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ALIMENTAÇÃO E
ALEITAMENTO MATERNO
Dra. Samara Valença
Pediatra Neonatologista.
ALEITAMENTO
MATERNO
Foto: Contented infant, de
Thomaz Bergman, Suécia
Estudos científicos comprovam
a importância do aleitamento
materno exclusivo para a
saúde dos bebês.
ALEITAMENTO MATERNO
EXCLUSIVO
RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E DA
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
(54ª AMS / MAIO DE 2001)
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS
6 MESES
E CONTINUADO ATÉ OS 2 ANOS DE IDADE OU
MAIS
AÇÕES PARA IMPLEMENTAR ROTINAS
FACILITADORAS DA AMAMENTAÇÃO NOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
(Fonte: Ministério da Saúde)
Hospital Amigo
da Criança
Unidade Básica
Amiga da
Amamentação
Rede nacional
de BLH
Método
canguru
Anatomia da mama
FISIOLOGIA
 A MAMA ESTÁ PREPARADA PARA LACTAR A PARTIR DA 16ª
SEMANA.(se mantem inativa por ação dos estrógenos placentários).
 LACTOGÊNESE- fases:
1. Lactogênese fase 1-inicia na 2ªmetade da gravidez quando a glândula
mámaria se prepara pra secretar leite(fase de maturação)
2. Lactogênese fase 2(fase da prolactina): na ocasião do parto-secreção
copiosa de leite
3. Galactopoise: manutenção da lactação
´-
Movimentação
mandibular
4 movimentos básicos
• abre
• frente
• cima
• atrás
Figura 1
O Leite Humano é muito
mais do que uma fonte de
nutrientes.
É uma substância VIVA DE
GRANDE COMPLEXIDADE
BIOLÓGICA.
LACTOSE
Fornece 40% da necessidade de
energia
Facilita a absorção de cálcio e
ferro
Promove a colonização intestinal
com lactobacilus bifidus
Processo de crescimento e
desenvolvimento
GORDURA
• Principal fonte de energia para o
bebê
• O leite materno contém enzimas
que digerem a gordura e a
transformam em energia (caloria)
para o bebê
• Contém substâncias essenciais
para o bom crescimento cerebral
• A quantidade de gordura do leite
pode ser afetada pela dieta da mãe
A gordura é o componente mais
variável no leite materno
PICOS:
• fim da manhã e tarde
• o nível é mais baixo no início
da mamada (leite anterior)
• o nível é mais alto na parte
posterior da mamada (leite
posterior)
NÃO LIMITAR A DURAÇÃO DAS MAMADAS
(Woolridge, M W /Thé, MAL)
Variação da composição
do leite humano
LEITE MATERNO PREMATURO
Contém mais proteína e fatores
de proteção para o bebê
prematuro
COLOSTRO
• Aparece por volta do 7º mês de
gestação
• É espesso, pegajoso e amarelo claro
• É completo como primeiro alimento
para o bebê
• Volume = 30 ml (10 a 100 ml/dia)
FATORES DE PROTEÇÃO
PRESENTES NO
COLOSTRO
• Lactoferrina
• Imunoglobulina A
• Fator Bifidus
LEITE MATERNO MADURO
 Modifica-se conforme o período do dia
 Modifica-se durante a mamada
 Modifica-se conforme as necessidades do
bebê
 Modifica-se conforme as doenças que a
mãe já teve contato
ANTERIOR
acinzentado
POSTERIOR
branco
A composição do leite materno
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
Contém todos os nutrientes de que a criança
precisa até os seis meses de vida
Proteína (60% lacto albumina) e gordura  tipo
e quantidade adequada
Carboidrato – lactose em maior quantidade (>
calorias)
Vitaminas  não há necessidade de suplementos
Água  em quantidade suficiente (88% )
Presença de lipase  digestão das gorduras
Ferro é melhor absorvido (49%); a taxa de
absorção do Fe de fórmulas enriquecidas é de 4%.
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
O leite materno é adequado às necessidades do RN, é
específico e nem sempre tem a mesma composição
Colostro  primeira imunização, rico em IgA secretora, fatores de
crescimento, vitamina A e ajuda o RN eliminar o mecônio;
Leite maduro  15 dias após o parto;
O nível de gordura do leite muda durante a mamada (leite inicial e leite
posterior);
O sabor do leite maduro modifica conforme a alimentação da
mãe;
Leite de mãe de prematuro é mais rico em proteínas,
imunoglobulinas, sais minerais e calorias
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
O leite materno protege as crianças contra infecções e
diarréia porque contém:
Células brancas vivas (leucócitos, neutrófilos, macrófagos e
linfócitos)
Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM)
Fator bífido que facilita o crescimento do Lactobacillus bifidus 
impede o crescimento de bactérias patogênicas
Lactoferrina que se junta ao ferro  impede o crescimento de
bactérias patogênicas
Porque o leite materno é um
alimento perfeito?
