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Strongyloides stercoralis
Hyperinfection in a Patient With AIDS




      Fonte: Journal of the International Association of
    Phisians in AIDS Care – Volume 000 Number 00 – Abril
                             2009.

           Autores: Amadeo Javier Bava, MD, PhD
                    Alcides R. Troncoso, MD, PhD
Strongyloides stercoralis
 “Strongylos” = arredondado; esférico;
  “stercus” = esterco;

 Causa a doença estrongiloidíase, estrongiloidose ou
  anguilulose;

 Regiões Tropicais e Subtropicais;

 Infecta preferencialmente mamíferos;

 É um importante problema médico e social.
Larva Rabditóide
         Vestíbulo bucal curto
        (diferente da l. rabditóide da
        Ancylostoma);


         Primórdio genital nítido
        (diferente da l. rabditóide
        da Ancylostoma);


         Cauda pontiaguda.
Larva Filarióide

           Esôfago longo;


                Cauda    entalhada
          (diferente da l. filarióide
          da Ancylostoma);


           Forma infectante do
          parasita (L3).
Auto-infecção
Sintomas
 Forma Aguda (penetração e fase pulmonar):
   o Lesões cutâneas;
   o Síndrome de Loeffler (tosse, falta de ar, bronquite),
     febre, crises asmatiformes;

 Forma crônica (intestinal):
   o Moderada: dor abdominal, náuseas, vômitos,
   diarréia, má absorção;

 Forma Disseminada (hiperinfecção):
   o Larvas em diversos órgãos;
   o Infecções bacterianas secundárias;
Hiperinfecção
o Auto-infecção interna acelerada;

o Alto número de parasitas no pulmão e intestino
  delgado;

o Potencialmente fatal, caso não seja diagnosticado
  precocemente;

o Acontece, na sua grande maioria, em indivíduos
  imunodeprimidos, com constipação intestinal e que
  ingerem corticoesteróides.
Pacientes Imunodeprimidos
 Uso de drogas imunosupressoras.
 Radioterapia.
 Uso Sistêmico de corticoesteróides.
 Lupus.
 Indivíduos imunodeprimidos por:

     Neoplasias;
     Síndrome Nefrótica;
     HIV (AIDS);
     Gravidez;
     Desnutrição;
Introdução
A imunossupressão,
como ocorre em
infecções por HIV,
aumenta o risco de
síndrome          de
hiperinfecção     em
pacientes        com
estrongiloidíase.
Relato Clínico
Paciente
Dados:                 Sintomas:
 Mulher de 41 anos     Febre;
  de idade;
                        Tosse persistente;
 Caucasiana;           Dispnéia (falta de ar);
                           Aparentava   estar
 Portadora do vírus
                       severamente doente;
  HIV;
Exames/Resultados

 Exame físico  Broncoespasmo;

 Raio X  Infiltração bilateral intersticial,
 normalmente relacionada com pneumonia
 causada por Pneumocystis jiroveci (PCP).
Histórico Médico

 Infecções Oportunistas:

   PCP (Pneumonia por Pneumocystis jiroveci);
   Encefalite por Toxoplasma;
o Clínico geral;

o 48hrs: Atendimento de emergência na
  ambulância (traqueobronquite aguda);

o 72hrs: Hospital    especializado   em
  pulmão;

o 96hrs: Hospital “Franscisco J. Muñiz”,
  especializado em doenças tropicais e
  infecciosas.
Hospital “Francisco J. Muñiz”


∞ Trimetropin-metoxazol    +   corticóides
 intravenosamente.

∞ Lavado Broncoalveolar.
Diagnóstico/Resultados

o Presença de Strongyloides stercoralis em
  estágio de hiperinfecção.

o Provavelmente foi infectada quando morou
  na província de Corrientes, no nordeste da
  Argentina (região endêmica).
A paciente não resistiu e
morreu        de  falência
respiratória.
Discussão
 A fatalidade da hiperinfecção por S. stercoralis está
  relacionada com a AIDS?

o Porque o parasita não foi encontrado no exame de
  fezes?

 Quem você culpa por não ter analisado os outros fatores
  do histórico médico dela? Como:

   •   Morar ou viajar para uma região endêmica;
   •   Andar descalços em regiões sem higiene;
   •   Condições sanitária precárias;
   •   Baixo grau de educação;
 O diagnóstico precoce e o tratamento
  oferecem uma alta porcentagem de cura;

 Poucos pacientes que convivem com a AIDS
  adquirem hiperinfecção por S. stercoralis;

 Análise do histórico epidemiológico dos
  pacientes,       principalmente      os
  imunocomprometidos evitam esse tipo de
  fatalidade;

 A família se opôs a realização da autópsia.

