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1. LogLogíística e Cadeia de Suprimentosstica e Cadeia de Suprimentos
Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
2. ApresentaApresentaççãoão
Daniel Camargos Frade
É Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em
Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em
Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e
projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos
segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo,
alimentos, metalurgia e plástico.
3. ConteConteúúdo da Disciplinado da Disciplina
1. Introdução à Logística e à Cadeia de Suprimentos
2. Serviço ao Cliente
3. Estratégias de Transporte
4. Estratégias de Estoque
5. Gestão da Armazenagem
6. Coordenação da Cadeia de Suprimentos
7. Gestão de Custos Logísticos
8. Indicadores de Desempenho (KPIs)
4. 1. Introdução e Planejamento
1.1. Logística Empresarial e Cadeia de Suprimentos
1.2. Estratégia e Planejamento da Logística e da SCM
5. A Origem da Logística
O Dia D
Desembarque das tropas aliadas na Normandia
6. Evolução da Logística
Até 1950 De 1950 a 1960 De 1960 a 1970 De 1970 a 1980 De 1980 até atual
Foco em atividades de
Marketing
Criação de cargos
específicos para fluxo de
materiais e transportes
Percepção de
relacionamento entre as
funções logísticas
Preocupação em integrar
áreas com objetivos
comuns
Importância da Logística
para as relações
externas
Funções dispersas em
outros departamentos
Introdução do conceito
de Custo Logístico Total
Melhor balanceamento
dos custos logísticos
Foco em redução de
custos e satisfação do
cliente
Disseminação do
conceito de Cadeia de
Suprimentos
7. Evolução da Logística
ERP, WMS, EDI, E-COM,
etc.
Logística integrada:
“Supply Chain
Management”
90
JIT, Kanban, MRP
Administração de
materiais e
produção
80
Empilhadeiras elétricas e
armazéns verticalizados
com porta palete
Movimentação e
armazenagem
70
Gestão e tecnologiaEscopoAnos
ERP, WMS, EDI, E-COM,
etc.
Logística integrada:
“Supply Chain
Management”
90
JIT, Kanban, MRP
Administração de
materiais e
produção
80
Empilhadeiras elétricas e
armazéns verticalizados
com porta palete
Movimentação e
armazenagem
70
Gestão e tecnologiaEscopoAnos
Evolução dos conceitos
8. A Logística
“Logística é o processo de planejamento, implementação
e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de
matérias-primas, estoque em processo, produtos
acabados e informações relativas desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes.”
De acordo com a definição feita pelo CSCMP – Council of Supply
Chain Management Professionals:
9. Atividades Logísticas
“Os componentes de um sistema logístico típico são:
serviços ao cliente, previsão de demanda, comunicações
de distribuição, controle de estoques, manuseio de
materiais, processamento de pedidos, peças de reposição
e serviços de suporte, escolha de locais para fábrica e
armazenagem (análise de localização), embalagem,
manuseio de produtos devolvidos, reciclagem de sucata,
tráfego e transporte, e armazenagem e estocagem.”
De acordo com o CSCMP:
10. A Importância da Logística
• Os custos são significativos
9,5%
2,8%
8,9%
2,0%
4,9%
3,9%
5,2%
4,6%
7,1%
3,7%
12,8%
2,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
Brasil Europa Brasil Europa
Industria Comércio
Transporte
Armazenagem
Inventário21,5%
10,4%
26,9%
8,9%
Fonte: Faria e Costa (2012)
