SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Baixar para ler offline
Abordagem de dermatopatias
crônicas em cães
• MV, MSc, PhD Guilherme De Caro Martins
• Residência I e II em Clínica Médico Veterinária UFMG
• Pós-graduado em dermatologia veterinária pela ANHEMBI
MORUMBI/SP
• Professor de dermatologia do Instituto Qualittas de pós graduação
O que significa cronicidade?
1. Tempo
1. Acima de 3 meses...
2. Características inflamatórias
1. Infiltrado macrofágico, linfocitário
Diversidade etiológica
§ Dermatopatias alérgicas
§ Dermatopatias autoimunes
§ Dermatopatias endócrinas
§ Dermatopatias seborréicas
§ Dermatopatias por ácaros
§ Dermatopatias fúngicas
§ Dermatopatias neoplásicas
• Cronicidade pode ser vista por
hiperpigmentaçao e hiperqueratose
• Geralmente cursa com prurido no
momento da abordagem
Guilherme De Caro Martins
Guilherme De Caro Martins
Pele com características de cronicidade
Cenário clínico
- Coceira há muito tempo
- Alterações crônicas na pele
- Diversas medicações
Corticoide
Antibióticos
1- Identifique e
trate as infecções
2- Elucide a causa base
3- Trate e monitore a causa de base
Infecção
torna-se
recorrente
Dermatopatias crônicas
Como atuar?
Após a exclusão de demodicidose e
dermatofitose...
1- TRATE A INFECÇÃO
ü As infecções são secundárias e por si só podem ocasionar em coceira
intensa
• As infecções ocorrem geralmente por alterações no
microambiente cutâneo ou falhas na defesa do hospedeiro
• Geralmente são por Staphylococcus pseudointermedius e
Malassezia pachydermatis
Barreira cutânea
ü Staphylococcus pseudointermedius
ü Malassezia
ü Demodex
BARREIRA CUTÂNEA
1- TRATE A INFECÇÃO
Como elucida-las?
https://giphy.com/gifs/system-immune-staphylococcus-10J03NWquceLKg
Guilherme De Caro Martins
• Citologia
a. Aposição (“imprint”)
b. Fita adesiva
c. Swab seco ou úmido
Coloração com panótico rápido
1- TRATE A INFECÇÃO
Como elucida-las?
Sempre prefiram a coleta de material em
lesões primárias!!!
Guilherme De Caro Martins
• Sempre que possível realizar terapia tópica
como monoterapia
• Utilizar antibióticos na dose e tempos
corretos. Ex: cefalexina 30mg/kg/BID/21-30d
• Evitar antibióticos de longo espectro
• Evitar uso de antibióticos sistêmicos para
profilaxia
1- TRATE A INFECÇÃO
1- TRATE A INFECÇÃO
PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA TERCEIRA ESCOLHA
Cefalexina ou
Cefadroxil 15- 30mg/kg/p.o
BID
Doxiciclina ou Minociclina 5-
10mg/kg/p.o SID/BID
Linesolida
Amoxicilina + ácido
clavulânico 12,5-
25,0mg/kg/p.o/BID
Aminoglicosídeos (Amicacina 15-
30mg/kg/i.v, s.c, i.m/ SID)
Teicoplanina
Clindamicina 5,5-10mg/kg
p.o BID
Fluoroquinolonas (Enrofloxacino
5-20mg/kg/ p.o SID;
Ciprofloxacino
25mg/kg/p.o/SID)
Vancomicina
Lincomicina 15-25mg/kg p.o
BID
Cloranfenicol 40-50mg/kg/p.o
TID
Hiller et al. Guidelines for the diagnosis and antimicrobial therapy of canine superficial bacterial folliculitis (Antimicrobial Guidelines Working
group of the international Society for companion animal infectious diseases. Vet Dermatol, v. 25, p. 163-e45, 2014.
