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DOCENTE: Profª Esp. Jessielly Guimarães
PERÍODOS EVOLUTIVOS DA
ENFERMAGEM E SEU CONTEXTO
SOCIAL
INTRODUÇÃO
 Cada período histórico é determinado por uma formação social
específica, trazendo consigo um caracterização própria que
engloba sua filosofia, sua política, sua economia, suas leis e sua
ideologia;
 A retomada do passado vem demonstrando que a história da
enfermagem é tão antiga quanto à humanidade e que se
desenvolveu entres as primeiras civilizações;
 Com base nessas considerações, faremos uma retrospectiva do
desenvolvimento das práticas de saúde e, em particular da
Enfermagem, no mundo primitivo, medieval e moderno.
DESENVOLVIMENTO
 Desde a época de Hipócrates, o médico deixava
os seus aprendizes ao lado do leito do paciente
para cumprir suas ordens, numa forma mais
efetiva de que o fariam seus parentes;
 Com o advento do cristianismo, a doença passou
a ser considerada uma entidade sobrenatural,
relacionada com a religião, e o cuidado com os
doentes,um dever de caridade;
 Febe: Primeira enfermeira do mundo;
DESENVOLVIMENTO
 Fabíola: Pioneira das enfermeiras, fundou o primeiro
Desde então milhares de
hospital cristão de Roma.
mulheres seguiram seu exemplo, dando origem à
profissão de Enfermagem;
 Hotel Dieu (Hospital de Paris): a enfermagem era de
conteúdo religioso, era exercida por freiras da ordem dos
Agostinianos, qualificadas como enfermeiras por sua
piedade;
 Não havia assim uma formação profissional;
HOTEL-DIEU, PARIS
DESENVOLVIMENTO
 No Brasil, o despertar da enfermagem foi lento, como
nos outros países do mundo;
 Em 1890, surgiu a primeira tentativa de
profissionalização:
 Hospício Pedro II Hospício Nacional dosAliados;
 Sua direção criou uma Escola Profissional para Enfermeiros e
Enfermeiras, Escola Alfredo Pinto ;
 Curso tinha a duração de dois anos;
 Finalidade: trabalhar com hospitais do governo (civis e
militares).
HOSPÍCIO PEDRO II
DESENVOLVIMENTO
 1914: a Cruz Vermelha mantinha um curso de pequena
duração (dois anos) para voluntários, dirigido por
médicos;
 Surgiu a Escola Prática de Enfermagem da Cruz
Vermelha Brasileira;
 1920: a Cruz Vermelha criou um novo curso para formar
visitadores sanitários;
DESENVOLVIMENTO
 1922: foi quando o grande impulso da Enfermagem
Brasileira surgiu com a criação do Departamento
Nacional de Saúde Pública, quando Carlos Chagas, seu
diretor, solicitou a cooperação e assistência da Fundação
Rockfeller para organizar no Brasil uma escola e um
serviço de Enfermeiras de Saúde Pública;
 Ethel Parson: primeira enfermeira americana;
 1923: Escola de Enfermagem do Departamento Nacional
de Saúde Pública;
DESENVOLVIMENTO
 1926: passou a denominar-se Escola Ana Neri;
 1937: foi incorporada à Universidade Federal do Rio de
Janeiro;
 Louise Kieninger: foi a sua primeira diretora americana;
 Raquel Haddoch Lobo: foi a primeira diretora brasileira;
 A parti de 1946: já se organizavam, nesta escola, os
primeiros cursos de pós-graduação em Enfermagem;
DESENVOLVIMENTO
 1938: a escola Ana Neri foi declarada padrão;
 1945: foi incorporada à Universidade do Brasil;
 Com o tempo, criaram-se outras escolas de Enfermagem
no Brasil;
 1961: seu número era de 38 de nível superior e 56 em
nível auxiliar de Enfermagem;
DESENVOLVIMENTO
 A Enfermagem Brasileira tem decreto nº 791, de 27 de
Setembro de 1890 que cria no Hospital Nacional de
Aliados uma Escola Profissional de Enfermeiros e
Enfermeiras, que foi o marco zero da sua existência
legal.