11. A Importância da Logística
• Aumento da expectativa do mercado quanto aos serviços
logísticos
• Rapidez nas entregas
• Pós-venda
• Preços baixos
• Aumento da complexidade empresarial
• Mercado global
• Aumento da diversidade
• Vida útil dos produtos
12. Estratégia e Planejamento da Logística
Objetivos Principais
• Redução de Custos: variáveis de transporte e armazenagem
• Melhoria dos Serviços: os lucros dependem no nível de serviço
• Redução de Capital: enxugamento do nível de investimentos
13. Estratégia e Planejamento da Logística
Principais Áreas do Planejamento
Objetivos
de serviços
ao cliente
Estratégias de Transporte
- Meios de transporte
- Roteirização/cronograma
dos envios
- Tamanho/consolidação
dos embarques
Estratégias da Estocagem
- Níveis dos estoques
- Disposição dos estoques
- Métodos de controle
Estratégias de Localização
- Quantidade, área e localização
- Determinação de pontos de
estocagem para as fontes de
abastecimento
- Demarcação de demanda a
pontos de estocagem ou fontes
de abastecimento
- Armazenamento público/próprio
14. Estratégia e Planejamento da Logística
Quando planejar? Quando houver mudança nos fatores
• Demanda
• Serviço ao cliente
• Características dos produtos
• Custos logísticos
• Políticas de precificação
15. Estratégia e Planejamento da Logística
Diretrizes para a formulação de estratégias tático-operacionais
• Conceito de Custo Total
• Distribuição Diferencial
• Estratégia Mista
• Adiamento
• Consolidação
• Padronização
16. Estratégia e Planejamento da Logística
Escolhendo a melhor estratégia de canal
• Eficiência Vs Responsividade
Tipo de Cadeia de
Suprimentos
Características do Projeto de Canal
Eficiente - Rodadas econônicas de produção
Fornecimento sob estoque - Estoques de produtos acabados
- Quantidades economicas de compras
- Remessas de grandes volumes
- Processamento por batelada
Responsiva - Capacidade máxima
Fornecimento sob pedido - Trocas rápidas de produção
- Prazos de entregas mínimos
- Processamento flexível
- Transporte de qualidade
- Processamento individual de pedidos
17. Estratégia e Planejamento da Logística
Avaliação do desempenho estratégico
• Fluxo de caixa
• Economias
• Retorno sobre o investimento
19. Evolução da Logística...
As condições econômicas e tecnológicas alavancaram o
desenvolvimento da logística
Evolução da
disciplina da logística
Experiência
militar
Alterações nos
padrões e
atitudes dos
consumidores
Pressão por
custos nas
empresas
Avanço na
tecnologia de
computadores
Evolução da
disciplina da logística
Experiência
militar
Alterações nos
padrões e
atitudes dos
consumidores
Pressão por
custos nas
empresas
Avanço na
tecnologia de
computadores
Cadeia de
Suprimentos
20. Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)
“A cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos,
direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um
cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e
fornecedores, mas também transportadores, depósitos,
varejistas e os próprios clientes.”
Chopra e Meindl (2003)
21. A Cadeia de Suprimentos
fornecedor/planta/porto
Transporte
Transporte
Transporte
Fábrica
Armazenagem
Armazenagem
Fluxo de
informaçõe
Clientes
22. A Cadeia de Suprimentos
Loja do Wal-
Mart
Fabricante
de papel
Indústria
química
Embalagens
Fabricante
de plástico
CD do Wal-
Mart
P&G
Indústria de
Madeira
Nós
Indústria
química
23. A Cadeia de Suprimentos
Fases de Decisão
EstratEstratéégia ougia ou
ProjetoProjeto
PlanejamentoPlanejamento OperaOperaççãoão
• Local
• Capacidade de produção
• Capacidade das instalações
• Produtos a serem fabricados
• Produtos a serem estocados
• Meios de transporte
• Sistemas de informação
• Previsão de demanda
• Mercados a serem supridos
• Locais de origem dos produtos
• Construção de estoques
• Terceirizações de produção
• Estratégias de contingência
• Campanhas de marketing
• Definir políticas operacionais
• Decisões de atendimento
• Controle de inventário
• Organizam transporte
24. A Cadeia de Suprimentos
• Visão Cíclica
• Visão push/pull
Ciclo de pedido
do cliente
Ciclo de
reabastecimento
Ciclo de
Fabricação
Ciclo de
Suprimentos
Ciclos Estágios
Clientes
Varejista
Distribuidor
Fabricante
Fornecedor
Avaliação do desempenho estratégico
25. Desempenho da Cadeia de Suprimentos
Cadeia de valor
P&DP&D
MarketingMarketing
e vendase vendas
OperaOperaççõesões DistribuiDistribuiççãoão ServiServiççoo
FinanFinançças, Contabilidade, TI, RHas, Contabilidade, TI, RH
26. Desempenho da Cadeia de Suprimentos
Atingindo o alinhamento estratégico
“Estratégias competitivas e de cadeia de suprimentos devem estar
alinhadas, possuem o mesmo objetivo”
1. Entender o cliente
2. Entender a cadeia de suprimentos
3. Realizar alinhamento estratégico
27. Desempenho da Cadeia de Suprimentos
Atingindo o alinhamento estratégico
• Entender o cliente
• A quantidade de produto necessário em cada lote
• O tempo de resposta que o cliente está disposto a tolerar
• Variedade de produto necessária
• Nível de serviço exigido
• Preço do produto
• Taxa esperada de inovação no produto
28. Desempenho da Cadeia de Suprimentos
Atingindo o alinhamento estratégico
• Entender a cadeia de suprimentos
• Definir eficiência ou responsividade
• Realizar alinhamento estratégico
• Combinar a responsividade da cadeia com a incerteza da
demanda
30. Serviço ao Cliente
Serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente
intangível, que uma parte uma parte pode oferecer a outra
e que não resulta na propriedade de nada. [...].
(KOTLER, 2000)
“O serviço ao cliente é um processo cujo objetivo é
fornecer benefícios significativos de valor agregado à
cadeia de suprimentos de maneira eficiente em termos de
custo.”
(BOWERSOX E CLOSS)
31. Elementos do Serviço ao Cliente
• Elementos de pré-transação
• Declarações escritas das políticas de serviços e como elas
são praticadas .
• Elementos de transação
• Relacionado ao processo de distribuição física
• Elementos de pós-transação
• Apóiam os produtos enquanto estiverem em uso.
