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Ética e Marketing 
Marlio Ximenes Carlos
Ética 
• A palavra "ética" vem do grego ἠθικός (ethikos), e 
significa aquilo que pertence ao ἦθος[1] (ethos), 
que significava "bom costume", "costume 
superior", ou "portador de caráter"[2] . 
• Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se 
fundamenta na obediência a costumes e hábitos 
recebidos, a ética, ao contrário, busca 
fundamentar as ações morais exclusivamente 
pela razão.[3] [4] 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
Marketing 
• Marketing[1] ou Mercadologia[2] [3] ou, mais 
raramente, Mercância,[4] é o processo usado 
para determinar que produtos ou serviços 
poderão interessar aos consumidores, assim 
como a estratégia que será utilizada nas 
vendas, comunicações e no desenvolvimento 
do negócio. A finalidade do marketing é criar 
valor e satisfação no cliente, gerindo 
relacionamentos lucrativos para ambas as 
partes. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
Ética 
X 
Marketing 
Marlio Ximenes Carlos
O marketing não 
cria necessidades, 
mas apenas as 
identifica, para que 
possam ser 
satisfeitas, com 
soluções 
adequadas.
Marketing com Ética 
Marlio Ximenes Carlos
Mix de marketing (ou composto 
de marketing) é o conjunto de 
ferramentas de marketing que a 
empresa utiliza para perseguir seus 
objetivos de marketing no mercado-alvo.
Essas ferramentas são 
classificadas em quatro grupos 
amplos, denominados os 4Ps do 
marketing: produto, preço, praça (ou 
ponto-de-venda) e promoção (do 
inglês product, price, place and 
promotion).
Composto de 
Marketing 
•PESSOAS 
•PROCESSOS 
•PERCEPÇÃO
Plano de negócios 
• Um documento que especifica as condições do mercado no 
geral e do segmento da saúde bucal, as características do 
serviço prestado, do cliente, dos concorrentes e dos 
fornecedores; identifica os custos e as projeções de lucros e 
ajuda a construir cenários. 
• Cumpre a função de propiciar o entendimento do negócio, 
apontando riscos e oportunidades; ao oferecer informações 
de maneira organizada, o plano contribui para a construção 
de uma postura profissional mais empresarial e mais 
adaptável às inevitáveis mudanças que o meio econômico 
impõe. 
• Nos permite errar no papel. 
Maria Cristina Sanches Amorim e Eduardo Perillo
O que vamos produzir? (Produto) 
Como vamos produzir? (Processos) 
Para quem vamos produzir? 
(Segmentação) 
O que consideramos serviços de 
qualidade? (Padrões) 
Ricardo Massayuki Assada
Quanto custa produzir? (Custos) 
Temos procura para a produção? 
(Demanda) 
Os processos apresentam resultados? 
(Controles) 
Quanto podemos produzir? (Capacidade 
instalada) 
Ricardo Massayuki Assada
Obras – construção, arquitetura 
(decoração de interiores) 
Recursos humanos (contratação e 
treinamento) 
Financeiro (cobrança, 
financiamento, investimentos, 
compras) 
Fiscal e contábil
Legal (certidões, contratos, leis, 
prontuários) 
Tecnologia (manutenção) 
Imagem (propaganda, 
publicidade) 
Consciência social
httpwww.odontoclinicamonica.com.brblogwp-contentuploads201208Slide10.jpg 
httpcoencoconstrucoes.com.brarqsckfinderimages393896_10150999774552283_94955891_n1.jpg
Você conhece seu 
negócio? Você 
consegue analisá-lo? 
Decompô-lo, 
identificando suas 
características?
Produto
"Um mercado encontra-se em estado de 
demanda negativa quando uma parcela 
significativa dele não gosta do produto e até 
mesmo o evita - vacinas, serviços 
odontológicos, vasectomias e operações de 
vesícula, por exemplo." 
KOTLER 
Ricardo Massayuki Assada
As necessidades descrevem 
exigências humanas básicas. 
Estas necessidades tornam-se desejos 
quando são dirigidas a objetos específicos 
capazes de as satisfazer. 
O desejo está relacionado com o 
ganho de um benefício enquanto que a 
necessidade está relacionada com a 
eliminação de um custo já existente. 
Ricardo Massayuki Assada 
Roberto Caproni
Benefícios são diferentes de 
características técnicas dos serviços. A 
técnica não importa para o cliente. Para o 
cliente o que importa são os benefícios 
gerados pelos serviços. 
Os benefícios para os clientes podem ser 
biológicos, psíquicos e sociais. Os benefícios 
sociais agregam mais valor que os benefícios 
psíquicos e estes agregam mais valor que os 
benefícios biológicos. 
