O documento discute os mecanismos de tolerância do sistema imune, incluindo tolerância central nos órgãos linfoides primários e tolerância periférica nos tecidos. A tolerância central envolve a deleção de linfócitos auto-reativos no timo e medula óssea, enquanto a tolerância periférica inclui anergia, regulação imunológica e ignorância clonal. Ambos os processos são essenciais para prevenir respostas auto-imunes e manter a distinção entre self e non-self.
2. TOLERÂNCIA
• Mecanismo pelo qual o Sistema Imune não responde a antígenos
determinados aos quais foi exposto anteriormente
• Tolerância a autoantígenos – discriminação self/non self
• Tolerância a antígenos exógenos – Ags tolerogênicos
• Dois tipos principais:
Tolerância Central – nos órgãos aonde há geração e maturação
dos linfócitos (LT – Timo, LB- Medula Óssea)
Tolerância Periférica – nós órgãos imunes periféricos e tecidos
3. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
• A Tolerância ocorre de maneira ESPECÍFICA;
• A Tolerância Central é o mecanismo primário para deleção dos
clones de linfócitos auto-reativos e parte fundamental da maturação
dos linfócitos T e B;
• A Tolerância Periférica é expressão das características da interação
Linfócito-APC: estrutura do antígeno, presença de co-estimuladores,
ocorrência de segundo sinal, ambiente de citocinas;
• Conceito de Ignorância Clonal e Anergia.
5. Fatores importantes* que determinam a geração
de uma resposta imune:
• A época em que os linfócitos se encontram pela
primeira vez com os epítopos.
• O local do encontro.
• A dose do Ag.
• A natureza das células apresentadoras de epítopos.
• A expressão de moléculas “co-estimuladoras” por
estas células.
*além das características estruturais de um epítopo
10. Maturação dos linfócitos T
- observe que mais de 95% destas células sofrem apoptose
durante este processo.
11. Maturação de linfócitos T e a indução
de tolerância central
- a seleção negativa é responsável pela eliminação dos clones que auto-reativos;
- é neste local que são gerados os linfócitos Treg.
12. Principais mecanismos de tolerância
periférica
nos linfócitos T
Deleção clonal;
Indução de anergia;
Ignorância imune;
Ação de linfócitos T regulatórios;
Desvio de resposta.
18. Geração de Linfócitos T Reguladores
-indução de linfócitos Treg a partir
da interação timócito x célula estromal
expressando AIRE (ainda no timo)
- linfócito Treg pronto para atuar
fora do timo
19. TOLERÂNCIA CENTRAL DE LINFÓCITOS B
• Deleção de clones auto-reativos durante o processo de
maturação - Apoptose
• Edição de Receptor
22. TOLERÂNCIA CENTRAL EM LINFÓCITOS B
- linfócitos B imaturos (ainda na medula
óssea) quando encontram antígenos
com alta afinidade entram em apoptose
ou mudam a especificidade de seus
receptores.
23. TOLERÂNCIA PERIFÉRICA EM LINFÓCITOS B
- Exclusão
de folículo
-Ausência de sinal de perigo
-Interação com Linfócitos T Regulatórios
- Superantígenos B
24. TOLERÂNCIA PERIFÉRICA EM LINFÓCITOS B
Ausência de Estímulo por Linfócitos T
• Figura 7-13
- o linfócito T está ausente ou anérgico.
27. TOLERÂNCIA PERIFÉRICA EM LINFÓCITOS B
SUPER-ANTÍGENO B
- pode levar a uma exaustão clonal apoptose, anergia
ou mudança de especificidade.
28. TOLERÂNCIA PERIFÉRICA EM LINFÓCITOS B
AUSÊNCIA DE SINAL DE PERIGO
-linfócitos B encontram antígenos próprios sem um “sinal de perigo”
(presença de patógenos, citocinas estimulatórias etc)