DESENVOLVIMENTO
 Santas Casas:
 Origem: Portugal;
 Acumulavam as atividades dos hospitais, albergues e
orfanatos;
 1543: surgiu a primeira Santa Casa na Vila de Santos;
DESENVOLVIMENTO
 José deAnchieta
 Figura que merece destaque quando se fala da História
da Saúde do nosso povo;
 Se limitou apenas ao ensino de ciências ou catequeses;
 Atendia as necessidades do povo, exercendo atividades
de médicos e enfermeiros.
 Francisca de Sande
 A primeira da enfermeira no Brasil;
 Viveu no fim do século XVII, na Bahia dedicando-se
aos cuidados do doente. Improvisava hospitais,
utilizando inclusive sua própria casa;
 Faleceu em 21 de Abril de 1702.
PRÁTICAS DE SAÚDE
1. Instintivas
 Grupos nômades primitivos:
 Busca de alimentos e proteção;
 Cultivo da terra e agricultura;
 Economia primitiva e Organização
social;
 Mulher: grande precursora do
atendimento às necessidades de saúde
da raça humana (cuidado com
crianças, velhos e doentes).
PRÁTICAS DE SAÚDE
2. MÁGICO SACERDOTAIS
 Uma casta sacerdotal que se apodera das funções médicas,
encarada com um segredo tradicional e simultaneamente
como manifestação do poder curador da divindade.
 As referências da época em questão relacionada com a
prática domiciliar são de partos e atuação de mulheres de
classe social elevada que dividiam as atividades dos
templos com os sacerdotes.
 Obs: As diversas camadas da sociedade recebiam tipos de
assistência diferentes.
PRÁTICAS DE SAÚDE
3. NO ALVORECER DACIÊNCIA
 As ruínas e os sofrimentos das guerras sagradas colocam
em dúvida o supremo poder dos deuses;
 Os progressos da ciência e da filosofia desviam as elites
das velhas crenças;
 A prática de saúde, antes mística e sacerdotal passa agora
a ser desta nova fase, baseando-se essencialmente na
experiência, no conhecimento da natureza no raciocínio
lógico - que desencadeia uma relação de causa e efeito
para as doenças;
PRÁTICAS DE SAÚDE
3. NO ALVORECER DACIÊNCIA
 Esse período é considerado pela Medicina grega como
período hipocrático,destacando a figura de Hipócrates
que influenciado por Sócrates e outros filósofos
contemporâneos, propôs uma nova concepção em saúde
dissociando arte de curar dos preceitos místicos e
sacerdotais, através da utilização do método indutivo da
inspeção e da observação.
PRÁTICAS DE SAÚDE
4. MONÁSTICOS-MEDIEVAIS
 As praticas de saúde sofrem a influência dos fatores
socioeconômicos e políticos da sociedade feudal;
 Marcado pelas guerras bárbaras, esse período era retratado
como palco de grandes lutas políticas e de corrupção de
hábitos;
 Nesse período de fervor religioso, muitos leigos, movido pela
fé cristã, voltaram suas vidas para a prática das caridades,
assistindo os pobres e os enfermos por determinação própria.
PRÁTICAS DE SAÚDE
4. MONÁSTICOS-MEDIEVAIS
 As ordens e congregação passaram a assumir a liderança na
construção de hospitais e na assistência hospitalar, ligando
definitivamente a prática de saúde aos mosteiros;
 Os primeiros hospitais foram destinados aos monges;
 Mais tarde, surgiram outros para assistir os estrangeiros,
pobres e enfermos devido a necessidade de defesa publica
sanitária, causadas pelas grandes epidemias, á demandados
povos peregrinos e das guerras.
PRÁTICAS DE SAÚDE
4. MONÁSTICOS-MEDIEVAIS
 A moral e a conduta eram mantidas sob regras nos
grupos de jovens que se submetiam aos treinamento de
Enfermagem nos conventos.Foi um período que deixou
como legado uma série de valores:
 A abnegação, o espírito de serviço, a obediência, etc.
PRÁTICAS DE SAÚDE
5. PÓS-MONÁSTICAS
 O regime feudal inicia-se sua decadência;
 Mudanças revolucionárias na economia;
 Alguns camponeses puderam comprar sua liberdade;
 A oferta de empregos aumentou nas grandes cidades;
PRÁTICAS DE SAÚDE
5. PÓS-MONÁSTICAS
 Apesar da escassez de mão de obra e da queda da produção e
do consumo como o resultado da Guerra dos Cem Anos e da
Peste Negra que assolaram a Europa, nesse período ocorreram
importantes progressos econômicos, políticos e intelectuais;
 Essa fase tempestuosa significou uma grave crise para a
Enfermagem;
 Alguns movimentos reformadores partiram principalmente de
iniciativas religiosas e sociais para melhorar as condições do
pessoal a serviço dos hospitais.
