3. Estudos científicos comprovam
a importância do aleitamento
materno exclusivo para a
saúde dos bebês.
ALEITAMENTO MATERNO
EXCLUSIVO
4. RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E DA
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
(54ª AMS / MAIO DE 2001)
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS
6 MESES
E CONTINUADO ATÉ OS 2 ANOS DE IDADE OU
MAIS
5. AÇÕES PARA IMPLEMENTAR ROTINAS
FACILITADORAS DA AMAMENTAÇÃO NOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
(Fonte: Ministério da Saúde)
Hospital Amigo
da Criança
Unidade Básica
Amiga da
Amamentação
Rede nacional
de BLH
Método
canguru
7. FISIOLOGIA
A MAMA ESTÁ PREPARADA PARA LACTAR A PARTIR DA 16ª
SEMANA.(se mantem inativa por ação dos estrógenos placentários).
LACTOGÊNESE- fases:
1. Lactogênese fase 1-inicia na 2ªmetade da gravidez quando a glândula
mámaria se prepara pra secretar leite(fase de maturação)
2. Lactogênese fase 2(fase da prolactina): na ocasião do parto-secreção
copiosa de leite
3. Galactopoise: manutenção da lactação
13. O Leite Humano é muito
mais do que uma fonte de
nutrientes.
É uma substância VIVA DE
GRANDE COMPLEXIDADE
BIOLÓGICA.
14. LACTOSE
Fornece 40% da necessidade de
energia
Facilita a absorção de cálcio e
ferro
Promove a colonização intestinal
com lactobacilus bifidus
Processo de crescimento e
desenvolvimento
15. GORDURA
• Principal fonte de energia para o
bebê
• O leite materno contém enzimas
que digerem a gordura e a
transformam em energia (caloria)
para o bebê
• Contém substâncias essenciais
para o bom crescimento cerebral
• A quantidade de gordura do leite
pode ser afetada pela dieta da mãe
16. A gordura é o componente mais
variável no leite materno
PICOS:
• fim da manhã e tarde
• o nível é mais baixo no início
da mamada (leite anterior)
• o nível é mais alto na parte
posterior da mamada (leite
posterior)
NÃO LIMITAR A DURAÇÃO DAS MAMADAS
(Woolridge, M W /Thé, MAL)
21. Variação da composição
do leite humano
LEITE MATERNO PREMATURO
Contém mais proteína e fatores
de proteção para o bebê
prematuro
22. COLOSTRO
• Aparece por volta do 7º mês de
gestação
• É espesso, pegajoso e amarelo claro
• É completo como primeiro alimento
para o bebê
• Volume = 30 ml (10 a 100 ml/dia)
25. LEITE MATERNO MADURO
Modifica-se conforme o período do dia
Modifica-se durante a mamada
Modifica-se conforme as necessidades do
bebê
Modifica-se conforme as doenças que a
mãe já teve contato
ANTERIOR
acinzentado
POSTERIOR
branco
27. A composição do leite materno
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
28. Contém todos os nutrientes de que a criança
precisa até os seis meses de vida
Proteína (60% lacto albumina) e gordura tipo
e quantidade adequada
Carboidrato – lactose em maior quantidade (>
calorias)
Vitaminas não há necessidade de suplementos
Água em quantidade suficiente (88% )
Presença de lipase digestão das gorduras
Ferro é melhor absorvido (49%); a taxa de
absorção do Fe de fórmulas enriquecidas é de 4%.
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
29. O leite materno é adequado às necessidades do RN, é
específico e nem sempre tem a mesma composição
Colostro primeira imunização, rico em IgA secretora, fatores de
crescimento, vitamina A e ajuda o RN eliminar o mecônio;
Leite maduro 15 dias após o parto;
O nível de gordura do leite muda durante a mamada (leite inicial e leite
posterior);
O sabor do leite maduro modifica conforme a alimentação da
mãe;
Leite de mãe de prematuro é mais rico em proteínas,
imunoglobulinas, sais minerais e calorias
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
30. O leite materno protege as crianças contra infecções e
diarréia porque contém:
Células brancas vivas (leucócitos, neutrófilos, macrófagos e
linfócitos)
Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM)
Fator bífido que facilita o crescimento do Lactobacillus bifidus
impede o crescimento de bactérias patogênicas
Lactoferrina que se junta ao ferro impede o crescimento de
bactérias patogênicas
Porque o leite materno é um
alimento perfeito?
31. O leite materno facilita o estabelecimento do vínculo afetivo
mãe-filho
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
33. Benefícios do aleitamento materno
para a criança
Maior resistência a infecções como diarréias,
pneumonias e otite.
