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Cefepime
Denise Selegato
Marcela Oliveira
Raíssa Golin
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
1. Introdução
1.1. Cefepime:
A cefepime é uma cefalosporina de 4ª geração e, como todas as
cefalosporinas, trata-se de um antibiótico beta-lactâmico bactericida.
Tem um espectro de ação mais amplo para gram negativas que
cefalosporinas de 1ª, 2ª e 3ª geração, além de ação em micro-organismos
gram-positivos e enterobacteriás.
1.2. Especialidades Farmacêuticas
• Brasil: MAXCEF (Bristol–M–Squibb)
• Nomes Internacionais: Axepim (FR); Axera (PH); Caprifim (ID);
Cefemax (TW); Cefepima (CO); Cefepitax (BR); Ceficad (IN);
Cefinov (ID); Cepiram (PH); Dimipra (PH); Efectus (DO); Emax (ID);
Exepime (ID); Forzyn Beta (PY); Funjapin (TW); Interprim (ID);
Kabol (DO); Macef (ID); Macepim (TW); Maxcef (AR, UY); Maxef
(MX); Maxfrom (AR); Maxicef (ID); Maxilan (ID); Maxipime (AT, AU,
BE, BG, CH, CL, CN, CZ, DE, DK, EC, EE, ES, FI, GR, HK, HN,
HU, IT, JP, KP, LU, MX, MY, NL, NZ, PE, PK, PL, PT, RU, SE, SG,
TR, TW, VE, ZA); Megapime (MY, TH); Pimcef (PE); Pime (TH);
Procepim (ID); Rapime (ID); Rovatim (PH); Sanpime (PH); Sefpime
(TH); Silex (PH); Supecef (TW); Zepim (PH); Zepime (PH)
1.3. Nome Genérico:
Cloridrato de Cefepima G (ABL).
1.4. Medicamentos Similares:
• CEFEPEN (Cellofarm);
• CEMAX (Biochimico);
• UNIFEPIM (União Química)
• Cloridrato de Cefepima genérico: equivalente a Cefepima.
1.5. Formas Farmacêuticas Disponíveis:
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
1.5.1. Uso injetável
• Injetável (pó) 500 mg: MAXCEF
• Injetável (pó) 1 g: MAXCEF; CLORIDRATO DE Cefepima GENÉRICO
(ABL); G
• Injetável (pó) 2 g: MAXCEF; CLORIDRATO DE Cefepima GENÉRICO
(ABL); G
• Injetável (pó) 1 g (sistema fechado): MAXCEF; CLORIDRATO de
Cefepima GENÉRICO (ABL); G
• Injetável (pó) 2 g (sistema fechado): MAXCEF; CLORIDRATO DE
Cefepima GENÉRICO (ABL); G
2. Estrutura Química:
• Fórmula Linear: C19H28Cl2N6O6S2.
• Peso Molecular: 571.49822.
• Número CAS: 123171-59-5.
• Sinônimos:
o Cefepime hydrochloride;
o Cefepime HCl;
o Cefepime dihydrochloride;
o CHEBI:31368;
o 123171-59-5;
o Maxipime (TN);
o Cefepime hydrochloride hydrate.
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
Devido à sua estrutura química, a cefepima penetra pelas porinas
parietais mais rapidamente que outras cefalosporinas (como a ceftazidima e
a cefotaxima), atingindo uma maior concentração para ação bactericida.
Uma hora após a sua administração parenteral, em doses variáveis de
500, 1.000 e 2.000 mg, atingem-se níveis plasmáticos de 21,6, 44,5 e
85,8 mg/ml, respectivamente.
3. Armazenagem Antes de Aberto
Os parâmetros para armazenagem do medicamento são:
• Temperatura ambiente: 15-30°C.
• Proteção à luz.
• Proteger da umidade.
• Aparência do pó seco: branco a amarelo-claro.
4. Farmacocinética e Farmacodinâmica
• Absorção: rápida e completa (IM).
• Ligação a proteína plasmática: cerca de 20% (baixo).
• Distribuição (Vd): Para adultos, é de 16-20 litros (alto Vd);
o Penetra no fluido inflamatório em concentração superior a
80% dos níveis do soro;
o Penetra na mucosa bronquial em concentração superior a
60% do nível do soro.
o Atravessa a barreira hematoencefálica.
• Metabolismo: minimamente hepático.
• Meia-vida plasmática: aproximadamente 2 horas.
• Tempo necessário para atingir o pico de concentração no soro:
o IM: 1 a 2 horas.
o IV: 0,5 horas.
• Excreção: Renal (85% de eliminação pela urina da droga inalterada).
• São tempo-dependente.
5. Mecanismos de Ação
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
A Cefepime tem mecanismo de ação similar ao das outras cefalosporina,
ou seja, inibe a síntese da parede celular da bactéria, através da ligação (forte
afinidade) com as proteínas ligadoras de penicilina (PBP), principalmente a
PBP 2 e 3. Essa inibição impede a etapa final da transpeptidação da síntese
do peptideoglicano, sendo, portanto, bactericida.
A cefepime é mais resistente a hidrólise pelas betalactamases que as
cefalosporinas de 1, 2 e 3ª geração. Além disso, possui maior afinidade pelos
PBP 2 e 3 da parede dos gram-negativas e tem maior atividade antibacteriana
devido ao sítio de ligação ser saturado com menos moléculas.
6. Forma de Uso:
6.1. Uso Injetável (via intramuscular): Cefepima pó 500 mg
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção ou Lidocaína 0,5 ou 1%.
o Volume: 1,5 mL
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com água estéril para injeção ou
lidocaína 0,5 ou 1%: temperatura ambiente (15-30°C), por 24 horas
ou refrigeração (2-8ºC) por 7 dias.
• Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior
externo) e em crianças, na face lateral da coxa.
ATENÇÃO: reconstituição com Lidocaína é apenas para injeção
intramuscular.
6.2. Uso Injetável (via intravenosa direta): Cefepima pó 500 mg
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9%
ou Glicose 5%.
o Volume: 5 mL.
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com água estéril para injeção,
cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%: temperatura ambiente (15-
30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8ºC) por 7 dias.
• Tempo de injeção: 3 a 5 minutos.
6.3. Uso Injetável (via intramuscular): Cefepima pó 1 g
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção ou Lidocaína 0,5 ou 1%.
o Volume: 3 mL
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção;
Cloreto de Sódio 0,9% ou Lidocaína: temperatura ambiente (15-
30°C): 24 horas. Refrigeração (2-8ºC): 7 dias.
• Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior
externo); em crianças, na face lateral da coxa.
ATENÇÃO: reconstituição com Lidocaína é apenas para injeção
intramuscular.
6.4. Uso Injetável (via intravenosa direta): Cefepima pó 1 g
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9%
ou Glicose 5%.
o Volume: 10 mL.
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção,
Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15-
30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8ºC) por 7 dias.
• Tempo de injeção: 3 a 5 minutos.
6.5. Uso Injetável (infusão intravenosa): Cefepima pó 1 g
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9%
ou Glicose 5%.
o Volume: 10 mL.
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção;
Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15-
30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias.
• Diluição:
o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5%.
o Volume: 50-100 mL.
• Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a
diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte,
chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que
respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e
tempo).
• Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose
5%: temperatura ambiente (15-30°C) por 24 horas ou sob
refrigeração (2-8°C) por 7 dias.
• Tempo de infusão: 30 minutos.