PRÁTICAS DE SAÚDE
6. NO MUNDO MODERNO
 O surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século
XIX;
 O Estado passa a assumir o controle da assistência à saúde como
forma de garantir a reprodução do capital, restabelecendo a
capacidade de trabalho do operariado;
 Cria uma legislação de produção de proteção ao trabalho, com fim
de manter a população sadia e produtiva;
 Ao atender este objetivo, as práticas de saúde passaram a observar
a ideologia dominante e a colaborar para manutenção da
hegemonia e da relação de dominação/subordinação entre as
classes.
A REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR E O
SURGIMENTO DA ENFERMAGEM MODERNA
 Aliado aos interesses políticos, o avanço da medicina vem
favorecer a reorganização dos hospitais que agora irão
desempenhar importante papel;
 Não só como agentes da manutenção da força do trabalho,
mas também como empresas produtoras de serviços de saúde.
 É, na reorganização da instituição hospitalar e no
posicionamento do médico, que vamos encontrar raízes do
processo de disciplinarização e seus reflexos na Enfermagem.
A REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR E O
SURGIMENTO DA ENFERMAGEM MODERNA
 A disciplinarização hospitalar segundo Foucault é garantido nessa
fase pelo controle sobre o desenvolvimento das ações, pela
distribuição espacial dos indivíduos no interior do hospital e pela
vigilância perpétua e constantes deste;
 É nesse cenário que a Enfermagem passa atuar quando Florence
Nightigale (1820-1910) é convidada pelo Ministro da Guerra da
Inglaterra, para trabalhar junto aos soldados feridos em combate nas
guerras;
 Florence enfatizou que a arte da Enfermagem consiste o triangulo de
cuidar, educar e pesquisar.
 Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no
Hospital Saint Thomas, que passou de servir de modelo para as
demais escolas, que foram fundadas posteriormente;
CONCLUSÃO
 O Enfermeiro não desfruta do conhecimento social como
categoria prestadora de serviço importante para a sociedade;
 Ele permanece como elemento secundário nas estratificações
sociais;
 Com a formação universitária a partir do século XIII, ele
despoja-se de muitas atividades manuais consideradas
inferiores, passando para outras categorias profissionais como
a Enfermagem para adquirir o prestígio, que foi reforçado
através do tempo. Ele conquista espaço e reconhecimento
social.

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  • 1. DOCENTE: Profª Esp. Jessielly Guimarães PERÍODOS EVOLUTIVOS DA ENFERMAGEM E SEU CONTEXTO SOCIAL
  • 2. INTRODUÇÃO  Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo um caracterização própria que engloba sua filosofia, sua política, sua economia, suas leis e sua ideologia;  A retomada do passado vem demonstrando que a história da enfermagem é tão antiga quanto à humanidade e que se desenvolveu entres as primeiras civilizações;  Com base nessas considerações, faremos uma retrospectiva do desenvolvimento das práticas de saúde e, em particular da Enfermagem, no mundo primitivo, medieval e moderno.
  • 3. DESENVOLVIMENTO  Desde a época de Hipócrates, o médico deixava os seus aprendizes ao lado do leito do paciente para cumprir suas ordens, numa forma mais efetiva de que o fariam seus parentes;  Com o advento do cristianismo, a doença passou a ser considerada uma entidade sobrenatural, relacionada com a religião, e o cuidado com os doentes,um dever de caridade;  Febe: Primeira enfermeira do mundo;
  • 4. DESENVOLVIMENTO  Fabíola: Pioneira das enfermeiras, fundou o primeiro Desde então milhares de hospital cristão de Roma. mulheres seguiram seu exemplo, dando origem à profissão de Enfermagem;  Hotel Dieu (Hospital de Paris): a enfermagem era de conteúdo religioso, era exercida por freiras da ordem dos Agostinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade;  Não havia assim uma formação profissional;
  • 6. DESENVOLVIMENTO  No Brasil, o despertar da enfermagem foi lento, como nos outros países do mundo;  Em 1890, surgiu a primeira tentativa de profissionalização:  Hospício Pedro II Hospício Nacional dosAliados;  Sua direção criou uma Escola Profissional para Enfermeiros e Enfermeiras, Escola Alfredo Pinto ;  Curso tinha a duração de dois anos;  Finalidade: trabalhar com hospitais do governo (civis e militares).