Roberto Caproni
Kotler, 2000
httpmymarriageworks.orgwp-contentuploads201102Amish_Buggies.jpg 
httpmoda.culturamix.comblogwp-contentgallery1_80o-que-e-uma-it-girl-2.jpg
Os serviços odontológicos são 
caracterizados pela assimetria da 
informação nas relações entre 
consumidores e cirurgiões-dentistas, onde o 
consumidor não possui todas as 
informações necessárias para efetuar a 
compra, possuindo um alto nível de 
qualidades credenciáveis, ou seja, 
características que os consumidores têm 
dificuldades de avaliar. Assim, sua aquisição 
apresenta um maior índice de risco. 
Ricardo Massayuki Assada
httppt.wikipedia.orgwikiGeorge_Arthur_Akerlof#mediaviewerFileGeorge_Akerlof.jpg
Para se comprar uma lata fechada 
de refrigerante, em princípio, não se 
precisa de credibilidade. Nos serviços, 
credibilidade é tudo. Quem tem 
credibilidade prospera. Quem não tem 
não prospera mesmo que seja excelente 
tecnicamente. 
Roberto Caproni
O serviço odontológico é, no geral, invisível 
ao cliente, e o que conta em sua mente é a parte 
visível, vivenciada e avaliada em cada detalhe. Ele 
dificilmente percebe a qualidade técnica ou a 
tecnologia empregada no serviço, mas sim a 
qualidade funcional (relacionada ao processo), 
dependendo muito da percepção dos profissionais. 
De nada adianta um profissional brilhante 
tecnicamente se ele não entende as percepções 
dos clientes, pois a qualidade é qualquer coisa que 
os clientes afirmam ser, qualquer coisa que o 
cliente perceba como tal. 
Ricardo Massayuki Assada
O trabalho do 
cirurgião-dentista é 
artesanal, adaptado 
a cada cliente.
Sazonalidade 
Plínio Augusto Rehse Tomaz
Posicionamento de uma marca 
... processo de estudo, definição e implantação de 
uma oferta diferenciada cujos atributos 
proporcionem uma posição vantajosa e 
sustentável de uma marca em relação à 
concorrência em uma categoria, do ponto de vista 
da percepção de um público-alvo (Serralvo; 
Furrier, 2004).
Para Tavares (1998), é função da marca 
identificar a promessa de benefícios 
associada a bens ou serviços que aumenta o 
valor de um produto para além de seu 
propósito funcional, construindo uma 
vantagem sustentável. 
O elemento-chave da gerências de 
marcas é fazer com que os clientes percebam 
diferenças entre produtos em uma 
determinada categoria (Keller, 2003). 
A vantagem de resolver a questão do 
posicionamento é que ele habilita a empresa a 
estruturar o composto de marketing (Kotler, 
1996).
Marca 
É todo sinal distintivo visualmente perceptível, que identifica e distingue 
produtos de outros iguais ou semelhantes, de origens diversas, bem como 
certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou 
especificações técnicas. 
•MARCA NOMINATIVA – apenas o nome, em caracteres de imprensa normal 
•MARCA FIGURATIVA – apenas a figura, sem qualquer letra 
•MARCA MISTA – um nome com letras estilizadas ou a união de um nome a uma figura 
Maria Lígia A. P. Gauss, 2006
http2.bp.blogspot.com_ul1nD6XyGnYS-MiMnYmZKIAAAAAAAAAPMaeNLCi94p4Qs1600marcas-que-marcam2.jpg
Praça
Segmentação do Mercado 
• Geograficamente; 
• Por origem de pacientes; 
• Demográfica; 
• Psicográfica; 
•... 
Bernardino Marques de Figueiredo Filho 
Claudio Shimoyama; Douglas Ricardo Zela
ECOLÓGICOS OU GEOGRÁFICOS 
Diretamente relacionados à localização das unidades de saúde na comunidade 
(distância e tempo de transporte) 
(NUTO et al, 2002)
Pessoas
Clientes 
Transacionais 
X 
Clientes 
Consultivos
ORGANIZACIONAIS 
Obstáculos organizativos de entrada (dificultam o contato inicial com o 
sistema/ficha) 
(NUTO et al, 2002)
Concorrência
Concorrência indireta são os bens de 
demanda positiva. O que é isto? É aquilo que 
espontaneamente o cliente deseja, pelo qual 
está disposto a gastar o seu dinheiro. 
A concorrência direta somente aparece 
quando a concorrência indireta for vencida, 
quando você não pode mais expandir o seu 
número de clientes sem tirar clientes de outro 
cirurgião-dentista. 
