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O matriciamento como ferramenta para a
integração entre a atenção primária à saúde e a
atenção ambulatorial especializada na Região
Leste do Distrito Federal
O Modelo de Atenção às Condições Crônicas na
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Experiência no Distrito Federal
Dra. Raquel Beviláqua Matias da Paz Medeiros Silva
Superintendente da Região de Saúde Leste
Dra. Érica Correia Garcia
Médica Endocrinologista
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Médico Cardiologista
Planificação da Saúde
Estratégia de Saúde da Família
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Primária (APS) do DF
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Resolução n. 465/2016 do
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Lei Distrital n. 3.133 (06/04/2018)
Por onde começar?
Região Leste
• Vazio assistencial
• Área de vulnerabilidade social e econômica
• RA Itapoã – 09/2016
− Menor dimensão
− Sem modelo misto de Atenção Primária à Saúde (APS)
− 06 Oficinas
• RA Paranoá e RA São Sebastião – 01/2018
− Ampliação para toda a Região Leste
− 07 Oficinas (Pioneiro: Oficina de Saúde Bucal)
População Alvo
ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO ALVO
REGIÃO
LESTE
ITAPOÃ
SUBPOPULAÇÃO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E
DIABETES MELLITUS
POPULAÇÃO ALVO DO AMBULATÓRIO DE ATENÇÃO
ESPECIALIZADA
POPULAÇÃO
GERAL
> 20 ANOS
(média de 70%)
ALTO RISCO MUITO ALTO RISCO
110.000 77.000
HAS 20,40% 15.708 20,0% 3.142 5,0% 785
DM 7,00% 5.390 25,0% 1.348 5,0% 270
DM associada a HAS 40% 539 108
HAS (sem DM) 2.603 678
DM (com e sem HAS) 1.348 270
4490 1056
Linha de Cuidado – HAS e DM
• Importante causa de morbimortalidade e incapacidade
• Complicações
• Alto custo
• Prevalência crescente no DF (>18 anos):
− Diabetes melitus (DM): 7%
− Hipertensão (HAS): 20,4%
Reforma do Modelo
Controle
informatizado de
metas, resultados e
indicadores
Aumento da
resolutividade do
sistema como um todo
Conversão progressiva
do modelo tradicional
de APS em ESF
Ampliação de cobertura
APS e Policlínicas
CADH
Acesso e regulação do
sistema de saúde
baseado na APS
Classificação de risco
nas Emergências e
contra-referência
Capacitação das
Equipes – Oficinas de
Planificação CONASS
Matriciamento de
especialidades na APS
Implantação de
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Execução plena da
carteira de serviços
Qualificação dos
processos de trabalho
A mudança dos sistemas
piramidais para as redes de Atenção à Saúde
O que faltava? ? ?
Restabelecer equilíbrio entre oferta e demanda por atendimentos
especializados
• Estratificação de risco – Nota Técnica de DM e HAS (SES/DF)
• Encaminhamento
• Acesso
• Manejo adequado das condições crônicas
− Atendimento multi-profissional interdisciplinar
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• Estabilização
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CADH – Centro de Atenção
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• Proposta:
− Integralizar
− Qualificar APS
− Garantir acesso ao especialista
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Resultados Região Leste
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Qualificação dos
processos de trabalho
Classificação de
risco PS e UPA
Qualificação dos
profissionais
Acesso e
resolutividade
Regulação – Redução
de filas e tempo de
espera
Criação do nível
Secundário de Atenção -
DIRASE
CADH - Centro de
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CADH - APS
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• Entendemos que deveríamos trabalhar em rede;
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O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• A construção do CADH e do
matriciamento iniciou oficialmente
em maio de 2017 com a publicação
da nota técnica!
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• Matriciamento conforme demanda da APS!!!
