SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
ALEITAMENTO MATERNO
Devani Ferreira Pires  Puericultura do Hospital de Pediatria da UFRN
OBJETIVOS
• Importância do aleitamento materno
• Fisiologia da lactação
• Técnica de aleitamento materno
• Obstáculos ao aleitamento materno
• Papel dos profissionais de saúde na promoção, incentivo, apoio e
proteção do aleitamento materno
IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
Risco de mortalidade infantil menor entre crianças amamentadas;
Vantagens imunológicas: oligossacarídeos, citocinas, imunoglobulinas
favorecem a colonização e o desenvolvimento do tecido linfoide intestinal;
Proteção contra infecções causadas por: Haemophilus influenzae,
Streptococcus pneumoniae, Vibrio cholerae, Escherichia coli, e rotavirus;
Banefícios para a mulher: menor risco de câncer de mama (pré-manopausa)
e de ovário, obesidade, diabetes tipo 2, doença cardiovascular, síndrome
metabólica e redução do sangramento pós parto.
Stuebe Alison. The Risks of Not Breastfeeding for Mothers and Infants.Reviews in Obstetrics & Gynecology, vol. 2 nº 4/09.
Breastfeeding protects against acute gastroenteritis due to rotavirus in infants. Eur J Pediatr (2010).
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
REDUÇÃO DA MORTALIDADE
O tipo de leite da dieta infantil desempenha grande influência sobre os
riscos de morte por diarreia e doenças respiratórias. Crianças
amamentadas que não recebiam outro leite além do materno, ao serem
comparadas com crianças desmamadas, apresentaram risco 14 vezes
menor de morrer por diarreia no primeiro ano de vida. O risco de morte
por infecções respiratórias foi 3,6 maior entre crianças desmamadas.
Victora CG, Smith PG, Vaughan JP, Nobre LC, Lombardi C, Teixeira AM, et al. Evidence for protection by
breast-feeding against infant deaths from infectious diseases in Brazil. Lancet 1987; 2:319-22
Composição nutricional do Leite Humano
Leite humano
Estoque
materno
Síntese
no
lactócito
Origem
da dieta
materna
Composição de Leite Humano
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério
da Saúde, 2009.
FATORES BIOATIVOS NO LEITE HUMANO
CÉLULA FUNÇÃO
Macrófagos Proteção contra infecção e ativação de células T
Stem células Regeneração
IMUNOGLOBULINAS
IgA/IgAs Inibição da ligação de patógenos
IgG Ação antimicrobiana, anti-inflamatória, ativação de fagocitose
IgM Aglutinação, ativação do complemento
CITOCINAS
IL-6 Estimula a resposta da fase aguda, ativação das células B
IL-7 Aumento do tamanho do timo
IL-8 Recrutamento de neutrófilos, função pró-inflamatória
IL-10 Repressão Th 1, indução da produção de anticorpos
IFN- Pró-inflamatória;
Ballard & Morrow. Human Milk Composition Nutrients and Bioactive Factors. Pediatric Clinics of North
America. 2013, 60(1):49-74
NOVAS DESCOBERTAS NA COMPOSIÇÃO DE LEITE HUMANO
Fonte: Molinare EC, et als. Proteome Mapping of Human Skim Milk Proteins in
Term and Preterm Milk. Journal of Proteome Research 2012 11 (3), 1696-1714
LEITE MATERNO
PROTEÇÃO CONTRA INFECÇÕES
FUNCIONALIDADE COMPOSTOS
Antimicrobianos Lactoferrina, IgA secretória, lisozima, leucocitos,
macrófagos, linfocitos, oligossacáridos, fracção 3 do
complemento, fibronectina, mucinas.
Anti-inflamatórios Lactoferrina, IgA secretória, lisozima, acetil hidrolase,
citocinas anti inflamatórias, antagonistas dos receptores
das citocinas pró inflamatórias.
Antiproteases Lactoferrina, 1 antitripsina,  antiquimiotripsina, inibidor
da elastase, catalase, glutationa-peroxidase.
Antioxidantes Lactoferrina,  tocoferol,  caroteno, cisteína, ácido
ascórbico, ácido úrico, catalase, glutationa peroxidase.
Fatores de crescimento Fator de crescimento da epiderme, o fator de crescimento
transformador  e , fatores de crescimento dos
granulócitos, dos monócitos e dos granulócitos-monócitos.
CICLO ENTERO E BRONCOMAMÁRIO
Brandtzaeg P. Mucosal immunity: integration between mother and the breast-fed infant. Vaccine. 2003 Jul
28;21(24):3382-8.Review.
EVIDÊNCIAS DO ALEITAMENTO MATERNO A LONGO PRAZO
1) Pressão arterial: AM obteve redução significante
nos níveis pressóricos, porém menor que em
outras intervenções;
2) Colesterol total sérico: AM redução significante e
maior que de outras intervenções;
3) Sobrepeso e obesidade: AM efeito significante
(redução de 22%), maior que em outras
intervenções;
4) Diabetes tipo II: O efeito do AM é significante
(redução de 37%) e similar às outras
intervenções.
Fonte: Horta LB, Bahl R, Martines JC, Victora CG. Evidence on the long-term effects of breastfeeding. Systematic reviews
and meta-analyses. © World Health Organization 2007.
ALEITAMENTO MATERNO E DOENÇAS ALÉRGICAS
Amamentação exclusiva por pelo menos 03 meses
reduz a incidência de dermatite , asma, eczema
atópico em 42% entre as crianças com uma história
familiar e 27% entre os recém-nascidos de baixo risco.
ALEITAMENTO MATERNO E DIABETES TIPO 1 E 2
As crianças que são exclusivamente amamentadas
por pelo menos 3 meses tem uma redução de até
30% em diabetes tipo 1 e redução de 40% na
incidência de diabetes tipo 2.
Academia Americana de Pediatria.
Ip S, et al: Breastfeeding and Maternal and Infant Health Outcomes in Developed
Countries, April 2007. Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD.
http://www.ahrq.gov/clinic/tp/brfouttp.htm
OTITE MÉDIA
Qualquer tempo de amamentação reduz a
incidência de otite média (OM) em 23% em
comparação com a alimentação com fórmula
infantil exclusiva.
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
Amamentação exclusiva por mais de 04 meses
reduz o risco de hospitalização por infecções
respiratórias em 72% no primeiro ano de vida.
Academia Americana de Pediatria.
SÍNDROME DA MORTE SÚBITA INFANTIL
Os resultados de uma meta-análise revelam que
o aleitamento materno está associado com uma
redução de 36% no risco de SIDS.
LEUCEMIA INFANTIL E LINFOMA
A amamentação durante pelo menos 06 meses
tem sido associada com uma diminuição de 20%
no risco de leucemia linfocítica aguda infantil e
um decréscimo de 15% no risco de leucemia
mielóide aguda .
Academia Americana de Pediatria.
ANATOMIA DA MAMA
Cada glândula mamária
contém de 15 a 25 Lobos.
Cada Lobo contém vários
Lóbulos (20 a 40).
Os Lóbulos são formados
por Alvéolos (10 a 100).
As células dos alvéolos sintetizam os
diversos constituintes do leite materno.
O leite é drenado dos pequenos ductos
alveolares até os seios lactíferos.
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
PARTO
ADENOHIPÓFISE
⇈ síntese de
PROLACTINA
HIPOTÁLAMO: estimulação
do fator de liberação da
PROLACTINA .
NEUROHIPÓFISE
Sucção induz a síntese e
liberação de OCITOCINA
MAMA:
PROLACTINA – síntese de
leite nas células epiteliais.
OCITOCINA – ejeção láctea
HORMÔNIOS
DE SUPORTE METABÓLICO
Cortisol, TSH, GH, PHT, Insulina.
Hormonal preparation of breast postpartum for lactation. Reproduced with permission from Lawrence RA and Lawrence RM. Lawrence RA. A
review of the medical benefi ts and contra-indications to breastfeeding in the United States. Maternal and Child Health Technical Information
Bulletin. Arling-ton, VA: National Center for Education in Maternal Child Health; 1997. With permission from Duggan C, et al. Nutrition in
Pediatrics. 4th ed. Hamilton, Ontario, Canada: BC Decker Inc; 2008.
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
Impulsos sensoriais
Hipófise anterior: Ocitocina
Hipófise posterior: Prolactina
LACTOGÊNESE I
Hormônio lactogênio placentário: ação sobre o crescimento da
mama, mamilo, aréola, ramificação dos ductos lactíferos;
Estrógeno: estimula o crescimento dos ductos lactíferos;
Progesterona: crescimento dos lobos e alvéolos mamários;
Prolactina: crescimento dos alvéolos
A lactogênese I inicia-se durante a gravidez e termina 2
a 4 dias após o nascimento.
LACTOGÊNESE II E III
A Lactogênese II inicia-se entre o terceiro e quarto dia após o
parto, podendo durar 02 ou mais semanas (controle endócrino);
Lactogênese III, a produção do leite maduro é estabelecida e é
mantida através do fornecimento a demanda, em resposta à
sucção do lactente (controle autócrino da lactação).
SÍNTESE DO LEITE NA CÉLULA
Figura: http://www.thevisualmd.com/health_centers/child_health/mother_s_milk/mother_s_milk_video