Mortalidade por doenças infecciosas 6 vezes maior
em crianças menores de 2 anos não amamentadas
(estudo realizado no Brasil, Filipinas, Gâmbia, Gana,
Paquistão e Senegal; OMS, 2000).
O risco de morrer no primeiro ano de vida, por
diarréia, foi de 14 vezes maior em crianças não
amamentadas .
34. Benefícios do aleitamento
materno para a criança
Diminuição da ocorrência de doenças
imunoalérgicas: sibilância recorrente, asma
,dermatite atópica.
Diminuição da ocorrência de doenças crônicas:
a. Cânceres:leucemias ,linfomas e dç de Hodgkin
b. Gastrointestinais: dç celíaca,dç de Crohn ,RCU
c. Metabólicas: diabetes mellitus 1 e 2
;sobrepeso/obesidade;hipercolesterolemia
d. Cardiovascular:redução da pressão arterial
sistêmica
35. Benefícios do aleitamento materno para a
criança
Nutrição adequada de alta
qualidade, atende naturalmente
às necessidades nutritivas da
criança
Crescimento e desenvolvimento
adequados
Melhor desenvolvimento cognitivo,
psicomotor, emocional e social
Desenvolvimento da cavidade oral
37. Benefícios do aleitamento materno para a
mãe
Melhor recuperação no pós-parto
Involução uterina mais rápida redução do
sangramento e de anemia
Efeito contraceptivo, espaçamento entre os partos
Proteção contra câncer de mama e de ovário
Remineralização óssea: redução de fraturas do colo
de fêmur no período pós-menopausa
Proteção contra o diabetes tipo 2 ( 15% )
Promove perda de peso corporal(704 kcal/dia)
38. Benefícios do aleitamento materno para a
sociedade
Crianças amamentadas adoecem menos
menos atendimento médico, menos
hospitalizações e medicamentos;
Menos falta ao trabalho dos pais.
Menor custo para a família na compra de outros
leites, mamadeiras,medicamentos, etc.
41. Iniciar o aleitamento materno na
primeira meia hora após o parto
Maior duração da amamentação
Maior interação mãe-bebê reduz os
índices de abandono
Melhor controle da temperatura do RN
Reduz o risco de hemorragia pós-parto
(liberação de ocitocina)
Reduz a icterícia no RN (aumento da
motilidade gastrointestinal)
43. Dificuldades precoces da Amamentação
Mamilos muito doloridos/trauma mamilar
A causa mais comum é posicionamento e pega
inadequada da criança
Amamentar com técnica correta
Manter os mamilos secos
Amamentar em livre demanda
Ordenhar manualmente a aréola antes da
mamada
44. Dificuldades precoces da Amamentação
Ingurgitamento mamário
Iniciar a amamentação o mais
precocemente possível
Amamentar em livre demanda
Amamentar com técnica correta
sucção eficaz do RN
ordenha adequada do leite
Não usar suplementos
45. Dificuldades precoces da Amamentação
Mamilos planos ou invertidos
Não impedem a amamentação (dificultam a pega da aréola
adequadamente)
Não é recomendado “exercícios” durante a gestação
RN deve abocanhar a aréola
Antes da mamada Massagear a mama e aréola retirar um
pouco de leite, tornando a aréola mais macia comprimir a
aréola entre dois dedos .
51. Como os serviços de saúde podem apoiar
a amamentação?
Todos os estabelecimentos que oferecem serviços
obstétricos e cuidados a recém-nascidos deveriam:
52. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento
materno, a qual deve ser rotineiramente
transmitida a toda a equipe do serviço.
53. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para
implementar esta norma.
54. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre
as vantagens e o manejo da amamentação.
55. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na
primeira hora após o parto.
56. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como
manter a lactação, mesmo se vierem a ser
separadas de seus filhos.
57. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro
alimento ou bebida além do leite materno, a não
ser que tenha indicação clínica.
58. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que
mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por
dia.
59. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
60. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a
crianças amamentadas.
61. 1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10- Encorajar o estabelecimento de grupos de
apoio à amamentação, para onde as mães
deverão ser encaminhadas por ocasião da alta
hospitalar.
62. Dez Passos para o sucesso do aleitamento materno
Declaração conjunta da OMS/ UNICEF (1989)
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10- Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para
onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
63. Prematuros e
recém-nascidos de
baixo peso
Propiciar a presença da mãe o maior tempo possível
junto ao bebê
Estimular a retirada do leite a cada 3 horas manter
a produção de leite
Estimular a amamentação tão logo seja possível
Bebês que exigem cuidados
especiais
64. Quem são os bebês de cuidados
especiais ?