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6.6. Uso Injetável (infusão intravenosa por sistema fechado):
Cefepima pó 1 g
• Bolsa de cloreto de sódio 0,9% específica para sistema fechado.
• Reconstituição e diluição (realizadas simultaneamente)
o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%.
o Volume: 100 mL.
• Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a
diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte,
chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que
respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e
tempo).
• Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura
ambiente (15-30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7
dias.
• Tempo de infusão: 30 minutos.
6.7. Uso Injetável (via intravenosa direta): Cefepima pó 2 g
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9%
ou Glicose 5%.
o Volume: 10 mL.
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção;
Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15-
30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8ºC) por 7 dias.
• Tempo de injeção: 3 a 5 minutos.
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6.8. Uso Injetável (infusão intravenosa): Cefepima pó 2 g
• Reconstituição:
o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9%
ou Glicose 5%.
o Volume: 10 mL.
• Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo
após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando
amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição
normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade,
como temperatura e tempo).
• Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção;
Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15-
30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias.
• Diluição:
o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%.
o Volume: 50-100 mL.
• Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a
diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte,
chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que
respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e
tempo).
• Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose
5%: temperatura ambiente (15-30°C) por 24 horas e sob
refrigeração (2-8°C) por 7 dias.
• Tempo de infusão: 30 minutos.
6.9. Uso Injetável (infusão intravenosa em sistema fechado):
Cefepima pó 2 g
• Bolsa de Cloreto de Sódio 0,9% específica para sistema fechado.
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
• Reconstituição e diluição (realizadas simultaneamente):
o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%.
o Volume: 100 mL.
• Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a
diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte,
chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que
respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e
tempo).
• Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura
ambiente (15-30°C): 24 horas. Refrigeração (2-8°C): 7 dias.
• Tempo de infusão: 30 minutos.
O resumo das reconstituições pode ser observado na Tabela 01:
Tabela 01: Preparo das Soluções de MAXCEF
Administraç
ão
Dose Volume de
diluente a
ser
adicionado
(mL)
Volume
aproximado
no frasco-
ampola
(mL)
Concentraçã
o
aproximada
de Cefepime
(mg/mL)
IV
500mg 5 5,7 90
1g 10 11,4 90
2g 10 12,8 160
IM
500mg 1,5 2,2 230
1g 3 4,4 230
7. Compatibilidade
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A cefepime é estável em água estéril para injeção, água bacteriostática,
dextrose 5% em água (D5W), dextrose 10% em água (D10W), dextrose 5%
em salina (D5NS), dextrose 5% em anéis de lactato e Salina (NS ou NaCl
0,9%).
Tem estabilidade variável em soluções de diálise peritoneal.
7.1. Compatibilidade para administração endovenosa (Y-site
administration): Amicacina, ampicillina/sulbactam, anidulafungina,
aztreonam, bivalirudina, bleomicina, bumetanida, buprenorfina,
butorfanol, gluconato de cálcio, carboplatina, carmustina, ciclofosfamida,
citarabina, dactinomicina, dexametasona, sódio ou fosfato,
dexmedetomidina, docetaxel, doxorubicina, lipossoma, fenoldopam,
fluconazol, fludarabine, fluorouracil, furosemida, gentamicina,
granisetron, hetastarch em injeção de eletrólitos lactosados (Hextend®),
hidrocortisona, succinato de sódio, hidromorfona, imipenem/cilastatina,
insulina (regular), ketamina, leucovorina, lorazepam, melfalan, mesna,
metotrexato, metilprednisolona, metronidazol, milrinona, micofenolate,
paclitaxel, piperacillina/tazobactam, ranitidina, remifentanila,
sargramostima, bicarbonato de sódio, sufentanila,
sulfametoxazola/trimetoprima, telavancina, tiotepa,
ticarcillina/clavulanato, tigeciclina, tobramicina, valproato, zidovudina.
7.2. Incompatibilidade: Acetilcisteína, aciclovir, amfotericina B,
caspofungina, clorpromazina, cimetidina, ciprofloxacino, cisplatina,
dacarbazina, daunorubicina, diazepam, difenhidramina, doxorubicina,
droperidol, enalapril, eritromicina, etoposida, famotidina, filgrastima,
floxuridina, nitrato de gálio, ganciclovir, haloperidol, hidroxizina,
idarubicina, ifosfamida, sulfato de magnésio, manitol, mecloretamina,
meperidina, metoclopramide, midazolam, mitomicina, mitoxantrona,
morfina, nalbufina, nicardipina, ondansetron, fenitoína, proclorperazina,
prometazina, streptozocina, teofillina, vinblastina, vincristina.
7.3. Compatibilidade variável: Dobutamina, dopamina, morfina,
propofol, vancomicina.
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
8. Doses - Indicações rotuladas:
A cefepima é utilizada, em adultos, para o tratamento de infecções no trato
urinário (severas ou não severas), incluindo pielonefrite causada por
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, ou Proteus mirabilis, monoterapia para
neutropenia febril, infecção da pele e dos tecidos moles (moderada a grave)
causada por Streptococcus pyogenes ou staphylococci susceptível a meticilina
(não resistente), pneumonia (moderada a grave) causada por Streptococcus
pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae
ou Enterobacter species, infecções intra-abdominal complicada (em associação
com metronidazol) causada por E. coli, P. aeruginosa, K. pneumoniae,
Enterobacter species ou Bacteroides fragilisagainst, staphylococci susceptível a
meticilina (não resistente), Enterobacter sp e muitos outros bacilos gram-
negativos.
Já para crianças de 2 meses a 16 anos, é utilizada para tratamento
empírico de neutropenia febril, infecções da pele e de tecidos moles sem-
complicações, pneumonia e infecções do trato urinário complicadas ou não,
incluindo pielonefrite.
8.1. Pneumonia
• Pneumonia (moderada a grave): 1 a 2 g, via intravenosa, cada 8 ou 12
horas, por 7 a 10 dias, e não for causada por Pseudomonas, ou até por
21 dias, se causada por Pseudomonas.
• Nosocomial (pneumonia adquirida no hospital ou pneumonia relacionada
a ventilação - HAP/VAP): 1-2 g a cada 8 ou 12 horas.
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ATENÇÃO: para a terapia de pneumonia nosocomial, a duração pode
variar de 7 a 21 dias ou mais, caso a infecção seja causada pela
Pseudomonas.
• Pneumonia adquirida na comunidade (incluindo pseudomonal): 1-2 g a
cada 12 horas por 10 dias.
8.2. Tratamento empírico de neutropenia febril
• 2 g, via intravenosa, cada 8 horas, por 7 dias (ou até controle da
neutropenia). Se a febre desaparecer após 7 dias, mas a neutropenia
continuar, reavaliar periodicamente a necessidade da Cefepima.
8.3. Infecção Urinária
• Infecção Urinária (leve a moderada): via intramuscular ou intravenosa,
500 mg a 1 g, cada 12 h por 7 a 10 dias.
• Infecção Urinária (grave), causada por Escherichia coli ou Klebsiella
pneumoniae: via intravenosa, 2 g cada 12 h por 10 dias.
8.4. Infecção da Pele e dos Tecidos Moles
• Infecção da Pele e dos Tecidos Moles (moderada a grave); 2g, via
intravenosa, cada 12 horas, por 10 dias.
8.5. Infecção Intra-abdominal (complicada)
• É utilizado em associação com o metronidazol.
• Infecção Intra-abdominal (complicada) para adultos e adolescentes: 2g,
via intravenosa, cada 12 horas (junto com metronidazol), por 7 a 10 dias.
