A oxiurose é causada por um verme que vive no intestino grosso humano. Os sintomas incluem prurido anal noturno. É transmitida por falta de higiene pessoal e ingestão de alimentos ou água contaminados. O tratamento envolve medicamentos como pamoato de pirantel ou benzimidazólicos.
2. Oxiurose ou enterobiose é
uma doença causada pelo
verme nematelminto
Enterobius Vermicularis
(vulgo oxiúro). Os machos
tem menos de 15mm e as
fêmeas chegam a 10mm de
comprimento.
São vermes que vivem no
intestino grosso.
3. Possui um ciclo biológico simples, onde o
macho e a fêmea de espécie se acasalam no
intestino grosso do ser humano, mais
precisamente na região do ceco. Logo após
a copula, o macho morre e a fêmea, repleta
de ovos, tende a seguir em direção a um
local com temperatura mais baixa, e com
maior teor de oxigênio, o ambiente externo.
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5. À noite, durante o sono do hospedeiro, as
fêmeas migram para depositar seus
ovos,que podem causar intensa irritação.
6. Sintomas
O sintoma característico da enterobíase é o
prurido anal, que se exacerba no período
noturno devido à movimentação do parasito
pelo calor do leito, produzindo um quadro de
irritabilidade e insônia.
Em relação às manifestações digestivas, a
maioria dos pacientes apresenta náuseas,
vômitos, dores abdominais em cólica, tenesmo
e, mais raramente, evacuações sanguinolentas.
7. Nas mulheres, o verme pode migrar da região
esfíncter retal para a genital, ocasionando
prurido vulvar, corrimento vaginal,
eventualmente infecção do trato urinário, e até
excitação sexual. Apesar da sintomatologia,
não se verifica eosinofilia periférica e os níveis
de IgE em patamares dentro da normalidade,
com exceção de estudo de infecção massiva
promovendo uma alta elevação de IgE
sangüínea e contagem de eosinófilos.
8. Existem relatos de localização ectópica
da patologia levando a quadros de
apendicites, salpingites, granulomas
peritoneais e perianais, doença
inflamatória pélvica.
9. Como contrair
A oxiurose pode ser contraída quando não há
apropriada higiene pessoal, principalmente de
crianças, pois estas ainda não possuem uma
noção básica de higiene. Também é possível
contrair a doença ingerindo alimentos e
bebidas contaminadas, levando a Mao
contaminada à boca após contato com
superfícies sujas, ou ate com a região anal.
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11. Tratamento
O tratamento de escolha é o pamoato de
Pirantel na dose de 10 mg/kg em dose única,
não ultrapassando 1g, por via oral,
preferencialmente em jejum. Apresenta uma
eficácia em torno de 80 a 100% de cura, com
poucos efeitos adversos, tais como: cefaléia,
tonturas e distúrbios gastrointestinais leves.
Sugere-se na maioria dos casos a repetição do
tratamento, aumentando assim a taxa de cura
deste nematódeo intestinal.
12. Como terapia alternativa à participação dos
benzi-midazólicos de uso em humanos,
mebendazol e albendazol em dose única e
repetição em 2 semanas. O mebendazol é
administrado por via oral, 100 mg,
independente da idade do paciente,
apresentando eficácia de 90 a 100% de cura,
com raros efeitos colaterais.
13. O albendazol é receitado na dose de 400 mg,
também independente da idade, e
proporcionando taxa de cura também perto dos
100%. Náuseas, vômitos, diarréia, secura na
boca e prurido cutâneo podem surgir após a
ingestão, porém é raro o seu acometimento.
14. Profilaxia
Higiene pessoal
Uso correto dos sanitários
Cuidados referentes à alimentação e à
água, etc.
Observação dos hábitos de higiene
Manutenção das mãos limpas
Unhas bem aparadas
Roupas de cama limpas e trocadas
freqüentemente