2. ANTÍGENO
TODO MATERIAL
QUE PODE SER RECONHECIDO
PELO SISTEMA IMUNITÁRIO DE UM ORGANISMO
TODA MOLÉCULA PODE SER UM ANTÍGENO POIS O QUE
É PRÓPRIO DE UM ORGANISMO PODE NÃO SER PRÓPRIO
DE OUTRO
ex.: sistema sanguíneo ABO
Todo imunógeno é um antígeno, mas nem todo antígeno é um imunógeno.
3. Antígeno
• Nem todo antígeno é capaz de estimular Uma
Resposta Imune, nem todo Ag tem
Imunogenicidade.
• Para ser considerada imunogênica, a substância
necessariamente tem que apresentar as seguintes
características:
• - Ser estranha
• - Ter alto peso molecular
• - Ter complexidade química
• Ter capacidade de ser degradada.
4. Imunogenicidade
• Estranheza- Normalmente animais não
respondem ao próprio. Ex.: Albumina de
coelho e de cobaia.
• Existem casos raros em que um indivíduo
desenvolve respostas imunes contra o
próprio- auto-imunidade.
• Alto Peso Molecular- para ser imunogênico
um composto tem que apresentar um peso
molecular mínimo.
5. Imunogenicidade
• Complexidade química- para ter
imunogenicidade é necessário um certo grau
de complexidade físico-química.
• Vários homopolímeros de aminoácidos, tais
como uma polilisina com peso molecular de
30.000Da, raramente são bons imunógenos.
• A maioria dos imunógenos são proteínas e
quanto mais complexas mais induzem a
resposta imune.
6.
7. Imunogenicidade
• Capacidade de ser degradada- a capacidade de
estimular a resposta imune depende da ocorrência
de interações entre células apresentadoras de
antígenos e células T auxiliares.
• Processamento antigênico e expressão no MHC.
• No caso de proteína tem que ser susceptível à
degradação enzimática.
• Para ser imunogênica tem que ter as 4
características principais.
8. Imunogenicidade
• Vários outros fatores influenciam a
imunogenicidade de uma substância.
• Composição genética- é muito importante
para determinar se uma substância vai
estimular uma resposta imune ou não.
Ausência de um determinado clone de
linfócito.
• Dosagem e via de administração
9. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM IMUNÓGENO !
ESTRANHO (NÃO PRÓPRIO)
MOLÉCULA
GRANDE TAMANHO
ALTA COMPLEXIDADE
PROTEÍNAS
LIPÍDEOS
CARBOHIDRATOS
ÁCIDOS NUCLÉICOS
10.
11. O sistema imunitário não reconhece um patógeno como um todo, e
sim por seus constituintes.
Por exemplo, anticorpos normalmente são capazes de
reconhecer e se ligar às moléculas expostas e acessíveis na
superfície de um patógeno.
antígeno
antígeno-anticorpo
13. Reconhecimento de um Ag
• Há mais de 25 anos imunizou-se cobaias com
glucagon e percebeu-se que os anticorpos
reconheciam a porção N-terminal enquanto
que os linfócitos T reconheciam a porção Cterminal.
• Estes achados indicaram que células T e B
reconhecem epítopos diferentes.
14. Reatividade cruzada
• Antígenos de macromoléculas contém vários
epítopos distintos, algumas destas macromoléculas
podem ser alteradas sem que se altere a estrutura
imunogênica e antigênica da molécula inteira,
apenas altere sua capacidade biológica.
• Toxóide.
• Reação cruzada- componentes do SI reagem com
duas moléculas que compartilham epítopos, mas
são diferentes em outros aspectos.
16. Haptenos
• É uma substância que por si só não consegue
induzir uma resposta imune por apresentar
baixo peso molecular ( antibióticos, várias
drogas). Mas quando acoplados a moléculas
muito maiores como proteínas passam a
induzir uma resposta imune.
• Hapteno- composto de baixo peso molecular,
grego hapten que siginifica agarrar.
17. HAPTENOS E CARREADORES
Carreador- Composto de alto peso molecular ao qual o hapteno é acoplado.
Compostos orgânicos
de pequena massa
molecular
HAPTENO
+
Macromolécula
CARREADOR
pouco
imunogênico
MUITO
IMUNOGÊNICO
18. Adjuvantes Imunológicos
• Adjuvante( do latim: adjuvare, ajudar). É uma
substância que aumenta a resposta imune
contra um imunógeno quando misturada com
este.
• Carreador de hapteno X adjuvante.
• Um adjuvante aumenta a resposta imune
contra um imunógeno mas não confere
imunogenicidade a haptenos.
19. Adjuvante Imunológico
• Exemplos de adjuvantes- Alúmen ( sulfato de
potássio e alumínio). Usado em vacinas.
Aumenta a imunogenicidade do imunógeno
através da precipitação do antígeno. Após a
injeção, o antígeno precipitado é liberado no
sítio de injeção mais devagar do que o
antígeno puro.
20. Adjuvantes Imunológicos
• Exemplos de adjuvantes usados em animaisadjuvantre completo de Freund( emulsão de
água em óleo adicionada de M. tuberculosis
mortos.
• Bacilo de Calmette-Guérin, Corynebacterium
parvum, Bordetella pertussis.
• Esses adjuvantes liberam o antígeno
lentamente mas de forma contínua, e que
estimulem os macrófagos.
21. Adjuvantes Imunológicos
• Esse estímulo leva a fagocitose,
processamento e apresentação de antígeno
para linfócitos T.
• Outros adjuvantes- LPS ( ativa células B) e
muramildipeptídeo ( componente da parede
celular de micobactérias- estimula
macrófagfos e células T).
22. Resposta Imune
• A primeira exposição de um indivíduo a um
imunógeno é chamada de imunização por
iniciação.
• É acompanhada de vários eventos como:
processamento do Ag, proliferação,
diferenciação, interação com linfócitos B,
produção de Ac.
• Essa primeira resposta ao Ag é conhecida
como resposta primária.
23. Resposta Imune
• O segundo contato com o mesmo imunógeno
resulta em resposta secundária.
• Ocorre depois que a resposta primária
diminuiu ou desapareceu ( após semanas ou
anos).
• Apresenta início antecipado e maior
magnitude.