Tolerância Imunológica e Autoimunidade: Mecanismos e Fatores
1. TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA E
AUTOIMUNIDADE
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CAMPUS - I
Ana Luiza Araujo Silva
Estefany Cabral
José Danillo Santos Reis
Larissa Santos Silva
Marilia Layse Alves da Costa
Millena de Araujo Rodrigues
ARAPIRACA - AL
2. INTRODUÇÃO
Tolerância é um estado imunológico de não-responsividade que
pode ser induzida a tanto por antígenos próprios quanto por não
próprios.
3. TOLERANCIA CENTRAL
É necessário que haja um equilíbrio no reconhecimento dos
antígenos próprios para evitar autoreatividade ou anergia
Antígenos próprios são apresentados aos Linfocitos T, que já
possuem receptores específicos. Esses linfócitos podem ter 3 tipos
de comportamento quanto ao reconhecimento de antígenos junto ao
MHC dos timócitos:
não reconhecem e sofrem apoptose por falta de estímulo
reconhecem avidamente e sofrem apoptose por serem autoreativos
reconhecem pouco e são selecionados para maturação nos órgãos
linfoides periféricos
4. TOLERANCIA CENTRAL
Os precursores dos linfócitos T são gerados na medula óssea e
migram para o timo, onde recebem o nome de timócito
Os linfócitos que se desenvolvem no timo consistem em células com
receptores capazes de reconhecer muitos antígenos, tanto próprios
como estranhos
No timo existe 2 processos de seleção linfocitária
SELEÇÃO POSITIVA: Os Linfócitos T capazes de se ligar ao MHC
próprio com baixa avidez são estimulados a sobreviver. Os
Linfócitos T que não reconhecem o MHC próprio são eliminados.
5. TOLERANCIA CENTRAL
Seleção Negativa: O forte reconhecimento de antígenos próprios
por células T imaturas no timo pode levar à morte das células
(seleção negativa, ou deleção) ou ao desenvolvimento de células T
reguladoras que entram em tecidos periféricos
Fonte: http://www.conteudoacademicoweb.com.br/2017/10/capitulo-15-tolerancia-imunologica-e.html
6. LINFÓCITOS B
Se o LB, no seu processo de maturação, encontrar algum antígeno
(na ausência da estimulação do LTh) o processo provavelmente será
abortado. Isso pode acontecer por causa de:
Antígenos multivalentes (proteínas de membrana);
OU
Antígenos presentes em altas concentrações.
CONSEQUÊNCIA
Induz a morte das células B
7. LINFÓCITOS B
Porém, a baixa concentração de antígenos próprios solúveis induzem
a anergia pela diminuição de Ig de membrana ou por falta de sinais de
ativação intracelulares.
Nota: anergia é a designação para a ausência de resposta imunitária e
que pode ser congénita ou adquirida, humoral ou celular.
8. TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
Alguns linfócitos potencialmente autoreativos podem escapar da
deleção clonal. Existem algumas maneiras do sistema imune evitar
autoimunidade:
Sequestração Antigênica;
Regulação por células T supressoras.
9. TOLERÂNCIA A ANTÍGENOS
ESTRANHOS
Células T podem desenvolver tolerância rápida e duradoura a
pequenas doses de antígenos solúveis
Células B necessitam de repetidas doses em alta concentração e
ainda assim a tolerância não dura muito tempo
Antígenos administrados por via oral, intravenosa ou, às vezes,
inalatória podem induzir tolerância;
11. AUTOIMUNIDADE
Sistêmica;
Órgão específico.
Resulta de uma falha nos mecanismos gerais;
(APCs e linfócitos anormais, fundo genético que predispõe,
processos inflamatórios e infecções).
12. MECANISMOS DE AUTOIMUNIDADE
Defeito no mecanismo de deleção clonal
Ativação policlonal de linfócitos
Reação cruzada entre antígenos próprios e microbianos
Liberação de antígenos sequestrados
Defeito na regulação de linfócitos Th1 e Th2
Falha do linfócito T supressor
14. FATORES GENÉTICOS
Alelos particulares do MHC – Sistema HLA
São necessários para apresentar os peptídeos próprios
patogênicos para as células T autorreativas, ou que são
ineficientes na apresentação do antígeno no timo.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/linfocitos.htm
18. DIAGNOSTICO
METODOS MOLECULARES:
SSP (sequence-specific primers)
Sistema de sondas - SSOP
(sequence specific oligonucleotides
probes).
TRATAMENTO
Ciclosporina A (CsA)
Tacrolimus FK-506
19. REFERENCIAS
ABBAS, Abul; LICHTMAN, Andrew; PILLAI, Shiv. Imunologia Básica:
Funções e Distúrbios do Sistema Imunológico. 4ª Ed. 2014.
TAVARES, N.A.C. DOENÇA AUTO-IMUNE: UMA COMPLEXIDADE A
SER EXPLORADA. 2008.