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Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids

  • 1. Strongyloides stercoralis Hyperinfection in a Patient With AIDS Fonte: Journal of the International Association of Phisians in AIDS Care – Volume 000 Number 00 – Abril 2009. Autores: Amadeo Javier Bava, MD, PhD Alcides R. Troncoso, MD, PhD
  • 2. Strongyloides stercoralis  “Strongylos” = arredondado; esférico; “stercus” = esterco;  Causa a doença estrongiloidíase, estrongiloidose ou anguilulose;  Regiões Tropicais e Subtropicais;  Infecta preferencialmente mamíferos;  É um importante problema médico e social.
  • 3.
  • 4. Larva Rabditóide  Vestíbulo bucal curto (diferente da l. rabditóide da Ancylostoma);  Primórdio genital nítido (diferente da l. rabditóide da Ancylostoma);  Cauda pontiaguda.
  • 5. Larva Filarióide  Esôfago longo;  Cauda entalhada (diferente da l. filarióide da Ancylostoma);  Forma infectante do parasita (L3).
  • 6.
  • 8. Sintomas  Forma Aguda (penetração e fase pulmonar): o Lesões cutâneas; o Síndrome de Loeffler (tosse, falta de ar, bronquite), febre, crises asmatiformes;  Forma crônica (intestinal): o Moderada: dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, má absorção;  Forma Disseminada (hiperinfecção): o Larvas em diversos órgãos; o Infecções bacterianas secundárias;
  • 9. Hiperinfecção o Auto-infecção interna acelerada; o Alto número de parasitas no pulmão e intestino delgado; o Potencialmente fatal, caso não seja diagnosticado precocemente; o Acontece, na sua grande maioria, em indivíduos imunodeprimidos, com constipação intestinal e que ingerem corticoesteróides.
  • 10.
  • 11. Pacientes Imunodeprimidos  Uso de drogas imunosupressoras.  Radioterapia.  Uso Sistêmico de corticoesteróides.  Lupus.  Indivíduos imunodeprimidos por:  Neoplasias;  Síndrome Nefrótica;  HIV (AIDS);  Gravidez;  Desnutrição;
  • 12. Introdução A imunossupressão, como ocorre em infecções por HIV, aumenta o risco de síndrome de hiperinfecção em pacientes com estrongiloidíase.
  • 14. Paciente Dados: Sintomas:  Mulher de 41 anos  Febre; de idade;  Tosse persistente;  Caucasiana;  Dispnéia (falta de ar);  Aparentava estar  Portadora do vírus severamente doente; HIV;
  • 15. Exames/Resultados  Exame físico  Broncoespasmo;  Raio X  Infiltração bilateral intersticial, normalmente relacionada com pneumonia causada por Pneumocystis jiroveci (PCP).
  • 16. Histórico Médico  Infecções Oportunistas:  PCP (Pneumonia por Pneumocystis jiroveci);  Encefalite por Toxoplasma;
  • 17. o Clínico geral; o 48hrs: Atendimento de emergência na ambulância (traqueobronquite aguda); o 72hrs: Hospital especializado em pulmão; o 96hrs: Hospital “Franscisco J. Muñiz”, especializado em doenças tropicais e infecciosas.
  • 18. Hospital “Francisco J. Muñiz” ∞ Trimetropin-metoxazol + corticóides intravenosamente. ∞ Lavado Broncoalveolar.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Diagnóstico/Resultados o Presença de Strongyloides stercoralis em estágio de hiperinfecção. o Provavelmente foi infectada quando morou na província de Corrientes, no nordeste da Argentina (região endêmica).
  • 22. A paciente não resistiu e morreu de falência respiratória.
  • 24.  A fatalidade da hiperinfecção por S. stercoralis está relacionada com a AIDS? o Porque o parasita não foi encontrado no exame de fezes?  Quem você culpa por não ter analisado os outros fatores do histórico médico dela? Como: • Morar ou viajar para uma região endêmica; • Andar descalços em regiões sem higiene; • Condições sanitária precárias; • Baixo grau de educação;
  • 25.  O diagnóstico precoce e o tratamento oferecem uma alta porcentagem de cura;  Poucos pacientes que convivem com a AIDS adquirem hiperinfecção por S. stercoralis;  Análise do histórico epidemiológico dos pacientes, principalmente os imunocomprometidos evitam esse tipo de fatalidade;  A família se opôs a realização da autópsia.