1. Proteínas e lactose
produzidas dentro da célula
são levados para o alvéolo;
2. Produção de glóbulo de
gordura do leite;
3. Transporte de íons e água;
4. Transporte de
imunoglobulinas,
hormônios e fatores de
crescimento;
5. Padrão paracelular:
movimento de substâncias
dentro da célula.
TÉCNICA DE ALEITAMENTO MATERNO
POSICIONAMENTO CORRETO
Corpo do bebê alinhado
Corpo do bebê todo voltado para a mãe, “barriga com barriga”
Corpo do bebê todo apoiado pelo antebraço da mãe
Cabeça do bebê de frente para o peito
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério
da Saúde, 2009.
PEGA CORRETA
Boca bem aberta
Lábio inferior projeta-se para fora
Apreensão de toda ou quase toda aréola
Queixo toca a mama
Visualiza-se mais aréola acima do lábio superior do que abaixo do lábio inferior
Fonte: OMS/UNICEF. Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel essencial dos serviços materno-
infantis. Genebra: Declaração conjunta OMS/UNICEF; 1989.
A PEGA INCORRETA OU MÁ PEGA
CONSEQUÊNCIAS:
Dificulta a retirada do leite (não comprime os seios lactíferos)
Ocasiona esvaziamento inadequado da mama
Principal causa dor e trauma mamilar (fissura ou rachadura)
Pode reduzir a produção de leite e induzir ao desmame precoce
Fonte: OMS/UNICEF. Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel essencial dos serviços materno-
infantis. Genebra: Declaração conjunta OMS/UNICEF; 1989.
SINAIS:
Boca pouco aberta (lábios em “O”)
Apreensão apenas do mamilo
Queixo distante da mama
Bochechas encovadas
FISIOLOGIA DA SUCÇÃO NO RECÉM-NASCIDO
- Reflexos relacionados com a alimentação:
Busca
Sucção
Deglutição
- Importante: boa vedação labial (formação do selo)
- Coordenação entre sucção, deglutição e respiração.
PROBLEMAS PRECOCES OU TARDIOS COM AS MAMAS
MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO
MAMILO INVERTIDO
Causa
Tipos
Prevenção
Tratamento
EXERCÍCIOS DE HOFFMAN PARA MAMILOS
PLANOS, CURTOS OU INVERTIDOS
A mulher deve posicionar o polegar e
o dedo indicador em lados opostos da
base do mamilo, apertar para dentro
e puxar DELICADAMENTE para fora,
no sentido vertical e horizontal.
Realizar várias vezes durante o dia,
logo após o nascimento do bebê.
http://www.espacodamamae.com.br/noticia.php?id=670
TÉCNICA DA SERINGA INVERTIDA PARA MAMILOS INVERTIDOS
MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO
Causa
Quadro clínico
Prevenção
Tratamento
TRAUMA MAMILAR  FISSURA
CORRIGIR A PEGA
BANHO DE SOL PELA MANHÃ CEDO
TÉCNICA DA PEGA CORRETA
Foto: http://www.maecuritibana.com.br/editorias/109-armazenando_o_leite_materno
MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO
INGURGITAMENTO MAMÁRIO (LEITE EMPEDRADO)
Causa
Quadro clínico
Prevenção
Tratamento
ESVAZIAMENTO ADEQUADO DA MAMA / CORRIGIR TÉCNICA DE
ALEITAMENTO / REALIZAR ORDENHA (RETIRADA DO LEITE) ATRAVÉS DA
MASSAGEM E ORDENHA MANUAL OU UTILIZANDO A BOMBA TIRA LEITE
MEDICAMENTO CONFORME INDICAÇÃO.
INDICAÇÃO DA ORDENHA MANUAL
Algumas razões para ordenhar o leite
• Aumentar a produção de leite ou mesmo para manter a lactação.
• Manter a pele saudável, massageando algumas gotas de leite materno
nos mamilos.
• Reduzir o ingurgitamento mamário
• Tornar a região do mamilo e da aréola mais flexível , facilitando a
mamada pelo bebê.
• Retirar leite para oferecer ao bebê que não pode ser amamentado.
• Armazenar leite para oferecer ao bebê quando a mãe retorna ao
trabalho ou precisa se afastar por um tempo.
• Auxiliar no tratamento de mastite.
• Doar a um banco de leite.
http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx
ORDENHA MANUAL
http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx
Preparando-se para retirar o leite
• Escolha um lugar tranquilo. Ouvir música, receber massagem nas costas, ter
uma foto de seu bebê, e até mesmo medicação para a dor (caso seja necessário),
podem ajudar a relaxar.
• Tenha um recipiente limpo (de preferência estéril) pronto.
• Se estiver usando uma bomba, que ela esteja limpa e montada.
• Prenda os cabelos e proteja a boca e narinas com máscara.
• Lave as mãos com água e sabão, e tenha as unhas limpas e de preferência
curtas.
• Caso tenha que lavar as mamas, utilize somente água, pois o sabão resseca os
mamilos.
• Adote uma posição confortável, mantenha os ombros relaxados e um pouco
inclinados para frente.
• Faça massagem, com movimentos circulares, da região areolar até a base da
mama.
TÉCNICA DE ORDENHA MANUAL
1º passo: massagem
2º passo: ordenha
TÉCNICA DE ORDENHA MANUAL
http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx
• Posicione o dedo polegar acima da aréola, e o indicador abaixo. Pressione a
região areolar com movimento firme, aproximando os dedos e direcionando-os
para o tórax, de forma intermitente (tipo “aperta-solta”), até o leite começar a
fluir. Despreze os primeiros jatos de leite (0,5 a 1 ml).
• Mude a posição dos dedos, para esvaziar todas as partes da mama.
• Aplique as últimas gotas retiradas na região mamilo-areolar, massageando
delicadamente.
http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx
Use preferencialmente recipientes de vidro, e eventualmente os de plástico, como
polipropileno, para o armazenamento do leite ordenhado.
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano diz que:
• O leite humano ordenhado congelado pode ser estocado por um período máximo de 15 dias
a partir da data da coleta, se for mantido em temperatura máxima de -3 °C.
• O leite humano ordenhado e refrigerado para ser oferecido pela mãe ao seu bebê, pode ser
estocado por um período de até 12 horas, se guardado em temperatura máxima de 5 °C.
• Depois de descongelado, o leite humano deve ser mantido sob refrigeração, em
temperatura máxima de 5 °C, por até 12 horas.
• Para descongelar o leite, coloque o recipiente em banho-maria, com água potável,
aquecendo um pouco, mas sem ferver. Ao desligar o fogo, a temperatura da água deve estar
em torno dos 40 ºC, ou seja, deve ser possível tocar a água sem se queimar. O frasco deve
então permanecer na água aquecida até descongelar completamente o leite.
ARMAZENAMENTO E DESCONGELAMENTO DO
LEITE HUMANO ORDENHADO
MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO
DUCTO BLOQUEADO
Causa
Quadro clínico
Prevenção
Tratamento
Atenção cuidado Médico e Enfermagem
MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO
MASTITE PUERPERAL
Causa
Quadro clínico
Prevenção
Tratamento
Atenção cuidado Médico e Enfermagem
MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO
ABSCESSO MAMÁRIO
Causa
Quadro clínico
Prevenção
Tratamento
Atenção cuidado Médico e Enfermagem
PRODUÇÃO LÁCTEA  SINAIS DE INGESTA SATISFATÓRIA
IDADE DO RECÉM-NASCIDO URINA FEZES
1º DIA DE VIDA 01 ou mais / 24 h 01 ou mais / 24 h
02  03 DIAS 02  03 XX urina clara 01 ou mais  mecônio ou
transição
03  05 DIAS 03  05 XX urina clara 03  04: transição
05  07 DIAS 04  06 XX urina clara 03  06: amarelo ouro
07  28 DIAS Frequente e clara 05  10 dejeções, consistência
amolecida ou pastosa
Perinatal Services BC / Health Promotion Guideline / Breastfeeding Healthy Term Infants. Vancouver, Canada, maio 2012.
Perda de peso entre 7 a 10% nos primeiros 04 dias (parto normal) ou 05 dias (parto
cesáreo): monitorar RN e a técnica de aleitamento materno.
NB: O PESO DO NASCIMENTO DEVE SER RESTABELECIDO COM 02 SEMANAS DE VIDA.
PRODUÇÃO LÁCTEA  SINAIS DE INGESTA SATISFATÓRIA
Ganho ponderal satisfatório: 20  30 g/dia
Diurese: 06 ou mais episódios em 24 horas / Urina clara
Número de mamadas: 08 ou mais em 24 horas
Técnica correta de aleitamento: posicionamento e pega
Sucção nutritiva e deglutição adequados
Esvaziamento adequado das mamas
Recém-Nascido ou lactente alerta, ativo, parece saudável, bom
tônus muscular, turgor da pele normal
Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança : módulo 3 : promovendo e incentivando
a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da
Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
CAUSAS DE FAILURE TO THRIVE
Ingesta inadequada (disfunção da sucção e ou deglutição)
Aumento da taxa metabólica: (ex. DBP, doença cardíaca congênita)
Síndromes disabsortivas (AIDS, Doença Celíaca, EIM, Síndrome do
