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Resenha


Crítica
Obras artísticas
Eventos culturais
Leia o texto abaixo:
O filme “Shattered Glass” (O preço da verdade) é baseado em
fatos reais. Conta a história de Stephen Glass (Hayden
Christensen), um jornalista muito conceituado, mesmo sendo
bem jovem na época, que alcançou o seu fracasso por puro
despreparo, irresponsabilidade e falta de ética.
Stephen já tinha trabalhado em outros jornais e revistas, mas
foi na revista “The New Republic”, uma das mais bem
conceituadas de Washington e lida pelo presidente americano
que ele cometeu o grande erro que o levou à decadência como
jornalista. Glass era muito querido no trabalho. Era um
bajulador e tinha todos os outros redatores como amigos.
Exceto um, Chuck Lane (Peter Sarsgaard) que mais tarde se
tornaria o editor-chefe. Além de muito querido, Stephen tinha
uma capacidade de criação muito grande, o que o fazia ser um
redator bem cotado.
Ele foi desmascarado após ter escrito uma matéria sobre um
hacker que teria conseguido invadir a segurança de uma
empresa. A entrevista teria sido feita em uma convenção de
hackers. A investigação sobre a matéria começou porque o
editor de uma outra publicação questionou o repórter Adam
Penenberg (Steve Zahn) por não ter coberto o assunto.
Adam, o jornalista da revista “Forbes”, achou estranho não
ter tido conhecimento da invasão e da convenção. Começa a
checar as fonte, afim de conseguir uma matéria com o hacker
e acaba descobrindo que elas eram falsas. O filme mostra o
que muitas pessoas são capazes de fazer para subir na vida:
quebram o princípio da ética e da moral. A impressão que o
filme transmite, em seu final surpreendente, é de que
Stephen, por ser tão dissimulado, acabou acreditando na
própria mentira, esquecendo das consequências que podem
acarretar.
Questões:
Qual é o assunto tratado no filme?
Há a possibilidade de saber sobre os
personagens através do texto?
Qual é o objetivo do texto?
A linguagem utilizada é pessoal ou
impessoal?
Quem é o público alvo do texto?
Definição:
Resenha é o texto que se propõe fazer uma
relação das propriedades de um objeto,
enumerar cuidadosamente seus aspectos
relevantes, descrever as circunstâncias que o
envolvem.
O objeto resenhado pode ser um acontecimento
qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma
comemoração solene, uma feira de livros) ou
textos e obras culturais (um romance, uma peça
de teatro, um filme).
Estrutura:
a) uma parte descritiva em que se dão informações sobre o texto:
— nome do autor (ou dos autores);
— título completo e exato da obra (ou do artigo);
— nome da editora e, se for o caso, da coleção de que faz parte a obra;
— lugar e data da publicação;
— número de volumes e páginas.
Pode-se fazer, nessa parte, uma descrição sumária da estrutura da obra
(divisão em capítulos, assunto dos capítulos, índices, etc.). No caso de uma
obra estrangeira, é útil informar também a língua da versão original e o nome
do tradutor (se se tratar de tradução).

b) uma parte com o resumo do conteúdo da obra:
— indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de
vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom, etc.);
— resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.

Na resenha crítica, além dos elementos já mencionados, entram também
comentários e julgamentos do autor sobre as ideias do autor, o valor da
obra, etc.
Diferença entre resenha e resenha crítica:

Resenha                         Resenha crítica
                            Descrição de uma obra ou evento
Descrição de uma obra ou    cultural/social;
evento cultural/social;
                            Alguns detalhes sobre a
Não há julgamento do        obra/evento serão dispensados (o
autor;                      que não acontece com a resenha);
É um gênero utilizado, na   Há julgamento do autor;
maioria das vezes, na
                            Gênero basicamente jornalístico;
faculdade.
                            O objetivo do texto é recomendar
                            (ou não) a obra ou evento;
                            Se a obra for um
                            livro, filme, teatro: não se deve
                            contar o desfecho.