• Não é recomendada para infecções intra-abdominais adquiridas no
hospital associadas a resistência de multi-drogas para gram-negativas
ou para infecções intra-abdominais adquiridas na comunidade, de leve a
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moderada, devido ao risco de toxicidade e o desenvolvimento de
resistência dos micro-organismos (Solomkin, [IDSA] 2010).
9. Doses - Indicações não rotuladas
9.1. Abcesso cerebral ou prevenção pós-neurocirurgia:
• I.V.: 2 g a cada 8 horas associado com vancomicina.
9.2. Otite externa malígna:
• I.V.: 2 g a cada 12 horas.
9.3. Infecções das Articulações Prostéticas causadas por
Enterobacter spp ou Pseudomonas aeruginosa:
• I.V.: 2 g a cada 12 horas por 4 a 6 semanas.
• Caso o tratamento seja para P. aeruginosa, considerara associação
com aminoglicosídeo (Osmon, 2013).
9.4. Sepse latetal ou trombose no sino cavernoso:
• I.V.: 2 g a cada 8 a 12 horas.
• Associar com metronidazol para sepse.
10.Ajuste de Dose
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
10.1. Idosos: Mesmas doses de adultos e adolescentes.
10.2. Diminuição da Função Renal: nenhum ajuste de dose é
necessário.
10.3. Pacientes com Diminuição da Função Renal
10.3.1. Adultos: o ajuste de dose acontece através do cálculo do
clearance de creatinina (estimado usando a fórmula de Cockcroft-
Gault). A tabela abaixo mostra o ajuste de dose recomendado.
• Dose inicial igual a dose de pacientes com função renal normal. Após
a dose inicial, pode ser necessária uma redução da dose de acordo
com o grau de diminuição da função renal.
• Doses de manutenção, em função do clearance de creatinina,
calculada a partir de uma dose normal que se daria para um paciente
sem problemas renais.
ClCr Dose 500mg
a cada 12
horas
Dose 1g a
cada 12
horas
Dose 2g a
cada 12
horas
Dose 2g a
cada 8
horas
>60 mL/min 500mg a
cada 12
horas
1000mg a
cada 12
horas
2000mg a
cada 12
horas
2000mg a
cada 8 horas
30-60
mL/min
500mg a
cada 24
horas
1000mg a
cada 24
horas
2000mg a
cada 24
horas
2000mg a
cada 12
horas
11-29
mL/min
500mg a
cada 24
horas
500mg a
cada 24
horas
1000mg a
cada 24
horas
2000mg a
cada 24
horas
<11 mL/min 250mg a
cada 24
horas
250mg a
cada 24
horas
500mg a
cada 24
horas
1000mg a
cada 24
horas
Diálise 500mg a
cada 48
1000mg a
cada 48
2000mg a
cada 48
2000mg a
cada 48
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horas horas horas horas
Hemodiálise 500-1000mg
a cada
24horas**
500mg a
cada 24
horas **
500mg a
cada 24
horas **
1000mg a
cada 24
horas**
** em dias de hemodiálise, administrada após o procedimento.
10.3.2. Pacientes em hemodiálise intermitente:
- Administração após a hemodiálise.
- Dose inicial: I.V., 1 g.
- Dose de manutenção: 0.5-1 g a cada 24 horas ou 1-2g a cada 48-72 horas
(Heintz, 2009) ou 2g 3 vezes por semana após a diálise (Perez, 2012).
10.3.3. Diálise peritoneal: administrar dose recomendada a cada 48 horas.
10.3.4. Terapia de Substituição Renal Contínua (continuous renal
replacement therapy - CRRT):
O clearance da droga é dependente do método de substituição renal, filtro e
fluxo utilizados.
A dosagem apropriada depende de monitorização da resposta
farmacológica, sinais e sintomas, efeitos adversos causados por acúmulo
de drogas e concentração do antibiótico no sitio de ação.
Recomenda-se as seguintes doses para pacientes com fluxo de 1-2 L/hora
e função renal mínima residual:
• Continuous Veno-Venous Hemofiltration (CVVH): dose inicial de 2 g,
seguido se dose de manutenção de 1-2g a cada 12 horas.
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• Continuous Veno-Venous Hemodiafiltration ou Continuous
venovenous hemodiafiltration (CVVHD/CVVHDF): dose inicial de 2 g
seguido de dose de manutenção de 1 g a cada 8 horas ou 2 g a cada 12
horas.
10.4. Crianças (2 meses até 16 anos de idade)
10.4.1. Pneumonia (moderada a grave); infecção da Pele e dos Tecidos
Moles (moderada a grave); Infecção Urinária (leve a moderada, não
complicada ou complicada): 50 mg por kg de peso, via intravenosa,
cada 12 h, por 10 dias.
10.4.2. Infecção Urinária (grave, não complicada ou complicada): 50 mg
por kg de peso, via intravenosa ou via intramuscular, cada 12 h, por 7
a 10 dias.
10.4.3. Neutropenia Febril (terapia empírica): 50 mg por kg de peso, via
intravenosa, cada 8 h, por 7 dias (ou até controle da neutropenia).
10.4.4. Infecção de pele e tecido moles sem-complicação: I.V.: 50
mg/kg/dose every 12 hours for 10 days
11.Susceptibilidade dos Organismos
11.1. Ativo contra:
Gram negativa: ação semelhante a cefotaxima e ceftriaxona (terceira geração).
• Streptococcus pyogenes.
• Streptococcus do grupo A, B, C e G.
• Streptococcus pneumoniae.
• Viridans strep.
• Staphylococcus epidermidis: existem cepas resistentes.
Gram negativa:
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• Neisseria gonorrhoeae.
• Neisseria meningitidis.
• Moraxella catarrhalis.
• Haemophilus influenzae.
• Escherichia coli.
• Klebsiella spp.
• Enterobacter spp.
o Enterobacter cloacae (que são resistentes a outras
cefalosporinas).
o Enterobacter aerogenes.
• Serratia sp.
• Salmonella sp.
• Shigella sp.
• Proteus mirabilis.
• Proteus vulgaris.
• Providência sp.
• Morganella sp.
• Citrobacter freudii.
• Citrobacter diversus.
• Citrobacter sp.
• Aeromonas sp.
• Acnetobacter sp: já existem cepas resistentes.
• Burkholderia cepacia (Ps.): já existem cepas resistentes.
• Pseudomonas spp: menos ativa que a ceftazidima.
o Pseudomonas aeruginosa: tem ação semelhante à ceftazidima.
• Bacteroides spp.
• Bacteroides fragilis.
• Yersinia enterocolitica
Anaerobias:
• Peptostreptococcus sp.
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11.2. Inativa contra:
• Estafilococos resistentes à meticilina (MRSA).
• Pneumococos resistentes à penicilina.
• Clostridium difficile.
• Alguns enterococos, como o Enterococus faecalis.
• Bacteroides fragilis.
• L. monocytogenes.
• Escherichia coli e Klebsiella spp ESBL+ (extended-spectrum beta-
lactamase).
• Escherichia coli e Klebsiella spp KPC+ (Klebsiella pneumoniae
carbapenemase).
• Stenotrophomonas maltophilia.
• Legionella sp.
• Pasteurella multocida.
• Anaerobias: com excessão de Peptostreptococcus sp.
12.Cuidados Especiais:
12.1. Risco na Gravidez
Risco B: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos
animais não foram demonstrados riscos).
