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EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS

  Epidemia: é a ocorrência, numa
  coletividade ou região,de casos que
  ultrapassam nitidamente a incidência
  normalmente esperada de uma doença e
  derivada de uma fonte comum de infecção
  ou propagação.
EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS

 Endemia: é a prevalência usual de
  determinada doença com relação à
  área.Doença cuja incidência permanece
  constante por vários anos, dando uma idéia
  de equilíbrio entre a doença e a população
EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS

Pandemia: Uma pandemia é uma epidemia
 que atinge proporções mundiais.
Doenças Emergentes

 São aquelas identificadas em
 determinada população sem nunca
 a ter afetado antes.
Doenças Reemergentes

 São aquelas que reaparecem após
 sua erradicação, em geral
 indicando falta de vigilância
 sanitária adequada.
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE


          VARÍOLA
VARÍOLA
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

 1347 a 1351 Peste Negra
Transmitida pelas pulgas dos roedores.
Bactéria : Yersinia pestis
25 milhões de mortos
EUROPA
 1918 a 1919 Gripe espanhola
Vírus
40 milhões
EUROPA
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

   1959/1980 AIDS
    75 milhões contraíram o vírus e 20 milhões
    morreram
    1ºs casos: República democrática do Congo e EUA
    nos anos 80
SARCOMA DE KAPOSI
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

 1976 Ebola
no Zaire, perto do Rio Ébola
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

 1997 Gripe do Frango
Vírus H5N1

 2003 SARS
800 mortes
ÁSIA
 2003 DIFILOBOTRÍASE (Tênia do peixe)
  Doença intestinal de longa duração, causada por um
  cestódio.
Tênia do peixe
EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

2009- GRIPE SÚINA
EBOLA

   A Febre Hemorrágica Ébola (FHE), Ébola é
    uma doença infecciosa grave muito rara,
    frequentemente fatal, causada pelo vírus
    Ébola. Ao contrário dos relatos de ficção é
    apenas moderadamente contagioso. Ele foi
    identificado pela primeira vez em 1976 no
    Zaire, perto do Rio Ébola, e acabou servindo
    de nome para o vírus.
     ÁFRICA
HANTAVIROSE

Agente etiológico:
Hantavirose é causada por um vírus, da família
Bunyaviridiae
Agente transmissor roedores silvestres. O
vírus se encontra nas fezes, urina e saliva desses
animais, e quando esses produtos secam, o vírus
permanece viável no meio ambiente, desde que
este seja favorável (pouca iluminação e abafado).
HANTAVIROSE

 Transmissão:
 inalação de aerossóis contaminados, excrementos
  de roedores (diretamente ao colocar a mão em local
  contaminado e levar a mão à boca ou indiretamente
  através de água e alimentos contaminados)
 mordedura de roedor contaminado
 contato direto com mucosas (olhos, boca) e por
  escoriações na pele, principalmente de
  trabalhadores rurais sem vestimenta apropriada
  (sandálias, bermudas, etc.).
HANTAVIROSE

Sintomas:
Febre alta (acima de 38º), dores no corpo, dor
abdominal, dor de cabeça, tosse seca, taquicardia e
dificuldade para respirar. Essa fase dura em média
de 3 a 5 dias, podendo evoluir para a fase cardio-
pulmonar. A fase cardio-pulmonar caracteriza-se por
insuficiência respiratória aguda grave e choque
circulatório, apresentando alta taxa de letalidade
(45%).
FEBRE AMARELA

 A febre amarela é uma doença infecciosa
causada por um vírus conhecido como
flavivírus.
O contágio ocorre através do mosquito que
após picar uma pessoa infectada, pica outra,
se essa não for vacinada contrai a doença.
FEBRE AMARELA

Vetor: Em áreas silvestres a transmissão é
 realizada pelo mosquito do gênero
 Haemagogus, que picam os macacos,
 principais hospedeiros e posteriormente o
 homem.
Em áreas urbanas a transmissão é realizada
 pela pessoa não imunizada, que uma vez
 infectada em áreas silvestres, serve como
 fonte de infecção para o Aedes aegypty
FEBRE AMARELA

