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TIPOSTIPOS
DE ESTUDOSDE ESTUDOS
EPIDEMIOLÓGICOSEPIDEMIOLÓGICOS
DESENHO DO ESTUDO
ObservacionaisObservacionais
•Relato de Casos
•Série de casos
•Transversal
•Ecológico
•Coorte
•Caso-controle
ExperimentaisExperimentais
•Ensaio clínico
•Ensaio de comunidade
DescritivosDescritivos
AnalíticosAnalíticos
Não tem grupo de comparação
DESCRITIVOS
RELATO DE CASOSRELATO DE CASOS
•Apenas um ou número pequeno de pacientes
•Um hospital ou serviço de saúde
•Ausência de grupo de comparação
•Descrição inicial (às vezes fundamental) de novas
doenças ou associações
RELATO DE CASOSRELATO DE CASOS
AIDS - JUNHO/1981AIDS - JUNHO/1981
5 casos de homossexuais masculinos jovens com pneumonia por P. carinii
•Todos -infecção atual ou prévia por CMV e Candida albicans
•Dois -grande número de parceiros
•Não se conheciam
•Todos -uso de drogas inalantes, um I.V.
•Três -↓linfócitos T
CDC. MMWR 1981; 30: 250-2
ESTUDO DESCRITIVO
• Modelo 1: Analisar o perfil de fratura mandibular (ramo, corpo, côndilo,
sínfise) dos pacientes operados na Santa Casa de Limeira, pelos alunos
da pós-graduação do serviço de Cirurgia e Traumatologia da
FOP/Unicamp. (causas x tipo de fratura)
• Modelo 2: Qual o perfil socioeconômico cultural do paciente que
procura o pronto socorro odontológico municipal da prefeitura de
Piracicaba? (dor x nível cultural x econômico)
• Modelo 3: Quais são as expectativas dos alunos de odontologia em
relação ao serviço público de saúde? (trabalhar ou não para o SUS, regime
de dedicação de 20 ou 40hs/semanais)
Pereira & Bittar, 2008
Não compara, apenas descreve
Estudos ANALITICOS
TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Observacionais X ExperimentaisObservacionais X Experimentais
••ObservacionaisObservacionais
–O investigador observa, sem interferir
••ExperimentaisExperimentais
–O investigador intervém
Estudos analíticosEstudos analíticos
Pressupõem a existência de um grupo de referência, o que
permite estabelecer comparações.
TRANSVERSAL
ESTUDO ANALITICO
OBSERVACIONAL
ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL)ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL)
•Doença e exposição: medidas simultaneamente ou em curto período de
tempo
•População inteira ou amostra da população
•Estudo comum
•Planejamento em saúde
ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL)ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL)
•Doença e exposição: medidas simultaneamente ou em
curto período de tempo
Modelo :
Em 100 pessoas examinadas, quantos fazem ingestão de álcool
freqüentemente e apresentam lesões de macha branca na mucosa oral.
Pereira & Bittar, 2008
Bronquite crônica Sadios Total
Fumante atual 175 475 650
Não-fumante e ex-fumante 133 1.202 1.335
Total 308 1.677 1.985
A pesquisa de bronquite crônica, na cidade de Pelotas, no ano de 2000A pesquisa de bronquite crônica, na cidade de Pelotas, no ano de 2000
Prevalência de bronquite crônica em Pelotas (2000) = 308 = 15,5%
1985
Prevalência = total de doentes / total de pessoasPrevalência = total de doentes / total de pessoas
Estudos TransversaisEstudos Transversais
AplicaçõesAplicações
••Medir aMedir a freqüênciafreqüência de doençasde doenças
–Prevalência de diabetes em adultos de Pelotas
•Descrever a distribuição das doenças conforme fatores de risco conhecidosDescrever a distribuição das doenças conforme fatores de risco conhecidos
–Desnutrição infantil conforme classe social
•Medir aMedir a freqüênciafreqüência e características de fatores de risco conhecidose características de fatores de risco conhecidos
–Prevalência de sedentarismo em crianças
Estudos TransversaisEstudos Transversais
AplicaçõesAplicações
•Identificar novos fatores de riscoIdentificar novos fatores de risco
–Chimarrão e angina
••Planejar serviços e programas de saúdePlanejar serviços e programas de saúde
–Número absoluto de pessoas atendidas pela Faculdade de
Odontologia em Pelotas
••Avaliar serviços e programas de saúdeAvaliar serviços e programas de saúde
–Cobertura da vacina da gripe em idosos
••Monitorar tendências temporais em doenças ou fatores de riscoMonitorar tendências temporais em doenças ou fatores de risco
–Evolução da freqüência de inatividade física em Pelotas
Estudos transversaisEstudos transversais
Vantagens:Vantagens:
•Medem prevalência
•Doenças comuns
•Úteis para planejamento de saúde
•Rápidos e baratos
Desvantagens:Desvantagens:
Relação temporal entre exposição e doença
ECOLOGICOS
ESTUDO ANALITICO
OBSERVACIONAL
ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO
•Unidade de informação não é indivíduonão é indivíduo, mas grupo (população)
•Informação sobre doença e exposição → em grupos populacionais:
escolas, cidades, países, etc.