32. Componentes do Serviço ao Cliente
Elementos da pré-transação
• Política formal de serviço ao cliente
• Acessibilidade
• Estrutura organizacional
• Flexibilidade do sistema
Elementos da transação
• Ciclo do pedido
• Disponibilidade do estoque
• Taxa de cumprimento do pedido
• Informações sobre a posição do pedido
Elementos da pós-transação
• Disponibilidades de peças de reposição
• Tempo de atendimento de chamada
• Rastreabilidade/garantia do produto
• Queixa, reclamações, etc. do cliente
33. Atributos de Serviço Logístico
• Disponibilidade de estoque
• Tempo de ciclo do pedido
• Consistência do prazo de entrega
• Restrições de tamanho do pedido
• Freqüência de entrega
• Pedidos entregues completos
• Informação sobre a posição dos pedidos
• Pós-venda
34. Exemplo de Atributos de Serviço Logístico
Disponibilidade de estoque
• Disponibilidade é a capacidade de ter o produto em
estoque no momento em que ele é desejado pelo
cliente.
• Ex 1: “Disponibilidade de 95% para todos os pedidos”
• Ex 2: “Disponibilidade de 99% para clientes/produtos A”
35. Exemplo de Atributos de Serviço Logístico
Tempo de ciclo do pedido
• Gestão do tempo decorrido desde o momento em
que um pedido é colocado até a chegada da remessa
ao cliente.
• Ex 1: “O tempo de ciclo deve ser menor que 24 horas.”
• Ex 2: “80% dos pedidos serão processados em até 16h.
Todos os pedidos serão processados em até 24h.”
36. Serviço Logístico
Pontos de Partida
• Análise de produtos
• Definição de tipos de clientes
• Análise de perfil de consumidores
• Análise de padrões de demanda
• Análise geográfica da demanda
• Segmentação de mercado
38. Serviço Logístico
Classificação de Produtos
• Produtos de consumo
• Produtos de conveniência
• Produtos de comparação
• Produtos de especialidade
• Produtos industriais
39. Serviço Logístico
Segmentação
“Um segmento de mercado consiste em um grande
grupo que é identificado a partir de suas preferências,
poder de compra, localização geográfica, atitudes de
compra e hábitos de compra similares” (Philip Kotler)
“É a concentração consciente e planejada de uma
empresa em parcelas específicas de seu mercado.”
(Raimar Richers)
40. Serviço Logístico
Vantagens da Segmentação
Definição clara
da necessidade
Identificação de
submercados
menos concorridos
Identificação
antecipada de
necessidades
Identificação de
necessidades
negligenciadas
Desenvolvimento de produtos e serviços mais
adequados
Melhores perspectivas de lucratividade e
permanência
Oportunidade de mercado
Oportunidade de mercado
42. Serviço Logístico
Nível de Serviço Sob Medida
Variar o NS de acordo com as necessidades individuais
dos clientes.
• Eliminando o desperdício do “excesso de atendimento”
aos clientes com poucas exigências.
• Evitar oferecer um serviço insatisfatório a clientes mais
exigentes.
• Avaliar clientes que são estratégicos para a empresa.
43. Serviço Logístico
Implementando Estratégia de Orientação Para o Mercado
• Que clientes pretendemos ter?
• Que benefícios pretendemos
oferecer?
• Como pretendemos competir?
• Em que negócio pretendemos estar?
• Quem são nossos clientes?
• Que benefícios oferecemos?
• Como competimos?
• Em que negócio estamos?
Futuro PretendidoPresente
45. 3. Estratégias de Transporte
3.1. Fundamentos do Transporte
3.2. Decisões sobre Transporte
3.3. Custos de Transporte
46. Fundamentos do Transporte
O Papel do Transporte em Uma Cadeia de Suprimentos
“Transporte significa o movimento do produto de um local a
outro, partindo do início da cadeia de suprimento e
chegando até o cliente.”
47. Fundamentos do Transporte
A Importância de um Sistema de Transportes Eficaz
• Maior competitividade
• Maior concorrência
• Economias de escala
• Preços reduzidos
•• RelaRelaçção entre embarcador X transportadorão entre embarcador X transportador
48. Fundamentos do Transporte
Fatores que Influenciam as Decisões do Transportador
• Custo relacionado ao veículo
• Custo operacional fixo
• Custo relacionado à viagem
• Custo relacionado à quantidade
• Custo indireto
49. Fundamentos do Transporte
Fatores que Influenciam as Decisões do Embarcador
• Custo de transporte
• Custo de estoque
• Custo de instalação
• Custo de processamento
• Custo do nível de serviço
50. Fundamentos do Transporte
Opções de Serviços e Suas Características
• Preço
• Tempo em trânsito e variabilidade
• Danos e perdas
• Volume transportável
• Estrutura de fluxos de origem-destino
• Momento de transporte
• Valor específico do produto
• Problemas especiais (prazos de entregas e etc...)
51. Fundamentos do Transporte
Opções de Serviços e Suas Características
• Peso específico, volume e forma
• Aspectos físicos: granel, líquido ou gasoso,
manufaturas.
• Resistência à temperatura – cargas perecíveis ou não
• Resistência ao transporte e manuseio (Fragilidade)
• Cargas vivas ou mortas
• Periculosidade da carga. Ameaça ao meio ambiente.
