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Conceitos e preceitos humanísticos
DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
Teoria da enfermagem: o saber científico
Profª Esp. Jessielly Guimarães
A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu
através dos séculos, mantendo uma estreita relação
com a história da civilização.
Neste contexto, tem um papel preponderante
por ser uma profissão que busca promover o
bem estar do ser humano, considerando sua
liberdade, unicidade e dignidade, atuando
na:
• promoção da saúde,
• prevenção de enfermidades,
• no transcurso de doenças e agravos,
• nas incapacidades e
• no processo de morrer.
Com o avanço científico, tecnológico e a
modernização de procedimentos, vinculados à
necessidade de se estabelecer controle, o
enfermeiro passou a assumir cada vez mais
encargos administrativos, afastando-se
gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo
com isso a necessidade de resgatar os
valores humanísticos da assistência de
enfermagem.
É muito comum vermos ou até mesmo
vivenciarmos em algum hospital ou em
outros lugares que prestam assistência à
saúde, um atendimento sem
humanização...
Mas afinal, o que é isso?
Ou seja, cada um deve ser compreendido e
aceito como um ser único e integral e, portanto,
com necessidades e expectativas particulares.
A humanização é um atendimento das
necessidades biológicas, psicológicas,
sociais e espirituais de um indivíduo
A HUMANIZAÇÃO DO/NO
TRABALHO COMO
EXPRESSÃO DE MORAL E
ÉTICA
Reconhecer e promover a humanização, à luz
de considerações éticas, demanda um esforço
para rever, principalmente, atitudes e
comportamentos dos profissionais envolvidos
direta ou indiretamente no cuidado do paciente
A humanização encontra respaldo, também,
na atual Constituição Federal, no artigo
primeiro, Inciso III, que assinala "a dignidade
da pessoa humana" como um dos
fundamentos do Estado Democrático de
Direito. Os direitos dos seres humanos
nascem com os homens e, naturalmente,
quando se fala de direitos da pessoa humana,
pensa-se em sua integridade, dignidade,
liberdade e saúde.
O Código de Ética dos profissionais de enfermagem, por
meio da Resolução n.º240/2000, p.35,
capítulo I (COFEN, 2000), estabelece que,
“o profissional da enfermagem respeita a vida a dignidade e
os direitos da pessoa humana, em todo seu ciclo vital, a
discriminação de qualquer natureza, assegura ao cliente uma
assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência, cumpre e faz cumprir
os preceitos éticos e legais da profissão, exercendo a
enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e
honestidade.”
Nesse contexto, poder-se-ia perguntar:
é possível pensar um cuidado
que não seja humanizado?
A implementação de um cuidado humanizado,
mais do que o cumprimento de uma prescrição
moral, pautada na obediência ao que deve ser,
associada ao risco da punição frente a
transgressões, necessita fundamentar-se na
ética.
Dessa forma, é importante assinalar que a
ética não se preocupa apenas com as coisas
como são, mas como as coisas podem ser e,
especialmente, como devem ser, de modo
particular a partir da identificação de conflitos
presentes nessas relações.
A HUMANIZAÇÃO DO
TRABALHADOR PARA A
HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO
Para que os trabalhadores de saúde possam
exercer a profissão com honra e dignidade,
respeitar o outro e sua condição humana,
dentre outros, necessitam manter sua
condição humana também respeitada
• Trabalhar em adequadas condições,
• Receber uma remuneração justa
• Reconhecimento de suas atividades e
iniciativas.
Logo, fica evidente que os profissionais, na
maioria das instituições de saúde, estão
aquém da reconhecida valorização de si e do
seu trabalho.
É preciso reconhecer, entretanto, que muitas
instituições, com os crescentes cortes de
verbas públicas, enfrentam dificuldades para
manter-se. O quadro profissional limitado, a
deficiência de recursos materiais, as
condições insalubres de trabalho e as novas
e contínuas demandas tecnológicas, com
frequência, aumentam a insegurança e
favorecem a insatisfação no trabalho.
Humanização, como espaço ético, requer,
então, o fomento de relações profissionais
saudáveis, de respeito pelo diferente, de
investimento na formação humana dos
sujeitos que integram as instituições, além
do reconhecimento dos limites profissionais.
Nesse processo, o profissional, possivelmente,
terá condições de compreender sua condição
humana e sua condição de cuidador de outros
seres humanos, respeitando sua condição
de sujeito, sua individualidade, privacidade,
história, sentimentos, direito de decidir
quanto ao que deseja para si, para sua
saúde e seu corpo.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Implementar um processo de humanização no campo
interdisciplinar da saúde, fundamentado na ética,
implica o resgate da dimensão humana das/nas
relações de trabalho e a sua permanente
problematização. A ética pode contribuir
significativamente para a humanização do ambiente
hospitalar, para práticas que respeitem a condição de
sujeito dos seres humanos, sejam cuidadores, sejam
seres sob cuidado profissional, sua dignidade,
valores, direitos, deveres.
A humanização hospitalar como expressão da
ética requer, em suma, a prévia formulação de
políticas organizacionais e sociais justas que
considerem os seres humanos e seus direitos.