•Quase sempre: dados colhidos rotineiramente (sensos, serviços de
saúde, fontes do governo)
•Ideais para exposições integrais (altitude, clima, relevo, poluição)
•Úteis para levantar hipóteses
VANTAGEM:
1-Baixo custo e rápida execução
2-dados disponíveis: SIM, SINASC, SINAN, IBGE
3- Mensuração da implantação de um novo programa de saúde ou
uma nova legislação em saúde na melhoria das condições de saúde
ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO
DURKHEIM 1897 –
SUICÍDIO
•Taxas de suicídio em diferentes países →relação com
proporção de Protestantes
•Relação também dentro do estado germânico
Durkheim E. O Suicídio, 1992 (5ª ed.)
ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO
TIPOS DE DESENHO
Desenhos de múltiplos grupos
Estudo exploratórioEstudo exploratório:
I- comparação de taxas de doença entre regiões durante o mesmo período →
identificar padrões espaciais. Freqüentemente, pode conter dois tipos de problemas:
a)Regiões com poucos casos→grande variabilidade na taxa da doença
b) Regiões vizinhas tendem a ser mais semelhantes do que regiões mais
distantes
II - utilizado para prever tendências futuras da doença ou avaliar o impacto de
uma intervenção populacional
Estudo analítico:Estudo analítico:
avalia a associação entre o nível de exposição médio e a taxa de doença entre
diferentes grupos → estudo ecológico mais comum.
CONCEITOS
PREVALÊNCIA
A prevalência mede o número total de casos, episódios ou eventos existentes
em um determinado ponto no tempo.
É a relação entre o número total de casos existentes de uma determinada
doença e o número de pessoas na população, em um determinado período.
INCIDÊNCIA
A incidência mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou
eventos na população dentro de um período definido de tempo (dia,
semana, mês, ano)
É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo,
aumentando ou permanecendo estável, pois indica o número de pessoas da
população que passou de um estado de não-doente para doente.
TAXA DE INCIDENCIA acumulada: numero de casos novos no período
numero de pessoas expostas no mesmo período x 10.000 hab
CASO-CONTROLE x COORTE
Diferença entre Estudo caso
controle e Estudo de coorte.
CASO-CONTROLE X COORTECASO-CONTROLE X COORTE
••Diferença fundamental:Diferença fundamental: característica que identifica os indivíduos
que participarão da investigação (seleção)
•Estudos de coorte:Estudos de coorte: ExposiçãoExposição
Estudos caso-controle:Estudos caso-controle: DoençaDoença
•Exemplo: exposição a R-X e risco de leucemia
-Coorte:Coorte: indivíduos identificados a partir da exposição ou não a R-Xindivíduos identificados a partir da exposição ou não a R-X
-Caso-controle:-Caso-controle: indivíduos identificados a partir de ter ou não leucemiaindivíduos identificados a partir de ter ou não leucemia
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLEESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Estudo caso-controleEstudo caso-controle
↓
DoençaDoença
Presente
(casos)
Ausente
(controle)
→
EstudoEstudo
dede
coortecoorte
FatorFator
Presente
(expostos)
Ausente
(não expostos)
a b
c d
COORTE
ESTUDO ANALITICO
OBSERVACIONAL
Também conhecidos como:
•estudos de incidência (incidence)
•longitudinais (longitudinal) ou
•de seguimento (follow-up).
ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE
É um tipo de estudo em que um grupo de pessoas com alguma coisa em
comum (nascimento, exposição a um agente, trabalhadores de uma indústria
etc.) é acompanhado ao longo de um período de tempo para observar-se a
ocorrência de um desfecho.
ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE
RETROSPECTIVO X PROSPECTIVO
•Até recentemente
-Coorte = estudo prospectivo
-Caso-controle = estudo retrospectivo
•Coorte retrospectiva (histórica)
-participantes identificados segundo
características/exposição no passado
•Coorte prospectiva
-participantes identificados segundo
características/exposição atual
ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE
VantagensVantagens
•Possível estudar várias doenças
•Possível estudar exposições raras
•Informação sobre exposição pouco sujeita a viéses
•Pode-se calcular incidência
DesvantagensDesvantagens
•Freqüentemente demoram vários anos
•Não adequados para doenças raras
•Pode-se estudar poucas exposições
•Logisticamente difíceis
•Perda de indivíduos
LOCAL DE MORADIA DURANTE A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E
INCIDÊNCIA DE ESQUIZOFRENIA
ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE
LocalLocal NoNo CasosCasos IncidênciaIncidência RRRR
Área ruralÁrea rural 19.13219.132 8383 31,231,2 1,01,0
Cidades < 50.000Cidades < 50.000 14.66414.664 8181 39,839,8 1,171,17
Cidades > 50.000Cidades > 50.000 5.0005.000 3030 43,243,2 1,241,24
Cidades grandesCidades grandes 10.68510.685 7474 51,451,4 1,381,38
Lewis et al. Lancet 1992; 340: 137-40
CASO-CONTROLE
ESTUDO ANALITICO
OBSERVACIONAL
ESTUDOS CASO-CONTROLEESTUDOS CASO-CONTROLE
• Comparação entre grupo de indivíduosComparação entre grupo de indivíduos com a doençacom a doença de interessede interesse
com (um) grupo(s) de indivíduoscom (um) grupo(s) de indivíduos sem a doençasem a doença, no que se refere à, no que se refere à
exposição (exposições) suspeita(s)exposição (exposições) suspeita(s)
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freqüência nos casos do que nos controlesfreqüência nos casos do que nos controles
•• Não fornece incidênciasNão fornece incidências
Parte do doente, e não da população.
Cornfield. JNCI 1951; 11: 1269-75
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLEESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Estudo caso-controleEstudo caso-controle
↓
DoençaDoença
Presente
(casos)
Ausente
(controle)
→
Estudo
de
coorte
Fator
Presente
(expostos)
Ausente
(não expostos)
a b
c d
ESTUDOS CASO-CONTROLEESTUDOS CASO-CONTROLE•
Câncer de esôfago e ingestão de álcool
Álcool/dia Casos Controles Total
com doença Sem doença
Bebem pouco 0-79g 104 666 770
Bebem muito 80g 96 109 205
Total 200 775 975
Breslow, Day. Statistical Methods in Cancer Research (Vol I), 1980
OR= 5,6
ESTUDOS CASO-CONTROLE
- APLICAÇÕES
Etiologia
• Eficácia vacinal
• Rastreamento
(Screening)
• Tratamento
ESTUDOS CASO-CONTROLE
VANTAGENS
• Possível estudar vários fatores de risco
• Possível estudar doenças raras
• Em geral não requer grande no. de indivíduos
• Relativamente rápido
• Relativamente barato
ESTUDOS CASO-CONTROLE
DESVANTAGENS
• Seleção de controles: difícil
• Não adequado para exposições raras
• Cálculo de incidência e prevalência: não possível
ESTUDOS ANALITICOS
EXPERIMENTAIS
ESTUDOS EXPERIMENTAISESTUDOS EXPERIMENTAIS
= Estudos de intervenção
•Terapêutico ou Preventivo
••Dois tipos básicosDois tipos básicos
-ensaio clínico
-ensaio de comunidade
1)Comparabilidade de populações (alocação aleatória):
receber ou não a intervenção é decidido de forma aleatória.
2)Comparabilidade de tratamento (placebo):
os participantes não são capazes de distinguir se estão recebendo a
intervenção ou não.
3)Comparabilidade de avaliação (cegamento):
as pessoas que avaliam os pacientes não sabem se estes pertencem ao
grupo que está recebendo a intervenção ou não.