Roberto Caproni
Sempre que atuamos em um determinado setor da atividade econômica, 
existem forças que governam a competição: 
 a ameaça de novas empresas que entram neste setor; 
 o poder de negociação dos fornecedores; 
 o poder de negociação dos clientes e 
 a existência e acesso a produtos ou serviços substitutos. 
A habilidade das empresas em conviver e se antecipar a estas forças, bem 
como o equilíbrio das mesmas, é o que determina o sucesso e a vantagem das 
empresas em relação aos seus competidores. 
Bernardino Marques de Figueiredo Filho
Variáveis endógenas ou exógenas 
Ciclo de vida do negócio 
Realocação
a) Já existe um referencial na mente dos clientes no 
momento em que se reposiciona uma marca; 
b) Um reposicionamento pode ter que assumir sacrifícios 
importantes em relação à atual base de clientes 
atendidos; 
c) Há que se rever a estratégia de comunicação por completo 
e mesmo alterar outros elementos de um composto de 
marketing já existente para suportar o programa de 
reposicionamento. 
Serralvo; Furrier, 2008
Preço
CUSTO 
X 
PREÇO
Qual é o preço ideal de um 
produto? 
O preço ideal de um produto 
é simplesmente aquele que o 
cliente julga justo e que ao 
mesmo tempo é interessante para 
a empresa. 
Claudio Shimoyama; Douglas Ricardo Zela
Ao se elaborar a estratégia do preço de um produto, deve-se 
considerar o seguinte: ele deve ser suficientemente alto, para 
proporcionar lucro a quem o está produzindo ou 
comercializando, porém não pode ser tão alto que 
desestimule a compra. Afinal, sempre se procura comprar 
produtos mais baratos. Ele também deve ser suficientemente 
baixo, a fim de que o produto seja atrativo aos clientes. 
Contudo, não deve ser demasiadamente baixo, pois pode 
depreciar o produto aos olhos dos clientes, que podem pensar 
que há algo de errado com o produto ou serviço, além de não 
ser interessante produzí-lo e comercializá-lo, pois não gerará 
lucro significativo. 
Claudio Shimoyama; Douglas Ricardo Zela
Há uma série de fatores que influenciam na 
determinação do valor do honorário, tais como: 
os preços praticados pelos concorrentes locais, o 
que as pessoas de seu público-alvo estão 
dispostas e possibilitadas de pagar, o 
relacionamento com intermediários (convênios), 
sua formação profissional, o tempo de 
experiência, o nome (marca) que já criou, entre 
outras. 
Plínio Augusto Rehse Tomaz
Quanto maior a qualidade técnica de um serviço, 
maior será o seu custo para o profissional de saúde. Assim 
consideramos que o custo operacional cresce diretamente 
com a Qualidade Técnica. 
Quanto mais satisfeitos estiverem os clientes, mais 
lucrativos eles serão. Assim consideramos que a 
lucratividade cresce diretamente com a Qualidade Percebida, 
isto é, com a satisfação do cliente. 
Na Era do Cliente, o Fiel da Balança que orienta este 
equilíbrio não está mais nas mãos do profissional de saúde 
como foi no passado, e sim nas necessidades, desejos e 
expectativas do cliente. 
Roberto Caproni
Boa parte das pesquisas de cunho 
psicológico e econômico revelou que as 
pessoas se dispõem a pagar preços 
diferenciados pela mesma coisa dependendo 
de quem a fornece. 
Steven D. Levitt 
Stephen J. Dubner
O preço seleciona os clientes. Defina 
primeiramente o tipo de público que você deseja 
ter. Classes sócio-econômicas mais altas estão 
dispostas a pagar mais por seu nome e pela 
ostentação de seu consultório. De alguma forma, 
já esperam que o seu preço seja superior à 
média. Por outro lado, classes mais simples 
esperam preços mais acessíveis e segundo nossas 
pesquisas, 73% delas estão dispostas a trocar de 
profissional se os preços aumentarem. 
Plínio Augusto Rehse Tomaz
Vários fatores influem na decisão do cliente para 
iniciar um trabalho: comprometimento estético e/ou 
funcional; presença de dor; limitação da comunicação; 
grau de conhecimento técnico do paciente; complexidade 
do trabalho a ser realizado; tempo para execução do 
serviço; confiança no profissional; atendimento gentil e 
personalizado. 
Júlio César Freitas Vicente 
A decisão de um cliente é sempre tomada em 
cima da relação custo/benefício, e não apenas sobre 
o preço, como se pensa. O preço também faz parte 
dos custos. Mas o preço não é o único fator gerador 
de custo para o cliente. 
Roberto Caproni
Sob o ponto de vista puramente 
financeiro, a finalidade do lucro é 
remunerar o capital investido. 