1- TRATE A INFECÇÃO
1- TRATE A INFECÇÃO
üAs infecções não costumam ser o principal problema do
animal, a não ser que.....
Infecções multirresistentes
• 5 pontos importantes para considerar resistência bacteriana
i. < 50% de redução das lesões após 2 semanas de terapia antimicrobiana
ii. Aparecimento de novas lesões (pápulas, pústulas, colarinhos epidérmicos)
após 2 semanas do início do antimicrobiano
iii. Presença de lesões residuais após 6 semanas de antimicrobiano e bactérias
na citologia
iv. Histórico de infecção multirresistentes no próprio animal ou em
contactantes
v. Presença de bactéria bastonete intracelular na citologia
Hiller et al. Guidelinesfor thediagnosisandantimicrobial therapyof caninesuperficial bacterial folliculitis(Antimicrobial Guidelines
Workinggroupof theinternational Societyfor companionanimal infectiousdiseases. Vet Dermatol, v. 25, p. 163-e45, 2014.
Bactérias multirresistentes
Bactérias
multirresistentes
• Resistência in vitro à pelo menos três classes de antimicrobianos.
– MRSP= Staphylococcus pseudointermedius resistente à meticilina
Mecanismo de resistência
Gene MecA
Codifica uma proteína
que tem baixa afinidade
pela penicilina (PBP2a)
Transferência de material genético entre as
bactérias
1-Transdução
2-Transformação
3-Conjugação
Bactérias
MRSP_ O que isso significa?
• Nenhum fármaco beta-lactâmico será efetivo.
– Cefalosporinas
– Penicilinas e amoxicilina (potencializada ou não)
– Carbapenêmicos
ü Comumente co-expressão de resistência à outras classes
de antibióticos, como fluoroquinolonas, macrolídeos,
tetraciclinas e aminoglicosídeos.
Bactérias
MRSP_ Como avaliar?
• A forma da avaliação de resistência in
vitro é a utilização de sua resistência
ante o antimicrobiano oxacilina.
Sempre pedir na cultura e
antibiograma para testar oxacilina
OXACILINA= METICILINA
Bactérias multirresistentes
• Como abordar atualmente os quadros de piodermite?
• Como abordar quadros em que temos bactérias
multirressistentes?
Bactérias multirresistentes
Terapia tópica
• Shampoos
– Clorexidine 3-4%ou clorexidine 2%+ miconazol 2%
• Spray
– Clorexidine 4%
– Amicacina 0,5-5%(quando sensível na cultura e antibiograma)
• Cremes/pomadas
– Mupirocina 2%, ácido fusídico
2- Elucide a causa primária
üA coceira continua ou não após acabar a infecção???
SIM
Doenças alérgicasDoenças endócrinas
Dermatite seborréica
NÃO
Provavelmente
Lembre-se de verificar sinais de inflamação
ü Exames hormonais
§ Geralmente hipotireoidismo
§ Muitas vezes os pacientes se beneficiam com shampoos desengordurantes
2- Elucide a causa primária
Endocrinopatias e seborréia
Guilherme De Caro Martins
Qual?
2- Elucide a causa primária
Dermatopatias alérgicas
DASP/DAPP
Reação adversa ao alimento
Dermatite atópica
• Hipersensibilidades coexistentes
Hipersensibilidade
alimentar
Dermatite atópica
DAPP
25%
46%
0%
Levantamento
diagnóstico de 83
animais com sinais
compatíveis com D.A
4%
3%
2%20%
2- Elucide a causa primária
Dermatopatias alérgicas
Critically appraised topic on adverse food
reactions of companion animals
