecologia Bucal
 A maioria dos membros da
microbiota bucal é anaeróbia
facultativa ou estrita.
Ecologia Bucal
 As bactérias
facultativas
crescem em
presença ou
ausência do
oxigênio.
106
Ecologia Bucal
 O nível de oxidação ou redução é
conhecido como potencial
redox(Eh), sendo medido por meio
eletrométrico e expresso em
volts(V) ou milivolts(mV).
107
Ecologia Bucal
 Um Eh negativo indica estado
reduzido, enquanto um Eh positivo
sugere estado oxidado.
108
Ecologia Bucal
 As bactérias anaeróbias exigem
potencial redox negativo:
(Clostridium exige Eh de –300mV a –400mV).
109
Ecologia Bucal
 Os potenciais de oxidorredução (Eh)
variam de +60mV a +310mV para a
língua, saliva e gengiva;
110
Ecologia Bucal
 E níveis de Eh tão baixos quanto
– 200mV para o biofilme dental e
–320mV para a área do sulco gengival.
111
Ecologia Bucal
 A obtenção de condições
anaeróbicas é facilitada pela
morfologia da superfície das
estruturas bucais, que limitam a
penetração do oxigênio;
112
Ecologia Bucal
 Entretanto o fator que mais contribui
é a capacidade de redução dos
próprios microrganismos.
113
Ecologia Bucal
 Temperatura e pH
114
Ecologia Bucal
 O meio bucal mantém temperaturas
favoráveis a microrganismos
mesofílicos(25 a 40°C).
mesofílicos
115
Ecologia Bucal
 E variações de pH
entre 5,0 e 7,8, que
é uma faixa
considerada ótima
para a maioria dos
microrganismos.
116
Ecologia Bucal
 Mecanismos de Aderência
dos Microrganismos
Bucais
117
Ecologia Bucal
 Para que os microrganismos se
tornem parte da microbiota
indígena, precisam ser retidos em
algum local da cavidade bucal;
118
Ecologia Bucal
 Microrganismos que não são retidos
na cavidade bucal, rapidamente são
eliminados.
119
Ecologia Bucal
 O mecanismo de retenção pode ser
dividido em duas categorias:
adesivo e não adesivo.
120
Ecologia Bucal
 Mecanismos de Retenção
Adesiva
121
Ecologia Bucal
 Possibilitam que as
bactérias tornem-
se aderidas à
superfície dos
tecidos bucais.
122
Ecologia Bucal
 Glicocálice Bacteriano: É um
conjunto de estruturas de natureza
polissacarídica que se situam
externamente à parede celular das
bactérias.
123
Ecologia Bucal
 Glicocálice Bacteriano
124
Ecologia Bucal
 O glicocálice constitui-se em uma
extensão hidrofílica que vai além da
superfície carregada da célula
bacteriana, podendo assim conectar
as bactérias à superfície dental;
125
Ecologia Bucal
 Quando o glicocálice entra em
contato com a superfície dental,
podem ser estabelecidas outras
forças atrativas como pontes de
hidrogênio, formação de par iônico,
e interação dipolo-dipolo;
126
Ecologia Bucal
 O glicocálice é responsável pela
adesão das bactérias aos sítios,
favorecendo a formação de
microcolônias.
127
Ecologia Bucal
 Pili ou Fímbrias: são estruturas,
geralmente, bastante alongadas
para fora do glicocálice e podem,
portanto, auxiliar na formação de
uma “ponte” que estabelece contato
entre as bactérias e a superfície
dental.
128
Ecologia Bucal
 Adesinas: São moléculas
encontradas nas bactérias que
reconhecem receptores específicos
localizados na superfície dental, nas
células epiteliais ou na película
adquirida do esmalte(PAE);
129
Ecologia Bucal
130
Ecologia Bucal
 As adesinas estão geralmente
localizadas no glicocálice ou nas
fímbrias;
 Adesinas, que são proteínas e
reconhecem estruturas com
carboidratos são denominadas
lectinas.
131
Ecologia Bucal
 As adesinas também podem ser
enzimas que se ligam ao seu
substrato;
132
Ecologia Bucal
 Em alguns estreptococos foi
demonstrado que os ácidos
lipoteicóicos que se ligam as
proteínas semelhantes à albumina e
às células epiteliais da mucosa bucal
funcionam como adesinas;
133
Esquema ilustrando a organização estrutural de uma fímbria,
assinalando a presença de moléculas do tipo adesina, situadas na
extremidade da estrutura
134
Ecologia Bucal
 Os ácidos lipoteicóicos também
têm sido implicados na ligação de
bactérias Gram + à superfície
dental.
