REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Um olhar para a qualidade na
Atenção Básica
Jamesson Ferreira
Definição de Qualidade – GESTÃO –
USUÁRIO - PRODUTO
“Qualidade é o conjunto de características de
desempenho de um produto ou serviço que
em conformidade com as especificações,
atende e por vezes supera as expectativas e
anseios do consumidor/cliente”
(SILVEIRA,2007)
Histórico
Constituição Federal de (1988) – art 196.
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990
Portaria GM/MS Nº 648, de 28 de março de 2006. - 1ª
LEGISLAÇÃO PARA REGULAMENTAR, ORGANIZAR,
ORIENTAR AS AÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA – 1ª PNAB
Pacto Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão – 2006 -
São 03 os Pactos pela
Saúde
. Pacto pela Vida
. Pacto em Defesa do SUS
. Pacto de Gestão
INDICADORES DA PACTUAÇÃO DE
DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS 2012
Principais características
• Integração com as Redes de Atenção à Saúde:
Rede Cegonha, RAU, RAPS, Redes de Doenças
Crônicas;
• Abertura de novas estratégias para públicos
que não tinham acesso aos serviços de saúde.
Por exemplo: Consultório de Rua
• Aprimora o relacionamento de Programas e
Políticas da Atenção Básica
Definição de Atenção Básica
“A atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de
ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que
abrange a promoção e a proteção do indivíduo, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação, a redução de danos e a manutenção da
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção
integral que impacte na situação de saúde e
autonomia das pessoas e nos determinantes e
condicionalidade de saúde das coletividades”
Ministério da Saúde – DF - 2012
Alguns fundamentos e diretrizes
I - Ter território adstrito;
II - Possibilitar o acesso universal e continuo aos
serviços de saúde resolutivos
III – Adscrever os usuários e desenvolver
relações de vínculo e responsabilização entre
as equipes e a população adscrita;
IV – Coordenar a INTEGRALIDADE
V – Estimular a participação dos usuários
Novidades da PNAB
RAS - Redes de Atenção á Saúde
“Arranjos organizativos formados por ações e
serviços de saúde com diferentes
configurações tecnológicas e missões
assistenciais, articuladas de forma a
complementar e com base territorial”
O que é a Rede Cegonha?
É a rede de cuidados materno e infantil para garantir à mulher o
direito ao planejamento reprodutivo e atenção humanizada à
gravidez, parto e puerpério; e a criança o nascimento seguro e
crescimento e desenvolvimento saldáveis
Objetivos da Rede Cegonha?
• Organizar a rede de atenção à saúde materno e infantil, garantindo
acesso, acolhimento e resolutividade;
• Reduzir a mortalidade materno e infantil com ênfase no
componente neonatal
Componentes da Rede Cegonha:
Pré-natal;
Parto;
Puerpério
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS -
RAU
O que é uma RAU ?
Rede de Atenção às Urgências (RAU) é uma estrutura para atendimento às
urgências de forma articulada, que integra todos os Estabelecimentos de
Saúde com suas Portas de Entradas, objetivando ampliar e qualificar o
acesso, humanizado e integral aos usuários em situação de urgência nos
Serviços de Saúde de forma ágil e oportuna.
O que é uma Porta de Entrada da RAU?
Entende-se por porta de entrada, na Rede de Atenção às Urgências e
Emergências, todo estabelecimento de Saúde do SUS, que possibilite
resolução integral ou parcial da demanda, ou transferindo-a
responsavelmente para outro Estabelecimento de maior complexidade,
devendo estas Unidades compor uma Rede organizada e hierarquizada d
Atenção às Urgências.
Quais as Portas de Entrada da RAU?
As Unidades Básicas de Saúde, as Salas de Estabilização, as UPA’s e os
Hospitais.
Quais os componentes da RAU?
Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde – São ações de saúde voltadas para a
educação permanente, vigilância e prevenção das violências e acidentes das lesões
e mortes no transito e das doenças crônicas não transmissíveis;
Atenção Básica em Saúde – Ações que promovem e ampliam o acesso, fortalecimento
do vínculo e responsabilização e os primeiros cuidados às urgências, em ambiente
adequado até a transferência/encaminhamento para outros níveis de atenção
(maior complexidade);
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação
Médica das Urgências – Serviços que garantem o atendimento e/ou transporte
adequado para uma unidade de saúde devidamente qualificada
Sala de Estabilização(SE):
É uma estrutura que funciona como local de assistência temporária e qualificada
para estabilização de pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a
outros pontos da Rede de Atenção à Saúde.
Quais os componentes da RAU?
(cont.)
Melhor em casa
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) - Serviço substitutivo
ou complementar à internação hospitalar ou ambulatorial,
contando com Equipes Multiprofissionais de Atenção
Domiciliar (EMAD) e
Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP), com
implantação em municípios desde que possuam:
- população igual ou superior a 100 mil habitantes, ou
população igual ou superior a 40 mil habitantes e inferior a
100 mil desde que localizada em região metropolitana. O
SAD é responsável pelo gerenciamento e operacionalização
das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar
(EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP)
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
O QUE É REDE PSICOSSOCIAL?
É a rede de saúde que se destina ao cuidado de pessoas com
sofrimento decorrente de transtorno mental e do uso de crack,
álcool e outras drogas.
PARA QUE SERVE A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL?