Definições de outros gêneros que se
diferenciam da resenha/crítica:
Sinopse                   Resumo
Resumo de uma obra        Sintetizar uma obra sem
com o objetivo de         opinar sobre a mesma;
apontar os principais
aspectos desta de forma   Deve possuir o mesmo
sucinta;                  vocabulário e a mesma
É sempre favorável à      ordem do texto original;
obra e possui (na         Tem o objetivo de ser
maioria das vezes) as     material de estudo.
palavras do autor;
Exemplos:
Sinopse de Crepúsculo
A história de Crepúsculo é sobre Bella Swan, uma adolescente
que nunca se deu bem com as outras garotas e, depois que a mãe
se casa novam ente, se muda da ensolarada Phoenix para a
chuvosa cidade de Forks para viver com o pai. Lá, ela começa a
viver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz parte
de uma família de vampiros. Assim como os outros de sua
espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também não
envelhece. Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros
por não beberem sangue humano. Apesar do que sentem um pelo
outro, Bella e Edward tentam se afastar, para que ele não ceda ao
desejo de beber o sangue dela. Mas as coisas começam a piorar
para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da família de
Edward chegam à cidade procurando por Bella.
http://www.efeitopop.com/crepusculo-confira-o-trailer-fotos-e-
sinopse-do-filme/
Crepúsculo
Crepúsculo é o mais recente fenômeno entre a garotada. Tendo custado US$ 37
milhões, rendeu mais de US$ 145 milhões ao redor do planeta em duas semanas nos
cinemas. Baseado no best seller homônimo de Stephenie Meyer, o filme reúne
elementos que atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance e
fantasia, além de toques de suspense. A matemática está completa e temos aqui um
fenômeno cinematográfico que já tem frutos prometidos: Lua Nova será lançado em
2010. Dirigido por Catherine Hardwicke ( Os Reis de Dogtown ) – que já está fora da
continuação -, Crepúsculo acompanha o romance entre Bella (Kristen Stewart, de Na
Natureza Selvagem ) e Edward (Robert Pattinson, de Harry Potter e o Cálice de Fogo ).
Um romance adolescente – já complicado por definição - que ganha toques de
dramaticidade por conta dele ser um vampiro. Tudo ocorre na minúscula e chuvosa
cidade de Forks, no Estado norte-americano de Washington, para onde ela se muda
para morar com o pai (Billy Burke). O tempo sempre nebuloso é terreno perfeito para
que os vampiros Cullen, possam viver, incluindo Edward. Quando Bella se muda para
lá, a atração entre os protagonistas é inevitável. Edward é mais ou menos tudo que
uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella e
ainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar suspiros não
somente da protagonista, mas da plateia feminina também. Tem esse detalhe dele
sempre ter de resistir a sugar todo o sangue da amada, mas isso é mero detalhe que
Bella tenta superar. Por isso, existe essa tensão entre os dois que nunca passa.
Ao mesmo tempo em que respondem a instintos primitivos relacionados ao
amor e ficarem juntos para sempre, Edward tem de superar seus próprios
desejos vampirescos e não devorar sua amada. Literalmente.
O conflito é transformado em tensão, sofrimento, dor e tudo isso que o amor
provoca, mesmo nos seres humanos normais que não brilham como
diamantes sob o sol como os vampiros. Crepúsculo é o tipo de filme que
funciona muito bem junto aos espectadores que embarcam em sua viagem.
As cenas nas quais Edward mostra toda a sua força e velocidade típicas de
sua espécie são impressionantes, principalmente quando ele praticamente
flutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks.
Pattinson (que disputou o papel com outros cinco mil atores) e Kristen estão
bem nos seus papéis, representando dignamente essa tensão do amor tão
dificultado por seus próprios instintos, mas impossível de não ser
experimentado pelos personagens. A fotografia gelada, numa ambientação
sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa. Mas algo incomoda
em Crepúsculo : a trilha sonora. Essa já cansativa mania dos produtores de
Hollywood de utilizarem a música exageradamente para sublinhar
sentimentos e momentos de tensão. O final do longa é
aberto, evidentemente, já pedindo uma continuação e atiçando o espectador
que volte aos cinemas em 2010. A franquia agradece.