1. Quanto tempo de dieta para o diagnóstico? (Olivry et al., 2015)
2. Quais são os alérgenos alimentares mais comuns? (Mueller et al.,
2016)
3. Qual a prevalência em cães e gatos? (Olivry e Mueller, 2017)
4. Há outros métodos diagnósticos? (Mueller e Olivry, 2017)
5. Há erros de rotulagem das dietas comerciais? (Olivry e Mueller, 2018)
...
60dias0
dias
Dieta
+
Fármaco rápida ação
Dieta
Suspender o
medicamento
20-
30dias
2- Elucide a causa primária
Dermatopatias alérgicas
Reexposição
3-10
dias
ü Tempo de dieta: 2 meses
ü Dieta comercial ou caseira?
ü Único método capaz de diferenciar animais com hipersensibilidade
alimentar daqueles com dermatite atópica
2- Elucide a causa primária
Dermatopatias alérgicas
ü A dieta foi realizada e não foram observados
benefícios clínicos
- Continua prurido
- Continua inflamação
- Animal com pouca qualidade de vida
Diagnóstico clínico de dermatite atópica
canina, realizado por exclusão
ATOPIA
FÁRMACOS SISTÊMICOS
IMUNOMODULADORES
• Glicocorticóides
• Inibidores de calcineurina
• Imunoterapia alérgeno-específica
• Inibidores de JAK específico
• Anticorpo monoclonal
CONTROLE DE INFECÇÕES
SECUNDÁRIAS
MEDICAMENTOS QUE
MELHORAM A QUALIDADE
CUTÂNEA
CONTROLE DE
ECTOPARASITAS
Uso crônico!!!!
• Hidratação cutânea
3- Trate e monitore a causa de base
• Quanto mais amplo o tratamento, maior
possibilidade de sucesso, porém maior
possibilidade de efeitos colaterais.
Glicocorticóide
Ciclosporina
oclacitinib
Anticorpo monoclonal
Eficácia Efeitos
colaterais
Como trabalhar com essas
medicações?
Corticoterapia oral
üPrednisona/Prednisolona
0,5-1,0mg/kg
üDeflazacort
0,3mg/kg/48-72h
Inicialmente
TERAPIA REATIVA
Até quando?
Após o controle rápido
da inflamação.... Terapias mais específicas
TERAPIA PROATIVA
Como trabalhar com essas
medicações?
1. Oclacitinib
• 0,4-0,6mg/kg/12h por 14 dias e após
0,4-0,6mg/kg/24h uso contínuo
2. Ciclosporina
• 5mg/kg/24h uso contínuo
3. Imunoterapia alérgeno-específica
4. Anticorpos monoclonais
üTratamento 2 dias consecutivos por semana
1. Grupo placebo, n= 20 cães: 33 dias de controle
2. Grupo tratado, n= 21 cães: 115 dias de controle
Aceponato de hidrocortisona
Grupo placebo
3,5x menor do
grupo tratado
Melhor prognóstico
Terapia antiinflamatória continua
Tratamento reativo
Como trabalhar com essas medicações?
Terapia reativa
Corticoides orais Ciclosporina/oclacitinib Anticorpos monoclonais
Terapia proativa
Anticorpos monoclonais
Imunoterapia
Oclacitinib
Ciclosporina/oclacitinib
Corticoides tópicos
Resgate com
corticoides orais
Inflamação
Inflamação
Guilherme De Caro Martins
Terapia reativa
Terapia proativa
Considerações finais
üControle as infecções de forma eficaz
üO controle das infecções pode ser dificultado caso
tenhamos microorganismos multirresistentes
üDefinir a causa de base
üO tratamento da causa de base é fundamental para
controle da inflamação ou das alterações cutâneas e
evita recidiva das infecções
OBRIGADO
Email: guilhermedcmartins@hotmail.com
Guilherme De Caro Martins
guilherme_de_caro_martins