Intestino Curto, Fibrose Cística, Doença Inflamatória Intestinal)
Infecção congênita ou adquirida
Atraso do desenvolvimento, anomalias congênitas, exposição
durante a vida fetal (síndrome alcoólica fetal)
Restrição de Crescimento Intrauterino
Robert Markowitz, John B. Watkins, Christopher Duggan. CHAPTER 43 / Failure to Thrive: Malnutrition in the
Pediatric Outpatient Setting. With permission from Duggan C, et al. Nutrition in Pediatrics. 4th ed. Hamilton,
Ontario, Canada: BC Decker Inc; 2008 .
CAUSAS DE FAILURE TO THRIVE
Problema relacionado ao ambiente familiar
Pobreza
Hábitos alimentares errôneos
Isolamento social
Técnica inadequada de alimentação
História de drogadicção / Psicopatologia materna
Violência, negligência ou abuso
Robert Markowitz, John B. Watkins, Christopher Duggan. CHAPTER 43 / Failure to Thrive: Malnutrition in the
Pediatric Outpatient Setting. With permission from Duggan C, et al. Nutrition in Pediatrics. 4th ed. Hamilton,
Ontario, Canada: BC Decker Inc; 2008 .
CAUSAS DE PRODUÇÃO LÁCTEA INSUFICIENTE
Técnica incorreta de aleitamento materno
Fadiga materna
Frequência reduzida de mamada
Problema anatômico / Cirurgia prévia (redutora)
Ingurgitamento mamário  esvaziamento inadequado
Doença materna
Drogas
Tabagismo / Etilismo / Estresse / Nutrição materna
Adaptado: Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança: módulo 3: promovendo e
incentivando a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização
Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
MANEJO DE PRODUÇÃO LÁCTEA INSUFICIENTE
RELACTAÇÃO
Relactação: quando a mãe que estava amamentando
apresenta redução na produção láctea com desmame
precoce e deseja retornar ao aleitamento materno.
Orientações
Retirar a mamadeira;
Estimular sucção ao seio materno 08 a 12 vezes
nas 24 horas;
Administrar a dieta através de um suplementador
ou seringa, acoplada a uma sonda fixada à
mama da genitora (figura);
Recomendações referentes à saúde da genitora
e do bebê, e suporte psicoafetivo;
Medicamento lactogogo, se indicado;
Equipe interdisciplinar treinada.
RAZÕES MÉDICAS ACEITÁVEIS PARA A UTILIZAÇÃO DE SUBSTITUTOS
DO LEITE MATERNO
RN ou lactentes que não conseguem mamar ao seio mas que o leite materno é o
alimento ideal
RN ou lactentes que podem necessitar de outra nutrição além do Leite Materno
RN ou lactentes que não devem receber o Leite Materno
RN ou lactentes para os quais o LM não está disponível
Doenças maternas que afetam a recomendação de aleitamento materno
Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança módulo 4 :
autoavaliação e monitoramento do hospital / Fundo das Nações Unidas para a Infância,
Organização Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
DOENÇA MATERNA E ALEITAMENTO MATERNO
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO ALEITAMENTO MATERNO
Doença materna grave
Infecção pelo vírus Herpes Simplex  HSV 1 ou 2, com lesões
ativas localizadas na mama (permitir após cura das lesões)
Uso de radiofármacos (informações sobre a duração da excreção
do fármaco no leite materno)
Uso de medicamentos não permitidos
Varicela materna iniciada 05 dias antes ou 02 dias após o parto
(permitir quando a mãe não oferecer risco de contágio ao RN)
Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança : módulo 3 : promovendo e incentivando
a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da
Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
ALEITAMENTO MATERNO E INDICAÇÃO DE PROFILAXIA
PUÉRPERA COM SOROLOGIA POSITIVA PARA HEPATITE B
Prescrever Imunoglogulina hiperimune contra Hepatite B
(IGHAHB) nas primeiras 12 horas de vida.
Para recém-nascidos e lactentes a dose indicada é de 100 UI ou
0,5 ml por via intramuscular, no músculo vasto lateral.
Administrar concomitante a vacina contra Hepatite B: 0,5 mL por
via intramuscular, músculo vasto lateral do membro oposto.
Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
PERMITIR A AMAMENTAÇÃO COM MEDIDAS PREVENTIVAS
PROFILAXIA DA VARICELA
Imunoglobulina humana antivaricela Zóster (IGHAVZ)
A IGHAVZ é administrada até 96 horas depois da ocorrência do
contato. Indicações:
Recém-Nascidos cujas mães tiveram varicela nos últimos cinco
dias da gestação ou até 48 horas depois do parto;
Recém-Nascidos prematuros, com 28 semanas ou mais de
gestação, cujas mães nunca tiveram varicela.
A dose da imunoglobulina humana antivaricela zóster é de 125
UI/10 kg de peso corporal, independente da idade. A dose
mínima é de 125 UI e a máxima é de 625 UI. (02 mL = 125 UI)
Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
CONTRAINDICAÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO
Infecção pelo Vírus HIV 1 ou 2
Infecção pelo Vírus HTLV 1 ou 2
Psicose puerperal
Uso de medicamentos antineoplásicos
Medicamentos antipsicóticos
Uso de carbonato de lítio
Drogas de abuso
Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança : módulo 3 : promovendo e incentivando
a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da
Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
A MÃE NÃO DEVE AMAMENTAR
OS DEZ PASSOS PARA O SUCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO
1. Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente
transmitida a toda equipe de cuidados de saúde.
2. Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias
para implementar esta política.
3. Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento
materno.
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora
após o nascimento.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se
Vierem a ser separadas dos filhos.
6. Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite
materno, a não ser que haja indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e recém-nascidos
permaneçam juntos – 24 horas por dia.
8. Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda.
9. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10. Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e
encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade.
Declaração conjunta da OMS/UNICEF (1989)
Participar das consultas de pré-natal e puericultura;
Reconhecer o valor da amamentação;
Encorajar e incentivar a mãe a amamentar;
Ajudar no cuidado com a casa e os outros filhos;
NÃO trazer para casa latas de leite, mamadeiras e chupetas;
Transmitir experiências positivas de amamentação.
A FAMÍLIA E O ALEITAMENTO MATERNO
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Promovendo o Aleitamento
Materno 2ª edição, revisada.Brasília: 2007. Álbum Seriado.
Possibilita às gestantes, puérperas e familiares: apreender, refletir, aceitar e
praticar conhecimentos relativos à gravidez, parto, puerpério e aleitamento.
IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS EDUCATIVOS E DE APOIO
ONDE OBTER AJUDA:
Maternidade com equipe treinada na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IAC)
Banco de Leite Humano
Unidade de Saúde Básica Amiga da Amamentação
Maternidade com equipe treinada no Método Canguru
Grupos de apoio a amamentação na comunidade
Publicações da OMS, UNICEF, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria
1. Amamentação em um Hospital Amigo da Criança: curso de 20 horas para equipes de maternidade / Fundo das Nações
Unidas para a Infância, Organização Mundial da Saúde.– Brasilia : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
276 p. : il. – (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)
2. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p.
: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23)
3. Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
4. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias / Ministério da Saúde, Secretaria da Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
5. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
6. Aleitamento materno, distribuição de fórmulas infantis em estabelecimentos de saúde e a legislação /
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Departamento de
Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
LEITURAS RECOMENDADAS
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1461
Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consultablogped1
 