Sintomas: A pessoa sente febre, dor de
 cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no
 corpo, icterícia e hemorragias de gengivas,
 nariz, estômago, intestino e urina.
 Apresenta curta duração, no máximo dez
 dias.
FEBRE AMARELA

Profilaxia: A vacina é uma forma de evitar a
 doença. A primeira dose deve ser tomada a
 partir de 1 ano de idade e reforço a cada dez
 anos.
 Outra forma de prevenção é informar a
 população sobre a doença e como evitá-la:
 não deixando águas paradas se acumularem
 em cisternas, caixas d’água, lata, pneus e
 vasos de plantas.
FEBRE AMARELA
GRIPE AVIÁRIA



H5N1
GRIPE AVIÁRIA
GRIPE AVIÁRIA - H5N1
GRIPE AVIÁRIA

O que é?
  H5N1 é um subtipo do vírus influenza das aves,
  sendo por esta razão também denominado por
  "gripe aviária" .
  (H5= quinto tipo de proteína hemaglutinina
  identificada,
   N1= primeiro tipo de proteína neuraminidase
  identificado).
  A hemaglutinina (H) permite a ligação do vírus na
  célula.
  A neuraminidase permite a ligação dos vírus recém-
  formados. Para o vírus da gripe foram identificados
  16 hemaglutininas e 9 neuraminidases.
GRIPE AVIÁRIA

Pandemias históricas causadas por vírus
  influenza.
1918-1919 - gripe espanhola (H1N1) 20-40
  milhões de mortes
1957-1958 - gripe asiática (H2N2) 2 milhões de
  mortes
1968-1969 - gripe de Hong Kong (H3N2) 1
  milhão de mortes
INFLUENZA- H5N1

Transmissão e infecção.
  É feita através da saliva, secreções nasais e
  fezes. Os especialistas nesta matéria
  acreditam que a transmissão entre humanos
  (muito rara) possa ocorrer facilmente se o
  vírus sofrer uma mutação. Uma vez que as
  aves migratórias estão entre os portadores
  do vírus, a sua disseminação poderá ocorrer
  em nível mundial. O reservatório natural do
  H5N1 são as aves aquáticas migratórias
  (patos selvagens).
INFLUENZA- H5N1

Sintomas:

Uma vez que o H5N1 é um vírus influenza,
os sintomas são idênticos aos de uma gripe
vulgar: febre alta (T> 38 ºC), tosse, catarro
óculo-nasal, prostração, dores de garganta,
dores musculares e cefaléias. O período de
incubação é de 2-8 dias (pode ir até 17 dias).
A excreção viral inicia-se 1 dia antes dos
sintomas, é máxima ao 3º dia e mantém-se
até ao 7º dia.
GRIPE AVIÁRIA

                    PREVENÇÃO:
   Máscara cirúrgica colocada pelo próprio,
    ajustada à face e orelhas.
   Os sabões e desinfetante inativam o vírus
    pelo que não é necessário recorrer a anti-
    sépticos para lavar as mãos.
   Alternativamente podem ser usados
    desinfetantes à base de álcool.
GRIPE AVIÁRIA
CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
 DOENÇAS

   Mudanças ambientais: fertilizantes e
    inseticidas;desmatamento; enchentes; secas ;
    furacões;queimadas etc.
    Crescimento populacional

   As mudanças de comportamento sexual
CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
  DOENÇAS


   O uso compartilhado de drogas ilícitas, por via
    endovenosa e as transfusões de sangue e
    derivados sem controle técnico, o que pode
    determinar contaminação.