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1
Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1
Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1Raimundo Tostes
 
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandoraCistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandoraCarolina Trochmann
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosLeonora Mello
 
Patologia do Sistema Respiratório
Patologia do Sistema RespiratórioPatologia do Sistema Respiratório
Patologia do Sistema RespiratórioRaimundo Tostes
 
Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose iaavila
 
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaCaso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaNatália Borges
 
Aula de Dermatopatologia
Aula de DermatopatologiaAula de Dermatopatologia
Aula de DermatopatologiaRaimundo Tostes
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisReginaReiniger
 
Modelo laudo de necropsia p alunos
Modelo laudo de necropsia p alunosModelo laudo de necropsia p alunos
Modelo laudo de necropsia p alunosJamile Vitória
 
Doença Inflamatória Intestinal em gatos
Doença Inflamatória Intestinal em gatosDoença Inflamatória Intestinal em gatos
Doença Inflamatória Intestinal em gatosCarolina Trochmann
 
FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020
FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020
FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020Carolina Trochmann
 
Exercício sobre parasitologia veterinária- Filo Artropoda
Exercício sobre parasitologia veterinária- Filo ArtropodaExercício sobre parasitologia veterinária- Filo Artropoda
Exercício sobre parasitologia veterinária- Filo ArtropodaInacio Mateus Assane
 
Cronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de EquinosCronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de EquinosKiller Max
 
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015ReginaReiniger
 

Mais procurados (20)

Lipidose hepática
Lipidose hepáticaLipidose hepática
Lipidose hepática
 
Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1
Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1
Aula de Patologia do Sist. Digestório - Parte 1
 
Pancreatite felina
Pancreatite felinaPancreatite felina
Pancreatite felina
 
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandoraCistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
Cistite Intersticial Felina e Síndrome de pandora
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
 
FIV e FeLV
FIV e FeLVFIV e FeLV
FIV e FeLV
 
Patologia do Sistema Respiratório
Patologia do Sistema RespiratórioPatologia do Sistema Respiratório
Patologia do Sistema Respiratório
 
Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose Dermatofitose x dermatofilose
Dermatofitose x dermatofilose
 
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaCaso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia Canina
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Aula de Dermatopatologia
Aula de DermatopatologiaAula de Dermatopatologia
Aula de Dermatopatologia
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animais
 
Introdução a-semiologia-i
Introdução a-semiologia-iIntrodução a-semiologia-i
Introdução a-semiologia-i
 
Modelo laudo de necropsia p alunos
Modelo laudo de necropsia p alunosModelo laudo de necropsia p alunos
Modelo laudo de necropsia p alunos
 
Doença Inflamatória Intestinal em gatos
Doença Inflamatória Intestinal em gatosDoença Inflamatória Intestinal em gatos
Doença Inflamatória Intestinal em gatos
 
FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020
FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020
FeLV - atualizações baseadas no consenso AAFP 2020
 
Exercício sobre parasitologia veterinária- Filo Artropoda
Exercício sobre parasitologia veterinária- Filo ArtropodaExercício sobre parasitologia veterinária- Filo Artropoda
Exercício sobre parasitologia veterinária- Filo Artropoda
 
Cronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de EquinosCronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de Equinos
 
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
 
Leptospirose em cães
Leptospirose em cãesLeptospirose em cães
Leptospirose em cães
 

Semelhante a Abordagem de dermatopatias crônicas em cães

Antibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueAntibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueJosué Vieira
 
Manualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaManualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaMalabaPalmeiras
 
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseAntibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseClaudio Pericles
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
AntimicrobianosEloi Lago
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
AntimicrobianosEloi Lago
 
Classificação dos antimicrobianos 2015
Classificação dos  antimicrobianos 2015Classificação dos  antimicrobianos 2015
Classificação dos antimicrobianos 2015mesquitah
 
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMillaArajo5
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasMarkley Pereira
 
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...DarlenyPereira1
 
Abordagem sindrômica dst aids
Abordagem sindrômica dst aidsAbordagem sindrômica dst aids
Abordagem sindrômica dst aidsProfessor Robson
 

Semelhante a Abordagem de dermatopatias crônicas em cães (20)

1ª aula.pptx
1ª aula.pptx1ª aula.pptx
1ª aula.pptx
 
Antibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueAntibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio Roque
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Farmacodermia
FarmacodermiaFarmacodermia
Farmacodermia
 
Aula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptxAula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptx
 
Manualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaManualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapia
 