Contabilmente, lucro é a diferença 
entre as receitas (entradas) e as 
despesas (total das saídas, incluindo o 
Plínio Augusto Rehse Tomaz 
pró-labore).
Lucro 
X 
Sobra Financeira
Pró-labore 
Remuneração do investimento 
Re-investimento 
Lucro propriamente dito
Entender-se como uma empresa quer 
dizer que, entre outras coisas, o dentista 
deve considerar seu consultório como 
um negócio e não como extensão de si 
mesmo. Em outras palavras: não se 
pode confundir o Dr. Fulano com o 
consultório do Dr. Fulano. 
Plínio Augusto Rehse Tomaz
Promoção
Composto Promocional é a parte do marketing que 
mais aparece, é percebida pelas pessoas de uma forma geral e 
apresenta cinco ferramentas promocionais: propaganda, 
promoção de vendas, relações públicas e publicidade, força de 
vendas e marketing direto.
Propaganda 
É toda comunicação em que se paga pela veiculação, a exemplo de um anúncio 
classificado. 
Promoção de vendas 
As ferramentas de promoção de vendas são: cupons, concursos, prêmios, entre 
outras, e possuem três características distintas: de comunicação, que visa atrair 
a atenção dos consumidores; de incentivo, que visa estimular o consumo; e de 
convite, que objetiva convidar para uma transação imediata. 
Publicidade 
É toda comunicação em que não se paga por sua veiculação. Por exemplo, 
quando um artigo sobre um produto é publicado em um jornal ou revista, as 
características do produto são comunicadas ao público sem ônus para a 
empresa.
Os clientes geralmente 
confiam mais nas informações do 
boca-a-boca do que em propaganda, 
dão grande importância aos preços, 
aos funcionários e aos fatores 
visíveis ao julgarem a qualidade e 
são altamente fiéis ao profissional 
que os satisfazem. 
Assim, um dos vários desafios dos 
profissionais é compreender a 
qualidade no conceito dos clientes 
e como tangibilizá-la. 
Ricardo Massayuki Assada
O efeito vizinhança 
Roberto Caproni
Força de vendas 
É a ferramenta mais eficaz em termos de custo nos estágios finais do processo 
de compra, particularmente no desenvolvimento da preferência, convicção e 
ação do consumidor. A venda pessoal envolve relacionamento ao vivo, imediato 
e interativo com o consumidor, permitindo uma relação duradoura. 
Marketing direto 
A identificação da Potencialidade do Marketing Direto é simples. Basta imaginar 
a quantidade de ações de marketing em massa que se recebe diariamente sem 
participar da meta (target) a que elas se destinavam. Quantas vezes você ouviu 
apelos para que comprasse um CD de um certo estilo de música, quando você 
detesta tal estilo? Ou quantas propagandas incitam-no a consumir cerveja, 
sendo que você é avesso a bebidas alcoólicas? Este é o grande motivo pelo 
qual o marketing direto vem obtendo sucesso e crescimento no Brasil e no 
mundo, nos últimos anos. Ele identifica quem devemos atingir e direciona a 
estratégia de marketing até essas pessoas.
Ações pré-consulta 
Ações durante a consulta 
Ações pós-consulta 
r GERAR DEMANDA: gerenciar o serviço inserido na dinâmica do 
mercado de forma lucrativa, através do desenvolvimento de vantagens 
competitivas. 
r SUPRIR DEMANDA: compreender o relacionamento com clientes, 
funcionários e fornecedores. 
r MANTER DEMANDA: compreender e estreitar o relacionamento com os 
clientes. 
Roberto Caproni 
Ricardo Massayuki Assada
Se numa relação de troca existe benefício 
para todas as partes envolvidas, nada existe de 
errado na atitude. Estamos tão acostumados a 
trabalhar com produtos, onde para um ganhar o 
outro tem que perder, que quando vivemos uma 
relação onde estamos ganhando, ficamos com 
sentimento de culpa por pensar na possibilidade do 
outro estar perdendo. Isto poderia ser verdade no 
velho paradigma da Era Industrial. No novo 
paradigma do setor de serviços para um ganhar o 
outro não precisa perder. Todos podem ganhar 
numa relação de trocas envolvendo conhecimento 
e serviços. 
Roberto Caproni
TRIBUNAL DE JUSTIÇA - SC 
• Processo 2.000.00.377927-1/ 000 (1) 
• Rel. Des. Paulo Cézar Dias 
• EMENTA: Indenização – Danos material e moral – Prestação 
de serviço – Tratamento odontológico estético – Implante e 
prótese – Obrigação de resultado. O contrato de prestação de 
serviços odontológicos que envolva, exclusivamente, o 
aspecto e o serviço estético, tal como ocorre in casu, traz em 
si uma obrigação de resultados. Desta forma, se o tratamento 
a que a autora foi submetida apresentou-se esteticamente 
desfavorável, resta cristalina a culpa imputada ao dentista que 
deve suportar a reparação civil pelos danos suportados pela 
vítima. 