12.2. Amamentação
Excretado no leite em pequenas quantidades; problemas não
documentados.
12.3. Não Usar o Produto em caso de
Reação alérgica prévia a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina
ou cefalosporinas.
12.4. Avaliar Riscos X Benefícios
Diminuição da função renal (reduzir doses); história de doença
gastrintestinal, particularmente colite ulcerativa, enterite regional ou colite
associada a antibióticos (pode ocorrer colite pseudomembranosa); história de
doença com sangramento (pode ocorrer sangramento por hipoprotrombinemia).
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
13.Precauções:
• INR elevado: Pode ser associada ao aumento da INR, especialmente
em pacientes com deficiência nutricional, tratamento prolongado, doença
hepática ou renal.
• Neurotoxicidade: reações neurológicas graves (alguns fatais) foram
relatados, incluindo encefalopatia, mioclonia, convulsões e estado de
mal epiléptico sem convulsões. Risco pode ser aumentada na presença
de insuficiência renal; assegurar dose ajustada para a função renal ou
interromper o tratamento se o paciente desenvolver neurotoxicidade.
Efeitos são geralmente reversíveis com a descontinuação de cefepima.
• Alergia à penicilina: Use com precaução em pacientes com história de
alergia à penicilina, especialmente as reações mediadas por IgE (ex.:
anafilaxia, angioedema, urticária).
• Superinfecção: O uso prolongado pode resultar em superinfecção por
fungos ou bactérias, incluindo diarreia associada a infecção por
Clostridium difficile (CDAD) e colite pseudomembranosa; CDAD foi
observado em pacientes com mais de 2 meses de pós-antibiótico.
• Saúde Mental (efeitos no estado mental): Pode causar nervosismo,
relatos de casos de euforia, delírio, ilusões e despersonalização com
cefalosporinas; raramente tem sido associado com encefalopatia
(confusão, alucinações, estupor e coma); a maioria dos casos ocorreu
em pacientes com insuficiência renal que receberam doses que
excederam as recomendações.
• Saúde Mental (efeitos no tratamento psiquiátrico): raramente pode
causar neutropenia, usar com precaução se associado com clozapina e
carbamazepina.
14.Reações Adversas:
• >10%:
o Gastrointestinais: diarreia; usar com cuidado em pacientes com
histórico de colite.
o Hematológicas: Teste de Coombs positivo sem hemólise.
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
o Renais: pode aumentar o risco de encefalopatia, mioclonais e
convulsão.
o Convulsão: principalmente em alta concentração do fármaco e
associado a falência renal.
• 1% to 10%:
o SNC: febre e dor de cabeça (1%).
o Dermatológico: erupção cutânea (1% a 4%), prurido (1%)
o Endócrinas e metabólicas: hipofosfatemia (3%)
o Gastrointestinal: diarreia (≤ 3%), náuseas (≤ 2%), vômito (≤ 1%)
o Hematológicas: aumento dos eosinófilos (2%)
o Hepática: ALT aumentado (3%), aumento de AST (2%), PTT
anormal (2%) e PT anormal (1%).
o Local: inflamação, flebite e dor (1%).
• <1%, após comercialização e/ou caso relatados: agranulocitose,
aumento da fosfatase alcalina, choque anafilático, anafilaxia, bilirrubina
aumentada, aumento de BUN, colite, coma, confusão, creatinina
aumentada, encefalopatia, alucinações, hematócrito, hipercalcemia,
hipercalemia, hiperfosfatemia, hipocalcemia, leucopenia, mioclonia,
neutropenia, ataque epiléptico não-convulsivo, monilíase oral, colite
pseudomembranosa, convulsões, estupor, trombocitopenia, urticária,
vaginite.
15.Interações Medicamentosas:
• Em soluções IV, as penicilinas e cefalosporinas não devem ser
misturados com aminoglicosídeos porque pode haver precipitação
desses produtos; se necessário, devem ser administrados em locais
diferentes (não misturados numa mesma seringa, frasco ou bolsa); se
utilizada a técnica em Y para administração, deve-se suspender
temporariamente um produto enquanto se administra o outro. Outras
incompatibilidades: consultar informações do fabricante.
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
• Inibidores da agregação plaquetária: pode aumentar os riscos de
hemorragia.
• Medicamentos nefrotóxicos: pode ter o risco de nefrotoxicidade
aumentado.
• Aminoglicosídeos: cefalosporinas (4 ª geração) pode aumentar o efeito
nefrotóxico da aminoglicosídeos. Risco C: monitoramento terapêutico.
• Vacina BCG (contra tuberculose): antibióticos podem diminuir o efeito
terapêutico da vacina BCG. Risco X: Evitar combinação.
• Probenecida (agente uricosúrio): pode aumentar a concentração sérica
de cefalosporinas. Risco C: monitoramento terapêutico.
• Picossulfato de sódio (laxante): antibióticos podem diminuir o efeito
terapêutico da Picossulfato de sódio. Gestão: considere usar um produto
alternativo para a limpeza do intestino antes da colonoscopia nos
pacientes que utilizaram recentemente ou são simultaneamente
utilizando um antibiótico. Risco D: Considere modificação terapia.
• Antiácidos: diminuem a absorção de cefepima.
• Vacina tifoide: antibióticos podem diminuir o efeito terapêutico da vacina
contra o tifo. Apenas a cepa viva atenuada Ty21a é afetado. Gestão: A
vacinação com a vacina contra a febre tifoide vivo atenuado (Ty21a)
deve ser evitado em pacientes que estão sendo tratados com agentes
antibacterianos sistêmicos. Utilização desta vacina deve ser adiada até
pelo menos 24 horas após a cessação de agentes antibacterianos.
Risco D: Considere modificação terapia.
• Antagonistas da vitamina K (por exemplo, warfarina): cefalosporinas
podem aumentar o efeito anticoagulante de antagonistas da vitamina K.
Risco C: terapia monitor.
16.Interações em Testes Biológicos:
• Positivo para teste de Coombs direto, mesmo sem hemólise;
• Falso-positivo para o teste de glicose urinária usando sulfato cúprico
(solução de Benedict, Clinitest ®, solução de Fehling);
• Falso-positivo para soro ou creatinina na urina na reação de Jaffé;
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• Falso positivo em teste para proteínas na urina e esteroides.
17.Referência Bibliográfica
• P.R. Vade-mécum - TAVARES, W. Manual de Antibióticos e
Quimioterápicos Anti-infecciosos. 3 ed. ATHENEU
• Cefepime - Lexicomp. Disponível em:
http://online.lexi.com/lco/action/doc/retrieve/docid/patch_f/65533.
Acessado em: 11.06.13.
• Allaouchiche B, Breilh D, Jaumain H, et al, “Pharmacokinetics of
Cefepime During Continuous Veno-Venous
Hemodiafiltration,” Antimicrob Agents Chemother, 1997, 41(11):2424-
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“Guidelines for the Management of Adults With Hospital-Acquired,
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47(3):471-505. [PubMed 7514976]
• Blumer JL, Reed MD, Lemon E, et al, “Pharmacokinetics (PK) of
Cefepime in Pediatric Patients Administered Single and Multiple 50
mg/kg Doses Every 8 Hours by the Intravenous (I.V.) or Intramuscular
(I.M.) Route,” 34th Interscience Conference on Antimicrobial Agents and
Chemotherapy, 1994, Orlando, Fl. Abs. A69.