http://br.cine ma.yahoo.com/filme/15357/critica/10081/crepusculo
Mais um exemplo:
Roger Waters ergue seu muro no Morumbi
Show "The Wall" usa tecnologia para recriar ópera-rock do Pink Floyd lançada em
1979
THALES DE MENEZES
O muro, figura que Roger Waters criou para sintetizar sua relação conturbada
com o público, é edificado hoje no Morumbi. É a terceira e última parada da
turnê brasileira do show "The Wall", do ex-integrante do Pink Floyd, depois de
Porto Alegre e Rio. Ele repete a dose na terça. O espetáculo foi concebido para
encher os olhos da plateia. No entanto, o disco que dá origem ao show, lançado
em 1979, nasceu da dificuldade de Waters em compreender a resposta da plateia
à banda no palco. Daí o compositor criou o conceito de um grande muro, para
representar a separação entre artista e fãs. Waters somou a isso experiências
pessoais quando criança, depois da Segunda Guerra, e neuroses que assimilou no
convívio com Syd Barrett, maluquete que liderou o Pink Floyd nos anos 60. O
criador não gosta de chamar sua obra de ópera-rock, mas "The Wall" é tão
poderosamente imagético que acabou virando filme em 1982. Foi a primeira de
várias versões da história de Pink, o personagem central da narrativa (leia à
esquerda). Alegorias sobre isolamento pessoal e governos autoritários se
alternam na trajetória de astro de rock muito perturbado.
Conceitualmente, o show de hoje não é muito diferente da encenação a que
Berlim assistiu em 1990. Com músicos convidados, fez a apresentação para
celebrar a derrubada do muro na cidade alemã, um ano antes. Duas décadas
depois, as novas tecnologias deixam "The Wall" irresistível no palco. Neste ano, o
espetáculo é, para o calendário de shows no Brasil, o equivalente à turnê
"360º", do U2, que aportou no mesmo local em 2011. Bonecos gigantescos e
projeções digitais impecáveis reconstituem os desenhos criados pelo artista
Gerald Scarfe para o visual do álbum e para as animações do filme, icônicas na
história do rock. Quando entoar "Fallen Loved Ones", o também ativista político
Waters mostrará fotos e histórias de pessoas que perderam a vida em
guerras, como seu pai. A exemplo do que fez no show de Porto Alegre, deve
prestar homenagem a Jean Charles de Menezes, brasileiro morto por agentes da
Polícia Metropolitana de Londres há quase sete anos.
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Resenha de filme Shattered Glass

  • 2. Leia o texto abaixo: O filme “Shattered Glass” (O preço da verdade) é baseado em fatos reais. Conta a história de Stephen Glass (Hayden Christensen), um jornalista muito conceituado, mesmo sendo bem jovem na época, que alcançou o seu fracasso por puro despreparo, irresponsabilidade e falta de ética. Stephen já tinha trabalhado em outros jornais e revistas, mas foi na revista “The New Republic”, uma das mais bem conceituadas de Washington e lida pelo presidente americano que ele cometeu o grande erro que o levou à decadência como jornalista. Glass era muito querido no trabalho. Era um bajulador e tinha todos os outros redatores como amigos. Exceto um, Chuck Lane (Peter Sarsgaard) que mais tarde se tornaria o editor-chefe. Além de muito querido, Stephen tinha uma capacidade de criação muito grande, o que o fazia ser um redator bem cotado.
  • 3. Ele foi desmascarado após ter escrito uma matéria sobre um hacker que teria conseguido invadir a segurança de uma empresa. A entrevista teria sido feita em uma convenção de hackers. A investigação sobre a matéria começou porque o editor de uma outra publicação questionou o repórter Adam Penenberg (Steve Zahn) por não ter coberto o assunto. Adam, o jornalista da revista “Forbes”, achou estranho não ter tido conhecimento da invasão e da convenção. Começa a checar as fonte, afim de conseguir uma matéria com o hacker e acaba descobrindo que elas eram falsas. O filme mostra o que muitas pessoas são capazes de fazer para subir na vida: quebram o princípio da ética e da moral. A impressão que o filme transmite, em seu final surpreendente, é de que Stephen, por ser tão dissimulado, acabou acreditando na própria mentira, esquecendo das consequências que podem acarretar.