   As migrações e o aumento do número de
    refugiados
CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
  DOENÇAS



   Os constantes colapsos nas medidas de saúde
    pública, como saneamento básico deficiente,
    diminuição da cobertura vacinal e diminuição
    de serviços de saúde;
CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
  DOENÇAS



   Hábitos higiênicos inadequados e má
    industrialização dos alimentos

   O inadequado de antibióticos
CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
  DOENÇAS

   Guerras e o emprego de armas biológicas como
    o antrax, botulismo, varíola, dentre outras;

   A intolerância, o estigma, o preconceito e a falta
    de informação
CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS




   As mutações de agentes etiológicos, como
    no caso da tuberculose multirresistente, o
    vírus da Aids multirresistente, as epidemias
    povocadas por vírus da gripe mutantes,
    coronavírus causador da epidemia atual de
    Sars.
Estratégias para controle dessas
doenças
   Condutos preventivas = vacinação
   Maior vigilância sanitária
   Melhoria das condições de vida da população
               saneamento básico
               tratamento da água
               atendimento em nutrição e saúde
               casa de alvenaria
   Informação
   Campanhas mais direcionadas no que diz respeito
    as DSTs
1-UFMG 1999
1-UFMG 1999

   1. CITE a principal causa da diminuição da
    imunidade entre os portadores do HIV.
   2. IDENTIFIQUE a fase, indicada no gráfico,
    que possibilita o surgimento de doenças
    oportunistas, como, por exemplo, a
    tuberculose.
   Fase:
    ____________________________________
    ____________________________
1-UFMG 1999

   3. CITE as fases, indicadas no gráfico, em
    que há maior risco de transmissão do vírus
    HIV nas populações.
   JUSTIFIQUE sua resposta.
   Fases:
    ____________________________________
    _______________________________
   Justificativa:
1-UFMG 1999

4. EXPLIQUE por que, embora não exista cura
  para a AIDS, as autoridades de Saúde
  Pública se empenharam na busca de um
  teste laboratorial para a identificação de
  pessoas soropositivas.
1-UFMG 1999
   5. Atualmente, a maior preocupação do Ministério da Saúde
    em relação à AIDS concentra-se nas mulheres. Em 1985, a
    relação homem/mulher contaminados era de 25 para 1. Hoje,
    essa relação é de 2 para 1 e, curiosamente, a maior incidência
    da doença na mulher observa-se em casais com mais de cinco
    anos de união e que não fazem uso de drogas injetáveis.
    Com base nessas informações APRESENTE uma explicação
    plausível para o aumento do número de mulheres
    soropositivas na atualidade.

    __________________________________________________
    __________________________________________________
    __________________________________________________
    _____
VÍRUS

O genoma viral pode ser um ácido nucléico de cadeia
 simples ou de cadeia dupla. Exemplos de vírus de
 DNA com cadeia simples são o bacteriófago, um
 vírus que ataca bactérias, e o parvovírus, causador
 de uma virose em cães. No caso dos vírus de RNA,
 a maioria tem cadeia simples. Apesar de existirem
 alguns de cadeia dupla, como grande parte dos
 vírus que atacam plantas e ainda um vírus que
 causa diarréia em seres humanos. Os vírus de RNA
 de cadeia simples podem ser divididos em dois três
 tipos básicos, conhecidos como: vírus de cadeia +,
 vírus de cadeia – e retrovírus.
VÍRUS

VÍRUS DE CADEIA + São aqueles cujo RNA do genoma tem a
   mesma seqüência de bases nitrogenadas que os RNAs por ele
   produzidos. Na célula hospedeira, a molécula de RNA viral
   (chamada cadeia+) serve de modelo para síntese de
   moléculas de RNA complementares a elas (cadeias -) que, por
   sua vez, atuam como modelos para a produção de inúmeras
   cadeias complementares (cadeia +). Algumas dessas cadeias
   + são utilizadas como RNA m, comandando a síntese das
   proteínas virais enquanto outras serão empacotadas e
   constituirão o genoma dos novos vírus formados na célula
   infectada. São exemplos de vírus de cadeia + o vírus da
   rubéola e o vírus da dengue.
VÍRUS

