2. Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural de Belém do Pará.
Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo, em 1948.
Licenciada em história natural pela Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da Universidade do Paraná, Curitiba em
1953.
Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à
Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo, em 1962.
Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri
da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Faleceu em 1981, vítima de uma doença degenerativa
(esclerose múltipla)
3. Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o
ser humano no atendimento de suas
necessidades básicas, de torná-lo
independente desta assistência, quando
possível, pelo ensino do autocuidado; de
recuperar, manter e promover a saúde em
colaboração com outros profissionais.
4. Lei do equilíbrio – homeostase ou hemodinâmica
[...] ‘’todo o universo se mantém por processos de
equilíbrio dinâmico entre os seus seres.’’
Lei da adaptação
[...] ‘’todos os seres do universo buscando sempre
formas de ajustamento para se manterem em
equilíbrio.’’
Lei do holismo
[...] ‘’o universo é um todo, o ser humano é um
todo, a célula é um todo, esse todo não é mera
soma das partes constituintes de cada ser.’’
5. -O ser humano é parte integrante do
universo dinâmico, sujeito às leis que o
regem no tempo e no espaço;
-O ser humano está em constante interação
com o universo, dando e recebendo energia;
-A dinâmica do universo provoca mudanças
que o levam ao desequilíbrio no tempo e no
espaço.
6. Manutenção do equilíbrio dinâmico,
prevenindo desequilíbrios e revertendo
desequilíbrios em equilíbrio do ser humano,
no tempo e no espaço;
A enfermagem assiste a estas necessidades
do ser humano, com a aplicação do
conhecimento e princípios científicos das
ciências físico-químicas, biológicas e
psicossociais.
7. A enfermagem respeita e mantém a unicidade,
autenticidade e individualidade do ser humano;
-A enfermagem é prestada ao ser humano e não
à sua doença ou desequilíbrio;
-Todo cuidado de enfermagem é preventivo,
curativo e de reabilitação;
-A enfermagem reconhece o ser humano como
elemento participante ativo no seu autocuidado.
9. Teoria da Motivação Humana de Maslow
Classificação de necessidades propostas
por João Mohana
10. As necessidades dos seres humanos
obedecem a uma hierarquia.
Isto significa que no momento em que o
indivíduo realiza uma necessidade, surge
outra em seu lugar, exigindo sempre que as
pessoas busquem meios para satisfazê-las.
12. 1º - Necessidade Psicobiológicas:
Oxigenação, hidratação, eliminação, sono e
repouso, exercício e atividade física, sexualidade,
abrigo, motilidade, cuidado corporal, percepção.
2º - Necessidades Psicossociais
Segurança, amor, liberdade, comunicação,
criatividade, aprendizagem, recreação, lazer,
espaço, autoestima, atenção.
3º - Necessidades Psicoespirituais
Religiosa ou Teológica, ética e filosofia de vida.
13. Segundo Horta, a enfermagem para ser
eficiente e eficaz necessita atuar dentro de
um método científico de trabalho.
O processo de enfermagem é um processo de
ações sistematizadas e inter-relacionadas,
visando assistir o ser humano, constituído
por seis fases:
15. Histórico de enfermagem: consistindo no
roteiro sistematizado para o levantamento
de dados que tornam possível a identificação
dos problemas;
Diagnóstico de enfermagem: consistindo na
identificação das necessidades do ser
humano e a determinação do grau de
dependência desse atendimento em
natureza e extensão;
16. Plano assistencial, que consiste na
determinação global da assistência de
enfermagem que o ser humano deve receber
diante do diagnóstico estabelecido;
Plano de cuidados/prescrição de
enfermagem, que consiste na
implementação do plano assistencial pelo
roteiro diário (ou período aprazado), que
coordena a ação da equipe de enfermagem
na execução dos cuidados adequados ao
atendimento das necessidades básicas e
específicas do ser humano;
17. Evolução de enfermagem, que consiste no relato
diário (ou aprazado) das mudanças sucessivas
que ocorrem no ser humano sob assistência
profissional, avaliando-se a resposta do ser
humano à assistência implementada;
Prognóstico de enfermagem, que consiste na
estimativa da capacidade do ser humano em
atender suas necessidades básicas alteradas após
a implementação do plano assistencial e à luz
dos dados fornecidos pela evolução de
enfermagem.
18. - Conhecimentos;
- Atitudes;
- Observação;
- Comunicação;
- Destreza manual;
- Planejamento;
- Avaliação;
- Criatividade;
- Trabalho em equipe;
- Utilização de recursos da comunidade.
19. CUIDADO
DOMICILIAR
“Serviço de acompanhamento, tratamento,
recuperação e reabilitação de pacientes, de
diferentes faixas etárias, em respostas a sua
necessidade e de seus familiares, no contexto
domiciliar”
Deve considerar:
- Organização familiar e comunitária em que o paciente
está inserido.
