O documento discute como as células T reguladoras (Treg) funcionam. As Treg suprimem respostas imunes potencialmente prejudiciais através da produção de citocinas imunossupressoras. A expressão do fator de transcrição Foxp3 é um marcador confiável para Treg e mutações em Foxp3 causam doenças autoimunes, embora sua função exata permaneça desconhecida. As Treg reconhecem antígenos próprios e não próprios através de seus receptores de células T.
3. Componentes:
Caroline Cruz Cardoso
Mariana Morais Teixeira
Rafaela Bittencourt
Rita Viviane de Castro Brandão
Universidade Federal da Bahia
Instituto Multidisciplinar em Saúde - Campus Anísio Teixeira
Curso de Farmácia
DISCIPLINA: Imunologia
PROFESSOR: Lucas Miranda
4. INTRODUÇÃO
• Em meados dos anos 1990, foi proposta uma nova subpopulação de células T
supressoras que expressa CD4 e que foi nomeada células reguladoras T (Treg) .
• Células T CD4 +
• as células Treg e T auxiliar (Th).
“Células Th convencionais controlam a imunidade adaptativa através da ativação, de um
modo antígeno específico, outras células efetoras, tais como as células T citotóxicas CD8 +,
células B e macrófagos. Células Treg são definidos como células T responsáveis pela
supressão de atividades potencialmente prejudiciais de células Th” (A. Corthay)
5. INTRODUÇÃO
Sete questões chaves sobre células Treg que estão sendo respondidas
• Quais são as funções das células Treg?
• Como identificar células Treg?
• Supressão, pelas células Treg antígeno específico?
• Fazer células Treg reconhecer self, non-self ou ambos?
• Células Treg representam uma linhagem distinta de células T CD4 +?
• Qual é a função de Foxp3?
• Como as células Treg sabe quais células Th para suprimir?
6. FUNÇÃO DA TREG
• (1) Prevenção de doenças auto-imunes, estabelecendo e
mantendo a auto-tolerância imunológica;
• (2) Supressão de alergia;
• (3) Indução da tolerância contra os antígenos alimentares,
ou seja, a tolerância oral;
• (4) A indução da tolerância materna para o feto;
• (5) A supressão de imunopatologia induzida por
patógeno;
• (6) Regulação da classe efetoras da resposta imune;
• (7) A supressão da ativação das células T desencadeada
por estímulos fracos;
• (8). Controla o magnitude do feedback da resposta imune
por células Th efetoras;
• (9) Proteção de bactérias comensais de eliminação pelo
sistema imune
7. IDENTIFICAÇÃO DA TREG
• Os marcadores moleculares são ferramentas essenciais para a definição e para a
análise de uma subpopulação de células do sistema imunológico.
• Identifcam Treg e Th ativadas
• Não especifico para Treg
• Fator de Transcrição Foxp3
• sindrome denominada IPEX
(desregulação imune, poliendocrinopatia,
enteropatia, sindrome ligada ao X)
8. MARCADORES
Tabela 14-1 Características Fenotípicas de Linfócitos T Reguladores
Células T Reguladoras Células T Virgens Células T Efetoras e de Memória
Marcadores CD25 alto CD25 alto ou médio
CTLA-4
GITR
CD127 ( ) baixo CD127 ( ) alto CD127 ( ) efetoras - memória
Tabela - Abbas
11. A SUPRESSÃO POR CÉLULAS TREG É
ANTÍGENO ESPECÍFICA?
• O resultado do reconhecimento de antígenos por células TCD4+ é
determinado por um equilíbrio entre o engajamento de
receptores ativadores e inibitórios.
• Há evidências que células dendríticas em repouso tendem a
promover o desenvolvimento de linfócitos T reguladores.
• No conceito proposto alguns linfócitos poderiam controlar as
respostas de outros linfócitos.
12. A SUPRESSÃO POR CÉLULAS TREG É
ANTÍGENO ESPECÍFICA?