52. Fundamentos do Transporte
Opções de Serviços de Transporte
• Rodoviário
• Ferroviário
• Aéreo
• Hidroviário/Marítimo
• Dutoviário
56. Fundamentos do Transporte
ITEM/MODO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO
Capacidade do
embarque
Embarques
médios
Embarques
médios
Embarques
menores
Embarques
maiores
Embarques
maiores
Velocidade Média Menor Maior Menor Menor
Preço (para o
usuário)
Médio Menor Maior Menor Menor
Resposta do
serviço
Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta
Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Médio
custos variáveis Médio Baixo Alto Baixo Baixo
Comparação da eficiência por modal
58. Modal Rodoviário
Características do transporte rodoviário de carga no Brasil:
• Possui a maior representatividade entre os modais existentes;
• Adequado para curtas e médias distâncias;
• Baixo custo inicial de implantação;
• Alto custo de manutenção;
• Muito poluente com forte impacto ambiental;
• Segurança no transporte comprometida devido à existência de roubos de
cargas;
• Serviço de entrega porta a porta;
• Maior flexibilidade com grande extensão da malha;
• Transporte com velocidade moderada;
• Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
• Tempo de entrega confiável;
• Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso; e
• Integra todos os estados brasileiros.
59. Modal Rodoviário
Desvantagens
• Custos elevados para distâncias superiores à 700Km
• Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e
marítimo (até 45 Tons)
• Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
• Maior intensidade de risco
65. Modal Ferroviário
Características do transporte ferroviário de carga no Brasil:
• Grande capacidade de carga;
• Adequado para grandes distâncias;
• Elevada eficiência energética;
• Alto custo de implantação;
• Baixo custo de transporte;
• Baixo custo de manutenção;
• Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem
poucos acidentes, furtos e roubos.
• Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga;
• Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;
• Baixa integração entre os estados; e
• Pouco poluente.
66. Modal Ferroviário
Desvantagens
• Tem custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto valor
agregado e pequenos.
• Tem freqüências de saídas menores em relação ao rodoviário
• Seu tempo de trânsito é maior
• Ineficiente para curtas distâncias
• Os custos de manuseio são altos
• Não serve para serviço à domicílio
• É ineficiente para alguns produtos
69. Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões tipo fechado - para granéis sólidos, ensacados, caixarias, cargas
unitizadas e transporte de produtos em geral que não podem ser expostos
as intempéries:
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que
não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser
expostos ao tempo
70. Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões tipo gôndola - para granéis sólidos e produtos diversos que podem
ser expostos ao tempo
Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral:
71. Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões tipo plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes
volumes, madeira, peças de grandes dimensões:
Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e
líquidos não corrosivos em geral:
72. Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões especiais - produtos com características de transporte bem distintas
das anteriores:
Exemplo:
ST - Torpedo (produtos siderúrgicos de alta temperatura)
SB - Basculante
SP - Plataforma para lingotes, placas de aço, etc.
SG - Gôndolas para sucata, escórias, etc.
SQ - Outros tipos
74. Modal Hidroviário/Aquaviário
Características do transporte hidroviário de carga no Brasil:
• Grande capacidade de carga;
• Baixo custo de transporte;
• Baixo custo de manutenção;
• Baixa flexibilidade;
• Transporte lento;
• Influenciado pelas condições climáticas.
• Baixo custo de implantação quando se analisa uma via de leito natural, mas
pode ser elevado se existir necessidade de construção de infraestruturas
especiais como: eclusas, barragens, canais, etc.
75. Modal Hidroviário/Aquaviário
Desvantagens
• Não serve para cargas pequenas ou emergenciais
• Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte
• Altos níveis de danos sobre a mercadoria
• Tempo de transito longo
• Baixa Freqüência / Periódica
78. Modal Marítimo
Características do transporte marítimo de carga no Brasil:
• Grande capacidade de carga;
• Pode transportar cargas de grandes tamanhos;
• Baixo custo de transporte para grandes distâncias;
• Transporta diversos tipos de cargas;
• Flexibilidade superior ao transporte hidroviário;
• Transporte lento;
• Necessidade de portos/alfândegas.
79. Modal Marítimo
Desvantagens
• Não serve para cargas pequenas ou emergenciais
• Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte
• Altos níveis de danos sobre a mercadoria
• Tempo de transito longo
• Baixa Freqüência / Periódica
82. Modal Aéreo
Características do transporte aéreo de carga no Brasil
• Transporte mais rápido
• Transportes emergenciais
• Redução de níveis de inventário e conseqüente redução de custo de estoque
• Prioridade para produtos perecíveis
• Menor custo de Seguro
83. Modal Aéreo
Desvantagens
• Restrição de capacidade
• Impossibilidade de transporte à granel
• Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário
• Restrição a artigos perigosos
• Custo de transporte elevado
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
85. Modal Dutoviário
Características do transporte aéreo de carga no Brasil
• Por ser a dutovia a própria unidade de carregamento, não há necessidade de se
usar embalagens de transporte;
• Não existe o problema da viagem de retorno para equacionar, bem como o
processo não sofre influencia do congestionamento ou dificuldades físicas a
transpor, como por exemplo longas zonas áridas ou congeladas;
• É um meio de transporte que demanda pouca mão-de-obra;
• Em geral a segurança nas dutovias é superior à de outros modais, sendo assim
indicada para o transporte de produtos perigosos como etileno ou GLP;
• Baixo custo de operação;
• Independência em relação às condições do tempo na sua operação
• Função de armazenagem em conseqüência do seu longo tempo total de
trânsito.
