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Instituto de Ciências da Saúde
Ética em experimentos
com animais
ICSC48 – Bioterismo
Aula 2
1
Ética na experimentação animal
• Definindo ética...
• ... a ciência da moral e tem relação com o certo e o errado; é
uma atitude cultural, crítica, sobre valores e posições de
relevância no momento de atuar.
• Ética no uso de animais
• Há cientistas que valorizam a vida animal...
• seres sensíveis
• diminuição do sofrimento do animal sempre que
possível
• Há outros que qualificam os animais como
um reagente químico
• “reagentes biológicos”
“O uso de animais em pesquisa é um privilégio. Estes animais que estão
nos ajudando a desvendar os mistérios da Ciência merecem nosso respeito
e o nosso melhor cuidado possível. Um animal bem tratado irá proporcionar
resultados científicos mais confiáveis, o que deve ser objetivo de todos os
pesquisadores.”
(Guimarães, 2004)
Direitos dos animais
• Os animais tem direito?
• Problemas éticos da experimentação animal
• Conflito
• justificativas para o uso de animais em benefício humano
• ato de não causar dor e sofrimento aos animais
Sofrimento animal
no experimento
Experimento
justificável
Declaração Universal dos Direitos dos Animais
(UNESCO, 1978)
1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser
abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra
os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e
compreender os animais.
As pesquisas que incluem experimentação animal devem seguir os seguintes
propósitos:
1- Ampliar o conhecimento dos processos envolvidos no estudo, bem como
o entendimento do funcionamento das espécies.
2- Determinar a reprodutibilidade de uma pesquisa prévia
3- Fornecer resultados que beneficiem a saúde ou bem-estar de seres humanos
e outros animais
Guidelines for Ethical Conduct in the Care and Use of Animals
American Psychological Association, 1992
Aspectos históricos
• Uso de animais em experimentação desde a.C.
Aristóteles
(384 – 322 a.C.)
• “Animais são seres inferiores”
• Realização de vivissecções em
animais
• Observar de estruturas e
formulação de hipóteses
sobre o funcionamento dos
órgãos
• Anatomia e patologia
comparada
Visão mecanicista dos animais
• René Descartes (1596-1650)
• Teoria mecanicista
• “Processos de pensamento e
sensibilidade faziam parte da
alma”
• “Animais não tinham alma”
• “Animais não sentiam dor”
• Exclusão dos animais da esfera de
preocupações morais humanas
• Cães seccionados vivos e
conscientes.
René Descartes
(1596 – 1650)
Cartilha da crueldade
• São lançadas as bases da
experimentação animal
moderna...
• ... e os animais continuavam a
ser considerados meros objetos
de experiência.
Claude Bernard
(1813 – 1878)
“A BÍBLIA DOS
VIVISSECADORES”
Herança dos antepassados
• DL50: Avaliação dos níveis de toxicidade
• Teste de Draize: Experiência de irritação ocular.
• Testes psico-neurofisiológicos: Privações físicas, psicológicas,
choques, estímulos dolorosos.
• Experiências dentárias: Rigorosa dieta de açúcares.
• Testes militares: radiações, gases e impacto de armas.
• Experimentos acadêmicos: Dissecação de animais vivos para fins
didáticos.
Tempos de novas reflexões
• Estudo das funções neurológicas de
organismos vivos sem recorrer ao
método tradicional da época.
• “... a vivissecção é reprovável :
1) porque é inútil;
2) porque despreza outros métodos mais
precisos (...);
3) porque é expressão de força bruta...”
Charles Bell
(1774 – 1842)
Atenção ao sofrimento animal
 1789 Jeremy Bentham
• Lançou a base para a posição
atualmente utilizada para a
proteção dos animais.
• Benthan escreveu:
A questão não é saber se os animais são capazes
de raciocinar, ou se conseguem falar, mas, sim, se
são passíveis de sofrimento.”