• J. 11/12/2002
TRIBUNAL DE JUSTIÇA -RJ 
• Apelação cível nº 2005.001.12996 
• Rel. Des. Nagib Slaibi Filho 
• ACÓRDÃO: Direito civil. Responsabilidade civil do odontólogo. 
Tratamento de reabilitação oral, inclusive com implantes. 
Procedência parcial da demanda na instância inaugural, 
arbitrando-se a reparação dos danos morais em R$ 15.000,00 
(quinze mil reais), sob o fundamento da inaplicabilidade do 
Código de Defesa do Consumidor, exigindo a demonstração de 
culpa e proclamando a responsabilidade do profissional 
liberal por inalcançado o resultado da obrigação 
convencionada com o paciente. Recurso do cliente 
pretendendo danos materiais e majoração da reparação dos 
danos morais e recurso do profissional pretendendo a 
improcedência da demanda.
marlio@unifor.br 
OBRIGADO

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Marketing com Ética em Odontologia

  • 1. Baixe a apresentação para seu smartphone ou tablet • https://www.dropbox.com/s/5l7fpon85g545r w/CIOD.pdf?dl=0
  • 2. Ética e Marketing Marlio Ximenes Carlos
  • 3. Ética • A palavra "ética" vem do grego ἠθικός (ethikos), e significa aquilo que pertence ao ἦθος[1] (ethos), que significava "bom costume", "costume superior", ou "portador de caráter"[2] . • Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão.[3] [4] http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
  • 4. Marketing • Marketing[1] ou Mercadologia[2] [3] ou, mais raramente, Mercância,[4] é o processo usado para determinar que produtos ou serviços poderão interessar aos consumidores, assim como a estratégia que será utilizada nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio. A finalidade do marketing é criar valor e satisfação no cliente, gerindo relacionamentos lucrativos para ambas as partes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
  • 5. Ética X Marketing Marlio Ximenes Carlos
  • 6. O marketing não cria necessidades, mas apenas as identifica, para que possam ser satisfeitas, com soluções adequadas.
  • 7. Marketing com Ética Marlio Ximenes Carlos
  • 8. Mix de marketing (ou composto de marketing) é o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo.
  • 9. Essas ferramentas são classificadas em quatro grupos amplos, denominados os 4Ps do marketing: produto, preço, praça (ou ponto-de-venda) e promoção (do inglês product, price, place and promotion).
  • 10.
  • 11.
  • 12. Composto de Marketing •PESSOAS •PROCESSOS •PERCEPÇÃO
  • 13. Plano de negócios • Um documento que especifica as condições do mercado no geral e do segmento da saúde bucal, as características do serviço prestado, do cliente, dos concorrentes e dos fornecedores; identifica os custos e as projeções de lucros e ajuda a construir cenários. • Cumpre a função de propiciar o entendimento do negócio, apontando riscos e oportunidades; ao oferecer informações de maneira organizada, o plano contribui para a construção de uma postura profissional mais empresarial e mais adaptável às inevitáveis mudanças que o meio econômico impõe. • Nos permite errar no papel. Maria Cristina Sanches Amorim e Eduardo Perillo
  • 14. O que vamos produzir? (Produto) Como vamos produzir? (Processos) Para quem vamos produzir? (Segmentação) O que consideramos serviços de qualidade? (Padrões) Ricardo Massayuki Assada
  • 15. Quanto custa produzir? (Custos) Temos procura para a produção? (Demanda) Os processos apresentam resultados? (Controles) Quanto podemos produzir? (Capacidade instalada) Ricardo Massayuki Assada
  • 16. Obras – construção, arquitetura (decoração de interiores) Recursos humanos (contratação e treinamento) Financeiro (cobrança, financiamento, investimentos, compras) Fiscal e contábil
  • 17. Legal (certidões, contratos, leis, prontuários) Tecnologia (manutenção) Imagem (propaganda, publicidade) Consciência social
  • 19. Você conhece seu negócio? Você consegue analisá-lo? Decompô-lo, identificando suas características?
  • 21. "Um mercado encontra-se em estado de demanda negativa quando uma parcela significativa dele não gosta do produto e até mesmo o evita - vacinas, serviços odontológicos, vasectomias e operações de vesícula, por exemplo." KOTLER Ricardo Massayuki Assada
  • 22. As necessidades descrevem exigências humanas básicas. Estas necessidades tornam-se desejos quando são dirigidas a objetos específicos capazes de as satisfazer. O desejo está relacionado com o ganho de um benefício enquanto que a necessidade está relacionada com a eliminação de um custo já existente. Ricardo Massayuki Assada Roberto Caproni
  • 23.