“Não há saber mais ou saber menos:
Há saberes diferentes”
Paulo Freire
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• 1ª ETAPA do MATRICIAMENTO
− Construção de um trabalho em Redes de Atenção em Saúde
− Ajustamento mútuo
− Explicação sobre a PLANIFICAÇÃO
− Explicação sobre a NOTA TÉCNICA
− Como estratificar o risco de cada paciente
− Como encaminhar ao CADH (Centro de Atenção ao Diabético e ao Hipertenso)
− Como é o funcionamento do CADH
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• 2ª ETAPA do MATRICIAMENTO (alinhamento teórico e prático básico):
− Ajustamento mútuo
− Exposição dialogada
− Treinamento breve
− Discussão de casos
− Esclarecimento de dúvidas, discussão de casos, compartilhamento de material
atualizado por WhatsApp
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• 3ª ETAPA do MATRICIAMENTO:
− Ajustamento mútuo
− Gestão da fila de espera com a APS
− Discussão de casos
− Atendimento compartilhado
− Esclarecimento de dúvidas, discussão de casos, compartilhamento de material
atualizado por WhatsApp
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF)
Érica Correia Garcia
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MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF)
Érica Correia Garcia
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José Antônio Barbosa Filho
Cardiologista
MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF)
Érica Correia Garcia
Endocrinologista
José Antônio Barbosa Filho
Cardiologista
Maggie Roxana Antezana Urquidi
Oftalmologista
MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF)
Érica Correia Garcia
Endocrinologista
José Antônio Barbosa Filho
Cardiologista
Maggie Roxana Antezana Urquidi
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• Impacto do matriciamento no microssistema clínico
− Compensação do usuário antes do atendimento na atenção especializada
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• Impacto do matriciamento no microssistema clínico
− Redução das internações hospitalares por descompensação da condição
crônica(TOPS 230% - 110%)
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• Impacto do matriciamento no microssistema clínico
− Condução de casos por matriciamento a
distância e consolidação da atenção primária
como referência para o usuário
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• Impacto do matriciamento no microssistema clínico
− Redução da fila através da gestão compartilhada dos casos clínicos
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
• Impacto do matriciamento no microssistema clínico
− Aprimoramento da relação entre os profissionais da atenção primária e
especializada compartilhando responsabilidades
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
Um sonho vira realidade...
APS e AAE unidas para o bem dos usuários
Corresponsabilidade
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
Um sonho vira realidade...
Recebemos várias visitas nobres para conhecimento do CADH e do nosso matriciamento. Dentre
essas visitas destacamos: nosso mestre Dr. Eugênio Vilaça, Secretário de Saúde do DF, gestores
renomados do CONASS, da SES-DF, do Hospital Einstein, do Hospital Sírio Libanês.
O matriciamento como ferramenta para
integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
Dra. Raquel Beviláqua Matias da Paz Medeiros Silva
Superintendente da Região de Saúde Leste
Dra. Érica Correia Garcia
Médica Endocrinologista
Dr. José Antônio Barbosa Filho
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O matriciamento como ferramenta para a integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal

  • 1.
  • 2. O matriciamento como ferramenta para a integração entre a atenção primária à saúde e a atenção ambulatorial especializada na Região Leste do Distrito Federal O Modelo de Atenção às Condições Crônicas na RAS Experiência no Distrito Federal Dra. Raquel Beviláqua Matias da Paz Medeiros Silva Superintendente da Região de Saúde Leste Dra. Érica Correia Garcia Médica Endocrinologista Dr. José Antônio Barbosa Filho Médico Cardiologista
  • 3. Planificação da Saúde Estratégia de Saúde da Família (ESF) como modelo de Atenção Primária (APS) do DF PNAB Resolução n. 465/2016 do Conselho de Saúde do DF Lei Distrital n. 3.133 (06/04/2018)
  • 5. Região Leste • Vazio assistencial • Área de vulnerabilidade social e econômica • RA Itapoã – 09/2016 − Menor dimensão − Sem modelo misto de Atenção Primária à Saúde (APS) − 06 Oficinas • RA Paranoá e RA São Sebastião – 01/2018 − Ampliação para toda a Região Leste − 07 Oficinas (Pioneiro: Oficina de Saúde Bucal)
  • 6. População Alvo ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO ALVO REGIÃO LESTE ITAPOÃ SUBPOPULAÇÃO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS POPULAÇÃO ALVO DO AMBULATÓRIO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA POPULAÇÃO GERAL > 20 ANOS (média de 70%) ALTO RISCO MUITO ALTO RISCO 110.000 77.000 HAS 20,40% 15.708 20,0% 3.142 5,0% 785 DM 7,00% 5.390 25,0% 1.348 5,0% 270 DM associada a HAS 40% 539 108 HAS (sem DM) 2.603 678 DM (com e sem HAS) 1.348 270 4490 1056
  • 7. Linha de Cuidado – HAS e DM • Importante causa de morbimortalidade e incapacidade • Complicações • Alto custo • Prevalência crescente no DF (>18 anos): − Diabetes melitus (DM): 7% − Hipertensão (HAS): 20,4%