21. Cuidado Domiciliar:
FUNÇÕES
o Enfatizar a AUTONOMIA.
o Realçar as HABILIDADES FUNCIONAIS dentro
de seu próprio ambiente.
o Desenvolver a ADAPTAÇÃO DE SUAS
FUNÇÕES de maneira a favorecer o
restabelecimento de sua independência.
23. Cuidado Domiciliar: NÍVEIS
1. MENOR COMPLEXIDADE (AD1): Requer ações de promoção,
prevenção,
acompanhamento e/ou manutenção do estilo de vida saudável.
2. MÉDIA COMPLEXIDADE (AD2): Engloba ações e
procedimentos de enfermagem.
3. ALTA COMPLEXIDADE (AD3): Envolve procedimentos
de uma equipe multiprofissional e a internação do
paciente no domicílio.
24. PROCESSO DE ENFERMAGEM
Método que permite colocar em prática todo o conhecimento do enfermeiro
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Geração do conhecimento de enfermagem para uso na
sua prática
26. Fundamentação Teórica do
Processo de Enfermagem
Teorias de
Enfermagem
Permitem o
desenvolvimento
do cuidado
(ação) de modo
direcionado
Profissionais
se
responsabili
zam pelos
cuidados
Descrevem,
explicam,
preveem ou
prescrevem
fenômenos
Cuidados
embasados em
uma estrutura
científica e não
empírica.
27. 1. Teoria Ambientalista (Florence Nightingale)
2. Teoria Interpessoal (Hildegard Peplau)
3. Teoria do Cuidado Humano (Watson)
4. Teoria Transcultural (Leininger)
5. Teoria da Adaptação (Callista Roy)
6. Teoria das Transições (Alaf Meleis)
7. Teoria das Necessidades Humanas Básicas (Wanda
Horta)
8. Teoria Holística (Myra Levine)
9. Teoria do Autocuidado (Dorothea Orem)
Teorias de Enfermagem X Cuidado
Domiciliar
28. 1. Teoria
Ambientalista
Florence Nightingale, 1860.
Modelo inicial para a
Enfermagem.
META
Facilitar os processos reparativos do corpo por meio da manipulaçãodo
ambiente do paciente
30. 2. Teoria
Interpessoal
Hildegard Peplau, 1952.
Relação enfermeiro-
paciente.
META
Desenvolver a interação entre enfermeiro e
paciente.
31. 3. Teoria do Cuidado
Humano
Jean Watson, 1979.
Cuidado como essência da
enfermagem.
META
Desenvolver a interação entre enfermeiro e paciente por meiode
sentimentos, emoções, troca de energia e afeto.
32. 4. Teoria
Transcultural
Madeleine Leininger,
1978.
Diversidade
humana.
META
Considerar, para um efetivo cuidado, os valores, a cultura e as
crenças
pessoais do individuo.
34. 5. Teoria da
Adaptação
Callista Roy, 1970.
As condições de saúde como um processo
adaptativo.
META
Estimular o processo adaptativo por meio do contexto ao qual o individuo
se insere.
35. 6. Teoria das
Transições
Afaf Meleis, 1960.
Tornar-se mãe ou pai/ experiência da menopausa/
diagnóstico de doença crônica/ tornar-se cuidador
da família/ processode envelhecimento.
META
Passar de um estado (lugar ou condição) estável
para outro estado estável.
36. 7. Teoria das Necessidades
Humanas Básicas
Wanda de Aguiar Horta, 1970.
Necessidades psicobiológicas,
psicossociais e psicoespirituais.
META
Alcançar o equilíbrio bio-psico-sócio-espiritual
do indivíduo.
38. 8. Teoria
Holística
Mira Levine, 1967.
Paciente como um indivíduo em constante
interação.
META
Compreender o indivíduo como um todo dinâmico.
39. 9. Teoria do
Autocuidado
Dorothea Orem,
1970.
“Déficit de
autocuidado”.
META
Relacionar a educação em saúde com o propósito de tornar opaciente
independente.
40. Referências
ANDRADE, A. M., SILVA, K. L., SEIXAS, C. T.; BRAGA, P. P. Atuação do
enfermeiro na atenção domiciliar: uma revisão integrativa da literatura. Revista
Brasileira de Enfermagem, v. 70, n. 1, 2017.
GEORGE, J. B. Teorias de Enfermagem: Fundamentos para a prática
profissional. 4 ed. Artmed: Porto Alegre.
MCEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases Teóricas para Enfermagem. 2 ed. Artmed:
Porto Alegre.
PORTARIA 825/2006.
PORTARIA 0464/2014.