O leite materno facilita o estabelecimento do vínculo afetivo
mãe-filho
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
Benefícios do aleitamento materno
Criança
Mãe
Sociedade
Benefícios do aleitamento materno
para a criança
Maior resistência a infecções como diarréias,
pneumonias e otite.
Mortalidade por doenças infecciosas 6 vezes maior
em crianças menores de 2 anos não amamentadas
(estudo realizado no Brasil, Filipinas, Gâmbia, Gana,
Paquistão e Senegal; OMS, 2000).
O risco de morrer no primeiro ano de vida, por
diarréia, foi de 14 vezes maior em crianças não
amamentadas .
Benefícios do aleitamento
materno para a criança
 Diminuição da ocorrência de doenças
imunoalérgicas: sibilância recorrente, asma
,dermatite atópica.
 Diminuição da ocorrência de doenças crônicas:
a. Cânceres:leucemias ,linfomas e dç de Hodgkin
b. Gastrointestinais: dç celíaca,dç de Crohn ,RCU
c. Metabólicas: diabetes mellitus 1 e 2
;sobrepeso/obesidade;hipercolesterolemia
d. Cardiovascular:redução da pressão arterial
sistêmica
Benefícios do aleitamento materno para a
criança
Nutrição adequada de alta
qualidade, atende naturalmente
às necessidades nutritivas da
criança
Crescimento e desenvolvimento
adequados
Melhor desenvolvimento cognitivo,
psicomotor, emocional e social
Desenvolvimento da cavidade oral
Benefícios do aleitamento
materno para a criança
 Fortalecimento do vínculo afetivo mãe-bebê
 Reduz a incidência de maus-tratos
Benefícios do aleitamento materno para a
mãe
Melhor recuperação no pós-parto
Involução uterina mais rápida  redução do
sangramento e de anemia
Efeito contraceptivo, espaçamento entre os partos
Proteção contra câncer de mama e de ovário
Remineralização óssea: redução de fraturas do colo
de fêmur no período pós-menopausa
Proteção contra o diabetes tipo 2 ( 15% )
Promove perda de peso corporal(704 kcal/dia)
Benefícios do aleitamento materno para a
sociedade
Crianças amamentadas adoecem menos 
menos atendimento médico, menos
hospitalizações e medicamentos;
Menos falta ao trabalho dos pais.
Menor custo para a família na compra de outros
leites, mamadeiras,medicamentos, etc.
“Amamentação na primeira meia hora,
proteção sem demora”
Iniciar o aleitamento materno na
primeira meia hora após o parto
Maior duração da amamentação
Maior interação mãe-bebê  reduz os
índices de abandono
Melhor controle da temperatura do RN
Reduz o risco de hemorragia pós-parto
(liberação de ocitocina)
Reduz a icterícia no RN (aumento da
motilidade gastrointestinal)
Porque as mães
oferecem chás,
água e outro
leite?
Dificuldades precoces da Amamentação
Mamilos muito doloridos/trauma mamilar
A causa mais comum é posicionamento e pega
inadequada da criança
Amamentar com técnica correta
Manter os mamilos secos
Amamentar em livre demanda
Ordenhar manualmente a aréola antes da
mamada
Dificuldades precoces da Amamentação
Ingurgitamento mamário
Iniciar a amamentação o mais
precocemente possível
Amamentar em livre demanda
Amamentar com técnica correta
 sucção eficaz do RN 
ordenha adequada do leite
Não usar suplementos
Dificuldades precoces da Amamentação
Mamilos planos ou invertidos
Não impedem a amamentação (dificultam a pega da aréola
adequadamente)
Não é recomendado “exercícios” durante a gestação
RN deve abocanhar a aréola
Antes da mamada  Massagear a mama e aréola  retirar um
pouco de leite, tornando a aréola mais macia  comprimir a
aréola entre dois dedos .
Massagem da mama
Ordenha manual
Ordenha com bombinha elétrica
Como amamentar posicionamento
e técnica
Como os serviços de saúde podem apoiar
a amamentação?
Todos os estabelecimentos que oferecem serviços
obstétricos e cuidados a recém-nascidos deveriam:
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento
materno, a qual deve ser rotineiramente
transmitida a toda a equipe do serviço.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para
implementar esta norma.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre
as vantagens e o manejo da amamentação.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na
primeira hora após o parto.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como
manter a lactação, mesmo se vierem a ser
separadas de seus filhos.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro
alimento ou bebida além do leite materno, a não
ser que tenha indicação clínica.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que
mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por
dia.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a
crianças amamentadas.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10- Encorajar o estabelecimento de grupos de
apoio à amamentação, para onde as mães
deverão ser encaminhadas por ocasião da alta
hospitalar.
