As práticas de saúde são antigas quanto a humanidade, influenciadas por religiões. Os povos primitivos acreditavam que doenças eram castigo divino e recorriam a sacerdotes que exerciam funções médicas e terapêuticas baseadas em rituais religiosos. A medicina evoluiu com Hipócrates que introduziu métodos científicos, mas ainda era influenciada por crenças.
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
Aula 1 - A HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pptx
1.
2. A retomada ao passado vem demonstrar que
as práticas de saúde são tão antigas quanto
a humanidade, porque inerentes à sua
sobrevivência desenvolveram-se entre as
primeiras civilizações do ocidente e do
oriente, destacando-se, tanto nos velhos
países do continente europeu, como nas
culturas orientais. Foram influenciadas pelas
doutrinas e dogmas das mais diversas
correntes religiosas.
3. Doenças – castigo de Deus, ou efeitos do poder
diabólico.
Povos primitivos recorriam aos sacerdotes ou
feiticeiros – médico, farmacêutico e enfermeiros.
Terapêutica – Aplacar as divindades por meio de
sacrifícios e afastar os maus espíritos.
Utilizavam-se de: massagens, banhos de água fria
ou quente, purgativos, substâncias provocadoras
de náuseas.
4. As receitas médicas deviam ser
tomadas acompanhadas da
recitação de fórmulas religiosas.
Praticava-se o hipnotismo, a
interpretação de sonhos,
acreditava-se na influencia de
algumas pessoas sobre a saúde
de outras. Havia ambulatórios
gratuitos.
Sacerdote-médico: trabalho
remunerado, só os ricos podiam
obtê-los.
5. Conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos,
vasos linfáticos.
Procedimentos tais como: suturas, amputações,
trepanações e corrigiam fraturas. Tornaram-se
conhecidos pela construção de hospitais.
Enfermeiros – exigiam deles qualidades morais e
conhecimentos científicos.
Deveriam ser puros, dedicados e cooperadores.
Proibia a dissecação de cadáveres e o
derramamento de sangue. As doenças eram
consideradas castigo.
6. O ébrio teria os dentes estragados;
O assassino ficará tuberculoso;
O ladrão de cereais perderá um membro;
O ladrão de roupa se tornará leproso;
O ladrão de cavalo ficará manco;
O de lâmpada ficará cego;
Os defeitos congênitos, como cegueira, surdez, loucura eram
considerados castigos pelos pecados do pais.
Há fórmulas mágicas para curar doenças e epidemias.
O ensino compreendia em história das doenças e dos remédios,
influência dos astros e das pedras, modo de extrair o suco das
plantas e preparo dos remédios.
7. Moisés, o grande legislador do povo,
prescreveu preceitos de higiene e exame
do doente: diagnóstico, desinfecção,
afastamento de objetos contaminados e
leis sobre o sepultamento de cadáveres
para que não contaminassem a terra.
Os enfermeiros, quando viajantes, eram
favorecidos com hospedagem gratuita.
8. Existiam penalidades para médicos
incompetentes, tais como: amputação das mãos,
indenização, etc. A medicina era baseada na
magia, acreditava-se que sete demônios eram os
causadores de doenças.
Os sacerdotes médicos vendiam talismã com
orações usadas contra os ataques dos demônios.
Não há menção de hospitais, nem de enfermeiros.
Conheciam a lepra e sua cura dependia de
milagres de Deus, como no episódio bíblico do
banho no rio Jordão. “Vai, lava-te sete vezes no
Rio Jordão e tua carne ficará limpa”
9. Eram cuidados por sacerdotes
As doenças eram classificadas da seguinte maneira:
benignas, médias e graves.
Conheciam algumas doenças: varíola e sífilis.
Procedimentos: operações do lábio. Tratamentos: anemias,
indicavam ferro e fígado; verminoses, tratavam-se com
algumas raízes; sífilis prescreviam mercúrio;
Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de
repouso. A cirurgia não evoluiu devido a proibição da
dissecção de cadáveres.
10. As primeiras teorias se prendiam à mitologia.
Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos,
faziam ataduras e retiravam corpos estranhos,
também tinham casas para tratamento dos
doentes.
Era exercida pelos sacerdotes-médicos, que
interpretavam os sonhos das pessoas.
Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas,
sol, ar puro, água pura mineral.
Dava-se valor à beleza física, cultural e a
hospitalidade, contribuindo para o progresso da
medicina e da Enfermagem.
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12. O excesso do respeito pelo
corpo atrasou os estudos
anatômicos.
O nascimento e a morte eram
considerados impuros,
causando desprezo pela
obstetrícia e abandono de
doentes graves.
Hipócrates é considerado o
pai da medicina. Observava o
doente, fazia diagnóstico,
prognóstico e a terapêutica.
13. Reconheceu doenças, tais como:
tuberculose, malária, histeria, neurose,
luxações e fraturas.
Seu princípio fundamental na terapêutica
consistia em “não contrariar a natureza,
porém auxilia-la a reagir”.
Tratamentos usados: massagens, banhos,
ginásticas, dietas, sangrias, vomitórios,
purgativos e calmantes, ervas medicinais e
medicamentos minerais.
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15. A medicina não teve privilégio em Roma. Era exercida
por escravos ou estrangeiros.
Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro.
O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão
destinado a torna-se bom guerreiro, audaz e vigoroso.
Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação
das casas, água pura e abundante e redes de esgoto.
Os mortos eram sepultados fora da cidade, na via
Apia.
16. Maior e mais profunda revolução de todos dos tempos.
No início das primeiras comunidades os pobres e
enfermos foram objetos de especial solicitude por
parte da igreja.
Diáconos – As viúvas que dispunham de tempo, assim
como as virgens que se consagravam a Deus,
tomavam parte ativa neste socorro a pobre e doentes.
Edito de Milão- Perseguição por judeus e pagãos
contra o cristianismo, passado 3 séculos o imperador
Constantino, declarou que a igreja era livre para
exercer suas atividades.
17. No século VII, Jerusalém caiu no poder dos
mulçumanos. Acarretando dificuldades para
os cristãos que faziam peregrinação à terra
santa.
Libertação do túmulo de Cristo – Origem das
cruzadas.
Deu origem a novas organizações de
enfermagem: Religiosa-militar.
Hospitais
18. Datam da idade média os agrupamentos
de escolas de ensino superior sob o título
de Universidade.
O ensino era dado por Ordens Religiosas.
A mais antiga da Europa, surgiu na Idade
Média, foi a de Salerno na Itália.
19. O progresso da medicina e a difusão de
hospitais deveria logicamente trazer a
enfermagem aquisições de valor, isso não
ocorreu.
Períodos de fervor, outros de relaxamento,
sendo a enfermagem nesse tempo, função
exclusiva da igreja, a baixa do espírito
cristão repercutia sempre sobre a quantidade
e qualidade das pessoas a serviço dos
enfermos.
20. PAIXÃO, Walesca. História da
enfermagem. 4ª ed. Rio de Janeiro (RJ):
Buccini; 1969.
GEOVANINI, T . Et AL. História da
Enfermagem: versões e interpretações. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.