Notas do Editor

  1. Falar das fontes e dos autores! Ler com calma e falar sobre o caso clínico.
  2. Tem alta prevalência em regiões tropicais e subtropicais Infecta mamíferos como cães, gatos, macacos e o homem. É um importante problema médico e social pois é facilmente transmitido , tem caráter crônico e auto-infecção e pode originar hiperinfecção, disseminação e reagudização de indivíduos imunodeprimidos como o caso que veremos a seguir.
  3. Fêmea Parasita: faz partenogênese. Tem corpo cilíndrico com aspecto filiforme. Extremidade anterior arredondada e e posterior afilada. Esôfago Longo. Não apresenta Receptáculo seminal . Fêmea de vida livre ou estercoral Corpo Fusiforme. Extremidade anterior arredondada e posterior afilada. Útero divergente. Possui receptáculo seminal. Põe 28 ovos por dia. Macho de vida livre Corpo fusiforme. Extremidade anterior arredondada e posterios recurvada ventralmente. Possui testículos, vesícula seminal, canal eferente e etc... Ovos Parecidos com os ovos dos Ancilostomídeos. Parece fina e transparente. Ovo da Fêmea Livre é maior que o ovo da Fêmea parasita. São encontradas em fezes diarréicas. Larva Rabditóide Possui vestíbulo bucal curto (compreimento menos que o diâmetro do corpo). Apresenta primórdio genital nítido (diferente das larvas rabditóides de Ancilostomídeos - não tem). Terminam em cauda pontiaguda. Larva Filarióide Esôfago longo (metade do comprimento da larva). Tem cauda entalhada (diferente das larvas filarióides do ancilostomídeos que é pontiaguda). É a foma infectante do parasito pois penetra na pele e na mucosa.
  4. Forma infectante do parasita que penetra em pele e na mucosa.
  5. A fase do ciclo que se passa no solo exige solo arenoso, umidade alta, temperatura em 27ºC e ausência de luz solar direta. As larvas secretam melanoproteases que facilitam na penetração e na migração desta nos tecidos. A penetração cutânea é discreta, com reação celular apenas em torno das larvas mortas que não conseguiram atingir o sistema respiratório.
  6. Causa sintomas como: pulmonar - tosse, febre, dispnéia, crises de asma e, em casos mais graves, broncopneumonia, edema pulmonar e insuficiência respiratória. Intestinal – enterite catarral (alta produção de muco), endematosa (desaparecimento do relevo mucoso  síndrome da má absorção), ulcerosa (parasitas provocam inflamação com eosinofilia intensa substituindo o tecido intestinal por fibroso – rigidez da mucosa intestinal). Em indivíduos com sistema imunitário saudável, a auto-infecção é eficientemente combatida, tornando a doença crônica, mas em imunodeprimidos como na SIDA / AIDS e outros, a auto-infecção pode causar problemas muito graves devido à multiplicação e constante invasão das larvas, caso chamado de hiper-infecção.
  7. O diagnóstico não é feito com muita frequência pois os achados clínicos e radiográficos não são específicos.
  8. PORÉM, É RARO!
  9. Foi admitida na unidade de emergência. Tomava seu coquetel viral corretamente.
  10. Devido a sua tosse persistente, ela já tinha ido a três médicos diferentes: Um clínico geral, que a deu um xarope, para suprimir a tosse. Ambulância de emergências, depois de 48 horas de febra a 38ºC, foi diagnosticada com traqueobronquite aguda , causada pela inalação de uma diversidades de broncodilatadores. Antes de chegar ao ponto da dispnéia, ela visitou um médico de um hospital especializado em pulmão, onde foi diagnosticada com PCP , onde foi receitado a administração do ATB trimetropin-sulfametoxazol oralmente. Como os sintomas não tinham melhorado e os ATB não estavam fazendo efeito, ela visitou o Hospital “Franscisco J. Muñiz”, especializado em doenças tropicais e infecciosas, onde médicos decidiram manter o tratamento dos ATB, porém, intravenosamente e com adição do corticóide. .
  11. O lavado dessa amostra do sistema respiratório foi centrifugado e uma preparação foi feita a partir destes E os resultados obtidos foram:
  12. Uma grande quantidade de larvas radbitóides e filarióides do S. stercoralis.
  13. E uma pequena quantidade de ovos.
  14. Ela morou na argentina por 30 anos em acomodações precárias, sem piso (terra), sem água potável e sem condições sanitária alguma e aterros sanitários. A paciente disse, antes de morrer que costumava andar constantemente nesse chão de terra onde ficavam a água sem tratamento e o lixo.