Aula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoAula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoErivaldo Rosendo
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento maternoNadjadBarros
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.Edna Rúbia Paulino de Oliveira
 
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherPrograma nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherFernanda Marinho
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerJesiele Spindler
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAmanda Corrêa
 
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaSaúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaMario Gandra
 
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
 

Mais procurados (20)

Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
 
Aula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoAula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de Imunizacao
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento materno
 
Amamentação
AmamentaçãoAmamentação
Amamentação
 
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natalPromoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
 
Agosto Dourado 2021: Proteger a Amamentação
Agosto Dourado 2021: Proteger a AmamentaçãoAgosto Dourado 2021: Proteger a Amamentação
Agosto Dourado 2021: Proteger a Amamentação
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
 
Cuidados ao recém nascido
Cuidados ao recém nascidoCuidados ao recém nascido
Cuidados ao recém nascido
 
Saude da mulher
Saude da mulherSaude da mulher
Saude da mulher
 
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherPrograma nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEMSAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
 
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaSaúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
 
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
Saúde da Mulher na APS
Saúde da Mulher na APSSaúde da Mulher na APS
Saúde da Mulher na APS
 

Semelhante a Aleitamento materno: importância, fisiologia e técnica

Trabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatriaTrabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatrialactivos
 
Recomendações quanto à amamentação
Recomendações quanto à amamentaçãoRecomendações quanto à amamentação
Recomendações quanto à amamentaçãoRosemary Zillig Chile
 
RecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãO
RecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãORecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãO
RecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãOBiblioteca Virtual
 
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxFranciscoFlorencio6
 
Mastite Puerperal Estudo De Fatores Predisponentes
Mastite Puerperal Estudo De  Fatores PredisponentesMastite Puerperal Estudo De  Fatores Predisponentes
Mastite Puerperal Estudo De Fatores PredisponentesBiblioteca Virtual
 
Por que a amamentação é importante (lição 1)
Por que a amamentação é importante (lição 1)Por que a amamentação é importante (lição 1)
Por que a amamentação é importante (lição 1)Juliane Stivanin da Silva
 
Aleitamento materno
Aleitamento materno Aleitamento materno
Aleitamento materno Isac Condesse
 
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICIDAmamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICIDLiga De Pediatria Med Unicid
 
Vantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento maternoVantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento maternoRebeca - Doula
 
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...bibliotecasaude
 
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaAmamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaRebeca - Doula
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento maternoDr Athayde
 
A criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosA criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosPatriciaccunha
 
A criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosA criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosPatriciaccunha
 
A criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosA criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosPatriciaccunha
 

Semelhante a Aleitamento materno: importância, fisiologia e técnica (20)

Do trabalho
Do trabalhoDo trabalho
Do trabalho
 
Trabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatriaTrabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatria
 
Recomendações quanto à amamentação
Recomendações quanto à amamentaçãoRecomendações quanto à amamentação
Recomendações quanto à amamentação
 
RecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãO
RecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãORecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãO
RecomendaçõEs Quanto à AmamentaçãO
 
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
 
Mastite Puerperal Estudo De Fatores Predisponentes
Mastite Puerperal Estudo De  Fatores PredisponentesMastite Puerperal Estudo De  Fatores Predisponentes
Mastite Puerperal Estudo De Fatores Predisponentes
 
Por que a amamentação é importante (lição 1)
Por que a amamentação é importante (lição 1)Por que a amamentação é importante (lição 1)
Por que a amamentação é importante (lição 1)
 
Aleitamento materno
Aleitamento materno Aleitamento materno
Aleitamento materno
 
Nutrição efeito da fórmula infantil
Nutrição efeito da fórmula infantilNutrição efeito da fórmula infantil
Nutrição efeito da fórmula infantil
 
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICIDAmamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
 
Vantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento maternoVantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento materno
 
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...
 
