O documento discute a importância da estimulação adequada de bebês em seus primeiros anos de vida para o desenvolvimento pleno. A autora fornece dicas sobre como estimular bebês de forma natural, sem excessos, e alerta sobre sinais que podem requerer avaliação profissional. O objetivo é ajudar pais e cuidadores a promover o desenvolvimento saudável de bebês por meio de estímulos apropriados no dia a dia.
2. Olá!
Como Fisioterapeuta, mãe, tia e amiga, sei da importância dos
primeiros anos de vida para o desenvolvimento das crianças.
Pensando nisso, elaborei este livro com dicas e orientações
aos pais e cuidadores de bebês.
O meu objetivo é ajudar você a estimular seu bebê de forma
natural, sem exageros ou estresses. E também alertar para
alguns sinais que possam exigir uma avaliação profissional.
Aproveite! Se tiver dúvidas ou comentários, não deixe de
entrar em contato comigo!
KARINA SIMONE DE SOUZA VASCONCELOS
CREFITO-3 / 36963-F
3. Características do desenvolvimento neuropsicomotor de 0 a 3 anos.
Importância dos vínculos afetivos e da estimulação adequada.
Consequências na vida futura.
Medo e insegurança limitando o desenvolvimento do bebê.
Seguir o processo natural de desenvolvimento, sem acelerar ou pular etapas.
Medidas de segurança para evitar acidentes com crianças.
Estimulando no dia-a-dia com recursos e brincadeiras simples .
Principais alterações de desenvolvimento: fatores de risco e sinais de alerta.
O que fazer em caso de atrasos no desenvolvimento infantil.
Aproveitar essa fase única e tirar proveito dos bons momentos com o seu bebê.
Investir na formação da criança desde a primeira infância.
CAPÍTULO 1: A IMPORTÂNCIA DOS TRÊS PRIMEIROS ANOS DE VIDA DA CRIANÇA
CAPÍTULO 2: NA MEDIDA CERTA: NEM SUPERPROTEÇÃO NEM HIPERESTIMULAÇÃO
CAPÍTULO 3 : COMO ESTIMULAR O SEU BEBÊ COM SEGURANÇA E CRIATIVIDADE
CAPÍTULO 4: PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
CAPÍTULO 5: ESTIMULAR O SEU BEBÊ É FÁCIL E DIVERTIDO
SUMÁRIO
COMO ESTIMULAR O SEU BEBÊ
“Se mudarmos o começo da história,
mudamos a história toda.”
Raffi Cavoukian, Centre for Child Honouring.
4.
5. CAPÍTULO 1: A IMPORTÂNCIA DOS TRÊS PRIMEIROS ANOS DE VIDA DA CRIANÇA
Se você é mãe ou pai de um bebê, provavelmente já ouviu falar sobre
desenvolvimento infantil, estimulação precoce ou vínculo afetivo. Esses
termos técnicos podem assustar, mas você vai ver como eles estão
presentes no seu dia-a-dia, naturalmente.
Com certeza você já percebeu como as crianças se desenvolvem
rapidamente nos seus primeiros anos de vida. É um período marcado por
muitas transformações físicas e psicológicas. Elas não só crescem em
tamanho, como também adquirem muitas habilidades de linguagem e
comportamento. O período entre os zero e seis anos é chamado de
Primeira Infância. Para caracterizar o período de zero a três anos, foi
cunhado o termo Primeiríssima Infância. E é disso que vamos falar aqui.
No primeiro ano de vida, a criança aprende a rolar, sentar, engatinhar e
andar. Ela se comunica com os outros emitindo sons, sorrindo, chorando,
apontando com o dedo, batendo palmas ou dando tchau. A partir daí, vai
se aprimorando e começa a correr, escalar, pular e agachar.Passa a falar
palavras, formar frases e conversar. Mas isso tudo só acontece mediante
o convívio social. O bebê humano não consegue se desenvolver
plenamente se não estiver ligado a outras pessoas. Daí a importância do
vínculo emocional com os adultos. Mas não se trata apenas da presença
da mãe ou pai.
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6. A comunidade é tão importante quanto a família para o desenvolvimento
infantil. E na comunidade podemos incluir a sociedade, o Estado e as
empresas. É essencial que todas estas entidades estejam comprometidas
com a Primeiríssima Infância, criando uma rede de apoio e proteção à
criança. Exigir o cumprimento dessas ações sociais também faz parte do
nosso papel de pais e mães. Um provérbio africano já dizia que “É preciso
toda uma aldeia para educar uma criança.”
Investir nos primeiros anos de vida significa investir no futuro de um país.
