Mestrado Ciências da Saúde UNIVASF EPIDEMIOLOGIA - AULA 2

1. EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Aula 2:
COMEÇANDO A ENTENDER OS ESTUDOS
Anderson C. Armstrong, MD, MSc, PhD
Petrolina, março de 2017

2. Objetivos da AulaObjetivos da Aula
• Compreender os diversos tipos de
estudos
• Identificar as abordagens
epidemiológicas clássicas
• Entender as fases da
experimentação em humanos

3. ConceitosConceitos
• Descritivo vs. Analítico
• Observacional vs. intervenção
• Pesquisa básica vs. Clínica
• Dados primários vs. secundários

4. Descritivo vs. AnalíticoDescritivo vs. Analítico

5. Descritivo vs. AnalíticoDescritivo vs. Analítico

6. Observacional vs. intervençãoObservacional vs. intervenção

7. Básica/experimental vs.Básica/experimental vs.
clínica/populacionalclínica/populacional

8. TranslacionalTranslacional
• Da bancada ao leito
• Conhecimentos específicos
• Importante passo

9. • Papers entre 1990–2004 com > 1.000 citações
• 32 intervenções
• Intervalo trnaslacional entre descrição e o primeiro
artigo com >1000 citações foi de 24 anos (IQR 14 a
44)
• 19 foram refutadas até 2006 – maioria com pobre
histórico translacional

11. Dados primários vs.Dados primários vs.
secundáriossecundários

12. Tipos de EstudoTipos de Estudo
• Ecológico
• Transversal
• Longitudinais
o Coorte prospectivo
o Coorte retrospectivo
o Caso-Controle
o ‘Nested’ caso-controle
• Ensaio Clínico
o Fases 1, 2, 3 e 4
GRUPO
INDIVÍDUO

13. Estudos ecológicosEstudos ecológicos
• Não existem informações sobre a doença e
exposição do indivíduo, mas do grupo
populacional como um todo
• Dados já existentes (medidas globais e
prevalência de doenças, dados de censo),
esses estudos são baratos e os dados são
fáceis de coletar
• Estes estudos podem ser úteis para gerar
hipóteses.
• Cuidado com a falácia ecológica

14. Estudo EcológicoEstudo Ecológico

16. Acontecer e permanecer existindo
NÚMERO TOTAL DE CASOS DE
UMA DOENÇA, EXISTENTES NUM
DETERMINADO LOCAL E
PERÍODO
Idéia de intensidade
NÚMERO DE CASOS
NOVOS DA DOENÇA QUE
INICIARAM NO MESMO
LOCAL E PERÍODO
PREVALÊNCIAPREVALÊNCIA vs.vs. INCIDÊNCIAINCIDÊNCIA
Conceitos ImportantesConceitos Importantes

17. TransversaisTransversais
• Fornece informações sobre distribuição e
características do evento na população
• Contribuição para o estudo da etiologia das
doenças
• Melhor para doenças de início insidioso e de longa
duração
• Melhor para exposições que não mudam com o
tempo
• Baixo Custo
PREVALÊNCIA OU INCIDÊNCIA???

18. Estudos de coorteEstudos de coorte
• identifica-se a população de estudo
• os participantes são classificados em expostos e
não expostos a um determinado fator de interesse
• os indivíduos dos dois grupos são acompanhados
para verificar a incidência da doença entre
expostos e não expostos. Espera-se que a
incidência seja maior nos indivíduos expostos
• PREVALÊNCIA OU INCIDÊNCIA???

19. Caso- controleCaso- controle
Indivíduos com a doença (caso) vs. indivíduos sem a
doença (controle)
PREVALÊNCIA OU INCIDÊNCIA???
Quantificação do nº de casos expostos / nº casos
não exposto. Estabelece a força de associação que
é definido como a Razão de Chances (odds ratio)

20. ‘‘Nested’ Case ControlNested’ Case Control

21. ‘‘Nested’ Case ControlNested’ Case Control

22. The Clinical Trial ProcessThe Clinical Trial Process
Four Phases:
I test a small group of people (20-80) for the first time to evaluate
its safety, determine a safe dosage range, and identify side
effects.
II test a larger group of people (100-300) to see if it is effective
and to further evaluate its safety.
III large groups of people (1,000-3,000) to confirm its
effectiveness, monitor side effects, compare it to commonly used
treatments
IV post marketing studies delineate additional information
including the drug's risks, benefits, and optimal use

23. O CAMINHO CIENTÍFICO EM SAÚDE

24. 1. Fase Básica1. Fase Básica

25. Alvo identificadoAlvo identificado

26. 2. Fase Translacional2. Fase Translacional

27. CT Fase 1CT Fase 1

28. CTFaseIICTFaseII

29. CT Fase IIICT Fase III
Supported by Amgen.

30. http://www.thecountrycaller.com/18318-pfiz
Acessado em 17 de março de 2017

31. CT Fase 4CT Fase 4
• Após aprovação da droga para comercialização
• Tipicamente post-marketing surveillance studies
Suvarna. Perspect Clin Res. 2010 Apr-Jun; 1(2): 57

32. CT Fase 4 - exemploCT Fase 4 - exemploClin Res Cardiol. 2017 Mar 14. doi: 10.1007/s00392-017-1098-x