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
• Garrelts JC, Wagner DJ, "The Pharmacokinetics, Safety, and Tolerance
of Cefepime Administered as an Intravenous Bolus or as a Rapid
Infusion," Ann Pharmacother, 1999, 33(12):1258-61.[PubMed 10630824]
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Recommendations for Critically Ill Adult Patients Receiving Continuous
Renal Replacement Therapy or Intermittent
Hemodialysis,” Pharmacotherapy, 2009, 29(5):562-77.[PubMed
19397464]
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• Solomkin JS, Mazuski JE, Bradley JS, et al, “Diagnosis and Management
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Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
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7(5):338-48.[PubMed 17448937]
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Cefepima

  • 1. Cefepime Denise Selegato Marcela Oliveira Raíssa Golin Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 2. 1. Introdução 1.1. Cefepime: A cefepime é uma cefalosporina de 4ª geração e, como todas as cefalosporinas, trata-se de um antibiótico beta-lactâmico bactericida. Tem um espectro de ação mais amplo para gram negativas que cefalosporinas de 1ª, 2ª e 3ª geração, além de ação em micro-organismos gram-positivos e enterobacteriás. 1.2. Especialidades Farmacêuticas • Brasil: MAXCEF (Bristol–M–Squibb) • Nomes Internacionais: Axepim (FR); Axera (PH); Caprifim (ID); Cefemax (TW); Cefepima (CO); Cefepitax (BR); Ceficad (IN); Cefinov (ID); Cepiram (PH); Dimipra (PH); Efectus (DO); Emax (ID); Exepime (ID); Forzyn Beta (PY); Funjapin (TW); Interprim (ID); Kabol (DO); Macef (ID); Macepim (TW); Maxcef (AR, UY); Maxef (MX); Maxfrom (AR); Maxicef (ID); Maxilan (ID); Maxipime (AT, AU, BE, BG, CH, CL, CN, CZ, DE, DK, EC, EE, ES, FI, GR, HK, HN, HU, IT, JP, KP, LU, MX, MY, NL, NZ, PE, PK, PL, PT, RU, SE, SG, TR, TW, VE, ZA); Megapime (MY, TH); Pimcef (PE); Pime (TH); Procepim (ID); Rapime (ID); Rovatim (PH); Sanpime (PH); Sefpime (TH); Silex (PH); Supecef (TW); Zepim (PH); Zepime (PH) 1.3. Nome Genérico: Cloridrato de Cefepima G (ABL). 1.4. Medicamentos Similares: • CEFEPEN (Cellofarm); • CEMAX (Biochimico); • UNIFEPIM (União Química) • Cloridrato de Cefepima genérico: equivalente a Cefepima. 1.5. Formas Farmacêuticas Disponíveis: Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 3. 1.5.1. Uso injetável • Injetável (pó) 500 mg: MAXCEF • Injetável (pó) 1 g: MAXCEF; CLORIDRATO DE Cefepima GENÉRICO (ABL); G • Injetável (pó) 2 g: MAXCEF; CLORIDRATO DE Cefepima GENÉRICO (ABL); G • Injetável (pó) 1 g (sistema fechado): MAXCEF; CLORIDRATO de Cefepima GENÉRICO (ABL); G • Injetável (pó) 2 g (sistema fechado): MAXCEF; CLORIDRATO DE Cefepima GENÉRICO (ABL); G 2. Estrutura Química: • Fórmula Linear: C19H28Cl2N6O6S2. • Peso Molecular: 571.49822. • Número CAS: 123171-59-5. • Sinônimos: o Cefepime hydrochloride; o Cefepime HCl; o Cefepime dihydrochloride; o CHEBI:31368; o 123171-59-5; o Maxipime (TN); o Cefepime hydrochloride hydrate. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 4. Devido à sua estrutura química, a cefepima penetra pelas porinas parietais mais rapidamente que outras cefalosporinas (como a ceftazidima e a cefotaxima), atingindo uma maior concentração para ação bactericida. Uma hora após a sua administração parenteral, em doses variáveis de 500, 1.000 e 2.000 mg, atingem-se níveis plasmáticos de 21,6, 44,5 e 85,8 mg/ml, respectivamente. 3. Armazenagem Antes de Aberto Os parâmetros para armazenagem do medicamento são: • Temperatura ambiente: 15-30°C. • Proteção à luz. • Proteger da umidade. • Aparência do pó seco: branco a amarelo-claro. 4. Farmacocinética e Farmacodinâmica • Absorção: rápida e completa (IM). • Ligação a proteína plasmática: cerca de 20% (baixo). • Distribuição (Vd): Para adultos, é de 16-20 litros (alto Vd); o Penetra no fluido inflamatório em concentração superior a 80% dos níveis do soro; o Penetra na mucosa bronquial em concentração superior a 60% do nível do soro. o Atravessa a barreira hematoencefálica. • Metabolismo: minimamente hepático. • Meia-vida plasmática: aproximadamente 2 horas. • Tempo necessário para atingir o pico de concentração no soro: o IM: 1 a 2 horas. o IV: 0,5 horas. • Excreção: Renal (85% de eliminação pela urina da droga inalterada). • São tempo-dependente. 5. Mecanismos de Ação Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 5. A Cefepime tem mecanismo de ação similar ao das outras cefalosporina, ou seja, inibe a síntese da parede celular da bactéria, através da ligação (forte afinidade) com as proteínas ligadoras de penicilina (PBP), principalmente a PBP 2 e 3. Essa inibição impede a etapa final da transpeptidação da síntese do peptideoglicano, sendo, portanto, bactericida. A cefepime é mais resistente a hidrólise pelas betalactamases que as cefalosporinas de 1, 2 e 3ª geração. Além disso, possui maior afinidade pelos PBP 2 e 3 da parede dos gram-negativas e tem maior atividade antibacteriana devido ao sítio de ligação ser saturado com menos moléculas. 6. Forma de Uso: 6.1. Uso Injetável (via intramuscular): Cefepima pó 500 mg • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção ou Lidocaína 0,5 ou 1%. o Volume: 1,5 mL • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com água estéril para injeção ou lidocaína 0,5 ou 1%: temperatura ambiente (15-30°C), por 24 horas ou refrigeração (2-8ºC) por 7 dias. • Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo) e em crianças, na face lateral da coxa. ATENÇÃO: reconstituição com Lidocaína é apenas para injeção intramuscular. 6.2. Uso Injetável (via intravenosa direta): Cefepima pó 500 mg • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. o Volume: 5 mL. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 6. • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com água estéril para injeção, cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%: temperatura ambiente (15- 30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8ºC) por 7 dias. • Tempo de injeção: 3 a 5 minutos. 6.3. Uso Injetável (via intramuscular): Cefepima pó 1 g • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção ou Lidocaína 0,5 ou 1%. o Volume: 3 mL • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Lidocaína: temperatura ambiente (15- 30°C): 24 horas. Refrigeração (2-8ºC): 7 dias. • Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa. ATENÇÃO: reconstituição com Lidocaína é apenas para injeção intramuscular. 6.4. Uso Injetável (via intravenosa direta): Cefepima pó 1 g • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. o Volume: 10 mL. • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 7. normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção, Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15- 30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8ºC) por 7 dias. • Tempo de injeção: 3 a 5 minutos. 6.5. Uso Injetável (infusão intravenosa): Cefepima pó 1 g • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. o Volume: 10 mL. • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15- 30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias. • Diluição: o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5%. o Volume: 50-100 mL. • Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15-30°C) por 24 horas ou sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias. • Tempo de infusão: 30 minutos. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 8. 6.6. Uso Injetável (infusão intravenosa por sistema fechado): Cefepima pó 1 g • Bolsa de cloreto de sódio 0,9% específica para sistema fechado. • Reconstituição e diluição (realizadas simultaneamente) o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%. o Volume: 100 mL. • Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura ambiente (15-30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias. • Tempo de infusão: 30 minutos. 6.7. Uso Injetável (via intravenosa direta): Cefepima pó 2 g • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. o Volume: 10 mL. • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15- 30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8ºC) por 7 dias. • Tempo de injeção: 3 a 5 minutos. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 9. 6.8. Uso Injetável (infusão intravenosa): Cefepima pó 2 g • Reconstituição: o Diluente: Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. o Volume: 10 mL. • Aparência da solução reconstituída: incolor a amarelo-claro logo após a reconstituição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após reconstituição com Água Estéril para Injeção; Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15- 30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias. • Diluição: o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. o Volume: 50-100 mL. • Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%: temperatura ambiente (15-30°C) por 24 horas e sob refrigeração (2-8°C) por 7 dias. • Tempo de infusão: 30 minutos. 6.9. Uso Injetável (infusão intravenosa em sistema fechado): Cefepima pó 2 g • Bolsa de Cloreto de Sódio 0,9% específica para sistema fechado. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 10. • Reconstituição e diluição (realizadas simultaneamente): o Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%. o Volume: 100 mL. • Aparência da solução diluída: incolor a amarelo-claro logo após a diluição; quando armazenada, vai se tornando amarelo mais forte, chegando a amarelo-amarronzado (condição normal desde que respeitados os parâmetros de estabilidade, como temperatura e tempo). • Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura ambiente (15-30°C): 24 horas. Refrigeração (2-8°C): 7 dias. • Tempo de infusão: 30 minutos. O resumo das reconstituições pode ser observado na Tabela 01: Tabela 01: Preparo das Soluções de MAXCEF Administraç ão Dose Volume de diluente a ser adicionado (mL) Volume aproximado no frasco- ampola (mL) Concentraçã o aproximada de Cefepime (mg/mL) IV 500mg 5 5,7 90 1g 10 11,4 90 2g 10 12,8 160 IM 500mg 1,5 2,2 230 1g 3 4,4 230 7. Compatibilidade Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 11. A cefepime é estável em água estéril para injeção, água bacteriostática, dextrose 5% em água (D5W), dextrose 10% em água (D10W), dextrose 5% em salina (D5NS), dextrose 5% em anéis de lactato e Salina (NS ou NaCl 0,9%). Tem estabilidade variável em soluções de diálise peritoneal. 7.1. Compatibilidade para administração endovenosa (Y-site administration): Amicacina, ampicillina/sulbactam, anidulafungina, aztreonam, bivalirudina, bleomicina, bumetanida, buprenorfina, butorfanol, gluconato de cálcio, carboplatina, carmustina, ciclofosfamida, citarabina, dactinomicina, dexametasona, sódio ou fosfato, dexmedetomidina, docetaxel, doxorubicina, lipossoma, fenoldopam, fluconazol, fludarabine, fluorouracil, furosemida, gentamicina, granisetron, hetastarch em injeção de eletrólitos lactosados (Hextend®), hidrocortisona, succinato de sódio, hidromorfona, imipenem/cilastatina, insulina (regular), ketamina, leucovorina, lorazepam, melfalan, mesna, metotrexato, metilprednisolona, metronidazol, milrinona, micofenolate, paclitaxel, piperacillina/tazobactam, ranitidina, remifentanila, sargramostima, bicarbonato de sódio, sufentanila, sulfametoxazola/trimetoprima, telavancina, tiotepa, ticarcillina/clavulanato, tigeciclina, tobramicina, valproato, zidovudina. 7.2. Incompatibilidade: Acetilcisteína, aciclovir, amfotericina B, caspofungina, clorpromazina, cimetidina, ciprofloxacino, cisplatina, dacarbazina, daunorubicina, diazepam, difenhidramina, doxorubicina, droperidol, enalapril, eritromicina, etoposida, famotidina, filgrastima, floxuridina, nitrato de gálio, ganciclovir, haloperidol, hidroxizina, idarubicina, ifosfamida, sulfato de magnésio, manitol, mecloretamina, meperidina, metoclopramide, midazolam, mitomicina, mitoxantrona, morfina, nalbufina, nicardipina, ondansetron, fenitoína, proclorperazina, prometazina, streptozocina, teofillina, vinblastina, vincristina. 7.3. Compatibilidade variável: Dobutamina, dopamina, morfina, propofol, vancomicina. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 12. 8. Doses - Indicações rotuladas: A cefepima é utilizada, em adultos, para o tratamento de infecções no trato urinário (severas ou não severas), incluindo pielonefrite causada por Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, ou Proteus mirabilis, monoterapia para neutropenia febril, infecção da pele e dos tecidos moles (moderada a grave) causada por Streptococcus pyogenes ou staphylococci susceptível a meticilina (não resistente), pneumonia (moderada a grave) causada por Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae ou Enterobacter species, infecções intra-abdominal complicada (em associação com metronidazol) causada por E. coli, P. aeruginosa, K. pneumoniae, Enterobacter species ou Bacteroides fragilisagainst, staphylococci susceptível a meticilina (não resistente), Enterobacter sp e muitos outros bacilos gram- negativos. Já para crianças de 2 meses a 16 anos, é utilizada para tratamento empírico de neutropenia febril, infecções da pele e de tecidos moles sem- complicações, pneumonia e infecções do trato urinário complicadas ou não, incluindo pielonefrite. 8.1. Pneumonia • Pneumonia (moderada a grave): 1 a 2 g, via intravenosa, cada 8 ou 12 horas, por 7 a 10 dias, e não for causada por Pseudomonas, ou até por 21 dias, se causada por Pseudomonas. • Nosocomial (pneumonia adquirida no hospital ou pneumonia relacionada a ventilação - HAP/VAP): 1-2 g a cada 8 ou 12 horas. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 13. ATENÇÃO: para a terapia de pneumonia nosocomial, a duração pode variar de 7 a 21 dias ou mais, caso a infecção seja causada pela Pseudomonas. • Pneumonia adquirida na comunidade (incluindo pseudomonal): 1-2 g a cada 12 horas por 10 dias. 8.2. Tratamento empírico de neutropenia febril • 2 g, via intravenosa, cada 8 horas, por 7 dias (ou até controle da neutropenia). Se a febre desaparecer após 7 dias, mas a neutropenia continuar, reavaliar periodicamente a necessidade da Cefepima. 