86. Modal Dutoviário
Desvantagens
• Necessidade de grande investimento em capital;
• Inflexibilidade quanto à rota de distribuição. Uma vez fixados os dutos, sua
posição não é fácil de alterar. Por este motivo, é adequado a produtos que
mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.
• Não é adequado ao transporte de mercadorias que estejam sujeitas a
mudanças de padrão de carregamento;
• Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um
mesmo duto. Embora seja tecnicamente possível
• Separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte,
não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite,
por exemplo.
87. Modal Dutoviário
As dutovias podem ser divididas em:
• Oleodutos: produtos transportados são, em sua grande maioria derivados do
petróleo como óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta,
e outros;
• Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minério de
ferro e concentrado fosfático;
• Gasodutos: empregado no transporte de gás natural;
• Polidutos: empregado no transporte de outros produtos como, vinho, água, etc.
90. Decisões sobre Transportes
“Excetuando os produtos adquiridos, o transporte é, dentre
as atividades logísticas, a que absorve a maior percentagem
dos custos.” (BALLOU)
91. Decisões sobre Transportes
Principais decisões de transportes
• Seleção do modal;
• Roteirização dos embarques;
• Programação dos veículos;
• Consolidação dos fretes
92. Escolha do Serviço de Transporte
• Tarifas dos fretes;
• Confiabilidade;
• Tempo em trânsito;
• Perdas, danos, processamento das respectivas reclamações –
rastreabilidade;
• Considerações de mercado do embarcador;
• Considerações relativas aos transportadores.
93. Decisões sobre Transportes
Escolha do Serviço de Transporte
• Compensações básicas de custos
• Considerações sobre competitividade
• Avaliação dos métodos de seleção
– Cooperação direta e efetiva entre fornecedor e comprador
– Havendo concorrência no canal, buscar compensações entre
custos e serviços
– Avaliar compensações em preço em função dos serviços
– Mudanças nas tarifas, mix de produtos, custos, concorrência
– Efeitos da escolha do transporte para o fornecedor e comprador
94. Roteirização dos Veículos
• Um ponto de origem e um ponto de destino
• Pontos de origem e destinos múltiplos
• Pontos de origem e destino coincidentes
95. Princípios para uma Boa Roteirização e
Programação
1. Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que
estejam mais próximas entre sí.
2. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para
produzir agrupamentos concentrados.
3. Comece os roteiros a partir da parada mais distante do
depósito.
4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhões deve
ter forma de lágrima.
96. Princípios para uma Boa Roteirização e
Programação
5. Os roteiros mais eficientes são aqueles que fazem uso dos
maiores veículos disponíveis.
6. As coletas devem ser combinadas nas rotas de entrega em uma
vez de reservada para o final dos roteiros.
7. Uma parada removível de um agrupamento de rota é uma boa
candidata a um meio alternativo de entrega.
8. As pequenas janelas de tempo de parada devem ser evitadas.
97. Método de Roteirização e Programação
Método da “Varredura”
1.000
3.000
2.000
2.000
2.000
1.000
2.000
2.000
2.000
4.000
3.000 3.000Depósito
Pontos de
Coleta
Região
Geográfica
98. Método de Roteirização e Programação
Método da “Varredura”
1.000
3.000
2.000
2.000
2.000
1.000
2.000
2.000
2.000
4.000
3.000 3.000Depósito
Região
Geográfica Rota 1
10.000 unidades
Rota 2
9.000 unidades
Rota 3
8.000 unidades
100. Jogo Logístico
Caso: você deve entregar a um cliente, 50.000 ton de cal micro pulverizada
• Em sua planta de cal você tem estas seguintes opções:
– Caminhões silo
– Vagões silo
– Big Bags
– Contêineres
• O cliente está apto a receber cal em caminhões, ferrovia, contêiner
• Balsas podem operar com:
– Caminhões (com ou sem reboque)
– Vagões
– Contêineres
• Terminais portuários podem oferecer:
– Capacidade para operação em silo
– Instalações para operações com graneis
– Movimentação de contêineres
101. Método de Roteirização e Programação
Planta de Cal
Cliente
Balsa
Terminal
Portuário
Terminal
Portuário
Balsa
Fronteira Internacional100 km
Rodovia
Ferrovia
Fronteira
102. Jogo Logístico
Seu Objetivo
• Discutir uma potencial solução logística para atendimento ao
cliente:
• Descrever os prós e os contras dessa solução
• Estimar os custos logísticos dessa solução
104. 4. Estratégias de Estoques
4.1. Necessidades de Previsão da Cadeia de Suprimentos
4.2. Decisões sobre Políticas de Estoques
4.3. Decisões de Compras e de Programação dos Suprimentos
4.4. O Sistema de Estocagem e Manuseio
4.5. Decisões de Estocagem e Manuseio
105. Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
“O planejamento e o controle das atividades da cadeia de
suprimentos/logística dependem de estimativas acuradas dos volumes
de produtos e serviços a serem processados pela cadeia de suprimentos.
Tais estimativas ocorrem tipicamente na forma de planejamento e
previsões.”