  • 24. Benefícios são diferentes de características técnicas dos serviços. A técnica não importa para o cliente. Para o cliente o que importa são os benefícios gerados pelos serviços. Os benefícios para os clientes podem ser biológicos, psíquicos e sociais. Os benefícios sociais agregam mais valor que os benefícios psíquicos e estes agregam mais valor que os benefícios biológicos. Roberto Caproni
  • 27. Os serviços odontológicos são caracterizados pela assimetria da informação nas relações entre consumidores e cirurgiões-dentistas, onde o consumidor não possui todas as informações necessárias para efetuar a compra, possuindo um alto nível de qualidades credenciáveis, ou seja, características que os consumidores têm dificuldades de avaliar. Assim, sua aquisição apresenta um maior índice de risco. Ricardo Massayuki Assada
  • 29. Para se comprar uma lata fechada de refrigerante, em princípio, não se precisa de credibilidade. Nos serviços, credibilidade é tudo. Quem tem credibilidade prospera. Quem não tem não prospera mesmo que seja excelente tecnicamente. Roberto Caproni
  • 30. O serviço odontológico é, no geral, invisível ao cliente, e o que conta em sua mente é a parte visível, vivenciada e avaliada em cada detalhe. Ele dificilmente percebe a qualidade técnica ou a tecnologia empregada no serviço, mas sim a qualidade funcional (relacionada ao processo), dependendo muito da percepção dos profissionais. De nada adianta um profissional brilhante tecnicamente se ele não entende as percepções dos clientes, pois a qualidade é qualquer coisa que os clientes afirmam ser, qualquer coisa que o cliente perceba como tal. Ricardo Massayuki Assada
  • 31. O trabalho do cirurgião-dentista é artesanal, adaptado a cada cliente.
  • 33.
  • 34. Posicionamento de uma marca ... processo de estudo, definição e implantação de uma oferta diferenciada cujos atributos proporcionem uma posição vantajosa e sustentável de uma marca em relação à concorrência em uma categoria, do ponto de vista da percepção de um público-alvo (Serralvo; Furrier, 2004).
  • 35. Para Tavares (1998), é função da marca identificar a promessa de benefícios associada a bens ou serviços que aumenta o valor de um produto para além de seu propósito funcional, construindo uma vantagem sustentável. O elemento-chave da gerências de marcas é fazer com que os clientes percebam diferenças entre produtos em uma determinada categoria (Keller, 2003). A vantagem de resolver a questão do posicionamento é que ele habilita a empresa a estruturar o composto de marketing (Kotler, 1996).
  • 36. Marca É todo sinal distintivo visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos de outros iguais ou semelhantes, de origens diversas, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. •MARCA NOMINATIVA – apenas o nome, em caracteres de imprensa normal •MARCA FIGURATIVA – apenas a figura, sem qualquer letra •MARCA MISTA – um nome com letras estilizadas ou a união de um nome a uma figura Maria Lígia A. P. Gauss, 2006
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Segmentação do Mercado • Geograficamente; • Por origem de pacientes; • Demográfica; • Psicográfica; •... Bernardino Marques de Figueiredo Filho Claudio Shimoyama; Douglas Ricardo Zela
  • 44. ECOLÓGICOS OU GEOGRÁFICOS Diretamente relacionados à localização das unidades de saúde na comunidade (distância e tempo de transporte) (NUTO et al, 2002)
  • 46.
  • 47. Clientes Transacionais X Clientes Consultivos
  • 48.
  • 49. ORGANIZACIONAIS Obstáculos organizativos de entrada (dificultam o contato inicial com o sistema/ficha) (NUTO et al, 2002)
  • 50.
  • 51.
  • 53.