ESTUDOS EXPERIMENTAISESTUDOS EXPERIMENTAIS
É sempre possível realizar um estudoÉ sempre possível realizar um estudo
experimental para testar uma hipóteseexperimental para testar uma hipótese
causal? Por que?causal? Por que?
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PROBLEMAS ÉTICOS
ENSAIO CLÍNICO
ESTUDO ANALITICO
EXPERIMENTAL
ENSAIO CLÍNICO DESFECHODESFECHO
População de
pacientes com a
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interesse
Amostra
Intervenção
experimental
Intervenção de
controle
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Melhora
Não Melhora
Não Melhora
ENSAIO DE COMUNIDADE
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EXPERIMENTAL
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•Intervenções a nível de comunidade (escola, bairro, cidade, país)
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X antibiótico tópico + campanha educacional para lavar a face:X antibiótico tópico + campanha educacional para lavar a face:
após 12 meses OR de tracoma severo nas crianças das vilas onde ocorreuapós 12 meses OR de tracoma severo nas crianças das vilas onde ocorreu
intervenção →0,62 (IC 95% 0,47-0 ,72)intervenção →0,62 (IC 95% 0,47-0 ,72)
Westet al.Lancet1995; 345: 155-8
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viés na análise dos dados.viés na análise dos dados.
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• Um levantamento epidemiológico será realizado em crianças de 12 anos matriculadas emUm levantamento epidemiológico será realizado em crianças de 12 anos matriculadas em
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Explicar como chegou ao numero que será estudado:
Nem sempre é possível estudar populações inteiras, e por isso deve-se
calcular o tamanho do grupo (amostra) a ser estudado.
• Amostra de conveniênciaAmostra de conveniência (indivíduos incluídos na pesquisa em(indivíduos incluídos na pesquisa em
determinado período).determinado período).
• Ex: TODOS os indivíduos que forem agendados para consulta entre .... e....Ex: TODOS os indivíduos que forem agendados para consulta entre .... e....
de 2013. (não tem numero mínimo uma vez que são TODOS)!de 2013. (não tem numero mínimo uma vez que são TODOS)!
No projeto “n” deve ser informado segundo estimativa a partir de algum dadoNo projeto “n” deve ser informado segundo estimativa a partir de algum dado
real (fluxo de pacientes/mês).real (fluxo de pacientes/mês).
• Nas pesquisas com estudos qualitativos,Nas pesquisas com estudos qualitativos,
Deve ser informando que o número de entrevistas (por exemplo) serãoDeve ser informando que o número de entrevistas (por exemplo) serão
feitas até que haja ‘saturação dos dados’.feitas até que haja ‘saturação dos dados’.
Exemplos:
CALCULO DO TAMANHO DA AMOSTRACALCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA
Vários fatores podem interferir no cálculo da
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Estudos epidemiológicos descritivos e analíticos

  • 3. ObservacionaisObservacionais •Relato de Casos •Série de casos •Transversal •Ecológico •Coorte •Caso-controle ExperimentaisExperimentais •Ensaio clínico •Ensaio de comunidade DescritivosDescritivos AnalíticosAnalíticos Não tem grupo de comparação
  • 5. RELATO DE CASOSRELATO DE CASOS •Apenas um ou número pequeno de pacientes •Um hospital ou serviço de saúde •Ausência de grupo de comparação •Descrição inicial (às vezes fundamental) de novas doenças ou associações
  • 6. RELATO DE CASOSRELATO DE CASOS AIDS - JUNHO/1981AIDS - JUNHO/1981 5 casos de homossexuais masculinos jovens com pneumonia por P. carinii •Todos -infecção atual ou prévia por CMV e Candida albicans •Dois -grande número de parceiros •Não se conheciam •Todos -uso de drogas inalantes, um I.V. •Três -↓linfócitos T CDC. MMWR 1981; 30: 250-2
  • 7. ESTUDO DESCRITIVO • Modelo 1: Analisar o perfil de fratura mandibular (ramo, corpo, côndilo, sínfise) dos pacientes operados na Santa Casa de Limeira, pelos alunos da pós-graduação do serviço de Cirurgia e Traumatologia da FOP/Unicamp. (causas x tipo de fratura) • Modelo 2: Qual o perfil socioeconômico cultural do paciente que procura o pronto socorro odontológico municipal da prefeitura de Piracicaba? (dor x nível cultural x econômico) • Modelo 3: Quais são as expectativas dos alunos de odontologia em relação ao serviço público de saúde? (trabalhar ou não para o SUS, regime de dedicação de 20 ou 40hs/semanais) Pereira & Bittar, 2008 Não compara, apenas descreve
  • 9. TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Observacionais X ExperimentaisObservacionais X Experimentais ••ObservacionaisObservacionais –O investigador observa, sem interferir ••ExperimentaisExperimentais –O investigador intervém Estudos analíticosEstudos analíticos Pressupõem a existência de um grupo de referência, o que permite estabelecer comparações.