(Ballou)
106. Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
Natureza das Previsões
• Demanda Espacial Vs Demanda Temporal
• Demanda Irregular Vs Demanda Regular
• Demanda Dependente Vs Demanda Independente
107. Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
Métodos de Previsão
• Métodos Qualitativos
• Métodos de Projeção Histórica
• Métodos Causais
108. Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
Problemas Especiais de Previsão Para a Logística
• Lançamento
• Demanda Irregular
• Previsão Regional
• Erro de Previsão
109. Decisões Sobre Política de Estoque
Avaliação dos Estoques
• Razões a Favor dos Estoques
– Melhorar o serviço ao cliente
– Reduzir custos
• Razões Contra os Estoques
– Custos de oportunidade
– Desperdícios
– Obsolescência
– Perda de foco na gestão de um elo da cadeia de suprimento
110. Decisões Sobre Política de Estoque
Tipos de Estoques
1. Estoque no canal (trânsito)
- Onde a distância é longa, trânsito lento ou há muitos elos
2. Estoque de especulação
- Matérias estratégicos, controle de preço
3. Estoque de natureza regular ou cíclica
- Supri a demanda média ou o tempo de ressuprimento
- Depende do: tamanho do lote, limitações de espaço, custos de
movimentações, prazo de reposição
4. Estoque de segurança
- Resguarda das incertezas da demanda e/ou reposição
5. Estoque obsoleto
- Produtos vencidos, fora de linha, ultrapassados
111. Decisões Sobre Política de Estoque
Classificação dos Problemas de Gerenciamento de Estoques
• Natureza da demanda
– Como o comportamento da demanda influencia a gestão
• Filosofia de gerenciamento
– Conceito de puxar e empurrar
• Grau de agregação de produtos
– Gerenciamento através de grupos/famílias de produtos
• Estoques de múltiplos estágios
– Gerenciamento dos estoques através dos estágios do canal
• Estoques virtuais
– Estoque geridos através de sistemas de informação integrado
112. Decisões Sobre Política de Estoque
Exemplos de Padrões Comuns de Demanda de Produtos
Terminal
Peças de Aviões
Perpétua
Sopas Enlatadas
Irregular
Equipamentos de
Construção
Sazonal
Aparelhos de
Ar Condicionado
Tempo
Demanda,unidades
113. Decisões Sobre Política de Estoque
Objetivos do Estoque
• Disponibilidade do produto
• Custos relevantes
– Custos de aquisição
– Custos de manutenção
- Custos de espaço
- Custos de capital
- Custos de serviços de estocagem
- Custos dos riscos de estocagem
– Custos de falta de estoques
114. Decisões Sobre Política de Estoque
Controle de Estoques
• Estoques empurrados
Adequado sempre que a produção ou as compras excederem as
necessidades de curto prazo dos estoques aos quais se destinam tais
quantidades.
• Estoques puxados
Resulta em níveis reduzidos de estoque nos pontos de armazenagem
devido à sua reação às condições de demanda e custos específicas de
cada um desses pontos.
115. Decisões Sobre Política de Estoque
Controle Básico de Estoques Puxados
• Quantidade de pedido único
– Relacionados a produtos perecíveis e com vida útil curta e
definida
• Quantidade de pedidos repetitivos
– Os pedidos de reposição se repetem ao longo do tempo e podem
ser perpétuos
116. Decisões Sobre Política de Estoque
Quantidade de Pedidos Repetitivos
• Reposição Instantânea
– Quando a demanda é contínua e a taxa é essencialmente
constante, os níveis dos estoques é conseguido pela especificação:
» Da quantidade a ser usada
» Da frequencia do reabastecimento
• Reposição com prazo de entrega
– Em função do lapso de tempo entre o momento em que o pedido
é feito e a disponibilização dos itens em estoque, considera-se a
aplicação do conceito de Ponto de Reposição.
117. Decisões Sobre Política de Estoque
Modelo de Controle de Estoque Puxado
Gráfico Dente de Serra para Ponto de Reposição
TEMPO, SEMANAS
QUANTIDADEDISPONÍVEL
Pedido
feito
Nível máximo de estoque
restaurado
Pedido
recebido
LT LT
Tempo Consumo
Q
PR
118. Decisões Sobre Política de Estoque
Métodos Práticos de Controle de Estoque Puxado
• Sistema Min-Máx
– Quando a demanda é contínua e a taxa é essencialmente
constante, os níveis dos estoques é conseguido pela especificação:
» Da quantidade a ser usada
» Da frequencia do reabastecimento
• Reposição com prazo de entrega
– Em função do lapso de tempo entre o momento em que o pedido
é feito e a disponibilização dos itens em estoque, considera-se a
aplicação do conceito de Ponto de Reposição.