Dez Passos para o sucesso do aleitamento materno
Declaração conjunta da OMS/ UNICEF (1989)
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10- Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para
onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
Prematuros e
recém-nascidos de
baixo peso
Propiciar a presença da mãe o maior tempo possível
junto ao bebê
Estimular a retirada do leite a cada 3 horas  manter
a produção de leite
Estimular a amamentação tão logo seja possível
Bebês que exigem cuidados
especiais
Quem são os bebês de cuidados
especiais ?
Baixo peso e/ou prematuro
Gêmeos
Fenda lábio-palatal
Lesão neurológica
Icterícia
Síndromes
Direitos Sociais/ Ações Nacionais de
Incentivo ao Aleitamento Materno
Assistência integral à gestante pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) no pré e pós parto
Licença Maternidade de 120/180 dias para
toda mulher trabalhadora .
Licença Paternidade de 15 dias
Mãe trabalhadora tem o direito de 2 pausas
de 30 minutos por dia até o bebê completar
seis meses.
Direito às presidiárias de permanecer com
seus filhos durante o período da
amamentação
Figura 1
Estimular o reflexo de busca tocando a
boca do bebê com o mamilo
Esperar que o bebê esteja com a boca
bem aberta (como se fosse bocejar)
VARIANDO POSIÇÕES
Gêmeos
Oriente a mãe
• Conseguir ajuda para
as tarefas domésticas
• Descansar entre as
mamadas
• Amamentar os dois ao
mesmo tempo
• Alternar os peitos para
cada bebê
• interfere no vínculo
• mais alergia e intolerância
ao leite
• maior risco de doenças
crônicas
• obesidade
• menor desempenho em
testes de inteligência
• maior risco de anemia,
câncer de ovário e de
mama
• pode ficar grávida
precocemente
• mais diarréia e
infecção respiratória
• diarréia
persistente
• desnutrição e
deficiência de vit. A
• maior mortalidade
MÃE
RISCOS COM A ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL
bebê
bebê
Doenças
Materna,
drogas e
Aleitamento
Foto: Contented infant, de
Thomaz Bergman, Suécia
Drogas e aleitamento Materno
fármacos são divididos em 3 classes:
1)DROGAS DE USO COMPATÍVEL COM
A AMAMENTAÇÃO(LIBERADAS)
2)DROGAS DE USO
CRITERIOSO(PESAR
RISCOxBENEFÍCIO)
3)DROGAS ABSOLUTAMENTE
CONTRA-INDICADAS NA
AMAMENTAÇÃO.
Condições maternas que
contra-indicam o aleitamento
Vírus da imunodeficiência humana (HIV) –
--- o risco de transmissão do vírus pelo leite materno é elevado, entre 7% e 22%, e
se renova a cada exposição.
---- A transmissão ocorre tanto por mães sintomáticas quanto assintomáticas
O aleitamento materno é contra-indicado
Quanto mais a criança mama, maior será a chance de ela ser infectada.
se iniciado, faz-se necessário orientar a mãe para suspender a
amamentação o mais rapidamente possível, mesmo em mulheres em uso de terapia
anti-retroviral.
A amamentação cruzada – aleitamento da criança por outra mulher – está
formalmente contra-indicada.
Vírus linfotrófico humano de células T (HTLV 1 e
2) –
#o risco de transmissão vertical pela amamentação é
variável, sendo mais importante para o HTLV 1.
#Há referências que apontam para um risco de 13% a
22%.
O aleitamento materno é contra-indicado.
# Quanto mais a criança mama, maior será a chance de
ela ser infectada.
Condições maternas infecciosas que
contra-indicam temporariamente o
aleitamento materno:
Citomegalovírus (CMV) –
 o risco de transmissão do CMV é freqüente,
 mas apesar de até 40% dos lactentes filhos de mães
soropositivas para o CMV se infectarem ao fim do primeiro
mês de vida,
 a infecção é assintomática e não deixa seqüelas.
 não está contra-indicado o aleitamento materno em filhos
de mães CMV+.(ATENÇÃO !!!!! TEM EXCEÇÃO)
Citomegalovírus (CMV) x Prematuros
##o risco de transmissão da doença é alto,
##podendo causar infecção sintomática significativa em recém-
nascidos prematuros que nascem com idade gestacional menor que 32
semanas.
O uso do leite materno cru é contra-indicado apenas para essas
crianças prematuras ou imunodeficientes por qualquer etiologia.
Observação: a pasteurização assegura a inativação térmica do
citomegalovírus.
IMPORTANTE:o leite humano pasteurizado é biologicamente seguro,
podendo ser ofertado sem risco para qualquer criança.
Condições maternas infecciosas que contra-indicam
temporariamente o aleitamento materno:
HESPES SIMPLES E HERPES ZOSTER
A transmissão pelo leite materno é infreqüente,
 o aleitamento materno está contra-indicado
somente nos casos onde a lesão de pele ocorre na
mama.