#SMAM 2018: Folder de Ação da WABA para o Brasil
#SMAM 2018: Folder de Ação da WABA para o Brasil #SMAM 2018: Folder de Ação da WABA para o Brasil
#SMAM 2018: Folder de Ação da WABA para o Brasil
 
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaAmamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vida
 
Aleitamento materno na unidade neonatal
Aleitamento materno na unidade neonatalAleitamento materno na unidade neonatal
Aleitamento materno na unidade neonatal
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento materno
 
A criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosA criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anos
 
A criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosA criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anos
 
A criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anosA criança que viverá 100 anos
A criança que viverá 100 anos
 
Amamentaç[1]..
Amamentaç[1]..Amamentaç[1]..
Amamentaç[1]..
 

Mais de blogped1

Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
 
Roteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de PuericulturaRoteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de Puericulturablogped1
 
Febre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota InformativaFebre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota Informativablogped1
 
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...blogped1
 
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016blogped1
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vidablogped1
 
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciaDiagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciablogped1
 
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN blogped1
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infânciablogped1
 
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesRevised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesblogped1
 
Sinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana AgudaSinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana Agudablogped1
 
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites MediaOtite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Mediablogped1
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facialblogped1
 
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016blogped1
 
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomaGiant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomablogped1
 
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.blogped1
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia  Neonatal Hipoglicemia  Neonatal
Hipoglicemia Neonatal blogped1
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitualblogped1
 
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...blogped1
 
Icterícia neonatal
 Icterícia neonatal  Icterícia neonatal
Icterícia neonatal blogped1
 

Mais de blogped1 (20)

Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
Roteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de PuericulturaRoteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de Puericultura
 
Febre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota InformativaFebre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota Informativa
 
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
 
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
 
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciaDiagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
 
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infância
 
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesRevised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
 
Sinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana AgudaSinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana Aguda
 
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites MediaOtite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facial
 
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
 
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomaGiant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
 
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia  Neonatal Hipoglicemia  Neonatal
Hipoglicemia Neonatal
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
 
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
 
Icterícia neonatal
 Icterícia neonatal  Icterícia neonatal
Icterícia neonatal
 

Último

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptAlberto205764
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoMarianaAnglicaMirand
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 