Atb 1 faminas
Atb 1 faminasAtb 1 faminas
Atb 1 faminas
 
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseAntibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
 
Antibiticos completo
Antibiticos completoAntibiticos completo
Antibiticos completo
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
Antimicrobianos
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
Antimicrobianos
 
Classificação dos antimicrobianos 2015
Classificação dos  antimicrobianos 2015Classificação dos  antimicrobianos 2015
Classificação dos antimicrobianos 2015
 
Atendente de Farmácia - Antibioticos
Atendente de Farmácia - AntibioticosAtendente de Farmácia - Antibioticos
Atendente de Farmácia - Antibioticos
 
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
 
Antibioticoterapia.ppt
Antibioticoterapia.pptAntibioticoterapia.ppt
Antibioticoterapia.ppt
 
Malária tratamento e novas terapias (seminário)
Malária    tratamento e novas terapias (seminário)Malária    tratamento e novas terapias (seminário)
Malária tratamento e novas terapias (seminário)
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
 
8.1 antibióticos 1.1
8.1 antibióticos 1.18.1 antibióticos 1.1
8.1 antibióticos 1.1
 
Abordagem sindrômica dst aids
Abordagem sindrômica dst aidsAbordagem sindrômica dst aids
Abordagem sindrômica dst aids
 

Mais de Instituto Qualittas de Pós Graduação

A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária
 A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária
A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica VeterináriaInstituto Qualittas de Pós Graduação
 
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas finalFatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas finalInstituto Qualittas de Pós Graduação
 
Papo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E Compreensão
Papo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E CompreensãoPapo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E Compreensão
Papo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E CompreensãoInstituto Qualittas de Pós Graduação
 

Mais de Instituto Qualittas de Pós Graduação (20)

Papo Vet - Dermatite Atópica A Importância Da Barreira Cutânea
 Papo Vet - Dermatite Atópica A Importância Da Barreira Cutânea Papo Vet - Dermatite Atópica A Importância Da Barreira Cutânea
Papo Vet - Dermatite Atópica A Importância Da Barreira Cutânea
 
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios EndócrinosDoenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
 
A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária
 A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária
A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária
 
Meu Paciente Está Com Leishmaniose. E Agora?
Meu Paciente Está Com Leishmaniose. E Agora?Meu Paciente Está Com Leishmaniose. E Agora?
Meu Paciente Está Com Leishmaniose. E Agora?
 
Tumores da Cavidade Oral
Tumores da Cavidade Oral Tumores da Cavidade Oral
Tumores da Cavidade Oral
 
A Saúde Começa Pela Boca
 A Saúde Começa Pela Boca A Saúde Começa Pela Boca
A Saúde Começa Pela Boca
 
Tratamento da dor crônica em cães e gatos: estamos fazendo certo?
Tratamento da dor crônica em cães e gatos: estamos fazendo certo?Tratamento da dor crônica em cães e gatos: estamos fazendo certo?
Tratamento da dor crônica em cães e gatos: estamos fazendo certo?
 
Medicina de Aves
 Medicina de Aves Medicina de Aves
Medicina de Aves
 
Abordagem diagnóstica e terapêutica do prurido em gatos
Abordagem diagnóstica e terapêutica do prurido em gatosAbordagem diagnóstica e terapêutica do prurido em gatos
Abordagem diagnóstica e terapêutica do prurido em gatos
 
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas finalFatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
 
Obesidade... complicou! O que fazer?
Obesidade... complicou! O que fazer?Obesidade... complicou! O que fazer?
Obesidade... complicou! O que fazer?
 