  • 11. ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL)ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL) •Doença e exposição: medidas simultaneamente ou em curto período de tempo •População inteira ou amostra da população •Estudo comum •Planejamento em saúde
  • 12. ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL)ESTUDO TRANSVERSAL (CROSS-SECTIONAL) •Doença e exposição: medidas simultaneamente ou em curto período de tempo Modelo : Em 100 pessoas examinadas, quantos fazem ingestão de álcool freqüentemente e apresentam lesões de macha branca na mucosa oral. Pereira & Bittar, 2008
  • 13. Bronquite crônica Sadios Total Fumante atual 175 475 650 Não-fumante e ex-fumante 133 1.202 1.335 Total 308 1.677 1.985 A pesquisa de bronquite crônica, na cidade de Pelotas, no ano de 2000A pesquisa de bronquite crônica, na cidade de Pelotas, no ano de 2000 Prevalência de bronquite crônica em Pelotas (2000) = 308 = 15,5% 1985 Prevalência = total de doentes / total de pessoasPrevalência = total de doentes / total de pessoas
  • 14. Estudos TransversaisEstudos Transversais AplicaçõesAplicações ••Medir aMedir a freqüênciafreqüência de doençasde doenças –Prevalência de diabetes em adultos de Pelotas •Descrever a distribuição das doenças conforme fatores de risco conhecidosDescrever a distribuição das doenças conforme fatores de risco conhecidos –Desnutrição infantil conforme classe social •Medir aMedir a freqüênciafreqüência e características de fatores de risco conhecidose características de fatores de risco conhecidos –Prevalência de sedentarismo em crianças
  • 15. Estudos TransversaisEstudos Transversais AplicaçõesAplicações •Identificar novos fatores de riscoIdentificar novos fatores de risco –Chimarrão e angina ••Planejar serviços e programas de saúdePlanejar serviços e programas de saúde –Número absoluto de pessoas atendidas pela Faculdade de Odontologia em Pelotas ••Avaliar serviços e programas de saúdeAvaliar serviços e programas de saúde –Cobertura da vacina da gripe em idosos ••Monitorar tendências temporais em doenças ou fatores de riscoMonitorar tendências temporais em doenças ou fatores de risco –Evolução da freqüência de inatividade física em Pelotas
  • 16. Estudos transversaisEstudos transversais Vantagens:Vantagens: •Medem prevalência •Doenças comuns •Úteis para planejamento de saúde •Rápidos e baratos Desvantagens:Desvantagens: Relação temporal entre exposição e doença
  • 18. ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO •Unidade de informação não é indivíduonão é indivíduo, mas grupo (população) •Informação sobre doença e exposição → em grupos populacionais: escolas, cidades, países, etc. •Quase sempre: dados colhidos rotineiramente (sensos, serviços de saúde, fontes do governo) •Ideais para exposições integrais (altitude, clima, relevo, poluição) •Úteis para levantar hipóteses
  • 19. VANTAGEM: 1-Baixo custo e rápida execução 2-dados disponíveis: SIM, SINASC, SINAN, IBGE 3- Mensuração da implantação de um novo programa de saúde ou uma nova legislação em saúde na melhoria das condições de saúde
  • 20. ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO DURKHEIM 1897 – SUICÍDIO •Taxas de suicídio em diferentes países →relação com proporção de Protestantes •Relação também dentro do estado germânico Durkheim E. O Suicídio, 1992 (5ª ed.)
  • 21. ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO TIPOS DE DESENHO Desenhos de múltiplos grupos Estudo exploratórioEstudo exploratório: I- comparação de taxas de doença entre regiões durante o mesmo período → identificar padrões espaciais. Freqüentemente, pode conter dois tipos de problemas: a)Regiões com poucos casos→grande variabilidade na taxa da doença b) Regiões vizinhas tendem a ser mais semelhantes do que regiões mais distantes II - utilizado para prever tendências futuras da doença ou avaliar o impacto de uma intervenção populacional Estudo analítico:Estudo analítico: avalia a associação entre o nível de exposição médio e a taxa de doença entre diferentes grupos → estudo ecológico mais comum.