VIRUS DE CADEIA – São aqueles cujo RNA genômico tem
   seqüência de bases nitrogenadas complementar à dos RNAm
   formados. Na célula hospedeira, a molécula de RNA viral
   (chamada cadeia-) serve de modelo para a síntese de
   moléculas de RNA complementares de cadeia +. Parte dessas
   moléculas atua diretamente como RNA mensageiro na síntese
   de proteínas virais. Outra parte das cadeias + é usada como
   modelo para a síntese de cadeias -, as quais serão
   empacotadas e constituirão o genoma dos novos vírus
   formados na célula infectada. Exemplos de vírus de cadeia –
   são os hantavírus, que causam febre hemorrágica, e o vírus de
   gripe.
   Uma das maiores preocupações a respeito da gripe aviária, ou gripe do frango,
    é o risco de uma mistura entre o vírus que causa tal doença e o vírus da gripe
    humana comum, o que facilitaria a transmissão da gripe aviária entre as
    pessoas. O vírus da gripe aviária é o H5N1, e o tipo mais comum da gripe
    humana é causado pelo vírus H3N2. Suponha que um laboratório obteve um
    vírus “híbrido”, com capa protéica de H5N1 e material genético de H3N2. Esse
    vírus foi inoculado em embrião de galinha, no qual se reproduziu. Os vírus
    obtidos foram isolados e inoculados em galinhas adultas sadias, nas quais
    também se reproduziram.
   Pode-se dizer que essas galinhas
   a) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois podem
    transmitir a esses o vírus que desenvolve a gripe aviária e que já provocou a
    morte de algumas dezenas de pessoas.
   b) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois podem
    adquirir destes o vírus H3N2, o qual pode hibridizar com o vírus das aves,
    produzindo uma forma infectante para o homem.
   c) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois
    apresentam em seu organismo ambos os tipos de vírus, H3N2 e H5N1, sendo
    este último capaz de infectar o organismo humano.
   d) apresentam em seu organismo apenas vírus do tipo H3N2 e, muito embora
    devam ser mantidas isoladas do contato humano, não apresentam riscos de
    serem transmissoras da gripe aviária.
   A charge representa a intensa preocupação em abater
    rapidamente aves que apresentem os sintomas da Gripe
    Aviária. Trata-se de uma doença viral que, se transmitida ao
    homem, pode ser letal.
   A esse respeito, é CORRETO afirmar:
   a) O abate de aves doentes ou suspeitas da infecção é
    profilático.
   b) O alto custo do tratamento das aves com antibióticos
    favorece o abate.
   c) O patógeno desenvolveu resistência aos antibióticos
    normalmente utilizados no combate à gripe.
   d) O hospedeiro desenvolveu resistência ao tratamento
    convencional com antivirais.