Último (9)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 

Aleitamento materno: importância, fisiologia e técnica

  • 1. ALEITAMENTO MATERNO Devani Ferreira Pires  Puericultura do Hospital de Pediatria da UFRN
  • 2. OBJETIVOS • Importância do aleitamento materno • Fisiologia da lactação • Técnica de aleitamento materno • Obstáculos ao aleitamento materno • Papel dos profissionais de saúde na promoção, incentivo, apoio e proteção do aleitamento materno
  • 4. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO Risco de mortalidade infantil menor entre crianças amamentadas; Vantagens imunológicas: oligossacarídeos, citocinas, imunoglobulinas favorecem a colonização e o desenvolvimento do tecido linfoide intestinal; Proteção contra infecções causadas por: Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Vibrio cholerae, Escherichia coli, e rotavirus; Banefícios para a mulher: menor risco de câncer de mama (pré-manopausa) e de ovário, obesidade, diabetes tipo 2, doença cardiovascular, síndrome metabólica e redução do sangramento pós parto. Stuebe Alison. The Risks of Not Breastfeeding for Mothers and Infants.Reviews in Obstetrics & Gynecology, vol. 2 nº 4/09. Breastfeeding protects against acute gastroenteritis due to rotavirus in infants. Eur J Pediatr (2010).
  • 5. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO REDUÇÃO DA MORTALIDADE O tipo de leite da dieta infantil desempenha grande influência sobre os riscos de morte por diarreia e doenças respiratórias. Crianças amamentadas que não recebiam outro leite além do materno, ao serem comparadas com crianças desmamadas, apresentaram risco 14 vezes menor de morrer por diarreia no primeiro ano de vida. O risco de morte por infecções respiratórias foi 3,6 maior entre crianças desmamadas. Victora CG, Smith PG, Vaughan JP, Nobre LC, Lombardi C, Teixeira AM, et al. Evidence for protection by breast-feeding against infant deaths from infectious diseases in Brazil. Lancet 1987; 2:319-22
  • 6. Composição nutricional do Leite Humano Leite humano Estoque materno Síntese no lactócito Origem da dieta materna
  • 7. Composição de Leite Humano Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
  • 8. FATORES BIOATIVOS NO LEITE HUMANO CÉLULA FUNÇÃO Macrófagos Proteção contra infecção e ativação de células T Stem células Regeneração IMUNOGLOBULINAS IgA/IgAs Inibição da ligação de patógenos IgG Ação antimicrobiana, anti-inflamatória, ativação de fagocitose IgM Aglutinação, ativação do complemento CITOCINAS IL-6 Estimula a resposta da fase aguda, ativação das células B IL-7 Aumento do tamanho do timo IL-8 Recrutamento de neutrófilos, função pró-inflamatória IL-10 Repressão Th 1, indução da produção de anticorpos IFN- Pró-inflamatória; Ballard & Morrow. Human Milk Composition Nutrients and Bioactive Factors. Pediatric Clinics of North America. 2013, 60(1):49-74
  • 9. NOVAS DESCOBERTAS NA COMPOSIÇÃO DE LEITE HUMANO Fonte: Molinare EC, et als. Proteome Mapping of Human Skim Milk Proteins in Term and Preterm Milk. Journal of Proteome Research 2012 11 (3), 1696-1714
  • 10. LEITE MATERNO PROTEÇÃO CONTRA INFECÇÕES FUNCIONALIDADE COMPOSTOS Antimicrobianos Lactoferrina, IgA secretória, lisozima, leucocitos, macrófagos, linfocitos, oligossacáridos, fracção 3 do complemento, fibronectina, mucinas. Anti-inflamatórios Lactoferrina, IgA secretória, lisozima, acetil hidrolase, citocinas anti inflamatórias, antagonistas dos receptores das citocinas pró inflamatórias. Antiproteases Lactoferrina, 1 antitripsina,  antiquimiotripsina, inibidor da elastase, catalase, glutationa-peroxidase. Antioxidantes Lactoferrina,  tocoferol,  caroteno, cisteína, ácido ascórbico, ácido úrico, catalase, glutationa peroxidase. Fatores de crescimento Fator de crescimento da epiderme, o fator de crescimento transformador  e , fatores de crescimento dos granulócitos, dos monócitos e dos granulócitos-monócitos.
  • 11. CICLO ENTERO E BRONCOMAMÁRIO Brandtzaeg P. Mucosal immunity: integration between mother and the breast-fed infant. Vaccine. 2003 Jul 28;21(24):3382-8.Review.
  • 12. EVIDÊNCIAS DO ALEITAMENTO MATERNO A LONGO PRAZO 1) Pressão arterial: AM obteve redução significante nos níveis pressóricos, porém menor que em outras intervenções; 2) Colesterol total sérico: AM redução significante e maior que de outras intervenções; 3) Sobrepeso e obesidade: AM efeito significante (redução de 22%), maior que em outras intervenções; 4) Diabetes tipo II: O efeito do AM é significante (redução de 37%) e similar às outras intervenções. Fonte: Horta LB, Bahl R, Martines JC, Victora CG. Evidence on the long-term effects of breastfeeding. Systematic reviews and meta-analyses. © World Health Organization 2007.
  • 13. ALEITAMENTO MATERNO E DOENÇAS ALÉRGICAS Amamentação exclusiva por pelo menos 03 meses reduz a incidência de dermatite , asma, eczema atópico em 42% entre as crianças com uma história familiar e 27% entre os recém-nascidos de baixo risco. ALEITAMENTO MATERNO E DIABETES TIPO 1 E 2 As crianças que são exclusivamente amamentadas por pelo menos 3 meses tem uma redução de até 30% em diabetes tipo 1 e redução de 40% na incidência de diabetes tipo 2. Academia Americana de Pediatria. Ip S, et al: Breastfeeding and Maternal and Infant Health Outcomes in Developed Countries, April 2007. Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD. http://www.ahrq.gov/clinic/tp/brfouttp.htm
  • 14. OTITE MÉDIA Qualquer tempo de amamentação reduz a incidência de otite média (OM) em 23% em comparação com a alimentação com fórmula infantil exclusiva. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Amamentação exclusiva por mais de 04 meses reduz o risco de hospitalização por infecções respiratórias em 72% no primeiro ano de vida. Academia Americana de Pediatria.
  • 15. SÍNDROME DA MORTE SÚBITA INFANTIL Os resultados de uma meta-análise revelam que o aleitamento materno está associado com uma redução de 36% no risco de SIDS. LEUCEMIA INFANTIL E LINFOMA A amamentação durante pelo menos 06 meses tem sido associada com uma diminuição de 20% no risco de leucemia linfocítica aguda infantil e um decréscimo de 15% no risco de leucemia mielóide aguda . Academia Americana de Pediatria.
  • 16. ANATOMIA DA MAMA Cada glândula mamária contém de 15 a 25 Lobos. Cada Lobo contém vários Lóbulos (20 a 40). Os Lóbulos são formados por Alvéolos (10 a 100). As células dos alvéolos sintetizam os diversos constituintes do leite materno. O leite é drenado dos pequenos ductos alveolares até os seios lactíferos.
  • 17. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO PARTO ADENOHIPÓFISE ⇈ síntese de PROLACTINA HIPOTÁLAMO: estimulação do fator de liberação da PROLACTINA . NEUROHIPÓFISE Sucção induz a síntese e liberação de OCITOCINA MAMA: PROLACTINA – síntese de leite nas células epiteliais. OCITOCINA – ejeção láctea HORMÔNIOS DE SUPORTE METABÓLICO Cortisol, TSH, GH, PHT, Insulina. Hormonal preparation of breast postpartum for lactation. Reproduced with permission from Lawrence RA and Lawrence RM. Lawrence RA. A review of the medical benefi ts and contra-indications to breastfeeding in the United States. Maternal and Child Health Technical Information Bulletin. Arling-ton, VA: National Center for Education in Maternal Child Health; 1997. With permission from Duggan C, et al. Nutrition in Pediatrics. 4th ed. Hamilton, Ontario, Canada: BC Decker Inc; 2008.
  • 18. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO Impulsos sensoriais Hipófise anterior: Ocitocina Hipófise posterior: Prolactina
  • 19. LACTOGÊNESE I Hormônio lactogênio placentário: ação sobre o crescimento da mama, mamilo, aréola, ramificação dos ductos lactíferos; Estrógeno: estimula o crescimento dos ductos lactíferos; Progesterona: crescimento dos lobos e alvéolos mamários; Prolactina: crescimento dos alvéolos A lactogênese I inicia-se durante a gravidez e termina 2 a 4 dias após o nascimento.
  • 20. LACTOGÊNESE II E III A Lactogênese II inicia-se entre o terceiro e quarto dia após o parto, podendo durar 02 ou mais semanas (controle endócrino); Lactogênese III, a produção do leite maduro é estabelecida e é mantida através do fornecimento a demanda, em resposta à sucção do lactente (controle autócrino da lactação).