• A ativação de células TCD4+ convencionais requer o
reconhecimento do antígeno específico pelo TCR, e com
isso esperaria o mesmo das células T reguladoras.
• A supressão por células Treg é claramente dependente
de antígeno.
13. A SUPRESSÃO POR CÉLULAS TREG É
ANTÍGENO ESPECÍFICA?
• Existe 2 tipos de interações de especificidade:
• T reguladoras antígeno específica
É ATIVADO
Tre
POR
TCR
AÇÃO
REPRESSÃO
14. A SUPRESSÃO POR CÉLULAS TREG É
ANTÍGENO ESPECÍFICA?
• T convencional (TCD4+) antígeno específico suprimida pelas T
reguladoras.
Se T reg tem necessidade de
reconhecer o mesmo antígeno.
Os T reg ativado por seu antígeno
pode suprimir as células T.
15. COMO AS CÉLULAS T REGULADORAS
RECONHECEM O PRÓPRIO DO NÃO
PRÓPRIO?
16. COMO AS CÉLULAS T REGULADORAS
RECONHECEM O PRÓPRIO DO NÃO
PRÓPRIO?
• As células T reguladoras são geradas pelo
reconhecimento de antígenos próprios e não próprios.
• A capacidade de distinguir o próprio do não próprio é
uma propriedade fundamental das células T CD4+.
• Para uma maior eficiência e evitar o reconhecimento do
próprio ocorre mecanismos de controle inicial e no
organismo.
17. COMO AS CÉLULAS T REGULADORAS
RECONHECEM O PRÓPRIO DO NÃO
PRÓPRIO?
• Foi proposto que as células T reguladoras são encarregadas de
manter a auto tolerância e seria auto reativa.
• No entanto foi contestado a auto reatividade.
• Concluiu que os antígenos não próprios são especificidades das
células T reguladoras, e sugerem que a auto reatividade pode ser
a exceção como é de costume com as TCD4+ convencionais.
18. CÉLULAS TREG REPRESENTAM UMA
LINHAGEM DISTINTA DE CÉLULAS T
CD4+?
Dificuldade de identificação
Falta de marcador especifico para Treg
Funcionalidade das TCD4+ e Treg
20. L Th convencional
Imunidade
adaptativa
• LCT CD8+
• LB
• Macrofágos
controlam ativando
supressão entre si
Th1 Th2 Th17
secretam
INF-ƴ
inibe
desenvolvimento
IL-4 IL-17
IL-10
Th21
produzem
Inibe
produção
proliferação
diferenciação
favorece a diferenciação
IL-21
produzem
Inibe diferenciação
Suprime a proliferação
Produção de citocinas
Vários subconjuntos de células T
21. CÉLULAS TREG REPRESENTAM UMA
LINHAGEM DISTINTA DE CÉLULAS T
CD4+?
Portanto, a questão-chave é saber se existe uma
linhagem especial de células T CD4+, as células T
reguladoras , que é dedicada a supressão, enquanto
que as células Th convencionais pode tanto ativar
quanto suprimir outras células T.
22. TGF-β
Treg
imunossupressora
produzido
Th21 Segregam células
na região da mucosa
Imunoglobulina
imunoestimulante
induz a produção
TCD4+
mediador da supressão
IgA
IgG2b
IgM
IgG1
IgG2a
IgG3
isotipos
produtoras
Lb
funcionam como células
ajudando
produzir
Inibe a secreção
1 2
3
23. Treg
IL-17
Foxp3
Th17
após ativada
produz
no sangue periférico
humano e amígdalas
produz
imunidade contra
extracelulares
produz
O conceito de que células Treg representaria
uma linhagem distinta de células T com
'apenas' atividades supressoras tem sido
ainda desafiado por estudos recentes.
24. QUAL A FUNÇÃO DE Foxp3?
Marcador
• O fator de transcrição Foxp3 é
considerado o marcador mais
confiável para células Treg;
• A expressão de Foxp3 é altamente
restrito às células T, e quase
indetectável em células B, células
assassinas naturais (NK), macrófagos
e células dendríticas (DC);
• A expressão de Foxp3 é
predominantemente restringida as
células T CD4+, mas algumas células
T CD8 + expressam Foxp3.