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FEBRE TIFÓIDE
 

Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo

  • 1. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS Epidemia: é a ocorrência, numa coletividade ou região,de casos que ultrapassam nitidamente a incidência normalmente esperada de uma doença e derivada de uma fonte comum de infecção ou propagação.
  • 2. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS  Endemia: é a prevalência usual de determinada doença com relação à área.Doença cuja incidência permanece constante por vários anos, dando uma idéia de equilíbrio entre a doença e a população
  • 3. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS Pandemia: Uma pandemia é uma epidemia que atinge proporções mundiais.
  • 4. Doenças Emergentes  São aquelas identificadas em determinada população sem nunca a ter afetado antes.
  • 5. Doenças Reemergentes  São aquelas que reaparecem após sua erradicação, em geral indicando falta de vigilância sanitária adequada.
  • 6. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE VARÍOLA
  • 8. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE  1347 a 1351 Peste Negra Transmitida pelas pulgas dos roedores. Bactéria : Yersinia pestis 25 milhões de mortos EUROPA  1918 a 1919 Gripe espanhola Vírus 40 milhões EUROPA
  • 9. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE  1959/1980 AIDS 75 milhões contraíram o vírus e 20 milhões morreram 1ºs casos: República democrática do Congo e EUA nos anos 80
  • 11. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE  1976 Ebola no Zaire, perto do Rio Ébola
  • 12. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
  • 13. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE  1997 Gripe do Frango Vírus H5N1  2003 SARS 800 mortes ÁSIA  2003 DIFILOBOTRÍASE (Tênia do peixe) Doença intestinal de longa duração, causada por um cestódio.
  • 15. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE 2009- GRIPE SÚINA
  • 16. EBOLA  A Febre Hemorrágica Ébola (FHE), Ébola é uma doença infecciosa grave muito rara, frequentemente fatal, causada pelo vírus Ébola. Ao contrário dos relatos de ficção é apenas moderadamente contagioso. Ele foi identificado pela primeira vez em 1976 no Zaire, perto do Rio Ébola, e acabou servindo de nome para o vírus. ÁFRICA
  • 17. HANTAVIROSE Agente etiológico: Hantavirose é causada por um vírus, da família Bunyaviridiae Agente transmissor roedores silvestres. O vírus se encontra nas fezes, urina e saliva desses animais, e quando esses produtos secam, o vírus permanece viável no meio ambiente, desde que este seja favorável (pouca iluminação e abafado).
  • 18. HANTAVIROSE Transmissão:  inalação de aerossóis contaminados, excrementos de roedores (diretamente ao colocar a mão em local contaminado e levar a mão à boca ou indiretamente através de água e alimentos contaminados)  mordedura de roedor contaminado  contato direto com mucosas (olhos, boca) e por escoriações na pele, principalmente de trabalhadores rurais sem vestimenta apropriada (sandálias, bermudas, etc.).
  • 19. HANTAVIROSE Sintomas: Febre alta (acima de 38º), dores no corpo, dor abdominal, dor de cabeça, tosse seca, taquicardia e dificuldade para respirar. Essa fase dura em média de 3 a 5 dias, podendo evoluir para a fase cardio- pulmonar. A fase cardio-pulmonar caracteriza-se por insuficiência respiratória aguda grave e choque circulatório, apresentando alta taxa de letalidade (45%).
  • 20. FEBRE AMARELA A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus conhecido como flavivírus. O contágio ocorre através do mosquito que após picar uma pessoa infectada, pica outra, se essa não for vacinada contrai a doença.
  • 21. FEBRE AMARELA Vetor: Em áreas silvestres a transmissão é realizada pelo mosquito do gênero Haemagogus, que picam os macacos, principais hospedeiros e posteriormente o homem. Em áreas urbanas a transmissão é realizada pela pessoa não imunizada, que uma vez infectada em áreas silvestres, serve como fonte de infecção para o Aedes aegypty
  • 22. FEBRE AMARELA Sintomas: A pessoa sente febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia e hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina. Apresenta curta duração, no máximo dez dias.
  • 23. FEBRE AMARELA Profilaxia: A vacina é uma forma de evitar a doença. A primeira dose deve ser tomada a partir de 1 ano de idade e reforço a cada dez anos. Outra forma de prevenção é informar a população sobre a doença e como evitá-la: não deixando águas paradas se acumularem em cisternas, caixas d’água, lata, pneus e vasos de plantas.