135
Ecologia Bucal
 Camada de Hidratação:Qualquer
superfície carregada quando imersa
em água atrairá íons de cargas
opostas;
136
137
Ecologia Bucal
 Esses íons formam uma camada
muito próxima à superfície,
permanecendo essa situação
enquanto a superfície estiver
banhada pelo líquido;
138
Ecologia Bucal
 Quando imersa em saliva, a carga
negativa da superfície do esmalte é
imediatamente neutralizada por
uma camada de íons de cargas
opostas, os chamados íons de
oposição, formando a camada de
hidratação ou de Stern;
139
Ecologia Bucal
 A composição real dos íons na
camada de hidratação dependerá de
alguns parâmetros como o pH, a
força iônica e os tipos de íons
presentes na solução;
140
Ecologia Bucal
 Porém, a camada de hidratação
normalmente presente na superfície
do esmalte consiste principalmente
em cálcio e radicais fosfato;
141
Ecologia Bucal
 A presença destes íons livres,
preenchendo o espaço entre as
cargas negativas, pode agir como
fator de união, diminuindo o
espaço entre as bactérias e a
superfície dental.
142
Ecologia Bucal
 Polímeros Bacterianos
Extracelulares
143
Ecologia Bucal
 A formação de polissacarídeos
extracelulares(pec)a partir da
molécula de sacarose e de outros
açúcares, representa importante
papel na adesão entre os
microrganismos
e a estrutura dental
144
145
Ecologia Bucal
 Polímeros Salivares
146
Ecologia Bucal
 Os constituintes salivares estão
envolvidos na adesão inicial, bem
como na acumulação de
determinados microrganismos ao
esmalte dental;
147
Ecologia Bucal
 Microrganismos como o S. mutans,
S. sanguis, S.mitior e
Actinomyces viscosus
agregam-se quando incubados com
saliva.
148
Ecologia Bucal
 Aderência entre microrganismos
149
Aderência entre Microrganismos
 Constituintes de superfície de uma
espécie bacteriana, possuem
capacidade de ligação a
constituintes de outros
microrganismos, da mesma espécie
ou de espécies diferentes;
150
151
Aderência entre Microrganismos
 Streptococus mitis, S. sanguis e
S. mutans aderem
preferencialmente em superfícies
duras;
152
Aderência entre Microrganismos
 S. salivarius, por possuir glicocálice
fibrilar denso, adere
preferencialmente nos epitélios da
língua e mucosa oral;
153
Aderência entre Microrganismos
 S. sanguis, Actinomyces
viscosus e A . Naeslundii são
aglutinados por polímeros salivares;
 S. mutans é aglutinado por
polissacarídeo extracelular dextrano.
154
Ecologia Bucal
 Mecanismos de Retenção
não-Adesiva
155
Ecologia Bucal
 Retenção mecânica nas fossas e
fissuras dos dentes, lesões de cárie,
restaurações sem polimento,sulco
gengival e bolsa periodontal, além
de particulas alimentares como
veículos.
156
Ecologia Bucal
 Relações entre os
Microrganismos
157
Ecologia Bucal
 Comensalismo
Associação na qual uma das
espécies é beneficiada, enquanto
outras não são afetadas.
Exemplos: S. mutans exige para
seu crescimento p-aminobenzoato,
que é produzido pelo S. sanguis.
158
Comensalismo
 Prevotella melaninogenica
crescendo como colônia satélite de
S. aureus em placas de ágar
sangue. A P.melaninogenica
requer uma substância semelhante à
vitamina K, que lhe é fornecida pelo
estafilococo.
159
Ecologia Bucal
 Simbiose
Associação entre microrganismos
onde ocorre benefício mútuo.
160
Simbiose
Exemplo: Os estreptococos
produzem ácido láctico, que é
consumido pela Veillonella, que por
sua vez mantém o pH, possibilitando
que os estreptococos continuem
crescendo.
161
Complexos de Socransky
162
Ecologia Bucal
 Sinergismo
Relação na qual os microrganismos
produzem juntos uma situação que
não podem desenvolver se atuarem
isoladamente.
163
Sinergismo
Exemplo: Infecção de Vincent;
associação entre Treponema e
Fusobacterium.
164
Ecologia Bucal
 Antibiose
Relação de antagonismo.
165
Antibiose
Exemplos:
 Staphylococcus epidermides produz
bacteriocina ativa contra S. mutans.
166
Antibiose
 Os lactobacilos atuando sobre
carboidratos produzem ácidos que inibem
o crescimento de microrganismos
proteolíticos
167
Antibiose
 Bacteriocinas elaboradas por
estreptococos bucais inibem a
instalação de S.pyogenes.
168
Antibiose
 S. sanguis e S. mitior produzem
peróxido de hidrogênio que inibe
microrganismos anaeróbios.
169
Antibiose
 S mutans produz mutacinas que
inibem várias bactérias Gram + e
algumas Gram -.
170
“No campo da observação, o acaso favorece
apenas as mentes preparadas.”
L. Pasteur

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