  • 54. Concorrência indireta são os bens de demanda positiva. O que é isto? É aquilo que espontaneamente o cliente deseja, pelo qual está disposto a gastar o seu dinheiro. A concorrência direta somente aparece quando a concorrência indireta for vencida, quando você não pode mais expandir o seu número de clientes sem tirar clientes de outro cirurgião-dentista. Roberto Caproni
  • 55. Sempre que atuamos em um determinado setor da atividade econômica, existem forças que governam a competição:  a ameaça de novas empresas que entram neste setor;  o poder de negociação dos fornecedores;  o poder de negociação dos clientes e  a existência e acesso a produtos ou serviços substitutos. A habilidade das empresas em conviver e se antecipar a estas forças, bem como o equilíbrio das mesmas, é o que determina o sucesso e a vantagem das empresas em relação aos seus competidores. Bernardino Marques de Figueiredo Filho
  • 56. Variáveis endógenas ou exógenas Ciclo de vida do negócio Realocação
  • 57. a) Já existe um referencial na mente dos clientes no momento em que se reposiciona uma marca; b) Um reposicionamento pode ter que assumir sacrifícios importantes em relação à atual base de clientes atendidos; c) Há que se rever a estratégia de comunicação por completo e mesmo alterar outros elementos de um composto de marketing já existente para suportar o programa de reposicionamento. Serralvo; Furrier, 2008
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 63. Qual é o preço ideal de um produto? O preço ideal de um produto é simplesmente aquele que o cliente julga justo e que ao mesmo tempo é interessante para a empresa. Claudio Shimoyama; Douglas Ricardo Zela
  • 64. Ao se elaborar a estratégia do preço de um produto, deve-se considerar o seguinte: ele deve ser suficientemente alto, para proporcionar lucro a quem o está produzindo ou comercializando, porém não pode ser tão alto que desestimule a compra. Afinal, sempre se procura comprar produtos mais baratos. Ele também deve ser suficientemente baixo, a fim de que o produto seja atrativo aos clientes. Contudo, não deve ser demasiadamente baixo, pois pode depreciar o produto aos olhos dos clientes, que podem pensar que há algo de errado com o produto ou serviço, além de não ser interessante produzí-lo e comercializá-lo, pois não gerará lucro significativo. Claudio Shimoyama; Douglas Ricardo Zela
  • 65. Há uma série de fatores que influenciam na determinação do valor do honorário, tais como: os preços praticados pelos concorrentes locais, o que as pessoas de seu público-alvo estão dispostas e possibilitadas de pagar, o relacionamento com intermediários (convênios), sua formação profissional, o tempo de experiência, o nome (marca) que já criou, entre outras. Plínio Augusto Rehse Tomaz
  • 66. Quanto maior a qualidade técnica de um serviço, maior será o seu custo para o profissional de saúde. Assim consideramos que o custo operacional cresce diretamente com a Qualidade Técnica. Quanto mais satisfeitos estiverem os clientes, mais lucrativos eles serão. Assim consideramos que a lucratividade cresce diretamente com a Qualidade Percebida, isto é, com a satisfação do cliente. Na Era do Cliente, o Fiel da Balança que orienta este equilíbrio não está mais nas mãos do profissional de saúde como foi no passado, e sim nas necessidades, desejos e expectativas do cliente. Roberto Caproni
  • 67. Boa parte das pesquisas de cunho psicológico e econômico revelou que as pessoas se dispõem a pagar preços diferenciados pela mesma coisa dependendo de quem a fornece. Steven D. Levitt Stephen J. Dubner
  • 68. O preço seleciona os clientes. Defina primeiramente o tipo de público que você deseja ter. Classes sócio-econômicas mais altas estão dispostas a pagar mais por seu nome e pela ostentação de seu consultório. De alguma forma, já esperam que o seu preço seja superior à média. Por outro lado, classes mais simples esperam preços mais acessíveis e segundo nossas pesquisas, 73% delas estão dispostas a trocar de profissional se os preços aumentarem. Plínio Augusto Rehse Tomaz
  • 69. Vários fatores influem na decisão do cliente para iniciar um trabalho: comprometimento estético e/ou funcional; presença de dor; limitação da comunicação; grau de conhecimento técnico do paciente; complexidade do trabalho a ser realizado; tempo para execução do serviço; confiança no profissional; atendimento gentil e personalizado. Júlio César Freitas Vicente A decisão de um cliente é sempre tomada em cima da relação custo/benefício, e não apenas sobre o preço, como se pensa. O preço também faz parte dos custos. Mas o preço não é o único fator gerador de custo para o cliente. Roberto Caproni
  • 70. Sob o ponto de vista puramente financeiro, a finalidade do lucro é remunerar o capital investido. Contabilmente, lucro é a diferença entre as receitas (entradas) e as despesas (total das saídas, incluindo o Plínio Augusto Rehse Tomaz pró-labore).
  • 71. Lucro X Sobra Financeira
  • 72. Pró-labore Remuneração do investimento Re-investimento Lucro propriamente dito
  • 73. Entender-se como uma empresa quer dizer que, entre outras coisas, o dentista deve considerar seu consultório como um negócio e não como extensão de si mesmo. Em outras palavras: não se pode confundir o Dr. Fulano com o consultório do Dr. Fulano. Plínio Augusto Rehse Tomaz
  • 74.
  • 75.