  • 28. GRIPE AVIÁRIA O que é? H5N1 é um subtipo do vírus influenza das aves, sendo por esta razão também denominado por "gripe aviária" . (H5= quinto tipo de proteína hemaglutinina identificada, N1= primeiro tipo de proteína neuraminidase identificado). A hemaglutinina (H) permite a ligação do vírus na célula. A neuraminidase permite a ligação dos vírus recém- formados. Para o vírus da gripe foram identificados 16 hemaglutininas e 9 neuraminidases.
  • 29. GRIPE AVIÁRIA Pandemias históricas causadas por vírus influenza. 1918-1919 - gripe espanhola (H1N1) 20-40 milhões de mortes 1957-1958 - gripe asiática (H2N2) 2 milhões de mortes 1968-1969 - gripe de Hong Kong (H3N2) 1 milhão de mortes
  • 30. INFLUENZA- H5N1 Transmissão e infecção. É feita através da saliva, secreções nasais e fezes. Os especialistas nesta matéria acreditam que a transmissão entre humanos (muito rara) possa ocorrer facilmente se o vírus sofrer uma mutação. Uma vez que as aves migratórias estão entre os portadores do vírus, a sua disseminação poderá ocorrer em nível mundial. O reservatório natural do H5N1 são as aves aquáticas migratórias (patos selvagens).
  • 31. INFLUENZA- H5N1 Sintomas: Uma vez que o H5N1 é um vírus influenza, os sintomas são idênticos aos de uma gripe vulgar: febre alta (T> 38 ºC), tosse, catarro óculo-nasal, prostração, dores de garganta, dores musculares e cefaléias. O período de incubação é de 2-8 dias (pode ir até 17 dias). A excreção viral inicia-se 1 dia antes dos sintomas, é máxima ao 3º dia e mantém-se até ao 7º dia.
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  • 34. GRIPE AVIÁRIA PREVENÇÃO:  Máscara cirúrgica colocada pelo próprio, ajustada à face e orelhas.  Os sabões e desinfetante inativam o vírus pelo que não é necessário recorrer a anti- sépticos para lavar as mãos.  Alternativamente podem ser usados desinfetantes à base de álcool.
  • 36. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS  Mudanças ambientais: fertilizantes e inseticidas;desmatamento; enchentes; secas ; furacões;queimadas etc.  Crescimento populacional  As mudanças de comportamento sexual
  • 37. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS  O uso compartilhado de drogas ilícitas, por via endovenosa e as transfusões de sangue e derivados sem controle técnico, o que pode determinar contaminação.  As migrações e o aumento do número de refugiados
  • 38. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS  Os constantes colapsos nas medidas de saúde pública, como saneamento básico deficiente, diminuição da cobertura vacinal e diminuição de serviços de saúde;
  • 39. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS  Hábitos higiênicos inadequados e má industrialização dos alimentos  O inadequado de antibióticos
  • 40. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS  Guerras e o emprego de armas biológicas como o antrax, botulismo, varíola, dentre outras;  A intolerância, o estigma, o preconceito e a falta de informação
  • 41. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS  As mutações de agentes etiológicos, como no caso da tuberculose multirresistente, o vírus da Aids multirresistente, as epidemias povocadas por vírus da gripe mutantes, coronavírus causador da epidemia atual de Sars.
  • 42. Estratégias para controle dessas doenças  Condutos preventivas = vacinação  Maior vigilância sanitária  Melhoria das condições de vida da população saneamento básico tratamento da água atendimento em nutrição e saúde casa de alvenaria  Informação  Campanhas mais direcionadas no que diz respeito as DSTs
  • 44. 1-UFMG 1999  1. CITE a principal causa da diminuição da imunidade entre os portadores do HIV.  2. IDENTIFIQUE a fase, indicada no gráfico, que possibilita o surgimento de doenças oportunistas, como, por exemplo, a tuberculose.  Fase: ____________________________________ ____________________________
  • 45. 1-UFMG 1999  3. CITE as fases, indicadas no gráfico, em que há maior risco de transmissão do vírus HIV nas populações.  JUSTIFIQUE sua resposta.  Fases: ____________________________________ _______________________________  Justificativa:
  • 46. 1-UFMG 1999 4. EXPLIQUE por que, embora não exista cura para a AIDS, as autoridades de Saúde Pública se empenharam na busca de um teste laboratorial para a identificação de pessoas soropositivas.