Mutações
• Suspeitava-se que Foxp3 é
importante para as funções de Treg.
• As mutações que foram encontradas
em Foxp3 são a causa de duas
síndromes auto-imunes graves em
seres humanos:
• XLAAD (ligada ao X-autoimunidade
allergic síndrome de desregulação)
• IPEX (immunodysregula-ção,
poliendocrinopatia, enteropatia,
ligada ao X síndrome)
Funções
• Embora Foxp3 seja um fator de
transcrição, a sua função exata
permanece em grande parte
desconhecido.
• Tem sido sugerido que Foxp3 pode
atuar como um repressor de
transcrição com a função de regular a
amplitude da resposta de células T
CD4 + ativadas.
25. QUAL A FUNÇÃO DE FOXP3?
• A principal evidência de apoio de Foxp3 como um fator para funções Treg
supressiva, vem de experimentos mostrando que as células T virgens poderia ser
processada por retro transferência de gene viral de Foxp3.
• No entanto , em alguns configurações experimentais, Foxp3 não parecem ser
absolutamente necessária para a atividade supressora .
• Por exemplo , células Treg gerada in vivo por exposição prolongada a um antígeno
menos inofensivo não expressou significante mRNA Foxp3.
• Da mesma forma, Foxp3 não foi expressa por células T regulatória, um subconjunto
de Treg que é induzida por IL-10 e que produz IL - 10.
26. QUAL A FUNÇÃO DE FOXP3?
• Coletivamente, esses dados questionam a estabilidade da linhagem de células Treg
e sugerem que Foxp3+ e as células T podem representar células Th que não são
totalmente diferenciadas.
• Para além disso, evidências acumuladas que indicam que Foxp3 pode ser expressa
por células Th que produzem citocinas pró-inflamatória, tais como IFN-ƴ e IL-17.
27. COMO AS CÉLULAS TREG SABEM QUAIS
CÉLULAS TH SERÃO SUPRIMIDAS?
• Distinguir entre TH que respondem ou não à antígenos próprios
• Suprimir TH responsivo ao antígeno próprio
• Não suprimir TH responsivo ao antígeno não próprio
desencadear uma infecção microbiana, câncer ou doenças auto-
imune.
28. MODELO CROSSREGULATION
• Treg auto-reativas Supressão das células Th convencionais.
• Mecanismo baseado na interação das células:
• APCs
• Treg
• Th a ser suprimida
29. MODELO DE TCR
• Células T auto reativas TCRs.
• Pois se houver alta afinidade por seus antígenos próprios serão suprimidas pelo
timo.
• Células T suprimidas T auto recessivas
• Células T ativas responde a alta resistência.
30. MODELO TLR
• TLR Ativação de Células Treg, ativando os patógenos específicos das resposta
imune.
• Células dendriticas T imunizadas
Indução de Cel T simples na produção de citocinas.
31. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
• O maior ganho durante toda a pesquisa com Cel Treg tem sido reviver o interesse
pela supressão das células T.
• Muitos estudos estão sendo feitos na área para descobri a importância de suprimir
as Cel T efetoras na resposta de agentes patológicos.
• Em ratos infectados por Toxoplasma gondii, toda IL-10 derivada da Th1 possui uma
respaosta efetora no tratamento da parasitose.
Notas do Editor
O maior desafio é saber como essas células Treg se diferenciam em Th mas, que seriam as suprimidas e as Th boas que seriam as não suprimidas. E com isso alguns estudos foram feitos para tentar desenvolver esses comandos.
Celulas T auto recessivas da periferia possi uma baixa afinidade por TCRs, isso porque se houver uma alta afinidade por TCRs para seus próprios antigeos os mesmos serão eliminados pelo timo... Então, propõe-se que as células T suprimidas ativem as células T auto recessivas, enquanto as células T ativas, durante a inflamação responda com alta intensidade ao sinal.