Avaliação Hepática
Avaliação HepáticaAvaliação Hepática
Avaliação Hepática
 
Simpósio de Cardiologia
Simpósio de CardiologiaSimpósio de Cardiologia
Simpósio de Cardiologia
 
Opióides
OpióidesOpióides
Opióides
 
Acupuntura i ching
Acupuntura  i chingAcupuntura  i ching
Acupuntura i ching
 
Eab e fluidoterapia
Eab e fluidoterapiaEab e fluidoterapia
Eab e fluidoterapia
 
Papo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E Compreensão
Papo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E CompreensãoPapo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E Compreensão
Papo Vet - Rótulos De Produtos De Origem Animal - Leitura E Compreensão
 
Simpósio de Anestesia
Simpósio de AnestesiaSimpósio de Anestesia
Simpósio de Anestesia
 
Convulsao
ConvulsaoConvulsao
Convulsao
 
Emergências Do Trato Urinário
Emergências Do Trato UrinárioEmergências Do Trato Urinário
Emergências Do Trato Urinário
 

Último

[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 

Abordagem de dermatopatias crônicas em cães

  • 1.
  • 2. Abordagem de dermatopatias crônicas em cães • MV, MSc, PhD Guilherme De Caro Martins • Residência I e II em Clínica Médico Veterinária UFMG • Pós-graduado em dermatologia veterinária pela ANHEMBI MORUMBI/SP • Professor de dermatologia do Instituto Qualittas de pós graduação
  • 3. O que significa cronicidade? 1. Tempo 1. Acima de 3 meses... 2. Características inflamatórias 1. Infiltrado macrofágico, linfocitário Diversidade etiológica § Dermatopatias alérgicas § Dermatopatias autoimunes § Dermatopatias endócrinas § Dermatopatias seborréicas § Dermatopatias por ácaros § Dermatopatias fúngicas § Dermatopatias neoplásicas
  • 4. • Cronicidade pode ser vista por hiperpigmentaçao e hiperqueratose • Geralmente cursa com prurido no momento da abordagem Guilherme De Caro Martins Guilherme De Caro Martins Pele com características de cronicidade
  • 5. Cenário clínico - Coceira há muito tempo - Alterações crônicas na pele - Diversas medicações Corticoide Antibióticos
  • 6. 1- Identifique e trate as infecções 2- Elucide a causa base 3- Trate e monitore a causa de base Infecção torna-se recorrente Dermatopatias crônicas Como atuar? Após a exclusão de demodicidose e dermatofitose...
  • 7. 1- TRATE A INFECÇÃO ü As infecções são secundárias e por si só podem ocasionar em coceira intensa • As infecções ocorrem geralmente por alterações no microambiente cutâneo ou falhas na defesa do hospedeiro • Geralmente são por Staphylococcus pseudointermedius e Malassezia pachydermatis
  • 8. Barreira cutânea ü Staphylococcus pseudointermedius ü Malassezia ü Demodex
  • 10. 1- TRATE A INFECÇÃO Como elucida-las? https://giphy.com/gifs/system-immune-staphylococcus-10J03NWquceLKg
  • 11. Guilherme De Caro Martins • Citologia a. Aposição (“imprint”) b. Fita adesiva c. Swab seco ou úmido Coloração com panótico rápido 1- TRATE A INFECÇÃO Como elucida-las? Sempre prefiram a coleta de material em lesões primárias!!!
  • 12. Guilherme De Caro Martins
  • 13. • Sempre que possível realizar terapia tópica como monoterapia • Utilizar antibióticos na dose e tempos corretos. Ex: cefalexina 30mg/kg/BID/21-30d • Evitar antibióticos de longo espectro • Evitar uso de antibióticos sistêmicos para profilaxia 1- TRATE A INFECÇÃO
  • 14. 1- TRATE A INFECÇÃO