Vírus da varicela-zoster
 O vírus varicela-zoster pode ser transmitido :
a) leite materno,
b) a via respiratória
c) o contato direto com as vesículas na pele da nutriz .
d) Quando a doença materna se inicia cinco dias antes do parto
ou até dois dias após, o recém-nascido pode adquirir varicela
e a infecção nessas circunstâncias pode ser grave.
Principal fonte de
infecção
Vírus da varicela-zoster: mãe com lesões 5 dias
antes ou até 2 dias após o parto.
 o aleitamento materno está contra-indicado
temporariamente,
 a criança deverá receber a imunoglobulina específica para o vírus
varicela-zoster (VZIG), 125 unidades, via intramuscular.
 Durante esse período, a criança poderá ser alimentada com o leite da
própria mãe, pasteurizado em BLH, ou leite humano doado pelo BLH
quando disponível.
 Após a cobertura vacinal, o leite materno poderá ser oferecido através
da ordenha ou na própria mãe, se suas condições físicas o permitirem.
Infecção materna pelo vírus da hepatite C (o HCV)
 o risco de transmissão vertical pelo aleitamento materno
é desconhecido.
não representando por isso contra-indicação absoluta
para a amamentação.
A amamentação é contra-indicada quando a mãe tem
carga viral elevada ou lesões mamilares sangrantes.
Hanseníase
a principal forma de transmissão :
a) secreções respiratórias
b)lesões da pele.
O bacilo pode ser isolado em secreções lácteas nos casos de:
1.hanseníase virchowiana não tratada ou
2. hanseníase virchowiana com tratamento inferior a três meses com
sulfona (dapsona ou clofazimina) ou
3.hanseníase virchowiana tratadamento inferior a três semanas com
rifampicina,
contra-indicado o aleitamento materno nesses casos até que o
tratamento atinja o tempo necessário para o controle da transmissão.
Hanseníase
Lesões de pele localizadas na mama também
podem ser fonte de infecção para o recém-nascido-
a amamentação é contra-indicada enquanto existir a
lesão.
 Observação: não há contra-indicação para o
aleitamento materno, quando a mãe estiver sob
tratamento adequado
Doença de Chagas
*o parasita pode ser excretado no leite de mulheres na fase aguda ou crônica da
doença podendo determinar infecção aguda no lactente
. *A infecção aguda no lactente parece ter evolução benigna e as seqüelas tardias
são raras.
##o aleitamento natural deve seguir as seguintes diretrizes para sua
indicação:
está indicado nas mulheres com doença de Chagas crônica, exceto
se houver sangramento mamilar evidente.
está contra-indicado nas mulheres com doença de Chagas aguda.
Condições maternas infecciosas que, apesar
de não contra-indicar o aleitamento
materno, merecem considerações para sua
indicação:
Condições maternas infecciosas que, apesar de não contra-indicar o aleitamento materno,
merecem considerações para sua indicação:
Infecção materna pelo vírus da hepatite B (o
HBV)
é possível a transmissão do HBV pelo leite materno,
 a principal via de transmissão da mãe para o recém-nascido é
a exposição ao sangue materno que ocorre durante o
trabalho de parto e no parto.
 O uso de vacina e imunoglobulina específica anti-hepatite B
protege o recém-nascido e elimina o eventual risco de
transmissão por essa via e pela amamentação
Tuberculose pulmonar
a presença do M. tuberculosis no leite materno é excepcional,
sendo a transmissão predominantemente respiratória.
o aleitamento materno pode ser mantido, observando-se as seguintes
recomendações:
1. tratar essas mães, visto que a administração de drogas anti-tuberculose à mãe não
contra-indica a amamentação.
2. Orientar para o uso de máscaras ou similares e diminuição do contato
íntimo, até que a nutriz deixe de ser bacilífera, o que acontece após duas a três semanas
do início do tratamento.
3.Realizar quimioprofilaxia com isoniazida no recém-nascido de mãe
bacilífera não-tratada ou com tratamento inferior a três semanas de
duração, na dose de 10 mg/kg/dia, durante três meses, realizando em seguida o teste
tuberculínico (PPD).
Tuberculose
A) se o PPD for positivo:
1. Rastrear a doença da criança por intermédio de exames clínicos e
radiológicos.
2. Uma vez afastada a infecção ativa, manter a profilaxia até o 6º mês
sempre com vigilância do caso
3. No 6º mês proceder à vacinação com a BCG.
B)Se o PPD for negativo após o 3º mês de isoniazida,
1. Interromper a isoniazida
2. Efetuar a vacinação
3. Exames clínicos periódicos do lactente.
A imunização com o BCG na criança que recebe a isoniazida deve ser adiada, mas se
existir o risco do não-seguimento do lactente, independentemente da
quimioprofilaxia, é mais seguro proceder à vacinação concomitante.
Condições maternas não-infecciosas que
contra-indicam o aleitamento materno:
Mães em quimioterapia/radioterapia
eliminam substâncias radioativas pelo leite
materno durante e por um período após essa terapia.
essas mulheres devem ser orientadas para
não amamentar seus filhos.