Estabelecimento dos três “Rs”
• 1959
• William M.S. Russell (zoologista)
• Rex L. Burch (microbiologista )
• Publicação de um livro estabelecendo os três “Rs” da pesquisa
com animais
Replace
Reduce
Refine
Esta proposta não impede a utilização de modelos animais em experimentação, mas
faz uma adequação no sentido de humanizá-la.
Conceitos dos três “Rs”
• REPLACE - Substituição do uso de animais por métodos alternativos, tais
como: testes in vitro, modelos matemáticos, cultura de células e/ou tecidos,
simulação por computador, etc
• REDUCE - Redução do número de pesquisas realizadas em modelos animais,
redução do número de animais utilizados nas pesquisas e aumento na
qualidade do tratamento estatístico
• REFINE - Refinamento das técnicas utilizadas visando diminuir a dor e o
sofrimento dos animais, incluindo cuidados de analgesia e assepsia nos
períodos pré, trans e pós-operatório
- A redução do número de animais.
Substituição
Estatística adequada
“Delineamentos experimentais mais precisos”
FESTING, M.F.W. : estatística voltada para essa questão.
O Refinamento
A Questão da dor animal
PRINCÍPIO DA ANALOGIA
(neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica)
“ Qualquer procedimento ou lesão que seja
considerada dolorosa para seres humanos adultos,
também o é para animais, mesmo quando não há uma
evidência patente do comportamento doloroso”.
§ 5o Experimentos que possam causar dor ou angústia
desenvolver-se-ão sob sedação, analgesia ou anestesia
adequadas.
§ 6o Experimentos cujo objetivo seja o estudo dos processos
relacionados à dor e à angústia exigem autorização específica
da CEUA, em obediência a normas estabelecidas pelo
CONCEA.
§ 7o É vedado o uso de bloqueadores neuromusculares ou de
relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas,
analgésicas ou anestésicas.
§ 8o É vedada a reutilização do mesmo animal depois de
alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa.
§ 9o Em programa de ensino, sempre que forem empregados
procedimentos traumáticos, vários procedimentos poderão ser
realizados num mesmo animal, desde que todos sejam
executados durante a vigência de um único anestésico e que o
animal seja sacrificado antes de recobrar a consciência.
Estudos dolorosos envolvendo roedores em
periódicos indexados.
1990-1992
112 126
ANALGESIA ?
20%
Richardson & Flecknell, ATLA, 33:119-127, 2005.
3%
2000-2002
- Eutanásia – “eu” e “thanatos” – A Boa Morte
- Significa ausência de DOR, ANGÚSTIA e MEDO
- Dor: Sensitivo e Motivacional
- Metodologia de Eutanásia
Perda de consciência
Parada cardíaca / respiratória
Perda de função cerebral
- Preparo da equipe:
Psicológico
Científico
Treino e experiência
Experiência com a espécie
- Devem ser considerados em um procedimento de eutanásia:
- 1- Capacidade de induzir perda de consciência e morte sem dor, angústia e medo
- 2- Rapidez para induzir perda de consciência
- 3- Segurança do método
- 4- Segurança do pessoal
- 5- Irreversibilidade
- 6- Compatibilidade com o propósito
- 7- Mínimo efeito emocional para técnicos/observadores
- 8- Compatibilidade com espécie, idade e padrão sanitário
Ética em Pesquisa Animal
• Lei Arouca – 11.794 – 8 de outubro de 2008 .
• Utilizar métodos alternativos como processos simulação
por computador de modelos biológicos.
• Obdecer aos 3 R´s ( Replace, Refine ,Reduce)
• Estabelecer a CONCEA , CEUA.
• Filiação aos comitês de ética.
Lei 11794/2008
Art. 9o As CEUAs são integradas por:
I - médicos veterinários e biólogos;
II - docentes e pesquisadores na área específica;
III - 1 (um) representante de sociedades protetoras de animais legalmente
estabelecidas no País, na forma do Regulamento.