  • 8. Reforma do Modelo Controle informatizado de metas, resultados e indicadores Aumento da resolutividade do sistema como um todo Conversão progressiva do modelo tradicional de APS em ESF Ampliação de cobertura APS e Policlínicas CADH Acesso e regulação do sistema de saúde baseado na APS Classificação de risco nas Emergências e contra-referência Capacitação das Equipes – Oficinas de Planificação CONASS Matriciamento de especialidades na APS Implantação de Protocolos Assistenciais Execução plena da carteira de serviços Qualificação dos processos de trabalho
  • 9. A mudança dos sistemas piramidais para as redes de Atenção à Saúde
  • 10. O que faltava? ? ? Restabelecer equilíbrio entre oferta e demanda por atendimentos especializados • Estratificação de risco – Nota Técnica de DM e HAS (SES/DF) • Encaminhamento • Acesso • Manejo adequado das condições crônicas − Atendimento multi-profissional interdisciplinar − Ferramentas de gestão de cuidado • Estabilização • Contra-referência
  • 11. CADH – Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão • Proposta: − Integralizar − Qualificar APS − Garantir acesso ao especialista − Referência e contra-referência − Melhorar Gestão − MATRICIAMENTO
  • 12. Resultados Região Leste Atual Pós-planificação Cobertura 45,7% Cobertura 95%36 ESF 70 ESF Qualificação dos processos de trabalho Classificação de risco PS e UPA Qualificação dos profissionais Acesso e resolutividade Regulação – Redução de filas e tempo de espera Criação do nível Secundário de Atenção - DIRASE CADH - Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Matriciamento CADH - APS Modelo misto de APS
  • 14. • Entendemos que deveríamos trabalhar em rede; • Ficamos mais empolgados e sonhadores; • Entretanto ainda éramos temerosos... O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 15. • A construção do CADH e do matriciamento iniciou oficialmente em maio de 2017 com a publicação da nota técnica! O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 16. • Matriciamento conforme demanda da APS!!! “Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes” Paulo Freire O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 17. • 1ª ETAPA do MATRICIAMENTO − Construção de um trabalho em Redes de Atenção em Saúde − Ajustamento mútuo − Explicação sobre a PLANIFICAÇÃO − Explicação sobre a NOTA TÉCNICA − Como estratificar o risco de cada paciente − Como encaminhar ao CADH (Centro de Atenção ao Diabético e ao Hipertenso) − Como é o funcionamento do CADH O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 18. • 2ª ETAPA do MATRICIAMENTO (alinhamento teórico e prático básico): − Ajustamento mútuo − Exposição dialogada − Treinamento breve − Discussão de casos − Esclarecimento de dúvidas, discussão de casos, compartilhamento de material atualizado por WhatsApp O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 19. • 3ª ETAPA do MATRICIAMENTO: − Ajustamento mútuo − Gestão da fila de espera com a APS − Discussão de casos − Atendimento compartilhado − Esclarecimento de dúvidas, discussão de casos, compartilhamento de material atualizado por WhatsApp O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 20. MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF) Érica Correia Garcia Endocrinologista
  • 21. MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF) Érica Correia Garcia Endocrinologista José Antônio Barbosa Filho Cardiologista
  • 22. MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF) Érica Correia Garcia Endocrinologista José Antônio Barbosa Filho Cardiologista Maggie Roxana Antezana Urquidi Oftalmologista
  • 23. MATRIACIAMENTO da REGIÃO LESTE (SES-DF) Érica Correia Garcia Endocrinologista José Antônio Barbosa Filho Cardiologista Maggie Roxana Antezana Urquidi Oftalmologista Valdemar de Almeida Rodrigues Enfermeiro
  • 24. • Impacto do matriciamento no microssistema clínico − Compensação do usuário antes do atendimento na atenção especializada O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 25. • Impacto do matriciamento no microssistema clínico − Redução das internações hospitalares por descompensação da condição crônica(TOPS 230% - 110%) O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 26. • Impacto do matriciamento no microssistema clínico − Condução de casos por matriciamento a distância e consolidação da atenção primária como referência para o usuário O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 27. • Impacto do matriciamento no microssistema clínico − Redução da fila através da gestão compartilhada dos casos clínicos O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 28. • Impacto do matriciamento no microssistema clínico − Aprimoramento da relação entre os profissionais da atenção primária e especializada compartilhando responsabilidades O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 29. Um sonho vira realidade... APS e AAE unidas para o bem dos usuários Corresponsabilidade O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 30. Um sonho vira realidade... Recebemos várias visitas nobres para conhecimento do CADH e do nosso matriciamento. Dentre essas visitas destacamos: nosso mestre Dr. Eugênio Vilaça, Secretário de Saúde do DF, gestores renomados do CONASS, da SES-DF, do Hospital Einstein, do Hospital Sírio Libanês. O matriciamento como ferramenta para integração entre a APS e a AAE na Região Leste do Distrito Federal
  • 31.
  • 32. Dra. Raquel Beviláqua Matias da Paz Medeiros Silva Superintendente da Região de Saúde Leste Dra. Érica Correia Garcia Médica Endocrinologista Dr. José Antônio Barbosa Filho Médico Cardiologista superleste.ses@gmail.com