  • 15. PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA TERCEIRA ESCOLHA Cefalexina ou Cefadroxil 15- 30mg/kg/p.o BID Doxiciclina ou Minociclina 5- 10mg/kg/p.o SID/BID Linesolida Amoxicilina + ácido clavulânico 12,5- 25,0mg/kg/p.o/BID Aminoglicosídeos (Amicacina 15- 30mg/kg/i.v, s.c, i.m/ SID) Teicoplanina Clindamicina 5,5-10mg/kg p.o BID Fluoroquinolonas (Enrofloxacino 5-20mg/kg/ p.o SID; Ciprofloxacino 25mg/kg/p.o/SID) Vancomicina Lincomicina 15-25mg/kg p.o BID Cloranfenicol 40-50mg/kg/p.o TID Hiller et al. Guidelines for the diagnosis and antimicrobial therapy of canine superficial bacterial folliculitis (Antimicrobial Guidelines Working group of the international Society for companion animal infectious diseases. Vet Dermatol, v. 25, p. 163-e45, 2014. 1- TRATE A INFECÇÃO
  • 16. 1- TRATE A INFECÇÃO üAs infecções não costumam ser o principal problema do animal, a não ser que..... Infecções multirresistentes
  • 17. • 5 pontos importantes para considerar resistência bacteriana i. < 50% de redução das lesões após 2 semanas de terapia antimicrobiana ii. Aparecimento de novas lesões (pápulas, pústulas, colarinhos epidérmicos) após 2 semanas do início do antimicrobiano iii. Presença de lesões residuais após 6 semanas de antimicrobiano e bactérias na citologia iv. Histórico de infecção multirresistentes no próprio animal ou em contactantes v. Presença de bactéria bastonete intracelular na citologia Hiller et al. Guidelinesfor thediagnosisandantimicrobial therapyof caninesuperficial bacterial folliculitis(Antimicrobial Guidelines Workinggroupof theinternational Societyfor companionanimal infectiousdiseases. Vet Dermatol, v. 25, p. 163-e45, 2014. Bactérias multirresistentes
  • 18. Bactérias multirresistentes • Resistência in vitro à pelo menos três classes de antimicrobianos. – MRSP= Staphylococcus pseudointermedius resistente à meticilina Mecanismo de resistência Gene MecA Codifica uma proteína que tem baixa afinidade pela penicilina (PBP2a) Transferência de material genético entre as bactérias 1-Transdução 2-Transformação 3-Conjugação
  • 19. Bactérias MRSP_ O que isso significa? • Nenhum fármaco beta-lactâmico será efetivo. – Cefalosporinas – Penicilinas e amoxicilina (potencializada ou não) – Carbapenêmicos ü Comumente co-expressão de resistência à outras classes de antibióticos, como fluoroquinolonas, macrolídeos, tetraciclinas e aminoglicosídeos.
  • 20. Bactérias MRSP_ Como avaliar? • A forma da avaliação de resistência in vitro é a utilização de sua resistência ante o antimicrobiano oxacilina. Sempre pedir na cultura e antibiograma para testar oxacilina OXACILINA= METICILINA
  • 22. • Como abordar atualmente os quadros de piodermite? • Como abordar quadros em que temos bactérias multirressistentes?
  • 23. Bactérias multirresistentes Terapia tópica • Shampoos – Clorexidine 3-4%ou clorexidine 2%+ miconazol 2% • Spray – Clorexidine 4% – Amicacina 0,5-5%(quando sensível na cultura e antibiograma) • Cremes/pomadas – Mupirocina 2%, ácido fusídico
  • 24. 2- Elucide a causa primária üA coceira continua ou não após acabar a infecção??? SIM Doenças alérgicasDoenças endócrinas Dermatite seborréica NÃO Provavelmente Lembre-se de verificar sinais de inflamação
  • 25. ü Exames hormonais § Geralmente hipotireoidismo § Muitas vezes os pacientes se beneficiam com shampoos desengordurantes 2- Elucide a causa primária Endocrinopatias e seborréia
  • 26. Guilherme De Caro Martins
  • 27. Qual? 2- Elucide a causa primária Dermatopatias alérgicas DASP/DAPP Reação adversa ao alimento Dermatite atópica