O economista James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel em 2000,
comprovou essa máxima com um gráfico conhecido como “Equação de
Hackeman”. Com os seus estudos, ele demonstrou que, quanto mais cedo se
intervém na vida de uma criança, maiores as chances de sucesso na vida
adulta e maior o retorno financeiro para a sociedade. Ou seja, ele
comprovou que os investimentos em prevenção saem mais barato do que
tentar corrigir problemas instalados. E que promover o bem-estar na
Primeiríssima Infância garante benefícios a longo prazo. É claro que esses
investimentos devem se manter durante toda a infância, adolescência e
vida adulta. Mas quanto antes começarem, melhor.
Então, vamos lá! Nos próximos capítulos veremos o que mais podemos
fazer pelos nossos pequenos!
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CAPÍTULO 2: NA MEDIDA CERTA: NEM SUPERPROTEÇÃO NEM HIPERESTIMULAÇÃO
Como já falamos antes, sempre queremos ver o filho ou filha se desenvolver
e alcançar suas potencialidades. Mas às vezes, na ânsia de tornar isso tudo
possível, acabamos exagerando na dose. Ou então, ficamos inseguros e
agimos de forma neurótica, querendo proteger o filho de tudo e privando-o
de novas experiências.
O desenvolvimento infantil é global e integrado. Isso quer dizer que tudo se
desenrola em conjunto: a parte física e motora, os sentidos e a linguagem, o
comportamento e as emoções. Todas estas áreas estão em constante
ebulição nas crianças. E os ingredientes para fazer essa mistura crescer
como um bolo são o afeto e os estímulos. A partir da convivência com os
adultos e das experiências com o meio ao seu redor, a criança vai
descobrindo o mundo.
Parece difícil? Não se preocupe. A boa notícia é que não precisamos
estimular nosso filhos e filhas o tempo todo. Aliás, a maioria dos
especialistas diz que estímulos demais podem ser prejudiciais e alguns,
mais radicais, dizem que nem precisamos estimular os bebês.
Como assim, você vai pensar? E essa história toda de estimulação motora,
aula de música, teatro, línguas? Tem até aula de brincar!
8. A jornalista Pamela Druckerman relata em seu livro “Crianças francesas
não fazem manha” como os pais americanos costumam ser obsessivos com
relação a essa estimulação. Eles organizam inúmeras atividades para seus
filhos e os guiam freneticamente nas brincadeiras. Assim, vão intervindo
com elogios, correções, incentivos e tudo mais. Ao contrário, as mães da
França, como ela relata, sentam e observam seus filhos brincarem sozinhos
no parquinho.
Enquanto os pais americanos estão preocupados em acelerar o
desenvolvimento, os franceses esperam que ele aconteça naturalmente.
Eles sabem que os bebês já demonstram suas necessidades e vontades
desde cedo. É preciso saber escutá-los. Deixar-se levar pelas crianças e não
controlar a situação o tempo todo.
Confesso que às vezes me pego nesse ritmo desvairado também: “A
brincadeira tem que ser pedagógica. Tem que ter um aprendizado, uma
lição, um significado.” E na maioria das vezes, a gente tem que brincar só
por brincar mesmo. Nem tudo precisa ter uma finalidade expressa e
direcionada.
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9. As crianças são curiosas por natureza e vão explorar espontaneamente o
ambiente que as cerca. Nosso papel é proporcionar um entorno seguro e
desafiador para que eles possam aproveitar os estímulos. É o seu suporte
emocional que vai fazer com que a criança descubra o mundo por si mesma.
A regra é Interagir mais e Intervir menos. Conjugar mais os verbos de
Apoiar e Participar, ao invés de Conduzir e Interferir.
Só não podemos ir ao oposto da estimulação e agir com medo ou preguiça.
Deixar a criança no carrinho o dia todo não vai ajudá-la em nada o seu
desenvolvimento e tampouco vai protegê-lo de algum risco. Ficar no
cercadinho assistindo TV ou no cadeirão com o tablet também não são boas
ideias. Não precisa estimular o tempo todo, mas também não vale ficar no
celular enquanto eles brincam. É preciso estar atento e vigilante.
Mas como fazer isso, então? Bem, você pode ajudar o bebê a descobrir
novas posições, fazer movimentos diferentes, experimentar texturas, cores
e sons diversos. No próximo capítulo, vamos compartilhar algumas idéias
sobre como “estimular” o seu bebê.
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10. CAPÍTULO 3: COMO ESTIMULAR O SEU BEBÊ COM SEGURANÇA E CRIATIVIDADE
Para ajudar o seu bebê a se desenvolver, não são precisos recursos
tecnológicos e nem aparatos fantásticos. Basta arregaçar as mangas e
dar asas à imaginação! Como se diz no DVD do Mundo Bita que a minha
filha adora: “A imaginação é o melhor dos combustíveis! Com ela podemos
ir longe, muito longe...” Então, vamos lá!
