2. Conceito:
Alteração na perfusão sanguínea dos tecidos e hipóxia (redução do
fornecimento de oxigênio) ou anóxia (parada total do suprimento de
oxigênio) com consequências variadas até a morte.
Tipos de choque:
• Hipovolêmico;
• Cardiogênico;
• Séptico;
• Anafilático;
• Neurogênico.
3. CHOQUE HIPOVOLÊMICO
É o tipo mais comum de choque, e deve-se a redução absoluta e
geralmente súbita do volume sanguíneo circulante em relação à
capacidade do sistema vascular.
5. CHOQUE HIPOVOLÊMICO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Remoção imediata da causa determinante do estado de
hipovolemia;
• Estancamento do processo hemorrágico (por exemplo,
compressão);
• Repor o volume de líquidos de acordo com a necessidade;
• Administração de transfusões de sangue em caso de
hemorragias excessivas;
• Fornecer aporte calórico;
• Realizar reposição hídrica;
• Observar a pressão venosa jugular.
6. CHOQUE CARDIOGÊNICO
CONCEITO
O choque cardiogênico é um estado no qual o coração, subitamente
enfraquecido, não é capaz de bombear sangue suficiente para as
necessidades do corpo.
A causa mais comum do choque
cardiogênico é dano ao músculo cardíaco
em decorrência de IAM.
7. CHOQUE CARDIOGÊNICO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
* Confusão mental
* Perda de consciência.
* Batimento cardíaco subitamente rápido.
* Sudorese.
* Pele pálida.
* Pulso fraco.
* Respiração rápida.
* Diurese diminuída ou interrompida.
* Membros superiores e inferiores frios.
8. CHOQUE CARDIOGÊNICO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Proporcionar cuidados gerais de acordo com a
evolução da situação, quer a nível físico, quer a nível
emocional;
• Administrar O2;
• Administrar terapêutica prescrita e vigiar a resposta;
• Controlar a diurese;
• Avaliar balanço hídrico;
• Vigiar sinais vitais e ECG;
• Investigar possíveis sinais de EAP;
• Proporcionar ambiente calmo e tranquilizar o
paciente;
• Repor cuidadosa e atentamente a volemia para não
aumentar o esforço cardíaco
• Realizar RCP, se necessário
9. CHOQUE SÉPTICO
CONCEITO
O choque séptico é uma condição grave decorrente da sepse e traz risco de morte.
Ocorre quando um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, entra na
corrente sanguínea. Essa infecção afeta todo o sistema imunológico,
desencadeando uma reação em cadeia que pode provocar uma inflamação
descontrolada no organismo.
10. CHOQUE SÉPTICO
Sinais e sintomas
• Extremidades frias e pálidas
• Temperatura alta ou muito baixa, tremores
• Tontura leve
• Hipotensão
• Produção de urina reduzida ou ausente
• Palpitações
• Taquicardia
• Inquietação, agitação, letargia ou confusão
• Falta de ar
11. CHOQUE SÉPTICO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Monitorização hemodinâmica contínua do paciente (PA,
temperatura, oxigenação);
- Exame físico completo e dar atenção às lesões com
presença de secreção. Isso pode fornecer dados para
investigação da porta de entrada do microrganismo;
- Estabelecer acessos venosos de grosso calibre;
12. CHOQUE ANAFILÁTICO
CONCEITO
O choque anafilático, também conhecido como
anafilaxia, é uma reação alérgica grave que surge
poucos segundos, ou minutos, após estar em contato
com uma substância a que se tem alergia
13. CHOQUE ANAFILÁTICO
Sinais e sintomas
• Dificuldade em respirar com chiado;
• Coceira e vermelhidão na pele;
• Inchaço da boca, olhos e nariz;
• Edema de glote;
• Dor abdominal, náuseas e vômitos;
• Taquicardia;
• Tonturas e sensação de desmaio;
• Sudorese intensa;
• Confusão ou desmaio.
14. CHOQUE NEUROGÊNICO
CONCEITO
O choque neurogênico é o resultado da cessação abrupta dos impulsos
simpáticos com origem no Sistema Nervoso Central, que ocasiona a
perda do tônus vascular, pode ter um período prolongado (lesão da
medula espinhal) ou breve (síncope ou desmaio).
15. CHOQUE NEUROGÊNICO
Sinais e sintomas
– Alerta, orientado e lúcido, porém sem
reflexos
– Bradicardia
– Hipotensão
- Arreflexia (paralisia)
16. CHOQUE NEUROGÊNICO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter o paciente aquecido;
Verificar os SSVV;
Monitorar Sinais Clínicos de TVM e aumento da PIC;
Avaliar padrão respiratório;
Observar as funções cardiovasculares e
neurológicas do paciente;
Prevenir instabilidade cardiovascular;
Ter cuidado ao posicionar o paciente evitando
movimentos bruscos;
Prevenir formação de trombos;
Se o paciente apresentar hipotensão posiciona-lo
delicadamente na posição de Trendelenburg.
18. Definição:
A angina de peito é uma dor no peito devido ao baixo abastecimento
de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à
obstrução das artérias coronárias ou espasmos (contrações involuntária
de um músculo, grupo de músculos ou órgão).
21. Classificação
Angina estável:
• Dor em queimação ou constrição
• Dor induzida por esforço ou estresse emocional
• Dor de duração inferior a 20 minutos
• Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
• Equivalentes anginosos: cansaço, dispneia
Angina instável e IAM (Infarto Agudo do Miocardico)
• Dor de duração superior a 20 min
• Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
• Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa, prolongada ou
frequente que anteriormente)
22. Cuidados de Enfermagem:
• Controle rigoroso da PA, Pulso, Temperatura e Respiração.
• Deixar o paciente em repouso no leito,
• Promover ambiente calmo,
• Administrar medicações prescritas,
• Evitar esforços e fumo,
• Evitar café, álcool e sal,
• Evitar atividade físicas,
• Alimentação lenta e moderada,
• Orientar quanto aos exames periódicos