  • 28. • Hipersensibilidades coexistentes Hipersensibilidade alimentar Dermatite atópica DAPP 25% 46% 0% Levantamento diagnóstico de 83 animais com sinais compatíveis com D.A 4% 3% 2%20% 2- Elucide a causa primária Dermatopatias alérgicas
  • 29. Critically appraised topic on adverse food reactions of companion animals 1. Quanto tempo de dieta para o diagnóstico? (Olivry et al., 2015) 2. Quais são os alérgenos alimentares mais comuns? (Mueller et al., 2016) 3. Qual a prevalência em cães e gatos? (Olivry e Mueller, 2017) 4. Há outros métodos diagnósticos? (Mueller e Olivry, 2017) 5. Há erros de rotulagem das dietas comerciais? (Olivry e Mueller, 2018) ...
  • 30. 60dias0 dias Dieta + Fármaco rápida ação Dieta Suspender o medicamento 20- 30dias 2- Elucide a causa primária Dermatopatias alérgicas Reexposição 3-10 dias ü Tempo de dieta: 2 meses ü Dieta comercial ou caseira? ü Único método capaz de diferenciar animais com hipersensibilidade alimentar daqueles com dermatite atópica
  • 31. 2- Elucide a causa primária Dermatopatias alérgicas ü A dieta foi realizada e não foram observados benefícios clínicos - Continua prurido - Continua inflamação - Animal com pouca qualidade de vida Diagnóstico clínico de dermatite atópica canina, realizado por exclusão
  • 32. ATOPIA FÁRMACOS SISTÊMICOS IMUNOMODULADORES • Glicocorticóides • Inibidores de calcineurina • Imunoterapia alérgeno-específica • Inibidores de JAK específico • Anticorpo monoclonal CONTROLE DE INFECÇÕES SECUNDÁRIAS MEDICAMENTOS QUE MELHORAM A QUALIDADE CUTÂNEA CONTROLE DE ECTOPARASITAS Uso crônico!!!! • Hidratação cutânea 3- Trate e monitore a causa de base
  • 33. • Quanto mais amplo o tratamento, maior possibilidade de sucesso, porém maior possibilidade de efeitos colaterais. Glicocorticóide Ciclosporina oclacitinib Anticorpo monoclonal Eficácia Efeitos colaterais
  • 34. Como trabalhar com essas medicações? Corticoterapia oral üPrednisona/Prednisolona 0,5-1,0mg/kg üDeflazacort 0,3mg/kg/48-72h Inicialmente TERAPIA REATIVA Até quando?
  • 35. Após o controle rápido da inflamação.... Terapias mais específicas TERAPIA PROATIVA Como trabalhar com essas medicações? 1. Oclacitinib • 0,4-0,6mg/kg/12h por 14 dias e após 0,4-0,6mg/kg/24h uso contínuo 2. Ciclosporina • 5mg/kg/24h uso contínuo 3. Imunoterapia alérgeno-específica 4. Anticorpos monoclonais
  • 36. üTratamento 2 dias consecutivos por semana 1. Grupo placebo, n= 20 cães: 33 dias de controle 2. Grupo tratado, n= 21 cães: 115 dias de controle
  • 37. Aceponato de hidrocortisona Grupo placebo 3,5x menor do grupo tratado
  • 38. Melhor prognóstico Terapia antiinflamatória continua Tratamento reativo
  • 39. Como trabalhar com essas medicações? Terapia reativa Corticoides orais Ciclosporina/oclacitinib Anticorpos monoclonais Terapia proativa Anticorpos monoclonais Imunoterapia Oclacitinib Ciclosporina/oclacitinib Corticoides tópicos Resgate com corticoides orais Inflamação Inflamação
  • 40. Guilherme De Caro Martins Terapia reativa Terapia proativa
  • 41. Considerações finais üControle as infecções de forma eficaz üO controle das infecções pode ser dificultado caso tenhamos microorganismos multirresistentes üDefinir a causa de base üO tratamento da causa de base é fundamental para controle da inflamação ou das alterações cutâneas e evita recidiva das infecções
  • 42. OBRIGADO Email: guilhermedcmartins@hotmail.com Guilherme De Caro Martins guilherme_de_caro_martins