8.3. Infecção Urinária • Infecção Urinária (leve a moderada): via intramuscular ou intravenosa, 500 mg a 1 g, cada 12 h por 7 a 10 dias. • Infecção Urinária (grave), causada por Escherichia coli ou Klebsiella pneumoniae: via intravenosa, 2 g cada 12 h por 10 dias. 8.4. Infecção da Pele e dos Tecidos Moles • Infecção da Pele e dos Tecidos Moles (moderada a grave); 2g, via intravenosa, cada 12 horas, por 10 dias. 8.5. Infecção Intra-abdominal (complicada) • É utilizado em associação com o metronidazol. • Infecção Intra-abdominal (complicada) para adultos e adolescentes: 2g, via intravenosa, cada 12 horas (junto com metronidazol), por 7 a 10 dias. • Não é recomendada para infecções intra-abdominais adquiridas no hospital associadas a resistência de multi-drogas para gram-negativas ou para infecções intra-abdominais adquiridas na comunidade, de leve a Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 14. moderada, devido ao risco de toxicidade e o desenvolvimento de resistência dos micro-organismos (Solomkin, [IDSA] 2010). 9. Doses - Indicações não rotuladas 9.1. Abcesso cerebral ou prevenção pós-neurocirurgia: • I.V.: 2 g a cada 8 horas associado com vancomicina. 9.2. Otite externa malígna: • I.V.: 2 g a cada 12 horas. 9.3. Infecções das Articulações Prostéticas causadas por Enterobacter spp ou Pseudomonas aeruginosa: • I.V.: 2 g a cada 12 horas por 4 a 6 semanas. • Caso o tratamento seja para P. aeruginosa, considerara associação com aminoglicosídeo (Osmon, 2013). 9.4. Sepse latetal ou trombose no sino cavernoso: • I.V.: 2 g a cada 8 a 12 horas. • Associar com metronidazol para sepse. 10.Ajuste de Dose Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 15. 10.1. Idosos: Mesmas doses de adultos e adolescentes. 10.2. Diminuição da Função Renal: nenhum ajuste de dose é necessário. 10.3. Pacientes com Diminuição da Função Renal 10.3.1. Adultos: o ajuste de dose acontece através do cálculo do clearance de creatinina (estimado usando a fórmula de Cockcroft- Gault). A tabela abaixo mostra o ajuste de dose recomendado. • Dose inicial igual a dose de pacientes com função renal normal. Após a dose inicial, pode ser necessária uma redução da dose de acordo com o grau de diminuição da função renal. • Doses de manutenção, em função do clearance de creatinina, calculada a partir de uma dose normal que se daria para um paciente sem problemas renais. ClCr Dose 500mg a cada 12 horas Dose 1g a cada 12 horas Dose 2g a cada 12 horas Dose 2g a cada 8 horas >60 mL/min 500mg a cada 12 horas 1000mg a cada 12 horas 2000mg a cada 12 horas 2000mg a cada 8 horas 30-60 mL/min 500mg a cada 24 horas 1000mg a cada 24 horas 2000mg a cada 24 horas 2000mg a cada 12 horas 11-29 mL/min 500mg a cada 24 horas 500mg a cada 24 horas 1000mg a cada 24 horas 2000mg a cada 24 horas <11 mL/min 250mg a cada 24 horas 250mg a cada 24 horas 500mg a cada 24 horas 1000mg a cada 24 horas Diálise 500mg a cada 48 1000mg a cada 48 2000mg a cada 48 2000mg a cada 48 Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 16. horas horas horas horas Hemodiálise 500-1000mg a cada 24horas** 500mg a cada 24 horas ** 500mg a cada 24 horas ** 1000mg a cada 24 horas** ** em dias de hemodiálise, administrada após o procedimento. 10.3.2. Pacientes em hemodiálise intermitente: - Administração após a hemodiálise. - Dose inicial: I.V., 1 g. - Dose de manutenção: 0.5-1 g a cada 24 horas ou 1-2g a cada 48-72 horas (Heintz, 2009) ou 2g 3 vezes por semana após a diálise (Perez, 2012). 10.3.3. Diálise peritoneal: administrar dose recomendada a cada 48 horas. 10.3.4. Terapia de Substituição Renal Contínua (continuous renal replacement therapy - CRRT): O clearance da droga é dependente do método de substituição renal, filtro e fluxo utilizados. A dosagem apropriada depende de monitorização da resposta farmacológica, sinais e sintomas, efeitos adversos causados por acúmulo de drogas e concentração do antibiótico no sitio de ação. Recomenda-se as seguintes doses para pacientes com fluxo de 1-2 L/hora e função renal mínima residual: • Continuous Veno-Venous Hemofiltration (CVVH): dose inicial de 2 g, seguido se dose de manutenção de 1-2g a cada 12 horas. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 17. • Continuous Veno-Venous Hemodiafiltration ou Continuous venovenous hemodiafiltration (CVVHD/CVVHDF): dose inicial de 2 g seguido de dose de manutenção de 1 g a cada 8 horas ou 2 g a cada 12 horas. 10.4. Crianças (2 meses até 16 anos de idade) 10.4.1. Pneumonia (moderada a grave); infecção da Pele e dos Tecidos Moles (moderada a grave); Infecção Urinária (leve a moderada, não complicada ou complicada): 50 mg por kg de peso, via intravenosa, cada 12 h, por 10 dias. 10.4.2. Infecção Urinária (grave, não complicada ou complicada): 50 mg por kg de peso, via intravenosa ou via intramuscular, cada 12 h, por 7 a 10 dias. 10.4.3. Neutropenia Febril (terapia empírica): 50 mg por kg de peso, via intravenosa, cada 8 h, por 7 dias (ou até controle da neutropenia). 10.4.4. Infecção de pele e tecido moles sem-complicação: I.V.: 50 mg/kg/dose every 12 hours for 10 days 11.Susceptibilidade dos Organismos 11.1. Ativo contra: Gram negativa: ação semelhante a cefotaxima e ceftriaxona (terceira geração). • Streptococcus pyogenes. • Streptococcus do grupo A, B, C e G. • Streptococcus pneumoniae. • Viridans strep. • Staphylococcus epidermidis: existem cepas resistentes. Gram negativa: Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 18. • Neisseria gonorrhoeae. • Neisseria meningitidis. • Moraxella catarrhalis. • Haemophilus influenzae. • Escherichia coli. • Klebsiella spp. • Enterobacter spp. o Enterobacter cloacae (que são resistentes a outras cefalosporinas). o Enterobacter aerogenes. • Serratia sp. • Salmonella sp. • Shigella sp. • Proteus mirabilis. • Proteus vulgaris. • Providência sp. • Morganella sp. • Citrobacter freudii. • Citrobacter diversus. • Citrobacter sp. • Aeromonas sp. • Acnetobacter sp: já existem cepas resistentes. • Burkholderia cepacia (Ps.): já existem cepas resistentes. • Pseudomonas spp: menos ativa que a ceftazidima. o Pseudomonas aeruginosa: tem ação semelhante à ceftazidima. • Bacteroides spp. • Bacteroides fragilis. • Yersinia enterocolitica Anaerobias: • Peptostreptococcus sp. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 19. 11.2. Inativa contra: • Estafilococos resistentes à meticilina (MRSA). • Pneumococos resistentes à penicilina. • Clostridium difficile. • Alguns enterococos, como o Enterococus faecalis. • Bacteroides fragilis. • L. monocytogenes. • Escherichia coli e Klebsiella spp ESBL+ (extended-spectrum beta- lactamase). • Escherichia coli e Klebsiella spp KPC+ (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). • Stenotrophomonas maltophilia. • Legionella sp. • Pasteurella multocida. • Anaerobias: com excessão de Peptostreptococcus sp. 12.Cuidados Especiais: 12.1. Risco na Gravidez Risco B: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais não foram demonstrados riscos). 12.2. Amamentação Excretado no leite em pequenas quantidades; problemas não documentados. 12.3. Não Usar o Produto em caso de Reação alérgica prévia a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou cefalosporinas. 12.4. Avaliar Riscos X Benefícios Diminuição da função renal (reduzir doses); história de doença gastrintestinal, particularmente colite ulcerativa, enterite regional ou colite associada a antibióticos (pode ocorrer colite pseudomembranosa); história de doença com sangramento (pode ocorrer sangramento por hipoprotrombinemia). Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 20. 13.Precauções: • INR elevado: Pode ser associada ao aumento da INR, especialmente em pacientes com deficiência nutricional, tratamento prolongado, doença hepática ou renal. • Neurotoxicidade: reações neurológicas graves (alguns fatais) foram relatados, incluindo encefalopatia, mioclonia, convulsões e estado de mal epiléptico sem convulsões. Risco pode ser aumentada na presença de insuficiência renal; assegurar dose ajustada para a função renal ou interromper o tratamento se o paciente desenvolver neurotoxicidade. Efeitos são geralmente reversíveis com a descontinuação de cefepima. • Alergia à penicilina: Use com precaução em pacientes com história de alergia à penicilina, especialmente as reações mediadas por IgE (ex.: anafilaxia, angioedema, urticária). • Superinfecção: O uso prolongado pode resultar em superinfecção por fungos ou bactérias, incluindo diarreia associada a infecção por Clostridium difficile (CDAD) e colite pseudomembranosa; CDAD foi observado em pacientes com mais de 2 meses de pós-antibiótico. • Saúde Mental (efeitos no estado mental): Pode causar nervosismo, relatos de casos de euforia, delírio, ilusões e despersonalização com cefalosporinas; raramente tem sido associado com encefalopatia (confusão, alucinações, estupor e coma); a maioria dos casos ocorreu em pacientes com insuficiência renal que receberam doses que excederam as recomendações. • Saúde Mental (efeitos no tratamento psiquiátrico): raramente pode causar neutropenia, usar com precaução se associado com clozapina e carbamazepina. 14.Reações Adversas: • >10%: o Gastrointestinais: diarreia; usar com cuidado em pacientes com histórico de colite. o Hematológicas: Teste de Coombs positivo sem hemólise. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 21. o Renais: pode aumentar o risco de encefalopatia, mioclonais e convulsão. o Convulsão: principalmente em alta concentração do fármaco e associado a falência renal. • 1% to 10%: o SNC: febre e dor de cabeça (1%). o Dermatológico: erupção cutânea (1% a 4%), prurido (1%) o Endócrinas e metabólicas: hipofosfatemia (3%) o Gastrointestinal: diarreia (≤ 3%), náuseas (≤ 2%), vômito (≤ 1%) o Hematológicas: aumento dos eosinófilos (2%) o Hepática: ALT aumentado (3%), aumento de AST (2%), PTT anormal (2%) e PT anormal (1%). o Local: inflamação, flebite e dor (1%). • <1%, após comercialização e/ou caso relatados: agranulocitose, aumento da fosfatase alcalina, choque anafilático, anafilaxia, bilirrubina aumentada, aumento de BUN, colite, coma, confusão, creatinina aumentada, encefalopatia, alucinações, hematócrito, hipercalcemia, hipercalemia, hiperfosfatemia, hipocalcemia, leucopenia, mioclonia, neutropenia, ataque epiléptico não-convulsivo, monilíase oral, colite pseudomembranosa, convulsões, estupor, trombocitopenia, urticária, vaginite. 15.Interações Medicamentosas: • Em soluções IV, as penicilinas e cefalosporinas não devem ser misturados com aminoglicosídeos porque pode haver precipitação desses produtos; se necessário, devem ser administrados em locais diferentes (não misturados numa mesma seringa, frasco ou bolsa); se utilizada a técnica em Y para administração, deve-se suspender temporariamente um produto enquanto se administra o outro. Outras incompatibilidades: consultar informações do fabricante. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 22. • Inibidores da agregação plaquetária: pode aumentar os riscos de hemorragia. • Medicamentos nefrotóxicos: pode ter o risco de nefrotoxicidade aumentado. • Aminoglicosídeos: cefalosporinas (4 ª geração) pode aumentar o efeito nefrotóxico da aminoglicosídeos. Risco C: monitoramento terapêutico. • Vacina BCG (contra tuberculose): antibióticos podem diminuir o efeito terapêutico da vacina BCG. Risco X: Evitar combinação. • Probenecida (agente uricosúrio): pode aumentar a concentração sérica de cefalosporinas. Risco C: monitoramento terapêutico. • Picossulfato de sódio (laxante): antibióticos podem diminuir o efeito terapêutico da Picossulfato de sódio. Gestão: considere usar um produto alternativo para a limpeza do intestino antes da colonoscopia nos pacientes que utilizaram recentemente ou são simultaneamente utilizando um antibiótico. Risco D: Considere modificação terapia. • Antiácidos: diminuem a absorção de cefepima. • Vacina tifoide: antibióticos podem diminuir o efeito terapêutico da vacina contra o tifo. Apenas a cepa viva atenuada Ty21a é afetado. Gestão: A vacinação com a vacina contra a febre tifoide vivo atenuado (Ty21a) deve ser evitado em pacientes que estão sendo tratados com agentes antibacterianos sistêmicos. Utilização desta vacina deve ser adiada até pelo menos 24 horas após a cessação de agentes antibacterianos. Risco D: Considere modificação terapia. • Antagonistas da vitamina K (por exemplo, warfarina): cefalosporinas podem aumentar o efeito anticoagulante de antagonistas da vitamina K. Risco C: terapia monitor. 16.Interações em Testes Biológicos: • Positivo para teste de Coombs direto, mesmo sem hemólise; • Falso-positivo para o teste de glicose urinária usando sulfato cúprico (solução de Benedict, Clinitest ®, solução de Fehling); • Falso-positivo para soro ou creatinina na urina na reação de Jaffé; Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
  • 23. • Falso positivo em teste para proteínas na urina e esteroides. 17.Referência Bibliográfica • P.R. Vade-mécum - TAVARES, W. Manual de Antibióticos e Quimioterápicos Anti-infecciosos. 3 ed. ATHENEU • Cefepime - Lexicomp. Disponível em: http://online.lexi.com/lco/action/doc/retrieve/docid/patch_f/65533. Acessado em: 11.06.13. • Allaouchiche B, Breilh D, Jaumain H, et al, “Pharmacokinetics of Cefepime During Continuous Veno-Venous Hemodiafiltration,” Antimicrob Agents Chemother, 1997, 41(11):2424- 7. [PubMed 9371344] • American Thoracic Society and Infectious Diseases Society of America, “Guidelines for the Management of Adults With Hospital-Acquired, Ventilator-Associated, and Healthcare-Associated Pneumonia,” Am J Respir Crit Care Med, 2005, 171(4):388-416.[PubMed 15699079] • Arguedas AG, Stutman HR, Zaleska M, et al, “Cefepime. Pharmacokinetics and Clinical Response in Patients With Cystic Fibrosis,” Am J Dis Child, 1992, 146(7):797-802. [PubMed 1496945] • Barbhaiya RH, Knupp CA, and Pittman KA, “Effects of Age and Gender on Pharmacokinetics of Cefepime,” J Antimicrob Chemother, 1992, 36(6):1181-5. • Barradell LB and Bryson HM, “Cefepime. A Review of Its Antibacterial Activity, Pharmacokinetic Properties, and Therapeutic Use,” Drugs, 1994, 47(3):471-505. [PubMed 7514976] • Blumer JL, Reed MD, Lemon E, et al, “Pharmacokinetics (PK) of Cefepime in Pediatric Patients Administered Single and Multiple 50 mg/kg Doses Every 8 Hours by the Intravenous (I.V.) or Intramuscular (I.M.) Route,” 34th Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 1994, Orlando, Fl. Abs. A69. Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e Medicamentos
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