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ARTIGO DE APRECIAÇÃO
CRÍTICA
Definição
Texto informativo e interpretativo, marcado
por uma elevada carga de subjetividade.
O autor, além de apresentar uma
determinada realidade, normalmente
artística ou cultural, formula um juízo
crítico sobre a mesma, tendo por objetivo a
sua valoração.
• Uma crítica integra sempre uma breve
apresentação do objeto de apreciaçãoApresentação
• Opinião pessoal formulada de modo
claro e impressivo
• justificada com argumentos objetivos
Opinião
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
Estruturação
• Valorativa ou depreciativa
• Diversificada; clara e rigorosa
• Eficácia persuasiva (influenciar o leitor)
Linguagem
• Coerência do que é afirmado
• Coesão da organização textual
• Pontuação, ortografia, apresentação gráfica
Revisões
Uso de linguagem
valorativa – elogiosa ou
depreciativa (adjetivação
rica, rigorosa e
expressiva);
Predomínio de uma
linguagem clara e,
geralmente, sem
ambiguidades, apesar de
ser muito utilizada a
insinuação.
Características
do registo
linguístico
ESTRUTURA DO ARTIGO DE
APRECIAÇÃO(PROPOSTA):
Título sugestivo;
Texto:
- introdução (apresentação do facto, ideia ou
objeto que suscita a crítica);
- corpo do texto (informações sobre o objeto
visado e apreciações pessoais – juízos de valor
favoráveis ou desfavoráveis– com argumentos
objetivos e sólidos e fundamentação das
opiniões formuladas);
- Conclusão (síntese das ideias principais)
APRECIAÇÃO CRÍTICA SOBRE UM
FILME
1º Reflexão sobre a temática do filme e registo de algumas
palavras-chave valorativas.
2º Estabelecimento de um plano esquemático, respeitando a
estrutura da tipologia:
- introdução: apresentação do filme e registo de opinião de
forma genérica;
- desenvolvimento: tópicos de informação essencial sobre a
obra em apreço; indicação das razões de destaque do filme
em apreço e exemplificação com excertos, citações.
- conclusão: síntese geral da opinião e recomendações.
4º Revisão do texto e realização das correções e substituições
necessárias.
3º Construção cuidadosa do texto, utilizando as palavras-chave
definidas, o plano estabelecido e articulando o discurso, com
recurso a mecanismos de coesão e coerência adequados.
APRECIAÇÃO CRÍTICA DE UM LIVRO
1º Assinala o tipo de livro que gostas mais de ler: poesia,
biografias, ficção científica, romances, policiais…
2º Indica a razão da tua preferência por esse tipo de livros:
3º Dos livros que já leste, dentro do género que preferes, escolhe
aquele que consideras o mais marcante. Regista o título e o
nome do autor.
4º Aponta as razões que te levam agostar do livro:
- identificação com o protagonista ou outra personagem do
livro;
- a história aborda problemáticas sociais que me
interessam: conflito de gerações, relações afetivas…- gosto
pelo autor, de quem se conhece outras obras…
5º Estabelecimento de um plano esquemático, respeitando a
estrutura da tipologia:
- introdução: apresentação do livro e indicação do motivo
pelo qual se vai falar do livro ou do autor;
- desenvolvimento: dados de informação essencial sobre a
obra em apreço; indicação das razões de destaque do livro em
apreço e exemplificação com excertos, citações do livro… sem
perder de vista as palavras-chave;
- conclusão: síntese geral da opinião e recomendações.
6º Construção cuidadosa do texto, utilizando as palavras-chave
definidas, o plano estabelecido e articulando o discurso, com
recurso a mecanismos de coesão e coerência adequados.
7º Revisão do texto e realização das correções e substituições
necessárias.
1º parágrafo (introdução):
- Li/vi recentemente um livro/filme de…que me
marcou fortemente…
- Por sugestão de um amigo, li/vi há poucos dias o
livro/filme… que…
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2º parágrafo (desenvolvimento):
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a mim/parece-me que/considero que/diria que/de
acordo com a minha perspetiva/creio que/penso
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romance/livro/filme sobretudo por três razões. Em
primeiro lugar, porque… Em segundo lugar, pelo
facto de… Finalmente devido a…
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Nunca me interessei por livros/filmes que…
Sempre gostei sobretudo dos livros/filmes
que…
Recomendo/não recomendo…
Um ótimo livro/filme para…
OS MERCENÁRIOS 2
Roberto Guerra
O cinema cria mitos e, de vez em quando,
costuma alimentar-se deles. Os anos 80 e 90
serviram para solidificar no imaginário popular
grandes nomes do género de ação. Atores duros
como Sylvester Stallone, Bruce Willis e Arnold
Schwarzenegger foram elevados à condição de
astros das telas em filmes nos quais destilavam
testosterona e distribuíam “porrada” e tiros em
vilões especialmente moldados para concentrar
toda a rejeição do público.