Baixo peso e/ou prematuro
Gêmeos
Fenda lábio-palatal
Lesão neurológica
Icterícia
Síndromes
65. Direitos Sociais/ Ações Nacionais de
Incentivo ao Aleitamento Materno
Assistência integral à gestante pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) no pré e pós parto
Licença Maternidade de 120/180 dias para
toda mulher trabalhadora .
Licença Paternidade de 15 dias
Mãe trabalhadora tem o direito de 2 pausas
de 30 minutos por dia até o bebê completar
seis meses.
Direito às presidiárias de permanecer com
seus filhos durante o período da
amamentação
69. Gêmeos
Oriente a mãe
• Conseguir ajuda para
as tarefas domésticas
• Descansar entre as
mamadas
• Amamentar os dois ao
mesmo tempo
• Alternar os peitos para
cada bebê
70. • interfere no vínculo
• mais alergia e intolerância
ao leite
• maior risco de doenças
crônicas
• obesidade
• menor desempenho em
testes de inteligência
• maior risco de anemia,
câncer de ovário e de
mama
• pode ficar grávida
precocemente
• mais diarréia e
infecção respiratória
• diarréia
persistente
• desnutrição e
deficiência de vit. A
• maior mortalidade
MÃE
RISCOS COM A ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL
bebê
bebê
72. Drogas e aleitamento Materno
fármacos são divididos em 3 classes:
1)DROGAS DE USO COMPATÍVEL COM
A AMAMENTAÇÃO(LIBERADAS)
2)DROGAS DE USO
CRITERIOSO(PESAR
RISCOxBENEFÍCIO)
3)DROGAS ABSOLUTAMENTE
CONTRA-INDICADAS NA
AMAMENTAÇÃO.
74. Vírus da imunodeficiência humana (HIV) –
--- o risco de transmissão do vírus pelo leite materno é elevado, entre 7% e 22%, e
se renova a cada exposição.
---- A transmissão ocorre tanto por mães sintomáticas quanto assintomáticas
O aleitamento materno é contra-indicado
Quanto mais a criança mama, maior será a chance de ela ser infectada.
se iniciado, faz-se necessário orientar a mãe para suspender a
amamentação o mais rapidamente possível, mesmo em mulheres em uso de terapia
anti-retroviral.
A amamentação cruzada – aleitamento da criança por outra mulher – está
formalmente contra-indicada.
75. Vírus linfotrófico humano de células T (HTLV 1 e
2) –
#o risco de transmissão vertical pela amamentação é
variável, sendo mais importante para o HTLV 1.
#Há referências que apontam para um risco de 13% a
22%.
O aleitamento materno é contra-indicado.
# Quanto mais a criança mama, maior será a chance de
ela ser infectada.
77. Citomegalovírus (CMV) –
o risco de transmissão do CMV é freqüente,
mas apesar de até 40% dos lactentes filhos de mães
soropositivas para o CMV se infectarem ao fim do primeiro
mês de vida,
a infecção é assintomática e não deixa seqüelas.
não está contra-indicado o aleitamento materno em filhos
de mães CMV+.(ATENÇÃO !!!!! TEM EXCEÇÃO)
78. Citomegalovírus (CMV) x Prematuros
##o risco de transmissão da doença é alto,
##podendo causar infecção sintomática significativa em recém-
nascidos prematuros que nascem com idade gestacional menor que 32
semanas.
O uso do leite materno cru é contra-indicado apenas para essas
crianças prematuras ou imunodeficientes por qualquer etiologia.
Observação: a pasteurização assegura a inativação térmica do
citomegalovírus.
IMPORTANTE:o leite humano pasteurizado é biologicamente seguro,
podendo ser ofertado sem risco para qualquer criança.
79. Condições maternas infecciosas que contra-indicam
temporariamente o aleitamento materno:
HESPES SIMPLES E HERPES ZOSTER
A transmissão pelo leite materno é infreqüente,
o aleitamento materno está contra-indicado
somente nos casos onde a lesão de pele ocorre na
mama.
80. Vírus da varicela-zoster
O vírus varicela-zoster pode ser transmitido :
a) leite materno,
b) a via respiratória
c) o contato direto com as vesículas na pele da nutriz .
d) Quando a doença materna se inicia cinco dias antes do parto
ou até dois dias após, o recém-nascido pode adquirir varicela
e a infecção nessas circunstâncias pode ser grave.
Principal fonte de
infecção
81. Vírus da varicela-zoster: mãe com lesões 5 dias
antes ou até 2 dias após o parto.
o aleitamento materno está contra-indicado
temporariamente,
a criança deverá receber a imunoglobulina específica para o vírus
varicela-zoster (VZIG), 125 unidades, via intramuscular.