Isso significa valorizar a humanidade no
trabalhador, favorecendo o desenvolvimento
de sua sensibilidade e competência, com
mudanças nas práticas profissionais, de modo
a reconhecer a singularidade dos pacientes,
encontrando, junto a eles, estratégias que
facilitem a compreensão e o enfrentamento do
momento vivido.

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  • 1. Conceitos e preceitos humanísticos DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Teoria da enfermagem: o saber científico Profª Esp. Jessielly Guimarães
  • 2. A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu através dos séculos, mantendo uma estreita relação com a história da civilização.
  • 3. Neste contexto, tem um papel preponderante por ser uma profissão que busca promover o bem estar do ser humano, considerando sua liberdade, unicidade e dignidade, atuando na: • promoção da saúde, • prevenção de enfermidades, • no transcurso de doenças e agravos, • nas incapacidades e • no processo de morrer.
  • 4. Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
  • 5. É muito comum vermos ou até mesmo vivenciarmos em algum hospital ou em outros lugares que prestam assistência à saúde, um atendimento sem humanização... Mas afinal, o que é isso?
  • 6. Ou seja, cada um deve ser compreendido e aceito como um ser único e integral e, portanto, com necessidades e expectativas particulares. A humanização é um atendimento das necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais de um indivíduo
  • 7. A HUMANIZAÇÃO DO/NO TRABALHO COMO EXPRESSÃO DE MORAL E ÉTICA
  • 8. Reconhecer e promover a humanização, à luz de considerações éticas, demanda um esforço para rever, principalmente, atitudes e comportamentos dos profissionais envolvidos direta ou indiretamente no cuidado do paciente
  • 9. A humanização encontra respaldo, também, na atual Constituição Federal, no artigo primeiro, Inciso III, que assinala "a dignidade da pessoa humana" como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito. Os direitos dos seres humanos nascem com os homens e, naturalmente, quando se fala de direitos da pessoa humana, pensa-se em sua integridade, dignidade, liberdade e saúde.
  • 10. O Código de Ética dos profissionais de enfermagem, por meio da Resolução n.º240/2000, p.35, capítulo I (COFEN, 2000), estabelece que, “o profissional da enfermagem respeita a vida a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo seu ciclo vital, a discriminação de qualquer natureza, assegura ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência, cumpre e faz cumprir os preceitos éticos e legais da profissão, exercendo a enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e honestidade.”
  • 11. Nesse contexto, poder-se-ia perguntar: é possível pensar um cuidado que não seja humanizado?
  • 12. A implementação de um cuidado humanizado, mais do que o cumprimento de uma prescrição moral, pautada na obediência ao que deve ser, associada ao risco da punição frente a transgressões, necessita fundamentar-se na ética.
  • 13. Dessa forma, é importante assinalar que a ética não se preocupa apenas com as coisas como são, mas como as coisas podem ser e, especialmente, como devem ser, de modo particular a partir da identificação de conflitos presentes nessas relações.
  • 14. A HUMANIZAÇÃO DO TRABALHADOR PARA A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO
  • 15. Para que os trabalhadores de saúde possam exercer a profissão com honra e dignidade, respeitar o outro e sua condição humana, dentre outros, necessitam manter sua condição humana também respeitada
  • 16. • Trabalhar em adequadas condições, • Receber uma remuneração justa • Reconhecimento de suas atividades e iniciativas. Logo, fica evidente que os profissionais, na maioria das instituições de saúde, estão aquém da reconhecida valorização de si e do seu trabalho.
  • 17. É preciso reconhecer, entretanto, que muitas instituições, com os crescentes cortes de verbas públicas, enfrentam dificuldades para manter-se. O quadro profissional limitado, a deficiência de recursos materiais, as condições insalubres de trabalho e as novas e contínuas demandas tecnológicas, com frequência, aumentam a insegurança e favorecem a insatisfação no trabalho.
  • 18. Humanização, como espaço ético, requer, então, o fomento de relações profissionais saudáveis, de respeito pelo diferente, de investimento na formação humana dos sujeitos que integram as instituições, além do reconhecimento dos limites profissionais.
  • 19. Nesse processo, o profissional, possivelmente, terá condições de compreender sua condição humana e sua condição de cuidador de outros seres humanos, respeitando sua condição de sujeito, sua individualidade, privacidade, história, sentimentos, direito de decidir quanto ao que deseja para si, para sua saúde e seu corpo.
  • 21. Implementar um processo de humanização no campo interdisciplinar da saúde, fundamentado na ética, implica o resgate da dimensão humana das/nas relações de trabalho e a sua permanente problematização. A ética pode contribuir significativamente para a humanização do ambiente hospitalar, para práticas que respeitem a condição de sujeito dos seres humanos, sejam cuidadores, sejam seres sob cuidado profissional, sua dignidade, valores, direitos, deveres.
  • 22. A humanização hospitalar como expressão da ética requer, em suma, a prévia formulação de políticas organizacionais e sociais justas que considerem os seres humanos e seus direitos.
  • 23. Isso significa valorizar a humanidade no trabalhador, favorecendo o desenvolvimento de sua sensibilidade e competência, com mudanças nas práticas profissionais, de modo a reconhecer a singularidade dos pacientes, encontrando, junto a eles, estratégias que facilitem a compreensão e o enfrentamento do momento vivido.