  • 22. CONCEITOS PREVALÊNCIA A prevalência mede o número total de casos, episódios ou eventos existentes em um determinado ponto no tempo. É a relação entre o número total de casos existentes de uma determinada doença e o número de pessoas na população, em um determinado período. INCIDÊNCIA A incidência mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos na população dentro de um período definido de tempo (dia, semana, mês, ano) É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo, aumentando ou permanecendo estável, pois indica o número de pessoas da população que passou de um estado de não-doente para doente. TAXA DE INCIDENCIA acumulada: numero de casos novos no período numero de pessoas expostas no mesmo período x 10.000 hab
  • 23. CASO-CONTROLE x COORTE Diferença entre Estudo caso controle e Estudo de coorte.
  • 24. CASO-CONTROLE X COORTECASO-CONTROLE X COORTE ••Diferença fundamental:Diferença fundamental: característica que identifica os indivíduos que participarão da investigação (seleção) •Estudos de coorte:Estudos de coorte: ExposiçãoExposição Estudos caso-controle:Estudos caso-controle: DoençaDoença •Exemplo: exposição a R-X e risco de leucemia -Coorte:Coorte: indivíduos identificados a partir da exposição ou não a R-Xindivíduos identificados a partir da exposição ou não a R-X -Caso-controle:-Caso-controle: indivíduos identificados a partir de ter ou não leucemiaindivíduos identificados a partir de ter ou não leucemia
  • 25. ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLEESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE Estudo caso-controleEstudo caso-controle ↓ DoençaDoença Presente (casos) Ausente (controle) → EstudoEstudo dede coortecoorte FatorFator Presente (expostos) Ausente (não expostos) a b c d
  • 27. Também conhecidos como: •estudos de incidência (incidence) •longitudinais (longitudinal) ou •de seguimento (follow-up). ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE É um tipo de estudo em que um grupo de pessoas com alguma coisa em comum (nascimento, exposição a um agente, trabalhadores de uma indústria etc.) é acompanhado ao longo de um período de tempo para observar-se a ocorrência de um desfecho.
  • 28. ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE RETROSPECTIVO X PROSPECTIVO •Até recentemente -Coorte = estudo prospectivo -Caso-controle = estudo retrospectivo •Coorte retrospectiva (histórica) -participantes identificados segundo características/exposição no passado •Coorte prospectiva -participantes identificados segundo características/exposição atual
  • 29. ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE VantagensVantagens •Possível estudar várias doenças •Possível estudar exposições raras •Informação sobre exposição pouco sujeita a viéses •Pode-se calcular incidência DesvantagensDesvantagens •Freqüentemente demoram vários anos •Não adequados para doenças raras •Pode-se estudar poucas exposições •Logisticamente difíceis •Perda de indivíduos
  • 30. LOCAL DE MORADIA DURANTE A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E INCIDÊNCIA DE ESQUIZOFRENIA ESTUDOS DE COORTEESTUDOS DE COORTE LocalLocal NoNo CasosCasos IncidênciaIncidência RRRR Área ruralÁrea rural 19.13219.132 8383 31,231,2 1,01,0 Cidades < 50.000Cidades < 50.000 14.66414.664 8181 39,839,8 1,171,17 Cidades > 50.000Cidades > 50.000 5.0005.000 3030 43,243,2 1,241,24 Cidades grandesCidades grandes 10.68510.685 7474 51,451,4 1,381,38 Lewis et al. Lancet 1992; 340: 137-40
  • 32. ESTUDOS CASO-CONTROLEESTUDOS CASO-CONTROLE • Comparação entre grupo de indivíduosComparação entre grupo de indivíduos com a doençacom a doença de interessede interesse com (um) grupo(s) de indivíduoscom (um) grupo(s) de indivíduos sem a doençasem a doença, no que se refere à, no que se refere à exposição (exposições) suspeita(s)exposição (exposições) suspeita(s) •• Finalidade:Finalidade: quantificar fatores que ocorram com maior (ou menor)quantificar fatores que ocorram com maior (ou menor) freqüência nos casos do que nos controlesfreqüência nos casos do que nos controles •• Não fornece incidênciasNão fornece incidências Parte do doente, e não da população. Cornfield. JNCI 1951; 11: 1269-75