Impossível não criar identificação com esses
caras. Quem, ainda criança, ou mesmo adulto, não
sonhou em ser um Rambo, um Rock Balboa, um
John Mclane ou ser inexpugnável como o ciborgue
assassino de O Exterminador? Toda uma geração
de homens, desses de verdade, meio fora de
moda nos dias de hoje é bem verdade. Quantas
vezes numa sala de cinema vimos as nossas
namoradas com cara de tédio enquanto nos
divertíamos vendo essa cambada quebrar alguns
pescoços. "Calma, amor, assim que o filme acabar
eu volto a ser um tipo romântico".
A ideia de ver todos esse machões – e mais alguns
durões da nova geração - reunidos num filme parecia
irresistível. E era. Em 2010, Sly usou a sua influência e
conseguiu reunir parte do grupo. Os fãs de um bom
filme de ação não viam a hora de ver reunidos num
mesmo filme ele, Schwarzenegger, Willis e mais outras
feras como Dolph Lundgren, Mickey Rouke, Jet Li e
Jason Statham. O público fez a sua parte e foi ao
cinema, mas a produção dececionou. Sim, foi “fixe” vê-
los juntos, mas faltava um bom filme.
Não demorou para que as queixas
abundassem: a direção de Stallone não agarra o
filme, Bruce Willis e Schwarzenegger não entram
em ação, as sequências de ação são pobres, o vilão
não mete medo e por aí em diante... A boa notícia
para os fãs é que eles foram ouvidos e todos os
problemas do primeiro filme não se repetem em Os
Mercenários 2, este sim um filme digno da reunião
da elite da pancadaria.
Stallone teve a humildade de passar a direção do
filme para Simon West (de A Filha do General e Con Air
– A Rota da Fuga), o que melhorou imenso as cenas de
ação. Tudo se inicia com uma movimentada cena de
abertura, que mostra o resgate de um bilionário chinês
sequestrado por um grupo de rebeldes no Nepal. Tiros,
explosões e muitos cadáveres ficam pelo caminho do
grupo numa sequência bem feita com direito a
combate no solo e na água.
Desta vez Schwarzenegger e Willis não ficam
apenas a conversar: partem para a ação junto do
grupo de mercenários. Jean-Claude Van Damme,
que havia sido convidado para o primeiro filme e
recusou, desta vez dá o ar da graça como um vilão
à altura do filme. Um vilão tão compenetrado no
seu papel que se chama Vilain. E essa é apenas
uma das muitas brincadeiras do filme, que acerta
em não se levar a sério.
O espetador vai assistir a uma típica fita de
ação, mas vai rir muito com os diversos momentos
bem-humorados que pontuam a produção. Há
muitas referências aos filmes de sucesso
protagonizados pelos atores no passado. O filme
também brinca bastante com a idade dos atores e
o fato de não estarem mais em forma. Os
espetadores mais novos talvez percam algumas
referências, mas quem tem mais de 30 certamente
vai deleitar-se com esses momentos. Por sinal, ri
mais com este filme do que com muitas comédias
a que assisti ultimamente.
Nenhum momento, no entanto, é mais divertido
que a entrada em cena do, hoje ícone do “macho”,
Chuck Norris. A estrela de filmes como Comando Delta,
Braddock e Invasão dos USA, o homem que já dizimou
centenas de inimigos com uma expressão mais fria que
a do Exterminador, entra em cena no meio do filme ao
som do tema clássico de Ennio Morriconne para o filme
Três Homens em Conflito, faz um típico estrago digno da
lenda e tem um diálogo impagável com Stallone.
Não me vou ficar pelo enredo do filme. Acreditem,
isso é o que menos importa em Os Mercenários 2.
Ainda assim, há uma história coesa por trás dos
acontecimentos que faz com que o filme não pareça
apenas um amontoado de cenas de ação sem nenhum
propósito. Tudo está devidamente justificado na trama.
Se não fosse fã destes tipos, se fosse dar uma
opinião meramente técnica, classificaria o filme com
três estrelas. Mas antes de crítico, sou espetador, fã de
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Mercenários 2 com quatro estrelas. E quem quiser
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Os Mercenários 2: uma reunião de machões para o deleite dos fãs de ação

  • 2. Definição Texto informativo e interpretativo, marcado por uma elevada carga de subjetividade. O autor, além de apresentar uma determinada realidade, normalmente artística ou cultural, formula um juízo crítico sobre a mesma, tendo por objetivo a sua valoração.