119. Decisões Sobre Política de Estoque
Controle Agregado de Estoque
Gestão do estoque total e definição de políticas para itens separados
• Giro de Estoques
• Agregação de Riscos
• Limite total dos investimentos
• Classificação ABC de Produtos
120. Como Estabelecer Estratégias de Estoque
Difícil Obtenção
Rápida Obtenção
Difícil Obtenção
Rápida Obtenção
Difícil Obtenção
Rápida Obtenção
Difícil Obtenção
Rápida Obtenção
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Suprimentos Manter Estoque?Economia Manutenção
Crítica
Intercâmbio
Crítica
Intercâmbio
Maior
relevância
econômica
Menor relevância
econômica
121. Decisões de Compras e de Programação dos
Suprimentos
“Decidir quanto, quando, e como movimentar produtos e, igualmente,
onde comprá-los, é preocupação constante da cadeia de suprimentos”
(Ballou)
122. Decisões de Compras e de Programação dos
Suprimentos
Coordenação no canal de suprimentos
• Coordenar de maneira eficiente a produção, comercialização,
compras e todas as demais atividades do canal de suprimentos.
Falta de CoordenaFalta de Coordenaççãoão
no Canal de Suprimentosno Canal de Suprimentos
PrejuPrejuíízozo ààss ááreas e impactoreas e impacto
negativo no canal denegativo no canal de
suprimentossuprimentos
123. Decisões de Compras e de Programação dos
Suprimentos
Programação dos Suprimentos
• Programação Just-in-Time de suprimentos
• Kanban
• Planejamento das necessidades
125. Compras
Envolvem a aquisição de matérias-primas, suprimentos e
componentes. A elas estão incluídas atividades como:
• Selecionar e qualificar fornecedores
• Avaliar desempenho de fornecedores
• Negociar contratos
• Comparar preço, qualidade e serviço
• Pesquisar bens e serviços
• Programar as compras
• Estabelecer os termos das vendas
• Avaliar o valor recebido
• Prever mudanças de preços, serviços e, às vezes, da demanda
126. Compras
Estratégias para Redução dos Custos
• Renegociar contratos
• Oferecer ajuda
• Manter a pressão
• Reduzir o número de fornecedores
• Leilão reverso pela internet
132. 5. Gestão de Armazenagem
5.1. Necessidades de um Sistema de Estocagem
5.2. Razões Para a Estocagem
5.3. Funções do Sistema de Estocagem
5.4. Alternativas de Estocagem
5.5. Considerações a Respeito do Manuseio de Materiais
133. Necessidades de um Sistema de Estocagem
“Se a demanda dos produtos de cada empresa fosse
conhecida com exatidão e os produtos pudessem ser
fornecidos instantaneamente para suprir essa demanda,
teoricamente não haveria necessidade de estocagem.”
(BALLOU)
134. Razões Para a Estocagem
São 4 as razões básicas...
• Reduzir os custos de transporte e produção
• Coordenar a oferta e a demanda
• Assessorar no processo de produção
• Colaborar no processo de comercialização
135. Funções do Sistema de Estocagem
O sistema de estocagem pode ser dividido em 2 funções principais
• Guarda dos produtos
• Manuseio dos materiais
136. Funções de Estocagem
Instalações de estocagem são projetadas a partir de 4 funções
básicas...
• Manutenção
– Proteção e guarda dos estoques
• Consolidação
– Para produtos originados de várias fontes utilizarem um ponto
de destino para consolidação e organização
• Fracionamento de Volumes
– Fracionar volumes para distribuição e transbordo
• Combinação
– Combinar produtos de diversas fontes para distribuição
137. Funções de Manuseio dos Materiais
Representado por 3 atividades principais...
• Carga e descarga
– Relacionadas ao recebimento e expedição de produtos
• Movimentação para e da estocagem
– Atividade posterior à carga e descarga para guarda de
produtos ou separação de pedidos
• Atendimento dos pedidos
– Seleção de produtos para atendimento a ordens de venda
138. Alternativas de Estocagem
Vantagens a se obter de acordo com o modelo adotado.
• Propriedade de Espaço
– Armazenagem mais barata
– Maior grau de controle sobre as operações
– Atendimento como alternativa a uma exigência dos produtos
– Benefícios derivados da propriedade do imóvel
– O espaço pode ser utilizado no futuro para outra finalidade
– O espaço pode servir como base para um departamento
139. Alternativas de Estocagem
Espaços Alugados
• Tipos de Armazéns
– Armazéns de commodities
– Armazéns de volumes de graneis
– Armazéns de temperatura controlada
– Armazéns de produtos residenciais
– Armazéns gerais de mercadorias
– Miniarmazéns
• Vantagens inerentes
– Nenhum capital imobilizado
– Custos mais baixos
140. Alternativas de Estocagem
Outras Opções de Estocagem
• Espaço Arrendado
– Semelhante a um aluguel
• Estocagem em Trânsito
– Estoque sobre rodas, ao longo do sistema de transportes
141. Manuseio de Materiais
Importante atividade logística que impacta:
• Absorve importante parcela de custos
• Impacta o Tempo de Ciclo
• Impacta o Serviço ao Cliente (interno ou externo)
142. Manuseio de Materiais
A melhoria na eficiência do manuseio de materiais
desenvolve-se ao longo de quatro linhas:
• A unitização da carga
• O leiaute do espaço
• A escolha do equipamento de estocagem
• A escolha do equipamento de movimentação
143. Manuseio de Materiais
Unitização de Carga
Princípio fundamental no manuseio de materiais...
...geralmente, a economia no manuseio de materiais é diretamente
proporcional ao tamanho da carga manuseada.