  • 33. ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLEESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE Estudo caso-controleEstudo caso-controle ↓ DoençaDoença Presente (casos) Ausente (controle) → Estudo de coorte Fator Presente (expostos) Ausente (não expostos) a b c d
  • 34. ESTUDOS CASO-CONTROLEESTUDOS CASO-CONTROLE• Câncer de esôfago e ingestão de álcool Álcool/dia Casos Controles Total com doença Sem doença Bebem pouco 0-79g 104 666 770 Bebem muito 80g 96 109 205 Total 200 775 975 Breslow, Day. Statistical Methods in Cancer Research (Vol I), 1980 OR= 5,6
  • 35. ESTUDOS CASO-CONTROLE - APLICAÇÕES Etiologia • Eficácia vacinal • Rastreamento (Screening) • Tratamento
  • 36. ESTUDOS CASO-CONTROLE VANTAGENS • Possível estudar vários fatores de risco • Possível estudar doenças raras • Em geral não requer grande no. de indivíduos • Relativamente rápido • Relativamente barato
  • 37. ESTUDOS CASO-CONTROLE DESVANTAGENS • Seleção de controles: difícil • Não adequado para exposições raras • Cálculo de incidência e prevalência: não possível
  • 39. ESTUDOS EXPERIMENTAISESTUDOS EXPERIMENTAIS = Estudos de intervenção •Terapêutico ou Preventivo ••Dois tipos básicosDois tipos básicos -ensaio clínico -ensaio de comunidade
  • 40. 1)Comparabilidade de populações (alocação aleatória): receber ou não a intervenção é decidido de forma aleatória. 2)Comparabilidade de tratamento (placebo): os participantes não são capazes de distinguir se estão recebendo a intervenção ou não. 3)Comparabilidade de avaliação (cegamento): as pessoas que avaliam os pacientes não sabem se estes pertencem ao grupo que está recebendo a intervenção ou não. ESTUDOS EXPERIMENTAISESTUDOS EXPERIMENTAIS
  • 41. É sempre possível realizar um estudoÉ sempre possível realizar um estudo experimental para testar uma hipóteseexperimental para testar uma hipótese causal? Por que?causal? Por que? NÃO PROBLEMAS ÉTICOS
  • 43. ENSAIO CLÍNICO DESFECHODESFECHO População de pacientes com a condição de interesse Amostra Intervenção experimental Intervenção de controle Melhora Melhora Não Melhora Não Melhora
  • 44. ENSAIO DE COMUNIDADE ESTUDO ANALITICO EXPERIMENTAL
  • 45. ENSAIO DE COMUNIDADEENSAIO DE COMUNIDADE •Intervenções a nível de comunidade (escola, bairro, cidade, país) Exs.: campanhas para prevenção de AIDS (preservativo, troca de seringa), fluoretação da água para prevenção de cárie, inseticida no controle de vetor Estudo para avaliar impacto de programa de intervenção (lavar face) paraEstudo para avaliar impacto de programa de intervenção (lavar face) para tracomatracoma Seis vilas na Tanzânia aleatorizadas (crianças 1-7 anos) paraSeis vilas na Tanzânia aleatorizadas (crianças 1-7 anos) para antibiótico tópicoantibiótico tópico X antibiótico tópico + campanha educacional para lavar a face:X antibiótico tópico + campanha educacional para lavar a face: após 12 meses OR de tracoma severo nas crianças das vilas onde ocorreuapós 12 meses OR de tracoma severo nas crianças das vilas onde ocorreu intervenção →0,62 (IC 95% 0,47-0 ,72)intervenção →0,62 (IC 95% 0,47-0 ,72) Westet al.Lancet1995; 345: 155-8
  • 47. População-alvoPopulação-alvo:: • Especifica as características da população-alvo: adultos ou crianças.Especifica as características da população-alvo: adultos ou crianças. • pessoas de zona urbana ou rural, população vulnerávelpessoas de zona urbana ou rural, população vulnerável • pessoas da comunidade, de hospitais ou da rede ambulatorial, etc..)pessoas da comunidade, de hospitais ou da rede ambulatorial, etc..) A escolha da população-alvo está diretamente ligada ao temaA escolha da população-alvo está diretamente ligada ao tema central do projeto.central do projeto. Importante verificar se:Importante verificar se: Sexo, faixa etária, instrução, são fatores que podem causarSexo, faixa etária, instrução, são fatores que podem causar viés na análise dos dados.viés na análise dos dados.