  • 3. • Uma crítica integra sempre uma breve apresentação do objeto de apreciaçãoApresentação • Opinião pessoal formulada de modo claro e impressivo • justificada com argumentos objetivos Opinião • Introdução • Desenvolvimento • Conclusão Estruturação • Valorativa ou depreciativa • Diversificada; clara e rigorosa • Eficácia persuasiva (influenciar o leitor) Linguagem • Coerência do que é afirmado • Coesão da organização textual • Pontuação, ortografia, apresentação gráfica Revisões
  • 4. Uso de linguagem valorativa – elogiosa ou depreciativa (adjetivação rica, rigorosa e expressiva); Predomínio de uma linguagem clara e, geralmente, sem ambiguidades, apesar de ser muito utilizada a insinuação. Características do registo linguístico
  • 5. ESTRUTURA DO ARTIGO DE APRECIAÇÃO(PROPOSTA): Título sugestivo; Texto: - introdução (apresentação do facto, ideia ou objeto que suscita a crítica); - corpo do texto (informações sobre o objeto visado e apreciações pessoais – juízos de valor favoráveis ou desfavoráveis– com argumentos objetivos e sólidos e fundamentação das opiniões formuladas); - Conclusão (síntese das ideias principais)
  • 6. APRECIAÇÃO CRÍTICA SOBRE UM FILME 1º Reflexão sobre a temática do filme e registo de algumas palavras-chave valorativas. 2º Estabelecimento de um plano esquemático, respeitando a estrutura da tipologia: - introdução: apresentação do filme e registo de opinião de forma genérica; - desenvolvimento: tópicos de informação essencial sobre a obra em apreço; indicação das razões de destaque do filme em apreço e exemplificação com excertos, citações. - conclusão: síntese geral da opinião e recomendações.
  • 7. 4º Revisão do texto e realização das correções e substituições necessárias. 3º Construção cuidadosa do texto, utilizando as palavras-chave definidas, o plano estabelecido e articulando o discurso, com recurso a mecanismos de coesão e coerência adequados.
  • 8. APRECIAÇÃO CRÍTICA DE UM LIVRO 1º Assinala o tipo de livro que gostas mais de ler: poesia, biografias, ficção científica, romances, policiais… 2º Indica a razão da tua preferência por esse tipo de livros: 3º Dos livros que já leste, dentro do género que preferes, escolhe aquele que consideras o mais marcante. Regista o título e o nome do autor. 4º Aponta as razões que te levam agostar do livro: - identificação com o protagonista ou outra personagem do livro; - a história aborda problemáticas sociais que me interessam: conflito de gerações, relações afetivas…- gosto pelo autor, de quem se conhece outras obras…
  • 9. 5º Estabelecimento de um plano esquemático, respeitando a estrutura da tipologia: - introdução: apresentação do livro e indicação do motivo pelo qual se vai falar do livro ou do autor; - desenvolvimento: dados de informação essencial sobre a obra em apreço; indicação das razões de destaque do livro em apreço e exemplificação com excertos, citações do livro… sem perder de vista as palavras-chave; - conclusão: síntese geral da opinião e recomendações. 6º Construção cuidadosa do texto, utilizando as palavras-chave definidas, o plano estabelecido e articulando o discurso, com recurso a mecanismos de coesão e coerência adequados. 7º Revisão do texto e realização das correções e substituições necessárias.
  • 10. 1º parágrafo (introdução): - Li/vi recentemente um livro/filme de…que me marcou fortemente… - Por sugestão de um amigo, li/vi há poucos dias o livro/filme… que… - Acabou de ser publicado/de estrear o último…
  • 11. 2º parágrafo (desenvolvimento): - Ao longo de … - O espetador/leitor vai assistir/ler… - No meu ponto de vista/na minha opinião/quanto a mim/parece-me que/considero que/diria que/de acordo com a minha perspetiva/creio que/penso que
  • 12. 3º parágrafo (desenvolvimento): Apreciei bastante (não apreciei) este romance/livro/filme sobretudo por três razões. Em primeiro lugar, porque… Em segundo lugar, pelo facto de… Finalmente devido a…
  • 13. 4º parágrafo (conclusão): Nunca me interessei por livros/filmes que… Sempre gostei sobretudo dos livros/filmes que… Recomendo/não recomendo… Um ótimo livro/filme para…
  • 14.