  • 21. SÍNTESE DO LEITE NA CÉLULA Figura: http://www.thevisualmd.com/health_centers/child_health/mother_s_milk/mother_s_milk_video 1. Proteínas e lactose produzidas dentro da célula são levados para o alvéolo; 2. Produção de glóbulo de gordura do leite; 3. Transporte de íons e água; 4. Transporte de imunoglobulinas, hormônios e fatores de crescimento; 5. Padrão paracelular: movimento de substâncias dentro da célula.
  • 23. POSICIONAMENTO CORRETO Corpo do bebê alinhado Corpo do bebê todo voltado para a mãe, “barriga com barriga” Corpo do bebê todo apoiado pelo antebraço da mãe Cabeça do bebê de frente para o peito Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
  • 24. PEGA CORRETA Boca bem aberta Lábio inferior projeta-se para fora Apreensão de toda ou quase toda aréola Queixo toca a mama Visualiza-se mais aréola acima do lábio superior do que abaixo do lábio inferior Fonte: OMS/UNICEF. Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel essencial dos serviços materno- infantis. Genebra: Declaração conjunta OMS/UNICEF; 1989.
  • 25. A PEGA INCORRETA OU MÁ PEGA CONSEQUÊNCIAS: Dificulta a retirada do leite (não comprime os seios lactíferos) Ocasiona esvaziamento inadequado da mama Principal causa dor e trauma mamilar (fissura ou rachadura) Pode reduzir a produção de leite e induzir ao desmame precoce Fonte: OMS/UNICEF. Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel essencial dos serviços materno- infantis. Genebra: Declaração conjunta OMS/UNICEF; 1989. SINAIS: Boca pouco aberta (lábios em “O”) Apreensão apenas do mamilo Queixo distante da mama Bochechas encovadas
  • 26. FISIOLOGIA DA SUCÇÃO NO RECÉM-NASCIDO - Reflexos relacionados com a alimentação: Busca Sucção Deglutição - Importante: boa vedação labial (formação do selo) - Coordenação entre sucção, deglutição e respiração.
  • 27. PROBLEMAS PRECOCES OU TARDIOS COM AS MAMAS
  • 28. MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO MAMILO INVERTIDO Causa Tipos Prevenção Tratamento
  • 29. EXERCÍCIOS DE HOFFMAN PARA MAMILOS PLANOS, CURTOS OU INVERTIDOS A mulher deve posicionar o polegar e o dedo indicador em lados opostos da base do mamilo, apertar para dentro e puxar DELICADAMENTE para fora, no sentido vertical e horizontal. Realizar várias vezes durante o dia, logo após o nascimento do bebê. http://www.espacodamamae.com.br/noticia.php?id=670
  • 30. TÉCNICA DA SERINGA INVERTIDA PARA MAMILOS INVERTIDOS
  • 31. MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO Causa Quadro clínico Prevenção Tratamento TRAUMA MAMILAR  FISSURA CORRIGIR A PEGA BANHO DE SOL PELA MANHÃ CEDO
  • 32. TÉCNICA DA PEGA CORRETA Foto: http://www.maecuritibana.com.br/editorias/109-armazenando_o_leite_materno
  • 33. MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO INGURGITAMENTO MAMÁRIO (LEITE EMPEDRADO) Causa Quadro clínico Prevenção Tratamento ESVAZIAMENTO ADEQUADO DA MAMA / CORRIGIR TÉCNICA DE ALEITAMENTO / REALIZAR ORDENHA (RETIRADA DO LEITE) ATRAVÉS DA MASSAGEM E ORDENHA MANUAL OU UTILIZANDO A BOMBA TIRA LEITE MEDICAMENTO CONFORME INDICAÇÃO.
  • 34. INDICAÇÃO DA ORDENHA MANUAL Algumas razões para ordenhar o leite • Aumentar a produção de leite ou mesmo para manter a lactação. • Manter a pele saudável, massageando algumas gotas de leite materno nos mamilos. • Reduzir o ingurgitamento mamário • Tornar a região do mamilo e da aréola mais flexível , facilitando a mamada pelo bebê. • Retirar leite para oferecer ao bebê que não pode ser amamentado. • Armazenar leite para oferecer ao bebê quando a mãe retorna ao trabalho ou precisa se afastar por um tempo. • Auxiliar no tratamento de mastite. • Doar a um banco de leite. http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx
  • 35. ORDENHA MANUAL http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx Preparando-se para retirar o leite • Escolha um lugar tranquilo. Ouvir música, receber massagem nas costas, ter uma foto de seu bebê, e até mesmo medicação para a dor (caso seja necessário), podem ajudar a relaxar. • Tenha um recipiente limpo (de preferência estéril) pronto. • Se estiver usando uma bomba, que ela esteja limpa e montada. • Prenda os cabelos e proteja a boca e narinas com máscara. • Lave as mãos com água e sabão, e tenha as unhas limpas e de preferência curtas. • Caso tenha que lavar as mamas, utilize somente água, pois o sabão resseca os mamilos. • Adote uma posição confortável, mantenha os ombros relaxados e um pouco inclinados para frente. • Faça massagem, com movimentos circulares, da região areolar até a base da mama.
  • 36. TÉCNICA DE ORDENHA MANUAL 1º passo: massagem 2º passo: ordenha
  • 37. TÉCNICA DE ORDENHA MANUAL http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx • Posicione o dedo polegar acima da aréola, e o indicador abaixo. Pressione a região areolar com movimento firme, aproximando os dedos e direcionando-os para o tórax, de forma intermitente (tipo “aperta-solta”), até o leite começar a fluir. Despreze os primeiros jatos de leite (0,5 a 1 ml). • Mude a posição dos dedos, para esvaziar todas as partes da mama. • Aplique as últimas gotas retiradas na região mamilo-areolar, massageando delicadamente.
  • 38. http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/como_colher_estocar_leite.aspx Use preferencialmente recipientes de vidro, e eventualmente os de plástico, como polipropileno, para o armazenamento do leite ordenhado. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano diz que: • O leite humano ordenhado congelado pode ser estocado por um período máximo de 15 dias a partir da data da coleta, se for mantido em temperatura máxima de -3 °C. • O leite humano ordenhado e refrigerado para ser oferecido pela mãe ao seu bebê, pode ser estocado por um período de até 12 horas, se guardado em temperatura máxima de 5 °C. • Depois de descongelado, o leite humano deve ser mantido sob refrigeração, em temperatura máxima de 5 °C, por até 12 horas. • Para descongelar o leite, coloque o recipiente em banho-maria, com água potável, aquecendo um pouco, mas sem ferver. Ao desligar o fogo, a temperatura da água deve estar em torno dos 40 ºC, ou seja, deve ser possível tocar a água sem se queimar. O frasco deve então permanecer na água aquecida até descongelar completamente o leite. ARMAZENAMENTO E DESCONGELAMENTO DO LEITE HUMANO ORDENHADO
  • 39. MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO DUCTO BLOQUEADO Causa Quadro clínico Prevenção Tratamento Atenção cuidado Médico e Enfermagem
  • 40. MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO MASTITE PUERPERAL Causa Quadro clínico Prevenção Tratamento Atenção cuidado Médico e Enfermagem
  • 41. MANEJO CLÍNICO DO ALEITAMENTO MATERNO ABSCESSO MAMÁRIO Causa Quadro clínico Prevenção Tratamento Atenção cuidado Médico e Enfermagem
  • 42. PRODUÇÃO LÁCTEA  SINAIS DE INGESTA SATISFATÓRIA IDADE DO RECÉM-NASCIDO URINA FEZES 1º DIA DE VIDA 01 ou mais / 24 h 01 ou mais / 24 h 02  03 DIAS 02  03 XX urina clara 01 ou mais  mecônio ou transição 03  05 DIAS 03  05 XX urina clara 03  04: transição 05  07 DIAS 04  06 XX urina clara 03  06: amarelo ouro 07  28 DIAS Frequente e clara 05  10 dejeções, consistência amolecida ou pastosa Perinatal Services BC / Health Promotion Guideline / Breastfeeding Healthy Term Infants. Vancouver, Canada, maio 2012. Perda de peso entre 7 a 10% nos primeiros 04 dias (parto normal) ou 05 dias (parto cesáreo): monitorar RN e a técnica de aleitamento materno. NB: O PESO DO NASCIMENTO DEVE SER RESTABELECIDO COM 02 SEMANAS DE VIDA.
  • 43. PRODUÇÃO LÁCTEA  SINAIS DE INGESTA SATISFATÓRIA Ganho ponderal satisfatório: 20  30 g/dia Diurese: 06 ou mais episódios em 24 horas / Urina clara Número de mamadas: 08 ou mais em 24 horas Técnica correta de aleitamento: posicionamento e pega Sucção nutritiva e deglutição adequados Esvaziamento adequado das mamas Recém-Nascido ou lactente alerta, ativo, parece saudável, bom tônus muscular, turgor da pele normal Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança : módulo 3 : promovendo e incentivando a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