  • 47. 1-UFMG 1999  5. Atualmente, a maior preocupação do Ministério da Saúde em relação à AIDS concentra-se nas mulheres. Em 1985, a relação homem/mulher contaminados era de 25 para 1. Hoje, essa relação é de 2 para 1 e, curiosamente, a maior incidência da doença na mulher observa-se em casais com mais de cinco anos de união e que não fazem uso de drogas injetáveis. Com base nessas informações APRESENTE uma explicação plausível para o aumento do número de mulheres soropositivas na atualidade. __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ _____
  • 48. VÍRUS O genoma viral pode ser um ácido nucléico de cadeia simples ou de cadeia dupla. Exemplos de vírus de DNA com cadeia simples são o bacteriófago, um vírus que ataca bactérias, e o parvovírus, causador de uma virose em cães. No caso dos vírus de RNA, a maioria tem cadeia simples. Apesar de existirem alguns de cadeia dupla, como grande parte dos vírus que atacam plantas e ainda um vírus que causa diarréia em seres humanos. Os vírus de RNA de cadeia simples podem ser divididos em dois três tipos básicos, conhecidos como: vírus de cadeia +, vírus de cadeia – e retrovírus.
  • 49. VÍRUS VÍRUS DE CADEIA + São aqueles cujo RNA do genoma tem a mesma seqüência de bases nitrogenadas que os RNAs por ele produzidos. Na célula hospedeira, a molécula de RNA viral (chamada cadeia+) serve de modelo para síntese de moléculas de RNA complementares a elas (cadeias -) que, por sua vez, atuam como modelos para a produção de inúmeras cadeias complementares (cadeia +). Algumas dessas cadeias + são utilizadas como RNA m, comandando a síntese das proteínas virais enquanto outras serão empacotadas e constituirão o genoma dos novos vírus formados na célula infectada. São exemplos de vírus de cadeia + o vírus da rubéola e o vírus da dengue.
  • 50. VÍRUS VIRUS DE CADEIA – São aqueles cujo RNA genômico tem seqüência de bases nitrogenadas complementar à dos RNAm formados. Na célula hospedeira, a molécula de RNA viral (chamada cadeia-) serve de modelo para a síntese de moléculas de RNA complementares de cadeia +. Parte dessas moléculas atua diretamente como RNA mensageiro na síntese de proteínas virais. Outra parte das cadeias + é usada como modelo para a síntese de cadeias -, as quais serão empacotadas e constituirão o genoma dos novos vírus formados na célula infectada. Exemplos de vírus de cadeia – são os hantavírus, que causam febre hemorrágica, e o vírus de gripe.
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  • 52. Uma das maiores preocupações a respeito da gripe aviária, ou gripe do frango, é o risco de uma mistura entre o vírus que causa tal doença e o vírus da gripe humana comum, o que facilitaria a transmissão da gripe aviária entre as pessoas. O vírus da gripe aviária é o H5N1, e o tipo mais comum da gripe humana é causado pelo vírus H3N2. Suponha que um laboratório obteve um vírus “híbrido”, com capa protéica de H5N1 e material genético de H3N2. Esse vírus foi inoculado em embrião de galinha, no qual se reproduziu. Os vírus obtidos foram isolados e inoculados em galinhas adultas sadias, nas quais também se reproduziram.  Pode-se dizer que essas galinhas  a) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois podem transmitir a esses o vírus que desenvolve a gripe aviária e que já provocou a morte de algumas dezenas de pessoas.  b) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois podem adquirir destes o vírus H3N2, o qual pode hibridizar com o vírus das aves, produzindo uma forma infectante para o homem.  c) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois apresentam em seu organismo ambos os tipos de vírus, H3N2 e H5N1, sendo este último capaz de infectar o organismo humano.  d) apresentam em seu organismo apenas vírus do tipo H3N2 e, muito embora devam ser mantidas isoladas do contato humano, não apresentam riscos de serem transmissoras da gripe aviária.
  • 53. A charge representa a intensa preocupação em abater rapidamente aves que apresentem os sintomas da Gripe Aviária. Trata-se de uma doença viral que, se transmitida ao homem, pode ser letal.  A esse respeito, é CORRETO afirmar:  a) O abate de aves doentes ou suspeitas da infecção é profilático.  b) O alto custo do tratamento das aves com antibióticos favorece o abate.  c) O patógeno desenvolveu resistência aos antibióticos normalmente utilizados no combate à gripe.  d) O hospedeiro desenvolveu resistência ao tratamento convencional com antivirais.