  • 8. DESENVOLVIMENTO  1914: a Cruz Vermelha mantinha um curso de pequena duração (dois anos) para voluntários, dirigido por médicos;  Surgiu a Escola Prática de Enfermagem da Cruz Vermelha Brasileira;  1920: a Cruz Vermelha criou um novo curso para formar visitadores sanitários;
  • 9. DESENVOLVIMENTO  1922: foi quando o grande impulso da Enfermagem Brasileira surgiu com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, quando Carlos Chagas, seu diretor, solicitou a cooperação e assistência da Fundação Rockfeller para organizar no Brasil uma escola e um serviço de Enfermeiras de Saúde Pública;  Ethel Parson: primeira enfermeira americana;  1923: Escola de Enfermagem do Departamento Nacional de Saúde Pública;
  • 10. DESENVOLVIMENTO  1926: passou a denominar-se Escola Ana Neri;  1937: foi incorporada à Universidade Federal do Rio de Janeiro;  Louise Kieninger: foi a sua primeira diretora americana;  Raquel Haddoch Lobo: foi a primeira diretora brasileira;  A parti de 1946: já se organizavam, nesta escola, os primeiros cursos de pós-graduação em Enfermagem;
  • 11. DESENVOLVIMENTO  1938: a escola Ana Neri foi declarada padrão;  1945: foi incorporada à Universidade do Brasil;  Com o tempo, criaram-se outras escolas de Enfermagem no Brasil;  1961: seu número era de 38 de nível superior e 56 em nível auxiliar de Enfermagem;
  • 12. DESENVOLVIMENTO  A Enfermagem Brasileira tem decreto nº 791, de 27 de Setembro de 1890 que cria no Hospital Nacional de Aliados uma Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, que foi o marco zero da sua existência legal.
  • 13. DESENVOLVIMENTO  Santas Casas:  Origem: Portugal;  Acumulavam as atividades dos hospitais, albergues e orfanatos;  1543: surgiu a primeira Santa Casa na Vila de Santos;
  • 14. DESENVOLVIMENTO  José deAnchieta  Figura que merece destaque quando se fala da História da Saúde do nosso povo;  Se limitou apenas ao ensino de ciências ou catequeses;  Atendia as necessidades do povo, exercendo atividades de médicos e enfermeiros.  Francisca de Sande  A primeira da enfermeira no Brasil;  Viveu no fim do século XVII, na Bahia dedicando-se aos cuidados do doente. Improvisava hospitais, utilizando inclusive sua própria casa;  Faleceu em 21 de Abril de 1702.
  • 15. PRÁTICAS DE SAÚDE 1. Instintivas  Grupos nômades primitivos:  Busca de alimentos e proteção;  Cultivo da terra e agricultura;  Economia primitiva e Organização social;  Mulher: grande precursora do atendimento às necessidades de saúde da raça humana (cuidado com crianças, velhos e doentes).
  • 16. PRÁTICAS DE SAÚDE 2. MÁGICO SACERDOTAIS  Uma casta sacerdotal que se apodera das funções médicas, encarada com um segredo tradicional e simultaneamente como manifestação do poder curador da divindade.  As referências da época em questão relacionada com a prática domiciliar são de partos e atuação de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.  Obs: As diversas camadas da sociedade recebiam tipos de assistência diferentes.
  • 17. PRÁTICAS DE SAÚDE 3. NO ALVORECER DACIÊNCIA  As ruínas e os sofrimentos das guerras sagradas colocam em dúvida o supremo poder dos deuses;  Os progressos da ciência e da filosofia desviam as elites das velhas crenças;  A prática de saúde, antes mística e sacerdotal passa agora a ser desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças;
  • 18. PRÁTICAS DE SAÚDE 3. NO ALVORECER DACIÊNCIA  Esse período é considerado pela Medicina grega como período hipocrático,destacando a figura de Hipócrates que influenciado por Sócrates e outros filósofos contemporâneos, propôs uma nova concepção em saúde dissociando arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo da inspeção e da observação.