Ética na Experimentação Animal
Princípios éticos na experimentação animal (COBEA,
1992 – disponível em:www.cobea.org.br/etica.htm#3)
A evolução contínua das áreas de conhecimento humano, com
especial ênfase àquelas de biologia, medicinas humana e
veterinária, e a obtenção de recursos de origem animal para
atender necessidades humanas básicas, como nutrição, trabalho e
vestuário, repercutem no desenvolvimento de ações de
experimentação animal, razão pela qual se preconizam posturas
éticas concernentes aos diferentes momentos de desenvolvimento
de estudos com animais de experimentação.
Ética na Experimentação Animal
Postula-se:
Artigo I - É primordial manter posturas de respeito ao animal,
como ser vivo e pela contribuição científica que ele proporciona.
Artigo II - Ter consciência de que a sensibilidade do animal é
similar à humana no que se refere a dor, memória, angústia,
instinto de sobrevivência, apenas lhe sendo impostas limitações
para se salvaguardar das manobras experimentais e da dor que
possam causar.
Ética na Experimentação Animal
Artigo III - É de responsabilidade moral do experimentador a
escolha de métodos e ações de experimentação animal.
Artigo IV - É relevante considerar a importância dos estudos
realizados através de experimentação animal quanto a sua
contribuição para a saúde humana em animal, o
desenvolvimento do conhecimento e o bem da sociedade.
Artigo V - Utilizar apenas animais em bom estado de saúde.
Ética na Experimentação Animal
Artigo VI - Considerar a possibilidade de desenvolvimento de
métodos alternativos, como modelos matemáticos, simulações
computadorizadas, sistemas biológicos "in vitro", utilizando-se o
menor número possível de espécimes animais, se caracterizada
como única alternativa plausível.
Artigo VII - Utilizar animais através de métodos que previnam
desconforto, angústia e dor, considerando que determinariam os
mesmos quadros em seres humanos, salvo se demonstrados,
cientificamente, resultados contrários.
Ética na Experimentação Animal
Artigo VIII - Desenvolver procedimentos com animais,
assegurando-lhes sedação, analgesia ou anestesia quando se
configurar o desencadeamento de dor ou angústia, rejeitando,
sob qualquer argumento ou justificativa, o uso de agentes
químicos e/ou físicos paralisantes e não anestésicos.
Artigo IX - Se os procedimentos experimentais determinarem
dor ou angústia nos animais, após o uso da pesquisa
desenvolvida, aplicar método indolor para sacrifício imediato.
Ética na Experimentação Animal
Artigo X - Dispor de alojamentos que propiciem condições
adequadas de saúde e conforto, conforme as necessidades das
espécies animais mantidas para experimentação ou docência.
Artigo XI - Oferecer assistência de profissional qualificado para
orientar e desenvolver atividades de transportes, acomodação,
alimentação e atendimento de animais destinados a fins
biomédicos.
Ética na Experimentação Animal
Artigo XII - Desenvolver trabalhos de capacitação específica de
pesquisadores e funcionários envolvidos nos procedimentos com
animais de experimentação, salientando aspectos de trato e uso
humanitário com animais de laboratório.
Escopo da proteção legal
seres sencientes
-animais mortos
-formas fetais e embrionárias
-invertebrados – cefalópodes
Lei 11794 /2008
Art. 2o O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies
classificadas como filo Chordata, subfilo Vertebrata, observada a
legislação ambiental.
Ética no ICS-UFBA
Ética no ICS-UFBA
Experimentos éticos
 Podemos considerar como legitimamente éticos os
experimentos em animais que sejam de benefício direto para vida
e saúde humana e animal
 Pesquisam que contribuam significativamente para o
conhecimento da estrutura, função e comportamento dos seres
vivos
 Os experimentos com animais não são eticamente válidos se
houver métodos alternativos fidedignos para o conhecimento que
se procura
Situação mundial
• EUA : 70% das escolas médicas não utilizam animais no ensino
(Havard, Columbia e Stanford)
• Inglaterra e Alemanha: aboliram totalmente
• Itália: de 2000 a 2001 mais de 1/3 das universidades aboliram
• Brasil: em 1994, EU assisti às seguintes aulas:
• vivissecção de rãs e camundongos
• Teste de Draize me coelhos
• Incisão e sutura em cães
• Métodos alternativos
• Manequins (EU novamente, em 1996, em “Técnicas Cirúrgicas”!!!)