  • 4. Questões: Qual é o assunto tratado no filme? Há a possibilidade de saber sobre os personagens através do texto? Qual é o objetivo do texto? A linguagem utilizada é pessoal ou impessoal? Quem é o público alvo do texto?
  • 5. Definição: Resenha é o texto que se propõe fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem. O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma comemoração solene, uma feira de livros) ou textos e obras culturais (um romance, uma peça de teatro, um filme).
  • 6. Estrutura: a) uma parte descritiva em que se dão informações sobre o texto: — nome do autor (ou dos autores); — título completo e exato da obra (ou do artigo); — nome da editora e, se for o caso, da coleção de que faz parte a obra; — lugar e data da publicação; — número de volumes e páginas. Pode-se fazer, nessa parte, uma descrição sumária da estrutura da obra (divisão em capítulos, assunto dos capítulos, índices, etc.). No caso de uma obra estrangeira, é útil informar também a língua da versão original e o nome do tradutor (se se tratar de tradução). b) uma parte com o resumo do conteúdo da obra: — indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom, etc.); — resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral. Na resenha crítica, além dos elementos já mencionados, entram também comentários e julgamentos do autor sobre as ideias do autor, o valor da obra, etc.
  • 7. Diferença entre resenha e resenha crítica: Resenha Resenha crítica Descrição de uma obra ou evento Descrição de uma obra ou cultural/social; evento cultural/social; Alguns detalhes sobre a Não há julgamento do obra/evento serão dispensados (o autor; que não acontece com a resenha); É um gênero utilizado, na Há julgamento do autor; maioria das vezes, na Gênero basicamente jornalístico; faculdade. O objetivo do texto é recomendar (ou não) a obra ou evento; Se a obra for um livro, filme, teatro: não se deve contar o desfecho.
  • 8. Definições de outros gêneros que se diferenciam da resenha/crítica: Sinopse Resumo Resumo de uma obra Sintetizar uma obra sem com o objetivo de opinar sobre a mesma; apontar os principais aspectos desta de forma Deve possuir o mesmo sucinta; vocabulário e a mesma É sempre favorável à ordem do texto original; obra e possui (na Tem o objetivo de ser maioria das vezes) as material de estudo. palavras do autor;
  • 9. Exemplos: Sinopse de Crepúsculo A história de Crepúsculo é sobre Bella Swan, uma adolescente que nunca se deu bem com as outras garotas e, depois que a mãe se casa novam ente, se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks para viver com o pai. Lá, ela começa a viver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz parte de uma família de vampiros. Assim como os outros de sua espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também não envelhece. Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros por não beberem sangue humano. Apesar do que sentem um pelo outro, Bella e Edward tentam se afastar, para que ele não ceda ao desejo de beber o sangue dela. Mas as coisas começam a piorar para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da família de Edward chegam à cidade procurando por Bella. http://www.efeitopop.com/crepusculo-confira-o-trailer-fotos-e- sinopse-do-filme/
  • 10. Crepúsculo Crepúsculo é o mais recente fenômeno entre a garotada. Tendo custado US$ 37 milhões, rendeu mais de US$ 145 milhões ao redor do planeta em duas semanas nos cinemas. Baseado no best seller homônimo de Stephenie Meyer, o filme reúne elementos que atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance e fantasia, além de toques de suspense. A matemática está completa e temos aqui um fenômeno cinematográfico que já tem frutos prometidos: Lua Nova será lançado em 2010. Dirigido por Catherine Hardwicke ( Os Reis de Dogtown ) – que já está fora da continuação -, Crepúsculo acompanha o romance entre Bella (Kristen Stewart, de Na Natureza Selvagem ) e Edward (Robert Pattinson, de Harry Potter e o Cálice de Fogo ). Um romance adolescente – já complicado por definição - que ganha toques de dramaticidade por conta dele ser um vampiro. Tudo ocorre na minúscula e chuvosa cidade de Forks, no Estado norte-americano de Washington, para onde ela se muda para morar com o pai (Billy Burke). O tempo sempre nebuloso é terreno perfeito para que os vampiros Cullen, possam viver, incluindo Edward. Quando Bella se muda para lá, a atração entre os protagonistas é inevitável. Edward é mais ou menos tudo que uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella e ainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar suspiros não somente da protagonista, mas da plateia feminina também. Tem esse detalhe dele sempre ter de resistir a sugar todo o sangue da amada, mas isso é mero detalhe que Bella tenta superar. Por isso, existe essa tensão entre os dois que nunca passa.