Nos casos de exposição ocupacional e/ou ambiental a
metais pesados (por exemplo: chumbo, mercúrio etc.)
Obrigada!

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  • 1. ALIMENTAÇÃO E ALEITAMENTO MATERNO Dra. Samara Valença Pediatra Neonatologista.
  • 2. ALEITAMENTO MATERNO Foto: Contented infant, de Thomaz Bergman, Suécia
  • 3. Estudos científicos comprovam a importância do aleitamento materno exclusivo para a saúde dos bebês. ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
  • 4. RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (54ª AMS / MAIO DE 2001) ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS 6 MESES E CONTINUADO ATÉ OS 2 ANOS DE IDADE OU MAIS
  • 5. AÇÕES PARA IMPLEMENTAR ROTINAS FACILITADORAS DA AMAMENTAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE (Fonte: Ministério da Saúde) Hospital Amigo da Criança Unidade Básica Amiga da Amamentação Rede nacional de BLH Método canguru
  • 7. FISIOLOGIA  A MAMA ESTÁ PREPARADA PARA LACTAR A PARTIR DA 16ª SEMANA.(se mantem inativa por ação dos estrógenos placentários).  LACTOGÊNESE- fases: 1. Lactogênese fase 1-inicia na 2ªmetade da gravidez quando a glândula mámaria se prepara pra secretar leite(fase de maturação) 2. Lactogênese fase 2(fase da prolactina): na ocasião do parto-secreção copiosa de leite 3. Galactopoise: manutenção da lactação
  • 8. ´-
  • 9.
  • 10.
  • 11. Movimentação mandibular 4 movimentos básicos • abre • frente • cima • atrás
  • 13. O Leite Humano é muito mais do que uma fonte de nutrientes. É uma substância VIVA DE GRANDE COMPLEXIDADE BIOLÓGICA.
  • 14. LACTOSE Fornece 40% da necessidade de energia Facilita a absorção de cálcio e ferro Promove a colonização intestinal com lactobacilus bifidus Processo de crescimento e desenvolvimento
  • 15. GORDURA • Principal fonte de energia para o bebê • O leite materno contém enzimas que digerem a gordura e a transformam em energia (caloria) para o bebê • Contém substâncias essenciais para o bom crescimento cerebral • A quantidade de gordura do leite pode ser afetada pela dieta da mãe
  • 16. A gordura é o componente mais variável no leite materno PICOS: • fim da manhã e tarde • o nível é mais baixo no início da mamada (leite anterior) • o nível é mais alto na parte posterior da mamada (leite posterior) NÃO LIMITAR A DURAÇÃO DAS MAMADAS (Woolridge, M W /Thé, MAL)
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Variação da composição do leite humano LEITE MATERNO PREMATURO Contém mais proteína e fatores de proteção para o bebê prematuro
  • 22. COLOSTRO • Aparece por volta do 7º mês de gestação • É espesso, pegajoso e amarelo claro • É completo como primeiro alimento para o bebê • Volume = 30 ml (10 a 100 ml/dia)
  • 23. FATORES DE PROTEÇÃO PRESENTES NO COLOSTRO • Lactoferrina • Imunoglobulina A • Fator Bifidus
  • 24.
  • 25. LEITE MATERNO MADURO  Modifica-se conforme o período do dia  Modifica-se durante a mamada  Modifica-se conforme as necessidades do bebê  Modifica-se conforme as doenças que a mãe já teve contato ANTERIOR acinzentado POSTERIOR branco
  • 26.
  • 27. A composição do leite materno Porque o leite materno é um alimento perfeito?
  • 28. Contém todos os nutrientes de que a criança precisa até os seis meses de vida Proteína (60% lacto albumina) e gordura  tipo e quantidade adequada Carboidrato – lactose em maior quantidade (> calorias) Vitaminas  não há necessidade de suplementos Água  em quantidade suficiente (88% ) Presença de lipase  digestão das gorduras Ferro é melhor absorvido (49%); a taxa de absorção do Fe de fórmulas enriquecidas é de 4%. Porque o leite materno é um alimento perfeito?
  • 29. O leite materno é adequado às necessidades do RN, é específico e nem sempre tem a mesma composição Colostro  primeira imunização, rico em IgA secretora, fatores de crescimento, vitamina A e ajuda o RN eliminar o mecônio; Leite maduro  15 dias após o parto; O nível de gordura do leite muda durante a mamada (leite inicial e leite posterior); O sabor do leite maduro modifica conforme a alimentação da mãe; Leite de mãe de prematuro é mais rico em proteínas, imunoglobulinas, sais minerais e calorias Porque o leite materno é um alimento perfeito?