  • 16. Roberto Guerra O cinema cria mitos e, de vez em quando, costuma alimentar-se deles. Os anos 80 e 90 serviram para solidificar no imaginário popular grandes nomes do género de ação. Atores duros como Sylvester Stallone, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger foram elevados à condição de astros das telas em filmes nos quais destilavam testosterona e distribuíam “porrada” e tiros em vilões especialmente moldados para concentrar toda a rejeição do público.
  • 17. Impossível não criar identificação com esses caras. Quem, ainda criança, ou mesmo adulto, não sonhou em ser um Rambo, um Rock Balboa, um John Mclane ou ser inexpugnável como o ciborgue assassino de O Exterminador? Toda uma geração de homens, desses de verdade, meio fora de moda nos dias de hoje é bem verdade. Quantas vezes numa sala de cinema vimos as nossas namoradas com cara de tédio enquanto nos divertíamos vendo essa cambada quebrar alguns pescoços. "Calma, amor, assim que o filme acabar eu volto a ser um tipo romântico".
  • 18. A ideia de ver todos esse machões – e mais alguns durões da nova geração - reunidos num filme parecia irresistível. E era. Em 2010, Sly usou a sua influência e conseguiu reunir parte do grupo. Os fãs de um bom filme de ação não viam a hora de ver reunidos num mesmo filme ele, Schwarzenegger, Willis e mais outras feras como Dolph Lundgren, Mickey Rouke, Jet Li e Jason Statham. O público fez a sua parte e foi ao cinema, mas a produção dececionou. Sim, foi “fixe” vê- los juntos, mas faltava um bom filme.
  • 19. Não demorou para que as queixas abundassem: a direção de Stallone não agarra o filme, Bruce Willis e Schwarzenegger não entram em ação, as sequências de ação são pobres, o vilão não mete medo e por aí em diante... A boa notícia para os fãs é que eles foram ouvidos e todos os problemas do primeiro filme não se repetem em Os Mercenários 2, este sim um filme digno da reunião da elite da pancadaria.
  • 20. Stallone teve a humildade de passar a direção do filme para Simon West (de A Filha do General e Con Air – A Rota da Fuga), o que melhorou imenso as cenas de ação. Tudo se inicia com uma movimentada cena de abertura, que mostra o resgate de um bilionário chinês sequestrado por um grupo de rebeldes no Nepal. Tiros, explosões e muitos cadáveres ficam pelo caminho do grupo numa sequência bem feita com direito a combate no solo e na água.
  • 21. Desta vez Schwarzenegger e Willis não ficam apenas a conversar: partem para a ação junto do grupo de mercenários. Jean-Claude Van Damme, que havia sido convidado para o primeiro filme e recusou, desta vez dá o ar da graça como um vilão à altura do filme. Um vilão tão compenetrado no seu papel que se chama Vilain. E essa é apenas uma das muitas brincadeiras do filme, que acerta em não se levar a sério.
  • 22. O espetador vai assistir a uma típica fita de ação, mas vai rir muito com os diversos momentos bem-humorados que pontuam a produção. Há muitas referências aos filmes de sucesso protagonizados pelos atores no passado. O filme também brinca bastante com a idade dos atores e o fato de não estarem mais em forma. Os espetadores mais novos talvez percam algumas referências, mas quem tem mais de 30 certamente vai deleitar-se com esses momentos. Por sinal, ri mais com este filme do que com muitas comédias a que assisti ultimamente.
  • 23. Nenhum momento, no entanto, é mais divertido que a entrada em cena do, hoje ícone do “macho”, Chuck Norris. A estrela de filmes como Comando Delta, Braddock e Invasão dos USA, o homem que já dizimou centenas de inimigos com uma expressão mais fria que a do Exterminador, entra em cena no meio do filme ao som do tema clássico de Ennio Morriconne para o filme Três Homens em Conflito, faz um típico estrago digno da lenda e tem um diálogo impagável com Stallone.
  • 24. Não me vou ficar pelo enredo do filme. Acreditem, isso é o que menos importa em Os Mercenários 2. Ainda assim, há uma história coesa por trás dos acontecimentos que faz com que o filme não pareça apenas um amontoado de cenas de ação sem nenhum propósito. Tudo está devidamente justificado na trama. Se não fosse fã destes tipos, se fosse dar uma opinião meramente técnica, classificaria o filme com três estrelas. Mas antes de crítico, sou espetador, fã de cinema. Ainda me empolgo com um filme como nos velhos tempos. Vou dar uma de macho e presentear Os Mercenários 2 com quatro estrelas. E quem quiser reclamar, que o faça com Chuck Norris.