  • 44. CAUSAS DE FAILURE TO THRIVE Ingesta inadequada (disfunção da sucção e ou deglutição) Aumento da taxa metabólica: (ex. DBP, doença cardíaca congênita) Síndromes disabsortivas (AIDS, Doença Celíaca, EIM, Síndrome do Intestino Curto, Fibrose Cística, Doença Inflamatória Intestinal) Infecção congênita ou adquirida Atraso do desenvolvimento, anomalias congênitas, exposição durante a vida fetal (síndrome alcoólica fetal) Restrição de Crescimento Intrauterino Robert Markowitz, John B. Watkins, Christopher Duggan. CHAPTER 43 / Failure to Thrive: Malnutrition in the Pediatric Outpatient Setting. With permission from Duggan C, et al. Nutrition in Pediatrics. 4th ed. Hamilton, Ontario, Canada: BC Decker Inc; 2008 .
  • 45. CAUSAS DE FAILURE TO THRIVE Problema relacionado ao ambiente familiar Pobreza Hábitos alimentares errôneos Isolamento social Técnica inadequada de alimentação História de drogadicção / Psicopatologia materna Violência, negligência ou abuso Robert Markowitz, John B. Watkins, Christopher Duggan. CHAPTER 43 / Failure to Thrive: Malnutrition in the Pediatric Outpatient Setting. With permission from Duggan C, et al. Nutrition in Pediatrics. 4th ed. Hamilton, Ontario, Canada: BC Decker Inc; 2008 .
  • 46. CAUSAS DE PRODUÇÃO LÁCTEA INSUFICIENTE Técnica incorreta de aleitamento materno Fadiga materna Frequência reduzida de mamada Problema anatômico / Cirurgia prévia (redutora) Ingurgitamento mamário  esvaziamento inadequado Doença materna Drogas Tabagismo / Etilismo / Estresse / Nutrição materna Adaptado: Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança: módulo 3: promovendo e incentivando a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
  • 47. MANEJO DE PRODUÇÃO LÁCTEA INSUFICIENTE RELACTAÇÃO Relactação: quando a mãe que estava amamentando apresenta redução na produção láctea com desmame precoce e deseja retornar ao aleitamento materno. Orientações Retirar a mamadeira; Estimular sucção ao seio materno 08 a 12 vezes nas 24 horas; Administrar a dieta através de um suplementador ou seringa, acoplada a uma sonda fixada à mama da genitora (figura); Recomendações referentes à saúde da genitora e do bebê, e suporte psicoafetivo; Medicamento lactogogo, se indicado; Equipe interdisciplinar treinada.
  • 48. RAZÕES MÉDICAS ACEITÁVEIS PARA A UTILIZAÇÃO DE SUBSTITUTOS DO LEITE MATERNO RN ou lactentes que não conseguem mamar ao seio mas que o leite materno é o alimento ideal RN ou lactentes que podem necessitar de outra nutrição além do Leite Materno RN ou lactentes que não devem receber o Leite Materno RN ou lactentes para os quais o LM não está disponível Doenças maternas que afetam a recomendação de aleitamento materno Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança módulo 4 : autoavaliação e monitoramento do hospital / Fundo das Nações Unidas para a Infância, Organização Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
  • 49. DOENÇA MATERNA E ALEITAMENTO MATERNO
  • 50. SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO ALEITAMENTO MATERNO Doença materna grave Infecção pelo vírus Herpes Simplex  HSV 1 ou 2, com lesões ativas localizadas na mama (permitir após cura das lesões) Uso de radiofármacos (informações sobre a duração da excreção do fármaco no leite materno) Uso de medicamentos não permitidos Varicela materna iniciada 05 dias antes ou 02 dias após o parto (permitir quando a mãe não oferecer risco de contágio ao RN) Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança : módulo 3 : promovendo e incentivando a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
  • 51. ALEITAMENTO MATERNO E INDICAÇÃO DE PROFILAXIA PUÉRPERA COM SOROLOGIA POSITIVA PARA HEPATITE B Prescrever Imunoglogulina hiperimune contra Hepatite B (IGHAHB) nas primeiras 12 horas de vida. Para recém-nascidos e lactentes a dose indicada é de 100 UI ou 0,5 ml por via intramuscular, no músculo vasto lateral. Administrar concomitante a vacina contra Hepatite B: 0,5 mL por via intramuscular, músculo vasto lateral do membro oposto. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. PERMITIR A AMAMENTAÇÃO COM MEDIDAS PREVENTIVAS
  • 52. PROFILAXIA DA VARICELA Imunoglobulina humana antivaricela Zóster (IGHAVZ) A IGHAVZ é administrada até 96 horas depois da ocorrência do contato. Indicações: Recém-Nascidos cujas mães tiveram varicela nos últimos cinco dias da gestação ou até 48 horas depois do parto; Recém-Nascidos prematuros, com 28 semanas ou mais de gestação, cujas mães nunca tiveram varicela. A dose da imunoglobulina humana antivaricela zóster é de 125 UI/10 kg de peso corporal, independente da idade. A dose mínima é de 125 UI e a máxima é de 625 UI. (02 mL = 125 UI) Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
  • 53. CONTRAINDICAÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO Infecção pelo Vírus HIV 1 ou 2 Infecção pelo Vírus HTLV 1 ou 2 Psicose puerperal Uso de medicamentos antineoplásicos Medicamentos antipsicóticos Uso de carbonato de lítio Drogas de abuso Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança : módulo 3 : promovendo e incentivando a amamentação em um Hospital Amigo da Criança/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização Mundial da Saúde. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. A MÃE NÃO DEVE AMAMENTAR
  • 54. OS DEZ PASSOS PARA O SUCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO 1. Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde. 2. Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para implementar esta política. 3. Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno. 4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento. 5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se Vierem a ser separadas dos filhos. 6. Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica. 7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos – 24 horas por dia. 8. Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda. 9. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas. 10. Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade. Declaração conjunta da OMS/UNICEF (1989)
  • 55. Participar das consultas de pré-natal e puericultura; Reconhecer o valor da amamentação; Encorajar e incentivar a mãe a amamentar; Ajudar no cuidado com a casa e os outros filhos; NÃO trazer para casa latas de leite, mamadeiras e chupetas; Transmitir experiências positivas de amamentação. A FAMÍLIA E O ALEITAMENTO MATERNO Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Promovendo o Aleitamento Materno 2ª edição, revisada.Brasília: 2007. Álbum Seriado.
  • 56. Possibilita às gestantes, puérperas e familiares: apreender, refletir, aceitar e praticar conhecimentos relativos à gravidez, parto, puerpério e aleitamento. IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS EDUCATIVOS E DE APOIO ONDE OBTER AJUDA: Maternidade com equipe treinada na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IAC) Banco de Leite Humano Unidade de Saúde Básica Amiga da Amamentação Maternidade com equipe treinada no Método Canguru Grupos de apoio a amamentação na comunidade Publicações da OMS, UNICEF, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria
  • 57. 1. Amamentação em um Hospital Amigo da Criança: curso de 20 horas para equipes de maternidade / Fundo das Nações Unidas para a Infância, Organização Mundial da Saúde.– Brasilia : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 276 p. : il. – (Serie A. Normas e Manuais Técnicos) 2. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23) 3. Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 4. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias / Ministério da Saúde, Secretaria da Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. 5. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 6. Aleitamento materno, distribuição de fórmulas infantis em estabelecimentos de saúde e a legislação / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. LEITURAS RECOMENDADAS http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1461