Existem vários tipos de estímulos: sensoriais, físicos e cognitivos. Os
sensoriais envolvem essencialmente os sentidos da visão, audição, tato,
olfato, paladar. Os físicos englobam os movimentos e as diferentes
posições que o corpo pode assumir. E os cognitivos representam a
memória, atenção, concentração, linguagem e comportamento, entre
outros. A criança precisa de liberdade para experimentar uma grande
variedade desses estímulos. Existem livros especializados que trazem
cores, texturas e sons diversos. Mas você pode improvisar em casa com
tecidos, papéis de presente e embrulhos. Pode fazer chocalhos com potes
usados e feijão ou pedrinhas, brinquedos de encaixe com canudinhos e
cotonetes, colar folhas e grãos em bolas de papel. Os tradicionais
esconde-esconde, pegador e cavalinho também são ótimas opções para a
percepção e coordenação motora.
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11. E aí vão outras dicas:
No primeiro ano de vida, é importante o bebê ficar no chão. Assim ele pode
aprender a rolar, rastejar, engatinhar e ficar em pé. Você pode forrar o
chão com um edredon ou um cobertor e deixá-lo à vontade para mexer nos
brinquedos e objetos. Se preferir, pode comprar um tapetinho específico
para crianças. E não tenha medo de colocar o seu bebê de barriga pra baixo
para brincar. Mesmo os recém-nascidos tem o reflexo de virar a cabeça
para não se sufocar. Com o tempo, eles vão aprendendo a elevar a cabeça e
começam a explorar o ambiente. Assim eles vão trabalhando os músculos
da coluna contra a gravidade, o que vai ajudá-los a ficar de gatinho e
depois manter-se em pé para andar.
A partir do primeiro ano de vida, a criança passa a gostar de objetos de
encaixe e caixas de onde podem tirar e colocar as coisas. Vá ensinando a
guardar também. Se for preciso, use travas para as portas de armários ou
gavetas. Os bebês adoram levar as coisas à boca. É uma forma saudável de
interagir com os objetos, mas necessita de supervisão. Mantenha objetos
pequenos, pontiagudos e com substâncias perigosas longe do seu alcance.
Quando adquirem mais habilidades motoras, os bebês começam a escalar
degraus e se sentar em bancos e cadeiras. Deixe-os experimentar estes
lugares, mas tenha cuidado com as quinas dos móveis, tampos
de mesa, vidros.
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12. Após os dois anos, a criança já se comunica melhor e começa a entender
regras simples. E até os três anos os bebês já serão capazes de correr,
pular e saltar, se movimentando com facilidade.
Você pode criar jogos e abusar das atividades ao ar livre. Mas desde cedo
a criança pode frequentar parquinhos e praças. Basta adaptar as
atividades e brinquedos à suas capacidades.
É claro que, em tempos de pandemia, o acesso a muitos destes lugares está
restrito. Mas uma simples caminhada na calçada pode se transformar em
uma grande aventura com aprendizados e brincadeiras.
Em casa, você pode usar cadeiras como obstáculos, cestos de papel para
arremessos e objetos do dia-a-dia para contar histórias e tocar música.
Até agora, estamos indo bem! Mas e quando surgem problemas nesse
desenvolvimento esperado? Veremos no próximo capítulo.
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13. CAPÍTULO 4: PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Os primeiros mil dias de vida de um bebê são cruciais para o seu
desenvolvimento. Esse período inclui a vida intra-uterina durante a
gestação e os primeiros anos de vida. É uma fase de muitas transformações
e avanços, mas também de fragilidade e vulnerabilidade.
Nesta fase, podem ocorrer problemas de desenvolvimento por causas
variadas. Algumas causas são condições médicas que podem ser
diagnosticadas e tratadas. A criança pode nascer com defeitos genéticos
como a síndrome de Down ou com distúrbios congênitos como a
microcefalia e o autismo. A paralisia cerebral pode ocorrer por
complicações no parto ou devido a doenças que afetam o sistema
neurológico na primeiríssima infância. Além disso, doenças infecciosas e
metabólicas podem prejudicar o desenvolvimento infantil após o
nascimento. Da mesma forma, acidentes ou problemas ortopédicos podem
prejudicar a movimentação e gerar atrasos no desenvolvimento esperado.
Ser prematuro, especialmente nos casos extremos, também é um fator de
risco. A prematuridade está associada a falhas na formação dos órgãos do
corpo, podendo acarretar alterações pulmonares, distúrbios de audição e
visão, déficits motores e cognitivos. Mas nem sempre é possível identificar
a causa específica para um atraso de desenvolvimento.
Então, como identificar se o seu bebê tem algum problema?