  • 77. Composto Promocional é a parte do marketing que mais aparece, é percebida pelas pessoas de uma forma geral e apresenta cinco ferramentas promocionais: propaganda, promoção de vendas, relações públicas e publicidade, força de vendas e marketing direto.
  • 78. Propaganda É toda comunicação em que se paga pela veiculação, a exemplo de um anúncio classificado. Promoção de vendas As ferramentas de promoção de vendas são: cupons, concursos, prêmios, entre outras, e possuem três características distintas: de comunicação, que visa atrair a atenção dos consumidores; de incentivo, que visa estimular o consumo; e de convite, que objetiva convidar para uma transação imediata. Publicidade É toda comunicação em que não se paga por sua veiculação. Por exemplo, quando um artigo sobre um produto é publicado em um jornal ou revista, as características do produto são comunicadas ao público sem ônus para a empresa.
  • 79. Os clientes geralmente confiam mais nas informações do boca-a-boca do que em propaganda, dão grande importância aos preços, aos funcionários e aos fatores visíveis ao julgarem a qualidade e são altamente fiéis ao profissional que os satisfazem. Assim, um dos vários desafios dos profissionais é compreender a qualidade no conceito dos clientes e como tangibilizá-la. Ricardo Massayuki Assada
  • 80. O efeito vizinhança Roberto Caproni
  • 81.
  • 82.
  • 83. Força de vendas É a ferramenta mais eficaz em termos de custo nos estágios finais do processo de compra, particularmente no desenvolvimento da preferência, convicção e ação do consumidor. A venda pessoal envolve relacionamento ao vivo, imediato e interativo com o consumidor, permitindo uma relação duradoura. Marketing direto A identificação da Potencialidade do Marketing Direto é simples. Basta imaginar a quantidade de ações de marketing em massa que se recebe diariamente sem participar da meta (target) a que elas se destinavam. Quantas vezes você ouviu apelos para que comprasse um CD de um certo estilo de música, quando você detesta tal estilo? Ou quantas propagandas incitam-no a consumir cerveja, sendo que você é avesso a bebidas alcoólicas? Este é o grande motivo pelo qual o marketing direto vem obtendo sucesso e crescimento no Brasil e no mundo, nos últimos anos. Ele identifica quem devemos atingir e direciona a estratégia de marketing até essas pessoas.
  • 84. Ações pré-consulta Ações durante a consulta Ações pós-consulta r GERAR DEMANDA: gerenciar o serviço inserido na dinâmica do mercado de forma lucrativa, através do desenvolvimento de vantagens competitivas. r SUPRIR DEMANDA: compreender o relacionamento com clientes, funcionários e fornecedores. r MANTER DEMANDA: compreender e estreitar o relacionamento com os clientes. Roberto Caproni Ricardo Massayuki Assada
  • 85. Se numa relação de troca existe benefício para todas as partes envolvidas, nada existe de errado na atitude. Estamos tão acostumados a trabalhar com produtos, onde para um ganhar o outro tem que perder, que quando vivemos uma relação onde estamos ganhando, ficamos com sentimento de culpa por pensar na possibilidade do outro estar perdendo. Isto poderia ser verdade no velho paradigma da Era Industrial. No novo paradigma do setor de serviços para um ganhar o outro não precisa perder. Todos podem ganhar numa relação de trocas envolvendo conhecimento e serviços. Roberto Caproni
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  • 93. TRIBUNAL DE JUSTIÇA - SC • Processo 2.000.00.377927-1/ 000 (1) • Rel. Des. Paulo Cézar Dias • EMENTA: Indenização – Danos material e moral – Prestação de serviço – Tratamento odontológico estético – Implante e prótese – Obrigação de resultado. O contrato de prestação de serviços odontológicos que envolva, exclusivamente, o aspecto e o serviço estético, tal como ocorre in casu, traz em si uma obrigação de resultados. Desta forma, se o tratamento a que a autora foi submetida apresentou-se esteticamente desfavorável, resta cristalina a culpa imputada ao dentista que deve suportar a reparação civil pelos danos suportados pela vítima. • J. 11/12/2002
  • 94. TRIBUNAL DE JUSTIÇA -RJ • Apelação cível nº 2005.001.12996 • Rel. Des. Nagib Slaibi Filho • ACÓRDÃO: Direito civil. Responsabilidade civil do odontólogo. Tratamento de reabilitação oral, inclusive com implantes. Procedência parcial da demanda na instância inaugural, arbitrando-se a reparação dos danos morais em R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sob o fundamento da inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, exigindo a demonstração de culpa e proclamando a responsabilidade do profissional liberal por inalcançado o resultado da obrigação convencionada com o paciente. Recurso do cliente pretendendo danos materiais e majoração da reparação dos danos morais e recurso do profissional pretendendo a improcedência da demanda.