• Simulações
• Bioinformática
• Biologia sistêmica
Futuro da experimentação no Brasil
• Legislação específica
• Comissões de ética
• Melhoria da qualidade dos modelos biológicos
• Formação específica dos profissionais envolvidos na
experimentação animal
• Desenvolvimento de métodos substitutivos
Controle da experimentação animal
Leis
CEUAs
Agências
de
financiamento
Políticas
editoriais
Exploração dos animais
• Filmes de grande sucesso
• Circos
• Práticas sociais (touradas, brigas de galo...)
• Cães de guarda, carroças, engenho animal...
• Experimentação científica
• Representa apenas uma a forma mais racional e reduzida de uso
• Via de mão dupla – benefícios ao humano e também aos animais.
Considerações gerais
• Pesquisadores x Sociedades Protetoras
Abolição total
do uso de
animais
Utilização
criteriosa (3 Rs)
X
Científico
LegalÉtico
- Os pesquisadores devem ter a consciência que:
- 1- Não é ética a execução de projetos com amostras ou métodos
- Experimentais inadequados;
- 2- Não é ética a realização de pesquisas sem acompanhamento
- Constante da literatura da área de trabalho
- 3- Não é ética a proposição de projetos que não tenham recursos
- Financeiros, técnicos e humanos que garantam sua execução
- - Não é ético deixar procedimentos de pesquisa experimental sob
- Responsabilidade de pessoas não qualificadas
Ética na Experimentação Animal
Princípio dos “15 Rs” (David Morton)
 Considera não só os aspectos éticos, mas também o bem-
estar animal (ampliação do Princípio “3 Rs”).
1 Reduza o número usado.
2 Refine as finalidades e procedimentos.
3 Substitua (Replace) por métodos in vitro sempre que
possível.
4 Respeite todos os animais, independente da espécie.
5 Reconheça qualquer efeito adverso do experimento.
6 Alivie (Relieve) a dor e a ansiedade com medicação
adequada.
Ética na Experimentação Animal
7 Recuse levar adiante qualquer experimento, se este o preocupa.
8 Reconsidere o protocolo experimental se há insegurança em fazê-lo.
9 Leia (Read) sobre conteúdos de ciência e ética.
10 Reflita sobre os trabalhos que você já fez.
11 Realize a pesquisa apenas com um objetivo claro.
12 Registre todas as suas observações cuidadosamente.
13 Reavalie sempre a relação custo-benefício.
14 Reavalie sempre a técnica, para torná-la eficiente.
15 Dedique-se (Resolve) a aprender novas técnicas.
Ética na Experimentação Animal
CONCLUSÕES
 A visão do passado na qual o animal era mera ferramenta de
trabalho evoluiu e atualmente entende-se o animal experimental
como um ser vivo que merece respeito.
 Para que seja justificado eticamente, um experimento com
animais só deverá ser realizado quando gerar um conhecimento
novo, que não possa ser obtido por método científico alternativo
e que beneficiará de forma imediata ou eventual a sociedade
humana ou os outros animais.
Ética na Experimentação Animal
 A tendência é que experimentos com animais sejam
substituídos gradativamente por métodos científicos alternativos
(pesquisa e ensino), sem prejuízo dos resultados demonstrativos
e das pesquisas: testes in vitro, modelos de computador, filmes e
outros recursos áudio-visuais.
 Sempre que for justificado o uso de animais, é preciso seguir
critérios que proporcionem bem-estar e minimizem ou anulem o
sofrimento e, principalmente, evitar o uso desnecessário de
animais.
44
Ética na Experimentação Animal
 Em muitas áreas científicas ainda se faz necessário o uso de
animais experimentais e cabe ao pesquisador ter conhecimento
ético suficiente para definir quando os animais devem ou não ser
usados.

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ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal

  • 1. Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Ética em experimentos com animais ICSC48 – Bioterismo Aula 2 1
  • 2. Ética na experimentação animal • Definindo ética... • ... a ciência da moral e tem relação com o certo e o errado; é uma atitude cultural, crítica, sobre valores e posições de relevância no momento de atuar. • Ética no uso de animais • Há cientistas que valorizam a vida animal... • seres sensíveis • diminuição do sofrimento do animal sempre que possível • Há outros que qualificam os animais como um reagente químico • “reagentes biológicos”
  • 3. “O uso de animais em pesquisa é um privilégio. Estes animais que estão nos ajudando a desvendar os mistérios da Ciência merecem nosso respeito e o nosso melhor cuidado possível. Um animal bem tratado irá proporcionar resultados científicos mais confiáveis, o que deve ser objetivo de todos os pesquisadores.” (Guimarães, 2004)
  • 4. Direitos dos animais • Os animais tem direito? • Problemas éticos da experimentação animal • Conflito • justificativas para o uso de animais em benefício humano • ato de não causar dor e sofrimento aos animais Sofrimento animal no experimento Experimento justificável
  • 5. Declaração Universal dos Direitos dos Animais (UNESCO, 1978) 1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida. 2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem. 3 - Nenhum animal deve ser maltratado. 4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat. 5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado. 6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor. 7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida. 8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais. 9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei. 10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
  • 6. As pesquisas que incluem experimentação animal devem seguir os seguintes propósitos: 1- Ampliar o conhecimento dos processos envolvidos no estudo, bem como o entendimento do funcionamento das espécies. 2- Determinar a reprodutibilidade de uma pesquisa prévia 3- Fornecer resultados que beneficiem a saúde ou bem-estar de seres humanos e outros animais Guidelines for Ethical Conduct in the Care and Use of Animals American Psychological Association, 1992
  • 7. Aspectos históricos • Uso de animais em experimentação desde a.C. Aristóteles (384 – 322 a.C.) • “Animais são seres inferiores” • Realização de vivissecções em animais • Observar de estruturas e formulação de hipóteses sobre o funcionamento dos órgãos • Anatomia e patologia comparada
  • 8. Visão mecanicista dos animais • René Descartes (1596-1650) • Teoria mecanicista • “Processos de pensamento e sensibilidade faziam parte da alma” • “Animais não tinham alma” • “Animais não sentiam dor” • Exclusão dos animais da esfera de preocupações morais humanas • Cães seccionados vivos e conscientes. René Descartes (1596 – 1650)
  • 9. Cartilha da crueldade • São lançadas as bases da experimentação animal moderna... • ... e os animais continuavam a ser considerados meros objetos de experiência. Claude Bernard (1813 – 1878) “A BÍBLIA DOS VIVISSECADORES”
  • 10. Herança dos antepassados • DL50: Avaliação dos níveis de toxicidade • Teste de Draize: Experiência de irritação ocular. • Testes psico-neurofisiológicos: Privações físicas, psicológicas, choques, estímulos dolorosos. • Experiências dentárias: Rigorosa dieta de açúcares. • Testes militares: radiações, gases e impacto de armas. • Experimentos acadêmicos: Dissecação de animais vivos para fins didáticos.
  • 11. Tempos de novas reflexões • Estudo das funções neurológicas de organismos vivos sem recorrer ao método tradicional da época. • “... a vivissecção é reprovável : 1) porque é inútil; 2) porque despreza outros métodos mais precisos (...); 3) porque é expressão de força bruta...” Charles Bell (1774 – 1842)
  • 12. Atenção ao sofrimento animal  1789 Jeremy Bentham • Lançou a base para a posição atualmente utilizada para a proteção dos animais. • Benthan escreveu: A questão não é saber se os animais são capazes de raciocinar, ou se conseguem falar, mas, sim, se são passíveis de sofrimento.”
  • 13. Estabelecimento dos três “Rs” • 1959 • William M.S. Russell (zoologista) • Rex L. Burch (microbiologista ) • Publicação de um livro estabelecendo os três “Rs” da pesquisa com animais Replace Reduce Refine Esta proposta não impede a utilização de modelos animais em experimentação, mas faz uma adequação no sentido de humanizá-la.
  • 14. Conceitos dos três “Rs” • REPLACE - Substituição do uso de animais por métodos alternativos, tais como: testes in vitro, modelos matemáticos, cultura de células e/ou tecidos, simulação por computador, etc • REDUCE - Redução do número de pesquisas realizadas em modelos animais, redução do número de animais utilizados nas pesquisas e aumento na qualidade do tratamento estatístico • REFINE - Refinamento das técnicas utilizadas visando diminuir a dor e o sofrimento dos animais, incluindo cuidados de analgesia e assepsia nos períodos pré, trans e pós-operatório
  • 15. - A redução do número de animais. Substituição Estatística adequada “Delineamentos experimentais mais precisos” FESTING, M.F.W. : estatística voltada para essa questão.
  • 16. O Refinamento A Questão da dor animal PRINCÍPIO DA ANALOGIA (neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica) “ Qualquer procedimento ou lesão que seja considerada dolorosa para seres humanos adultos, também o é para animais, mesmo quando não há uma evidência patente do comportamento doloroso”.
  • 17. § 5o Experimentos que possam causar dor ou angústia desenvolver-se-ão sob sedação, analgesia ou anestesia adequadas. § 6o Experimentos cujo objetivo seja o estudo dos processos relacionados à dor e à angústia exigem autorização específica da CEUA, em obediência a normas estabelecidas pelo CONCEA. § 7o É vedado o uso de bloqueadores neuromusculares ou de relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas. § 8o É vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa. § 9o Em programa de ensino, sempre que forem empregados procedimentos traumáticos, vários procedimentos poderão ser realizados num mesmo animal, desde que todos sejam executados durante a vigência de um único anestésico e que o animal seja sacrificado antes de recobrar a consciência.
  • 18. Estudos dolorosos envolvendo roedores em periódicos indexados. 1990-1992 112 126 ANALGESIA ? 20% Richardson & Flecknell, ATLA, 33:119-127, 2005. 3% 2000-2002
  • 19. - Eutanásia – “eu” e “thanatos” – A Boa Morte - Significa ausência de DOR, ANGÚSTIA e MEDO - Dor: Sensitivo e Motivacional
  • 20. - Metodologia de Eutanásia Perda de consciência Parada cardíaca / respiratória Perda de função cerebral - Preparo da equipe: Psicológico Científico Treino e experiência Experiência com a espécie
  • 21. - Devem ser considerados em um procedimento de eutanásia: - 1- Capacidade de induzir perda de consciência e morte sem dor, angústia e medo - 2- Rapidez para induzir perda de consciência - 3- Segurança do método - 4- Segurança do pessoal - 5- Irreversibilidade - 6- Compatibilidade com o propósito - 7- Mínimo efeito emocional para técnicos/observadores - 8- Compatibilidade com espécie, idade e padrão sanitário
  • 22. Ética em Pesquisa Animal • Lei Arouca – 11.794 – 8 de outubro de 2008 . • Utilizar métodos alternativos como processos simulação por computador de modelos biológicos. • Obdecer aos 3 R´s ( Replace, Refine ,Reduce) • Estabelecer a CONCEA , CEUA. • Filiação aos comitês de ética.
  • 23. Lei 11794/2008 Art. 9o As CEUAs são integradas por: I - médicos veterinários e biólogos; II - docentes e pesquisadores na área específica; III - 1 (um) representante de sociedades protetoras de animais legalmente estabelecidas no País, na forma do Regulamento.