Serve para criar, ampliar e articular os pontos de atenção à saúde
para pessoas com sofrimento decorrente de transtorno mental e do
uso de crack, álcool e outras drogas no (SUS).
O QUE SÃO PONTOS DE ATENÇÃO NA REDE PSICOSSOCIAL?
São serviços de já existentes ou que podem se criados para garantir
atendimento a essa população desde o nível primário de atenção
até o nível mais especializado.
Uma das maiores redes e de maior
complexidade de articulação
Câncer Hipertensão Diabetes
Programa Nacional de
Tabagismo
Doença Renal Doenças Respiratórias
Cuidados Paliativos
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=113
71&Itemid=697
Objetivos da rede:
Ampliar o acesso e qualificar atendimento às pessoas com
deficiência no SUS, com foco na organização de rede e na atenção
integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva,
física, visual, intelectual e ostomias.
Ampliar a integração e articulação dos serviços de reabilitação com
a rede de atenção primária e outros pontos de atenção
especializada.
Desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida
adulta.
Componentes da rede:
1. CER - Centro Especializado em Reabilitação.
2. Oficinas Ortopédicas: local e itinerante.
3. Centros-Dia.
4. Serviços de Atenção Odontológica para Pessoas com
Deficiência.
5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS.
6. Atenção Hospitalar.
http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php?conteudo=rede_deficiencias
GESTANTE, PUÉRPERA E DUPLA MÃE-BEBÊ
PRÉ-NATAL
REDE CEGONHA
PARTO PUERPÉRIO
• Proporção de partos normais (2 a cada 10 partos)
• Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal
• Nº de óbitos maternos em determinado período e local de residência (10 a 20 óbitos a cada 100.000)
• Taxa de mortalidade infantil (menos 10 a cada 1.000 nascidos vivos)
• Incidência de sífilis congênita
• Proporção de gestantes cadastradas pela Equipe de Atenção Básica (PMAQ)
• Média de atendimentos de pré-natal por gestante cadastrada (PMAQ)
• Proporção de gestantes que iniciaram o pré-natal do 1º trimestre (PMAQ)
• Proporção de gestantes com vacina em dia (PMAQ)
• Cobertura de 1ª consulta de atendimento odontológico à gestante (PMAQ)
• Proporção de gestante com o pré-natal em dia (PMAQ)
C R I A N Ç A
VACINAÇÃO
ALEITAMENTO
MATERNO
ALIMENTAÇÃO
COMPLEMENTAR
SAUDÁVEL
REDE AMAMENTA
ALIMENTA BRASIL
IHAC
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
VIOLÊNCIA
LINHAS DE CUIDADO PARA
CRIANÇAS EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA
• % de desnutrição em crianças
menores de 5 anos de idade
(preconizado: 5%)
• Cobertura de crianças menores de 5
anos de idade no SISVAN
• Proporção de
crianças menores de
1 ano com vacina em
dia (PMAQ)
• Cobertura vacinal
(preconizado: 95%)
Proporção de crianças
menores de 4 meses
com aleitamento
materno exclusivo
(PMAQ)
A D O L E S C E N T E
SAÚDE
MENTAL
ALIMENTAÇAO
ATIVIDADE
FÍSICA
RAPS SISVAN HIPERDIA e
ACADEMIA DE SAÚDE
• Cobertura de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
• Proporção de atendimentos em Saúde Mental exceto usuários de álcool e
drogas (PMAQ)
M U L H E R
SAÚDE
MENTAL
CÂNCER DST
PROGRAMA NACIONAL
DE DST/AIDS
REDE DE DOENÇAS
CRÔNICASRAPS
VIOLÊNCIA
• Cobertura de Centro de
Atenção Psicossocial
(CAPS)
• Proporção de
atendimentos em Saúde
Mental exceto usuários de
álcool e drogas (PMAQ)
• Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a
64 anos e a população feminina na mesmo faixa etária
• Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos
e população da mesma faixa etária
• Seguimento/tratamento informado de mulheres com diagnóstico de
lesões intraepiteliais de alto grau de colo de útero
H O M E M
ÁLCOOL E OUTRAS
DROGAS
CÂNCER DE PÊNIS
E PRÓSTATA
HIPERTENSÃO
E DIABETES
REDE DE DOENÇAS CRÔNICASRAPS
VIOLÊNCIA
• Cobertura de Centro de Atenção
Psicossocial/CAPS
• Proporção de atendimento de usuários de
álcool (PMAQ)
• Proporção de atendimento de usuários de
drogas (PMAQ)
• Proporção de diabéticos e hipertensos
cadastrados (PMAQ)
• Média de atendimentos por diabético e por
hipertenso (PMAQ)
• Proporção de diabéticos e hipertensos
acompanhados no domicílio (PMAQ)
P E S S O A I D O S A
HIPERTENSÃO
E DIABETES
CÂNCER DEMÊNCIA
REDE DE DOENÇAS CRÔNICAS
AUTONOMIA
(AVD e AIVD)
PROGRAMA NACIONAL
DE SAÚDE DO IDOSO
Taxa de internação
hospitalar em
pessoas idosas por
fratura de fêmur
• Proporção de diabéticos e hipertensos cadastrados (PMAQ)
• Média de atendimentos por diabético e por hipertenso (PMAQ)
• Proporção de diabéticos e hipertensos acompanhados no
domicílio (PMAQ)