  • 11. Ao mesmo tempo em que respondem a instintos primitivos relacionados ao amor e ficarem juntos para sempre, Edward tem de superar seus próprios desejos vampirescos e não devorar sua amada. Literalmente. O conflito é transformado em tensão, sofrimento, dor e tudo isso que o amor provoca, mesmo nos seres humanos normais que não brilham como diamantes sob o sol como os vampiros. Crepúsculo é o tipo de filme que funciona muito bem junto aos espectadores que embarcam em sua viagem. As cenas nas quais Edward mostra toda a sua força e velocidade típicas de sua espécie são impressionantes, principalmente quando ele praticamente flutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks. Pattinson (que disputou o papel com outros cinco mil atores) e Kristen estão bem nos seus papéis, representando dignamente essa tensão do amor tão dificultado por seus próprios instintos, mas impossível de não ser experimentado pelos personagens. A fotografia gelada, numa ambientação sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa. Mas algo incomoda em Crepúsculo : a trilha sonora. Essa já cansativa mania dos produtores de Hollywood de utilizarem a música exageradamente para sublinhar sentimentos e momentos de tensão. O final do longa é aberto, evidentemente, já pedindo uma continuação e atiçando o espectador que volte aos cinemas em 2010. A franquia agradece. http://br.cine ma.yahoo.com/filme/15357/critica/10081/crepusculo
  • 12. Mais um exemplo: Roger Waters ergue seu muro no Morumbi Show "The Wall" usa tecnologia para recriar ópera-rock do Pink Floyd lançada em 1979 THALES DE MENEZES O muro, figura que Roger Waters criou para sintetizar sua relação conturbada com o público, é edificado hoje no Morumbi. É a terceira e última parada da turnê brasileira do show "The Wall", do ex-integrante do Pink Floyd, depois de Porto Alegre e Rio. Ele repete a dose na terça. O espetáculo foi concebido para encher os olhos da plateia. No entanto, o disco que dá origem ao show, lançado em 1979, nasceu da dificuldade de Waters em compreender a resposta da plateia à banda no palco. Daí o compositor criou o conceito de um grande muro, para representar a separação entre artista e fãs. Waters somou a isso experiências pessoais quando criança, depois da Segunda Guerra, e neuroses que assimilou no convívio com Syd Barrett, maluquete que liderou o Pink Floyd nos anos 60. O criador não gosta de chamar sua obra de ópera-rock, mas "The Wall" é tão poderosamente imagético que acabou virando filme em 1982. Foi a primeira de várias versões da história de Pink, o personagem central da narrativa (leia à esquerda). Alegorias sobre isolamento pessoal e governos autoritários se alternam na trajetória de astro de rock muito perturbado.
  • 13. Conceitualmente, o show de hoje não é muito diferente da encenação a que Berlim assistiu em 1990. Com músicos convidados, fez a apresentação para celebrar a derrubada do muro na cidade alemã, um ano antes. Duas décadas depois, as novas tecnologias deixam "The Wall" irresistível no palco. Neste ano, o espetáculo é, para o calendário de shows no Brasil, o equivalente à turnê "360º", do U2, que aportou no mesmo local em 2011. Bonecos gigantescos e projeções digitais impecáveis reconstituem os desenhos criados pelo artista Gerald Scarfe para o visual do álbum e para as animações do filme, icônicas na história do rock. Quando entoar "Fallen Loved Ones", o também ativista político Waters mostrará fotos e histórias de pessoas que perderam a vida em guerras, como seu pai. A exemplo do que fez no show de Porto Alegre, deve prestar homenagem a Jean Charles de Menezes, brasileiro morto por agentes da Polícia Metropolitana de Londres há quase sete anos.