  • 48. CASUÍSTICACASUÍSTICA • AA população alvopopulação alvo,, também chamadatambém chamada população estudadapopulação estudada.. UmaUma população é um conjunto de pessoas, objetos, acontecimentos oupopulação é um conjunto de pessoas, objetos, acontecimentos ou fenômenos com pelo menos uma característica comum.fenômenos com pelo menos uma característica comum. • Amostra:Amostra: Uma amostra é um subconjunto de indivíduos daUma amostra é um subconjunto de indivíduos da população alvo.população alvo. Para que as generalizações sejam válidas, as características daPara que as generalizações sejam válidas, as características da amostra devem ser as mesmas da população.amostra devem ser as mesmas da população.
  • 49. CASUÍSTICA (amostra) : no projetoCASUÍSTICA (amostra) : no projeto • AmostraAmostra • Um levantamento epidemiológico será realizado em crianças de 12 anos matriculadas emUm levantamento epidemiológico será realizado em crianças de 12 anos matriculadas em escolas públicas de Santa Maria – RS . Todos os dados serão coletados na própria escola, emescolas públicas de Santa Maria – RS . Todos os dados serão coletados na própria escola, em ambiente adequado.ambiente adequado. • De acordo com a OMS (WHO, 1997), para municípios de mais de 50.000 habitantes éDe acordo com a OMS (WHO, 1997), para municípios de mais de 50.000 habitantes é necessário que haja um número de 20 pontos de coleta de dados.necessário que haja um número de 20 pontos de coleta de dados. • Assim, foram selecionadas 20 escolas estaduais do município, de acordo com a técnica deAssim, foram selecionadas 20 escolas estaduais do município, de acordo com a técnica de sorteio ponderado considerando o porte (número de alunos) que representam no contexto dosorteio ponderado considerando o porte (número de alunos) que representam no contexto do município (WHO, 1997; PERES; PERES, 2006).município (WHO, 1997; PERES; PERES, 2006). • Todas as escolas selecionadas só participarão do estudo após autorização do diretor(a) paraTodas as escolas selecionadas só participarão do estudo após autorização do diretor(a) para realização do exame.realização do exame. • Previamente, obteve-se consentimento da Secretaria Estadual de Educação do Estado do RioPreviamente, obteve-se consentimento da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul para realização do levantamento em cada uma das 20 escolas selecionadas.Grande do Sul para realização do levantamento em cada uma das 20 escolas selecionadas. Explicar como chegou ao numero que será estudado:
  • 50. Nem sempre é possível estudar populações inteiras, e por isso deve-se calcular o tamanho do grupo (amostra) a ser estudado. • Amostra de conveniênciaAmostra de conveniência (indivíduos incluídos na pesquisa em(indivíduos incluídos na pesquisa em determinado período).determinado período). • Ex: TODOS os indivíduos que forem agendados para consulta entre .... e....Ex: TODOS os indivíduos que forem agendados para consulta entre .... e.... de 2013. (não tem numero mínimo uma vez que são TODOS)!de 2013. (não tem numero mínimo uma vez que são TODOS)! No projeto “n” deve ser informado segundo estimativa a partir de algum dadoNo projeto “n” deve ser informado segundo estimativa a partir de algum dado real (fluxo de pacientes/mês).real (fluxo de pacientes/mês). • Nas pesquisas com estudos qualitativos,Nas pesquisas com estudos qualitativos, Deve ser informando que o número de entrevistas (por exemplo) serãoDeve ser informando que o número de entrevistas (por exemplo) serão feitas até que haja ‘saturação dos dados’.feitas até que haja ‘saturação dos dados’. Exemplos:
  • 51. CALCULO DO TAMANHO DA AMOSTRACALCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA
  • 52.
  • 53.
  • 54. Vários fatores podem interferir no cálculo da amostra: frequencia do evento, população finita ou infinita, etc... Conselho: • Procure ajuda de um estatístico!!!! • MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃOMUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO