O documento discute processos logísticos, vantagem competitiva, valor para o cliente e acionista, e decisões logísticas. Aborda os processos de abastecimento, planta e distribuição, e como gerenciar os custos logísticos para agregar valor ao cliente e acionista de forma sustentável.
3. Na atualidade, o foco da gestão empresarial está
voltado para os processos. O processo é composto
por um conjunto de subprocessos, atividades e
tarefas que se inter-relacionam, no esforço de
agregar valor e gerar bens e serviços, no intuito de
atender às necessidades dos clientes internos ou
externos.
6. LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO
A logística de abastecimento engloba as atividades
realizadas para colocar os materiais e componentes
(nacionais ou importados) disponíveis à produção ou
distribuição, utilizando técnicas de armazenagem,
movimentação, estocagem, transporte e fluxo de
informações. Suas principais questões estão relacionadas
ao processo de obtenção de materiais e controle de
estoques em múltiplos locais (espaço e sistemas de
armazenagem).
7. LOGÍSTICA DE PLANTA
A logística de planta envolve todas as atividades
realizadas no suporte logístico à produção, envolvendo
todo o fluxo de materiais e componentes na manufatura
dos produtos em processo, até a entrega dos produtos
acabados para a logística de distribuição.
8. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
A distribuição é uma parte do composto de marketing
(produto, preço e distribuição), que no âmbito dos
subprocessos de armazenagem e transporte busca uma
forma estratégica de agregar valor ao cliente. A logística de
distribuição, bastante significativa em empresas
comerciais e industriais, tem seu processo inicial com o
subprocesso de armazenagem, recebendo e estocando os
produtos acabados e embalagens de terceiros.
9. PRIMEIRA FASE DO PROCESSAMENTO DO PEDIDO
(MARKETING)
Solicitação de vendas.
Recebimento do pedido.
Verificação do estoque disponível.
Cadastro e crédito.
Sistema de informações.
10. SEGUNDA FASE DO PROCESSAMENTO DO PEDIDO
(ARMAZENAGEM)
Estoque de produtos acabados.
Identificação do pedido.
Embalagens.
Separação dos pedidos.
Conferência.
Documentação para faturamento.
Consolidação.
Expedição
11. TERCEIRA FASE DO PROCESSAMENTO DO PEDIDO
(TRANSPORTE)
Carregamento.
Trânsito.
Desconsolidação.
Transferência cross docking (se houver).
Entrega dos pedidos.
12. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
Os três processos descritos, que compõem o fluxo do
produto, não devem atuar de forma isolada, visto que a
busca de minimização dos custos acumulados, em um
processo, pode acarretar uma elevação compensatória
dos custos em um outro.
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14. A vantagem competitiva é obtida mediante a
prestação de um serviço ou a oferta de um produto
diferenciado, que consiga chamar a atenção do
cliente, seja pelo preço, qualidade ou atendimento.
Em meio às turbulências do mercado atual e à
diversificação de produtos e serviços ofertados,
torna-se difícil obter êxito nas atividades se a
empresa não contar com uma administração
eficiente e voltada a procedimentos diferenciados.
16. LIDERANÇA DE CUSTO - significa que a empresa
apresenta o menor custo do segmento, em comparação
ao da concorrência, o que, tendo em vista os preços
praticados, pode representar uma margem superior ou
um preço de venda menor que a concorrência.
17. DIFERENCIAÇÃO - significa que a empresa distingue-se
da concorrência pela agregação de um valor superior aos
compradores (preço-prêmio). O valor adicional
percebido e valorizado pelos compradores, deve ter um
custo de realização inferior ao preço superior que pode
ser obtido.
18. DIFERENCIAÇÃO :
Eliminar atividades que não agregam valor.
Reduzir os custos de produção por meio da
simplificação e integração de processos, bem como com
a utilização de novas tecnologias.
Enfatizar a qualidade dos produtos e processos, assim
como reduzir os custos associados com desperdícios.
Melhorar a conformidade e a flexibilidade com o
mercado.
19. DIFERENCIAÇÃO :
Na aquisição de um produto respeitado no mercado, o
comprador está disposto a pagar mais, se o produto lhe
proporcionar uma receita maior.
O uso da tecnologia de informação pode possibilitar a
decisão através de uma fonte de diferenciação ou
aumento de sua participação no mercado.
Reduzir as necessidades de estoques por meio de
sistemas da planejamento, menores tempo de ciclo,
processos integrados e etc.
20. FOCO - Está relacionada ao fato de a empresa atuar
como especialista em um segmento de mercado (nicho)
ou conjuntos de segmentos, onde opta por diferenciar-
se ou ser líder em custo
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22. VALOR PARA O CLIENTE
Verifica-se que é mais importante para a
rentabilidade da empresa, no longo prazo, manter o
cliente, ou até mesmo fidelizá-lo, do que buscar
outros novos. Para isto é muito importante saber o
valor para o cliente.
23. VALOR PARA O CLIENTE
O valor para cliente é gerado quando “ as percepções
dos benefícios percebidos em uma transação
superam os custos totais de propriedade”.
24. VALOR PARA O CLIENTE
BENEFÍCIOS - são muitas vezes intangíveis, estão
relacionados aos valores do produto para cada cliente
(serviços, inovação, qualidade e etc.).
CUSTOS - são associados a custo físico.
Exemplos: Logística de distribuição e cerveja no
futebol.
25. VALOR PARA O CLIENTE
O resultado econômico caracteriza-se não apenas
como valor criado, mas também como acréscimo na
capacidade da empresa em gerar valor, dentro da
visão de que o verdadeiro conceito de riqueza está
relacionado à capacidade que a empresa possui de
produzir riqueza (benefício futuro).
26. VALOR PARA O ACIONISTA
A agregação de valor para o acionista ocorre a partir
do momento em que este agente apura um resultado
operacional líquido positivo, menos o custo de
oportunidade sobre todos os ativos investidos. As
parcerias, integrações e melhores soluções, no
âmbito da Administração da Cadeia de Suprimentos
e da Logística da empresa, podem criar valor para o
acionista.
27. VALOR PARA O ACIONISTA
MINIMIZAÇÃO DOS CUSTOS: racionalização de
operações, introdução e melhor aproveitamento de
tecnologias utilizadas, menores custos de
processamento de pedidos, compartilhamento de
recursos e serviços entre os membros de uma cadeia
de suprimentos ou decisões de terceirização de
funções que não sejam da competência central da
empresa.
28. VALOR PARA O ACIONISTA
EFICIÊNCIA NO CAPITAL DE GIRO: por meio de
reduções no tempo do ciclo do caixa, em que, por
exemplo, os prazos médios de contas a receber e os
de inventário sejam reduzidos e os prazos médios de
pagamento sejam dilatados.
29. VALOR PARA O ACIONISTA
EFICIÊNCIA DO CUSTO FIXO: pode ocorrer se
houver adequada utilização das capacidades, se a
rede logística for otimizada ou se houver
terceirização de serviços e, inclusive, retorno positivo
sobre os ativos investidos.
30. VALOR PARA O ACIONISTA
MINIMIZAÇÃO DE IMPOSTOS: uma decisão de
localização de uma fábrica ou um CD, por exemplo,
pode afetar os custos tributários relacionados à
obtenção de materiais ou à distribuição dos produtos
acabados, assim como a determinação dos preços de
transferências entre as unidades.Custos tributários
envolvidos nos processos de importações e
exportações.
31. VALOR PARA O ACIONISTA
MELHORIA DA RENTABILIDADE: para obter
rentabilidade para seus acionistas, as empresas
desenvolvem novos produtos, inclusive, de modo
conjunto com outros membros da cadeia de
suprimentos em que a empresa esteja inserida, de
forma que sejam atendidos os níveis de serviços dos
clientes, inclusive no pós-venda, com inovação de
valor
32. VALOR PARA O ACIONISTA
“Melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos,
muitas vezes requer mudanças estruturais ou outras
que afetam a taxa de encargos da empresa. Só
quando os dois forem otimizados definitivamente é
que o valor para o acionista será verdadeiramente
mazimizado”.
33. VALOR PARA O ACIONISTA
“O valor da logística reúne, ao mesmo tempo, o
atendimento ao nível de serviço ao cliente, enquanto
os custos da cadeia de suprimentos são minimizados
e os lucros dos parceiros maximizados”.
34. VALOR PARA O ACIONISTA
“Se uma empresa proporciona produtos ao cliente
rapidamente a um custo baixo, como resultado de
eficiência em Logística, pode ganhar vantagens de
fatia de mercado em relação aos concorrentes”.
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36. PRINCIPAIS DECISÕES LOGÍSTICAS
• Na competitividade, por meio de níveis de serviços
diferenciados aos clientes, mas verificando os custos
totais dessas diferenciações.
• Na agregação de valor ao cliente, por meio do
atendimento ao nível de serviço comprometido.
• Na agregação de valor ao acionista, com retorno positivo
de seus investimentos, que na Logística pode ocorrer
com a minimização dos custos.
37. ESTRATÉGICO - envolve decisões de
posicionamento no ambiente externo que,
normalmente, têm efeito de longo prazo para a
empresa, tais como: questões de localização de
plantas, CDs e instalações de distribuição,
estratégias da rede logística, dependendo dos
serviços aos clientes. Alta direção e decisões de alto
custo.
38. ESTRUTURAL OU TÁTICO - envolve os planos,
previsões e orçamentos. São as decisões relativas as
modalidades de transporte, políticas de inventário
(níveis e giros); sistemas de controle de produção;
subcontratação de serviços ou a freqüência com que
os clientes receberão produtos.
39. FUNCIONAL OU OPERACIONAL - as decisões de
curto prazo nas operações logísticas são as mais
variadas, relacionadas à armazenagem e
movimentação, expedição, determinação de rotas e
carregamento de cargas.
40. IMPLEMENTAÇÃO - está associada à execução do
que foi efetivamente decidido nos outros níveis.
Nessa etapa, os sistemas de informações gerenciais
são as peças-chave, pois apoiam todos os outros
níveis. Envolve os fluxos físicos das operações, que
são, portanto, interdependentes
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42. O Gerente de Logística deve inicialmente estabelecer
quais as prioridades de controle, que podem ser
estabelecidos respondendo duas perguntas básicas:
Qual tipo de análise desejada? De curto ou de longo
prazo?
O que pretende custear? Produtos? Canais de
Distribuição? Regiões de atendimento ou Clientes?
43. O gerenciamento de custos logísticos pode ser mais
ou menos focado de acordo com o objetivo desejado.
Desta maneira, é possível desenvolver um sistema
para atender apenas uma atividade (custos de
estoque), um conjunto de atividades (sistema de
distribuição e controle de estoque) ou até mesmo
todas atividades logísticas da empresa (suprimento,
estocagem, armazenagem e processamento de
pedidos e distribuição).
44. Três pontos fundamentais podem ser levados em
conta no Gerenciamento eficiente dos Custos
Logísticos: O Suprimento, o apoio à produção e a
distribuição física.
45. SUPRIMENTO - É importante que a empresa consiga
escolher bem seus fornecedores, determinar bem os
tamanhos de lote de compra e a definição das
políticas de estoques. Muitas vezes, administrando
um ou todos os elementos da área de suprimentos, a
empresa consegue adquirir seus produtos de forma
mais racional, diminuindo seus Custos.
46. APOIO Á PRODUÇÃO - a empresa deve tomar
algumas precauções principalmente em se tratando
do modelo contábil de rateio de Custos Indiretos, que
acabam por super taxar os produtos que mais vendem
e aqueles que menos vendem.
47. DISTRIBUIÇÃO - Faz–se necessário o controle de
custos abrangendo todas as atividades desde a saída
das mercadorias até a entrega. O importante é
conseguir rastrear os custos através da estrutura
logística, tentando evitar ao máximo o rateio
indiscriminado dos Custos.