Durante esse período, a criança poderá ser alimentada com o leite da
própria mãe, pasteurizado em BLH, ou leite humano doado pelo BLH
quando disponível.
Após a cobertura vacinal, o leite materno poderá ser oferecido através
da ordenha ou na própria mãe, se suas condições físicas o permitirem.
82. Infecção materna pelo vírus da hepatite C (o HCV)
o risco de transmissão vertical pelo aleitamento materno
é desconhecido.
não representando por isso contra-indicação absoluta
para a amamentação.
A amamentação é contra-indicada quando a mãe tem
carga viral elevada ou lesões mamilares sangrantes.
83. Hanseníase
a principal forma de transmissão :
a) secreções respiratórias
b)lesões da pele.
O bacilo pode ser isolado em secreções lácteas nos casos de:
1.hanseníase virchowiana não tratada ou
2. hanseníase virchowiana com tratamento inferior a três meses com
sulfona (dapsona ou clofazimina) ou
3.hanseníase virchowiana tratadamento inferior a três semanas com
rifampicina,
contra-indicado o aleitamento materno nesses casos até que o
tratamento atinja o tempo necessário para o controle da transmissão.
84. Hanseníase
Lesões de pele localizadas na mama também
podem ser fonte de infecção para o recém-nascido-
a amamentação é contra-indicada enquanto existir a
lesão.
Observação: não há contra-indicação para o
aleitamento materno, quando a mãe estiver sob
tratamento adequado
85. Doença de Chagas
*o parasita pode ser excretado no leite de mulheres na fase aguda ou crônica da
doença podendo determinar infecção aguda no lactente
. *A infecção aguda no lactente parece ter evolução benigna e as seqüelas tardias
são raras.
##o aleitamento natural deve seguir as seguintes diretrizes para sua
indicação:
está indicado nas mulheres com doença de Chagas crônica, exceto
se houver sangramento mamilar evidente.
está contra-indicado nas mulheres com doença de Chagas aguda.
86. Condições maternas infecciosas que, apesar
de não contra-indicar o aleitamento
materno, merecem considerações para sua
indicação:
87. Condições maternas infecciosas que, apesar de não contra-indicar o aleitamento materno,
merecem considerações para sua indicação:
Infecção materna pelo vírus da hepatite B (o
HBV)
é possível a transmissão do HBV pelo leite materno,
a principal via de transmissão da mãe para o recém-nascido é
a exposição ao sangue materno que ocorre durante o
trabalho de parto e no parto.
O uso de vacina e imunoglobulina específica anti-hepatite B
protege o recém-nascido e elimina o eventual risco de
transmissão por essa via e pela amamentação
88. Tuberculose pulmonar
a presença do M. tuberculosis no leite materno é excepcional,
sendo a transmissão predominantemente respiratória.
o aleitamento materno pode ser mantido, observando-se as seguintes
recomendações:
1. tratar essas mães, visto que a administração de drogas anti-tuberculose à mãe não
contra-indica a amamentação.
2. Orientar para o uso de máscaras ou similares e diminuição do contato
íntimo, até que a nutriz deixe de ser bacilífera, o que acontece após duas a três semanas
do início do tratamento.
3.Realizar quimioprofilaxia com isoniazida no recém-nascido de mãe
bacilífera não-tratada ou com tratamento inferior a três semanas de
duração, na dose de 10 mg/kg/dia, durante três meses, realizando em seguida o teste
tuberculínico (PPD).
89. Tuberculose
A) se o PPD for positivo:
1. Rastrear a doença da criança por intermédio de exames clínicos e
radiológicos.
2. Uma vez afastada a infecção ativa, manter a profilaxia até o 6º mês
sempre com vigilância do caso
3. No 6º mês proceder à vacinação com a BCG.
B)Se o PPD for negativo após o 3º mês de isoniazida,
1. Interromper a isoniazida
2. Efetuar a vacinação
3. Exames clínicos periódicos do lactente.
A imunização com o BCG na criança que recebe a isoniazida deve ser adiada, mas se
existir o risco do não-seguimento do lactente, independentemente da
quimioprofilaxia, é mais seguro proceder à vacinação concomitante.
91. Mães em quimioterapia/radioterapia
eliminam substâncias radioativas pelo leite
materno durante e por um período após essa terapia.
essas mulheres devem ser orientadas para
não amamentar seus filhos.
Nos casos de exposição ocupacional e/ou ambiental a
metais pesados (por exemplo: chumbo, mercúrio etc.)