  • 24. Ética na Experimentação Animal Princípios éticos na experimentação animal (COBEA, 1992 – disponível em:www.cobea.org.br/etica.htm#3) A evolução contínua das áreas de conhecimento humano, com especial ênfase àquelas de biologia, medicinas humana e veterinária, e a obtenção de recursos de origem animal para atender necessidades humanas básicas, como nutrição, trabalho e vestuário, repercutem no desenvolvimento de ações de experimentação animal, razão pela qual se preconizam posturas éticas concernentes aos diferentes momentos de desenvolvimento de estudos com animais de experimentação.
  • 25. Ética na Experimentação Animal Postula-se: Artigo I - É primordial manter posturas de respeito ao animal, como ser vivo e pela contribuição científica que ele proporciona. Artigo II - Ter consciência de que a sensibilidade do animal é similar à humana no que se refere a dor, memória, angústia, instinto de sobrevivência, apenas lhe sendo impostas limitações para se salvaguardar das manobras experimentais e da dor que possam causar.
  • 26. Ética na Experimentação Animal Artigo III - É de responsabilidade moral do experimentador a escolha de métodos e ações de experimentação animal. Artigo IV - É relevante considerar a importância dos estudos realizados através de experimentação animal quanto a sua contribuição para a saúde humana em animal, o desenvolvimento do conhecimento e o bem da sociedade. Artigo V - Utilizar apenas animais em bom estado de saúde.
  • 27. Ética na Experimentação Animal Artigo VI - Considerar a possibilidade de desenvolvimento de métodos alternativos, como modelos matemáticos, simulações computadorizadas, sistemas biológicos "in vitro", utilizando-se o menor número possível de espécimes animais, se caracterizada como única alternativa plausível. Artigo VII - Utilizar animais através de métodos que previnam desconforto, angústia e dor, considerando que determinariam os mesmos quadros em seres humanos, salvo se demonstrados, cientificamente, resultados contrários.
  • 28. Ética na Experimentação Animal Artigo VIII - Desenvolver procedimentos com animais, assegurando-lhes sedação, analgesia ou anestesia quando se configurar o desencadeamento de dor ou angústia, rejeitando, sob qualquer argumento ou justificativa, o uso de agentes químicos e/ou físicos paralisantes e não anestésicos. Artigo IX - Se os procedimentos experimentais determinarem dor ou angústia nos animais, após o uso da pesquisa desenvolvida, aplicar método indolor para sacrifício imediato.
  • 29. Ética na Experimentação Animal Artigo X - Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de saúde e conforto, conforme as necessidades das espécies animais mantidas para experimentação ou docência. Artigo XI - Oferecer assistência de profissional qualificado para orientar e desenvolver atividades de transportes, acomodação, alimentação e atendimento de animais destinados a fins biomédicos.
  • 30. Ética na Experimentação Animal Artigo XII - Desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores e funcionários envolvidos nos procedimentos com animais de experimentação, salientando aspectos de trato e uso humanitário com animais de laboratório.
  • 31. Escopo da proteção legal seres sencientes -animais mortos -formas fetais e embrionárias -invertebrados – cefalópodes Lei 11794 /2008 Art. 2o O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies classificadas como filo Chordata, subfilo Vertebrata, observada a legislação ambiental.
  • 34. Experimentos éticos  Podemos considerar como legitimamente éticos os experimentos em animais que sejam de benefício direto para vida e saúde humana e animal  Pesquisam que contribuam significativamente para o conhecimento da estrutura, função e comportamento dos seres vivos  Os experimentos com animais não são eticamente válidos se houver métodos alternativos fidedignos para o conhecimento que se procura
  • 35. Situação mundial • EUA : 70% das escolas médicas não utilizam animais no ensino (Havard, Columbia e Stanford) • Inglaterra e Alemanha: aboliram totalmente • Itália: de 2000 a 2001 mais de 1/3 das universidades aboliram • Brasil: em 1994, EU assisti às seguintes aulas: • vivissecção de rãs e camundongos • Teste de Draize me coelhos • Incisão e sutura em cães • Métodos alternativos • Manequins (EU novamente, em 1996, em “Técnicas Cirúrgicas”!!!) • Simulações • Bioinformática • Biologia sistêmica
  • 36. Futuro da experimentação no Brasil • Legislação específica • Comissões de ética • Melhoria da qualidade dos modelos biológicos • Formação específica dos profissionais envolvidos na experimentação animal • Desenvolvimento de métodos substitutivos
  • 37. Controle da experimentação animal Leis CEUAs Agências de financiamento Políticas editoriais
  • 38. Exploração dos animais • Filmes de grande sucesso • Circos • Práticas sociais (touradas, brigas de galo...) • Cães de guarda, carroças, engenho animal... • Experimentação científica • Representa apenas uma a forma mais racional e reduzida de uso • Via de mão dupla – benefícios ao humano e também aos animais.
  • 39. Considerações gerais • Pesquisadores x Sociedades Protetoras Abolição total do uso de animais Utilização criteriosa (3 Rs) X Científico LegalÉtico
  • 40. - Os pesquisadores devem ter a consciência que: - 1- Não é ética a execução de projetos com amostras ou métodos - Experimentais inadequados; - 2- Não é ética a realização de pesquisas sem acompanhamento - Constante da literatura da área de trabalho - 3- Não é ética a proposição de projetos que não tenham recursos - Financeiros, técnicos e humanos que garantam sua execução - - Não é ético deixar procedimentos de pesquisa experimental sob - Responsabilidade de pessoas não qualificadas
  • 41. Ética na Experimentação Animal Princípio dos “15 Rs” (David Morton)  Considera não só os aspectos éticos, mas também o bem- estar animal (ampliação do Princípio “3 Rs”). 1 Reduza o número usado. 2 Refine as finalidades e procedimentos. 3 Substitua (Replace) por métodos in vitro sempre que possível. 4 Respeite todos os animais, independente da espécie. 5 Reconheça qualquer efeito adverso do experimento. 6 Alivie (Relieve) a dor e a ansiedade com medicação adequada.
  • 42. Ética na Experimentação Animal 7 Recuse levar adiante qualquer experimento, se este o preocupa. 8 Reconsidere o protocolo experimental se há insegurança em fazê-lo. 9 Leia (Read) sobre conteúdos de ciência e ética. 10 Reflita sobre os trabalhos que você já fez. 11 Realize a pesquisa apenas com um objetivo claro. 12 Registre todas as suas observações cuidadosamente. 13 Reavalie sempre a relação custo-benefício. 14 Reavalie sempre a técnica, para torná-la eficiente. 15 Dedique-se (Resolve) a aprender novas técnicas.
  • 43. Ética na Experimentação Animal CONCLUSÕES  A visão do passado na qual o animal era mera ferramenta de trabalho evoluiu e atualmente entende-se o animal experimental como um ser vivo que merece respeito.  Para que seja justificado eticamente, um experimento com animais só deverá ser realizado quando gerar um conhecimento novo, que não possa ser obtido por método científico alternativo e que beneficiará de forma imediata ou eventual a sociedade humana ou os outros animais.
  • 44. Ética na Experimentação Animal  A tendência é que experimentos com animais sejam substituídos gradativamente por métodos científicos alternativos (pesquisa e ensino), sem prejuízo dos resultados demonstrativos e das pesquisas: testes in vitro, modelos de computador, filmes e outros recursos áudio-visuais.  Sempre que for justificado o uso de animais, é preciso seguir critérios que proporcionem bem-estar e minimizem ou anulem o sofrimento e, principalmente, evitar o uso desnecessário de animais. 44
  • 45. Ética na Experimentação Animal  Em muitas áreas científicas ainda se faz necessário o uso de animais experimentais e cabe ao pesquisador ter conhecimento ético suficiente para definir quando os animais devem ou não ser usados.