  • 30. O leite materno protege as crianças contra infecções e diarréia porque contém: Células brancas vivas (leucócitos, neutrófilos, macrófagos e linfócitos) Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM) Fator bífido que facilita o crescimento do Lactobacillus bifidus  impede o crescimento de bactérias patogênicas Lactoferrina que se junta ao ferro  impede o crescimento de bactérias patogênicas Porque o leite materno é um alimento perfeito?
  • 31. O leite materno facilita o estabelecimento do vínculo afetivo mãe-filho Porque o leite materno é um alimento perfeito?
  • 32. Benefícios do aleitamento materno Criança Mãe Sociedade
  • 33. Benefícios do aleitamento materno para a criança Maior resistência a infecções como diarréias, pneumonias e otite. Mortalidade por doenças infecciosas 6 vezes maior em crianças menores de 2 anos não amamentadas (estudo realizado no Brasil, Filipinas, Gâmbia, Gana, Paquistão e Senegal; OMS, 2000). O risco de morrer no primeiro ano de vida, por diarréia, foi de 14 vezes maior em crianças não amamentadas .
  • 34. Benefícios do aleitamento materno para a criança  Diminuição da ocorrência de doenças imunoalérgicas: sibilância recorrente, asma ,dermatite atópica.  Diminuição da ocorrência de doenças crônicas: a. Cânceres:leucemias ,linfomas e dç de Hodgkin b. Gastrointestinais: dç celíaca,dç de Crohn ,RCU c. Metabólicas: diabetes mellitus 1 e 2 ;sobrepeso/obesidade;hipercolesterolemia d. Cardiovascular:redução da pressão arterial sistêmica
  • 35. Benefícios do aleitamento materno para a criança Nutrição adequada de alta qualidade, atende naturalmente às necessidades nutritivas da criança Crescimento e desenvolvimento adequados Melhor desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e social Desenvolvimento da cavidade oral
  • 36. Benefícios do aleitamento materno para a criança  Fortalecimento do vínculo afetivo mãe-bebê  Reduz a incidência de maus-tratos
  • 37. Benefícios do aleitamento materno para a mãe Melhor recuperação no pós-parto Involução uterina mais rápida  redução do sangramento e de anemia Efeito contraceptivo, espaçamento entre os partos Proteção contra câncer de mama e de ovário Remineralização óssea: redução de fraturas do colo de fêmur no período pós-menopausa Proteção contra o diabetes tipo 2 ( 15% ) Promove perda de peso corporal(704 kcal/dia)
  • 38. Benefícios do aleitamento materno para a sociedade Crianças amamentadas adoecem menos  menos atendimento médico, menos hospitalizações e medicamentos; Menos falta ao trabalho dos pais. Menor custo para a família na compra de outros leites, mamadeiras,medicamentos, etc.
  • 39.
  • 40. “Amamentação na primeira meia hora, proteção sem demora”
  • 41. Iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o parto Maior duração da amamentação Maior interação mãe-bebê  reduz os índices de abandono Melhor controle da temperatura do RN Reduz o risco de hemorragia pós-parto (liberação de ocitocina) Reduz a icterícia no RN (aumento da motilidade gastrointestinal)
  • 42. Porque as mães oferecem chás, água e outro leite?
  • 43. Dificuldades precoces da Amamentação Mamilos muito doloridos/trauma mamilar A causa mais comum é posicionamento e pega inadequada da criança Amamentar com técnica correta Manter os mamilos secos Amamentar em livre demanda Ordenhar manualmente a aréola antes da mamada
  • 44. Dificuldades precoces da Amamentação Ingurgitamento mamário Iniciar a amamentação o mais precocemente possível Amamentar em livre demanda Amamentar com técnica correta  sucção eficaz do RN  ordenha adequada do leite Não usar suplementos
  • 45. Dificuldades precoces da Amamentação Mamilos planos ou invertidos Não impedem a amamentação (dificultam a pega da aréola adequadamente) Não é recomendado “exercícios” durante a gestação RN deve abocanhar a aréola Antes da mamada  Massagear a mama e aréola  retirar um pouco de leite, tornando a aréola mais macia  comprimir a aréola entre dois dedos .
  • 48. Ordenha com bombinha elétrica
  • 50.
  • 51. Como os serviços de saúde podem apoiar a amamentação? Todos os estabelecimentos que oferecem serviços obstétricos e cuidados a recém-nascidos deveriam:
  • 52. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
  • 53. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
  • 54. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.
  • 55. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
  • 56. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
  • 57. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
  • 58. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica. 7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.