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14. Variações individuais são esperadas ao longo do desenvolvimento infantil.
Isto quer dizer que nem todas as crianças vão andar, falar ou largar as
fraldas com a mesma idade.
Nas consultas de rotina, esses comportamentos são avaliados pelo pediatra.
Quando um bebê não atinge um comportamento esperado para a idade,
mesmo considerando essa variação normal, pode-se dizer que está
ocorrendo um atraso no desenvolvimento. Este atraso pode afetar a
coordenação motora, a linguagem, o convívio social ou o aprendizado.
Se você ou o pediatra acham que o seu bebê tem algum atraso, pode ser
necessário consultar um especialista como um neuropediatra ou um
ortopedista. Outras profissionais da saúde como psicólogos,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos também estão
aptos a realizar uma avaliação especializada do desenvolvimento.
Além do atraso nos marcos de desenvolvimento, os pais podem observar
outros sinais. Afinal, são eles quem conhecem melhor a criança. O relato de
quem convive diariamente o bebê é muito importante para diagnosticar
problemas de desenvolvimento.
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15. Algumas alterações físicas nos bebê podem indicar problemas neurológicos.
Por exemplo, se o recém-nascido é muito molinho ou tem os braços e as
pernas muito rígidas, se a criança se comunica apenas com gritos e evita o
contato com as pessoas, se apresenta variações no jeito de andar ou se cai
com frequência. Assimetrias também devem ser investigadas. Isto é, se a
criança tem um lado do corpo diferente do outro, anda na ponta do pé só de
um lado, mantém uma mão mais fechada e evita usá-la para pegar objetos.
Se você estiver em dúvida, consulte um profissional de saúde. Existem
terapias específicas que podem reverter ou minimizar o impacto desses
problemas de desenvolvimento.
Pode ser um problema simples e a criança rapidamente irá se recuperar. No
caso de problemas mais graves, pode ser necessário um tratamento mais
demorado.
Mas quanto mais cedo iniciarem as intervenções, melhores os resultados.
Então, procure ajuda e não desista. Até o próximo capítulo!
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16. CAPÍTULO 5: ESTIMULAR O SEU BEBÊ É SIMPLES E DIVERTIDO
Olá Já estamos terminando a nossa conversa sobre o desenvolvimento
infantil. Então, que tal relembrar um pouco do que vimos até aqui?
Agora já sabemos da importância de um desenvolvimento seguro e
saudável nos três primeiros anos de vida dos bebês. A Primeiríssima
Infância é um período de muitos desafios para as crianças e muitas
demandas para os pais. É importante estar atento, mas também curtir os
bons momentos. Pois vai passar bem rápido, você vai ver!
Seguindo nesta linha, aprendemos que estimular o desenvolvimento não
significa ficar cheio de estresse e ansiedade com o aprendizado e nem
superproteger a criança. É preciso encontrar o equilíbrio para
proporcionar um ambiente de curiosidade e desafios para o seu bebê.
Apenas reserve um tempinho para brincar com longe da televisão e de
outros aparatos eletrônicos. Logo você vai perceber a diferença que isso
faz.
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17. Também conversamos sobre formas criativas e fáceis de estimular os
bebês. E se você não é do tipo brincalhão ou engraçado, não precisa se
preocupar. Passar um tempo de qualidade com as crianças envolve deixá-
las no comando das brincadeiras e deixar-se envolver nas atividades que
elas mesmas criarem.
Mas é claro que não dá pra deixar os bebês fazerem tudo que querem. É
importante tomar alguns cuidados de segurança e manter os bons modos
para uma vida em sociedade.
Deixamos para o final um alerta sobre problemas de desenvolvimento que
podem acometer as crianças nos primeiros anos de vida. Se você observar
alguma alteração no que é esperado para a idade do seu bebê, não deixe
passar. Procure orientação profissional e esclareça suas dúvidas.
Por último, aí vai mais um recado para manter uma boa relação com os
filhos. No livro “Pais e mães conscientes”, a autora Shefali Tsabar chama de
“presença engajada” a tarefa de se tornar o mais alerta e presente que se
puder ser. Ela destaca que os filhos não precisam de nossas idéias e
expectativas e nem da nossa dominação e controle. O importante é se
manter sintonizado com suas necessidades e potenciais, em uma relação
de pais com filho e não pais versus filho.
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18. Parece difícil fazer tudo isso?
Pode ser, pois exige uma transformação no nosso jeito de ser e pensar.
Mas com certeza, é recompensador.
E agora? Já podemos relaxar e curtir essa fase com os nossos bebês?
Claro que sim!
Aproveite bem esses primeiros anos de vida, que são tão especiais!
Nos vemos por aí nesse vasto universo da Primeiríssima Infância.
Até a próxima!
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