  • 19. PRÁTICAS DE SAÚDE 4. MONÁSTICOS-MEDIEVAIS  As praticas de saúde sofrem a influência dos fatores socioeconômicos e políticos da sociedade feudal;  Marcado pelas guerras bárbaras, esse período era retratado como palco de grandes lutas políticas e de corrupção de hábitos;  Nesse período de fervor religioso, muitos leigos, movido pela fé cristã, voltaram suas vidas para a prática das caridades, assistindo os pobres e os enfermos por determinação própria.
  • 20. PRÁTICAS DE SAÚDE 4. MONÁSTICOS-MEDIEVAIS  As ordens e congregação passaram a assumir a liderança na construção de hospitais e na assistência hospitalar, ligando definitivamente a prática de saúde aos mosteiros;  Os primeiros hospitais foram destinados aos monges;  Mais tarde, surgiram outros para assistir os estrangeiros, pobres e enfermos devido a necessidade de defesa publica sanitária, causadas pelas grandes epidemias, á demandados povos peregrinos e das guerras.
  • 21. PRÁTICAS DE SAÚDE 4. MONÁSTICOS-MEDIEVAIS  A moral e a conduta eram mantidas sob regras nos grupos de jovens que se submetiam aos treinamento de Enfermagem nos conventos.Foi um período que deixou como legado uma série de valores:  A abnegação, o espírito de serviço, a obediência, etc.
  • 22. PRÁTICAS DE SAÚDE 5. PÓS-MONÁSTICAS  O regime feudal inicia-se sua decadência;  Mudanças revolucionárias na economia;  Alguns camponeses puderam comprar sua liberdade;  A oferta de empregos aumentou nas grandes cidades;
  • 23. PRÁTICAS DE SAÚDE 5. PÓS-MONÁSTICAS  Apesar da escassez de mão de obra e da queda da produção e do consumo como o resultado da Guerra dos Cem Anos e da Peste Negra que assolaram a Europa, nesse período ocorreram importantes progressos econômicos, políticos e intelectuais;  Essa fase tempestuosa significou uma grave crise para a Enfermagem;  Alguns movimentos reformadores partiram principalmente de iniciativas religiosas e sociais para melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais.
  • 24. PRÁTICAS DE SAÚDE 6. NO MUNDO MODERNO  O surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX;  O Estado passa a assumir o controle da assistência à saúde como forma de garantir a reprodução do capital, restabelecendo a capacidade de trabalho do operariado;  Cria uma legislação de produção de proteção ao trabalho, com fim de manter a população sadia e produtiva;  Ao atender este objetivo, as práticas de saúde passaram a observar a ideologia dominante e a colaborar para manutenção da hegemonia e da relação de dominação/subordinação entre as classes.
  • 25. A REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR E O SURGIMENTO DA ENFERMAGEM MODERNA  Aliado aos interesses políticos, o avanço da medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais que agora irão desempenhar importante papel;  Não só como agentes da manutenção da força do trabalho, mas também como empresas produtoras de serviços de saúde.  É, na reorganização da instituição hospitalar e no posicionamento do médico, que vamos encontrar raízes do processo de disciplinarização e seus reflexos na Enfermagem.
  • 26. A REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR E O SURGIMENTO DA ENFERMAGEM MODERNA  A disciplinarização hospitalar segundo Foucault é garantido nessa fase pelo controle sobre o desenvolvimento das ações, pela distribuição espacial dos indivíduos no interior do hospital e pela vigilância perpétua e constantes deste;  É nesse cenário que a Enfermagem passa atuar quando Florence Nightigale (1820-1910) é convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra, para trabalhar junto aos soldados feridos em combate nas guerras;  Florence enfatizou que a arte da Enfermagem consiste o triangulo de cuidar, educar e pesquisar.  Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou de servir de modelo para as demais escolas, que foram fundadas posteriormente;
  • 27. CONCLUSÃO  O Enfermeiro não desfruta do conhecimento social como categoria prestadora de serviço importante para a sociedade;  Ele permanece como elemento secundário nas estratificações sociais;  Com a formação universitária a partir do século XIII, ele despoja-se de muitas atividades manuais consideradas inferiores, passando para outras categorias profissionais como a Enfermagem para adquirir o prestígio, que foi reforçado através do tempo. Ele conquista espaço e reconhecimento social.