  • 59. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica. 7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia. 8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
  • 60. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica. 7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia. 8- Encorajar a amamentação sob livre demanda. 9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
  • 61. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica. 7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia. 8- Encorajar a amamentação sob livre demanda. 9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas. 10- Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
  • 62. Dez Passos para o sucesso do aleitamento materno Declaração conjunta da OMS/ UNICEF (1989) 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. 2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação. 4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto. 5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica. 7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia. 8- Encorajar a amamentação sob livre demanda. 9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas. 10- Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
  • 63. Prematuros e recém-nascidos de baixo peso Propiciar a presença da mãe o maior tempo possível junto ao bebê Estimular a retirada do leite a cada 3 horas  manter a produção de leite Estimular a amamentação tão logo seja possível Bebês que exigem cuidados especiais
  • 64. Quem são os bebês de cuidados especiais ? Baixo peso e/ou prematuro Gêmeos Fenda lábio-palatal Lesão neurológica Icterícia Síndromes
  • 65. Direitos Sociais/ Ações Nacionais de Incentivo ao Aleitamento Materno Assistência integral à gestante pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no pré e pós parto Licença Maternidade de 120/180 dias para toda mulher trabalhadora . Licença Paternidade de 15 dias Mãe trabalhadora tem o direito de 2 pausas de 30 minutos por dia até o bebê completar seis meses. Direito às presidiárias de permanecer com seus filhos durante o período da amamentação
  • 67. Estimular o reflexo de busca tocando a boca do bebê com o mamilo Esperar que o bebê esteja com a boca bem aberta (como se fosse bocejar)
  • 69. Gêmeos Oriente a mãe • Conseguir ajuda para as tarefas domésticas • Descansar entre as mamadas • Amamentar os dois ao mesmo tempo • Alternar os peitos para cada bebê
  • 70. • interfere no vínculo • mais alergia e intolerância ao leite • maior risco de doenças crônicas • obesidade • menor desempenho em testes de inteligência • maior risco de anemia, câncer de ovário e de mama • pode ficar grávida precocemente • mais diarréia e infecção respiratória • diarréia persistente • desnutrição e deficiência de vit. A • maior mortalidade MÃE RISCOS COM A ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL bebê bebê
  • 71. Doenças Materna, drogas e Aleitamento Foto: Contented infant, de Thomaz Bergman, Suécia
  • 72. Drogas e aleitamento Materno fármacos são divididos em 3 classes: 1)DROGAS DE USO COMPATÍVEL COM A AMAMENTAÇÃO(LIBERADAS) 2)DROGAS DE USO CRITERIOSO(PESAR RISCOxBENEFÍCIO) 3)DROGAS ABSOLUTAMENTE CONTRA-INDICADAS NA AMAMENTAÇÃO.
  • 74. Vírus da imunodeficiência humana (HIV) – --- o risco de transmissão do vírus pelo leite materno é elevado, entre 7% e 22%, e se renova a cada exposição. ---- A transmissão ocorre tanto por mães sintomáticas quanto assintomáticas O aleitamento materno é contra-indicado Quanto mais a criança mama, maior será a chance de ela ser infectada. se iniciado, faz-se necessário orientar a mãe para suspender a amamentação o mais rapidamente possível, mesmo em mulheres em uso de terapia anti-retroviral. A amamentação cruzada – aleitamento da criança por outra mulher – está formalmente contra-indicada.
  • 75. Vírus linfotrófico humano de células T (HTLV 1 e 2) – #o risco de transmissão vertical pela amamentação é variável, sendo mais importante para o HTLV 1. #Há referências que apontam para um risco de 13% a 22%. O aleitamento materno é contra-indicado. # Quanto mais a criança mama, maior será a chance de ela ser infectada.
  • 76. Condições maternas infecciosas que contra-indicam temporariamente o aleitamento materno:
  • 77. Citomegalovírus (CMV) –  o risco de transmissão do CMV é freqüente,  mas apesar de até 40% dos lactentes filhos de mães soropositivas para o CMV se infectarem ao fim do primeiro mês de vida,  a infecção é assintomática e não deixa seqüelas.  não está contra-indicado o aleitamento materno em filhos de mães CMV+.(ATENÇÃO !!!!! TEM EXCEÇÃO)
  • 78. Citomegalovírus (CMV) x Prematuros ##o risco de transmissão da doença é alto, ##podendo causar infecção sintomática significativa em recém- nascidos prematuros que nascem com idade gestacional menor que 32 semanas. O uso do leite materno cru é contra-indicado apenas para essas crianças prematuras ou imunodeficientes por qualquer etiologia. Observação: a pasteurização assegura a inativação térmica do citomegalovírus. IMPORTANTE:o leite humano pasteurizado é biologicamente seguro, podendo ser ofertado sem risco para qualquer criança.
  • 79. Condições maternas infecciosas que contra-indicam temporariamente o aleitamento materno: HESPES SIMPLES E HERPES ZOSTER A transmissão pelo leite materno é infreqüente,  o aleitamento materno está contra-indicado somente nos casos onde a lesão de pele ocorre na mama.
  • 80. Vírus da varicela-zoster  O vírus varicela-zoster pode ser transmitido : a) leite materno, b) a via respiratória c) o contato direto com as vesículas na pele da nutriz . d) Quando a doença materna se inicia cinco dias antes do parto ou até dois dias após, o recém-nascido pode adquirir varicela e a infecção nessas circunstâncias pode ser grave. Principal fonte de infecção
  • 81. Vírus da varicela-zoster: mãe com lesões 5 dias antes ou até 2 dias após o parto.  o aleitamento materno está contra-indicado temporariamente,  a criança deverá receber a imunoglobulina específica para o vírus varicela-zoster (VZIG), 125 unidades, via intramuscular.  Durante esse período, a criança poderá ser alimentada com o leite da própria mãe, pasteurizado em BLH, ou leite humano doado pelo BLH quando disponível.  Após a cobertura vacinal, o leite materno poderá ser oferecido através da ordenha ou na própria mãe, se suas condições físicas o permitirem.
  • 82. Infecção materna pelo vírus da hepatite C (o HCV)  o risco de transmissão vertical pelo aleitamento materno é desconhecido. não representando por isso contra-indicação absoluta para a amamentação. A amamentação é contra-indicada quando a mãe tem carga viral elevada ou lesões mamilares sangrantes.
  • 83. Hanseníase a principal forma de transmissão : a) secreções respiratórias b)lesões da pele. O bacilo pode ser isolado em secreções lácteas nos casos de: 1.hanseníase virchowiana não tratada ou 2. hanseníase virchowiana com tratamento inferior a três meses com sulfona (dapsona ou clofazimina) ou 3.hanseníase virchowiana tratadamento inferior a três semanas com rifampicina, contra-indicado o aleitamento materno nesses casos até que o tratamento atinja o tempo necessário para o controle da transmissão.
  • 84. Hanseníase Lesões de pele localizadas na mama também podem ser fonte de infecção para o recém-nascido- a amamentação é contra-indicada enquanto existir a lesão.  Observação: não há contra-indicação para o aleitamento materno, quando a mãe estiver sob tratamento adequado
  • 85. Doença de Chagas *o parasita pode ser excretado no leite de mulheres na fase aguda ou crônica da doença podendo determinar infecção aguda no lactente . *A infecção aguda no lactente parece ter evolução benigna e as seqüelas tardias são raras. ##o aleitamento natural deve seguir as seguintes diretrizes para sua indicação: está indicado nas mulheres com doença de Chagas crônica, exceto se houver sangramento mamilar evidente. está contra-indicado nas mulheres com doença de Chagas aguda.
  • 86. Condições maternas infecciosas que, apesar de não contra-indicar o aleitamento materno, merecem considerações para sua indicação:
  • 87. Condições maternas infecciosas que, apesar de não contra-indicar o aleitamento materno, merecem considerações para sua indicação: Infecção materna pelo vírus da hepatite B (o HBV) é possível a transmissão do HBV pelo leite materno,  a principal via de transmissão da mãe para o recém-nascido é a exposição ao sangue materno que ocorre durante o trabalho de parto e no parto.  O uso de vacina e imunoglobulina específica anti-hepatite B protege o recém-nascido e elimina o eventual risco de transmissão por essa via e pela amamentação
  • 88. Tuberculose pulmonar a presença do M. tuberculosis no leite materno é excepcional, sendo a transmissão predominantemente respiratória. o aleitamento materno pode ser mantido, observando-se as seguintes recomendações: 1. tratar essas mães, visto que a administração de drogas anti-tuberculose à mãe não contra-indica a amamentação. 2. Orientar para o uso de máscaras ou similares e diminuição do contato íntimo, até que a nutriz deixe de ser bacilífera, o que acontece após duas a três semanas do início do tratamento. 3.Realizar quimioprofilaxia com isoniazida no recém-nascido de mãe bacilífera não-tratada ou com tratamento inferior a três semanas de duração, na dose de 10 mg/kg/dia, durante três meses, realizando em seguida o teste tuberculínico (PPD).
  • 89. Tuberculose A) se o PPD for positivo: 1. Rastrear a doença da criança por intermédio de exames clínicos e radiológicos. 2. Uma vez afastada a infecção ativa, manter a profilaxia até o 6º mês sempre com vigilância do caso 3. No 6º mês proceder à vacinação com a BCG. B)Se o PPD for negativo após o 3º mês de isoniazida, 1. Interromper a isoniazida 2. Efetuar a vacinação 3. Exames clínicos periódicos do lactente. A imunização com o BCG na criança que recebe a isoniazida deve ser adiada, mas se existir o risco do não-seguimento do lactente, independentemente da quimioprofilaxia, é mais seguro proceder à vacinação concomitante.
  • 90. Condições maternas não-infecciosas que contra-indicam o aleitamento materno:
  • 91. Mães em quimioterapia/radioterapia eliminam substâncias radioativas pelo leite materno durante e por um período após essa terapia. essas mulheres devem ser orientadas para não amamentar seus filhos. Nos casos de exposição ocupacional e/ou ambiental a metais pesados (por exemplo: chumbo, mercúrio etc.)