Foco na unitização, obtida através da:
• Paletização
• Conteinerização
144. Unitização de Carga
Paletização
Plataforma portátil, normalmente feita de madeira, utilizada para
o empilhamento de materiais para o transporte ou estocagem.
No Brasil se utiliza, convencionalmente, o PBR (1,00 x 1,20m)
147. Unitização de Carga
Conteinerização
São caixas gigantes para estocagem de produtos.
Equipamento padrão de manuseio de materiais, são
intercambiáveis entre diversos modais de transporte.
149. Unitização de Carga
Outros tipos de contêineres
TanqueTanque
DryDry BoxBox
2020””
DryDry BoxBox
4040””
Open TopOpen Top FlatFlat RackRack
FrigorFrigorííficoficoPlataformaPlataforma
HalfHalf
150. Manuseio de Materiais
Leiaute do Espaço
A localização do estoque no armazém afeta diretamente as
despesas gerais de manuseio de materiais.
Busca por:
• Equilíbrio em custo
• Utilização do espaço
• Produtividade e eficiência
• Leiaute para estocagem
• Leiaute para separação dos pedidos
151. Leiaute do Espaço
Leiaute para Estocagem
• Armazéns de baixo giro
– Maior utilização possível do espaço
» Corredores estreitos
» Empilhamento alto
» Baias de estocagem larga e profunda
152. Leiaute do Espaço
Leiaute para Separação de Pedidos
• Armazéns eficientes
– Maior racionalização do espaço
» Fluxo operacional
» Controle dos espaços
» Gestão de inventário
» Giro de produtos
» Classificação dos produtos
153. Leiaute do Espaço
Áreas de um Armazém
• As principais áreas existentes num armazém são:
– Recebimento e conferência;
– Área de estocagem de itens pequenos;
– Área de estocagem de itens grandes e volumosos;
– Área para blocados;
– Área de quarentena e controle de qualidade;
– Área de produtos de alto valor agregado (preciosos);
– Área de separação;
– Área de expedição;
– Área para escritórios e departamentos administrativos;
– Suporte aos empregados (banheiro, vestiário, refeitório);
– Área para equipamentos e manuteção.
157. Manuseio de Materiais
Equipamentos
Os equipamentos utilizados nas atividades de estocagem se
dividem em três grupos.
• Equipamentos de movimentação
• Embalagens
• Equipamentos de estocagem
158. Equipamentos de Movimentação
Abastecimento
Armazenagem
Pontos
Relevantes
Movimentação
Recebimento
Empilhadeira
Frontal
GLP/GNV
Empilhadeira
Elétrica
Empilhadeira
Retrátil
Empilhadeiras de
Operador a Pé
Empilhadeira
Trilateral
Indicado
Indicado c/ Restrição
Contra-Indicado
• Alta Versatilidade;
• Boa capacidade de
carga;
• Necessidade de
elevado espaço para
manobras (aprox 4m.)
• Ideal para distâncias
curtas ou médias (até
100m.);
• Alguns modelos
permitem a operação
em corredores um
pouco mais estreitos
(aprox. 3,2m.);
• Mais silenciosa e
menos poluente que
a GNV
• Mais cara que a GNV
• Menos versáteis
(piso, capacidade,
autonomia, dinâmica,
op. na chuva).
• Operação em
corredores estreitos
(aprox. 2,8m.);
• Ideal para operações
de armazenagem;
• Dinâmica de
operação inferior;
• Boa capacidade;
• Requer boas
condições de piso;
• Custo elevado.
• Ideal para pequenas
distâncias;
• Opera em corredores
estreitos (aprox.
2,0m.);
• Mais baratas;
• Os modelos
patolados têm a
operação limitada
devido à patola;
• Mais lentas e com
menor capacidade.
• Operação em
corredores muito
estreitos (aprox.
1,8m.);
• Ideal para operações
de armazenagem
com pé direito
elevado;
• Requer infraestrutura
adequada (piso,
guias);
• Custo mais elevado.
159. Equipamentos de Movimentação
Abastecimento
Armazenagem
Pontos
Relevantes
Movimentação
Recebimento
Rebocador
GLP/GNV
Rebocador
Elétrico
Rebocador
Plataforma
Fixa
Rebocador
Operador em Pé
Transpaleteiras
• Utilizado em
transportes
horizontais ou no
posicionamento de
cargas;
• Alguns modelos
realizam
empilhamento em
baixa altura;
• Baixa capacidade;
• Requer boa condição
de piso.
• Utilizado para
transportes
horizontais acima de
100m.;
• Para uso interno e
externo;
• Pode rebocar várias
unidades de carga;
• Requer equipamento
auxiliar de carga e
descarga.
• Ideal para uso
interno;
• Capacidade e custo
inferiores ao do
rebocador GLP/GNV.
• Ideal para uso
interno;
• Ideal para cargas
soltas e leves;
• Dispensa veículos de
tração;
• Versatilidade;
• Baixo volume de
carga transportada.
• Maior produtividade
em trechos curtos
que possuem grande
quantidade de
paradas.
Indicado
Indicado c/ Restrição
Contra-Indicado
160. Equipamentos de Movimentação
Abastecimento
Armazenagem
Pontos
Relevantes
Movimentação
Recebimento
Trator Caminhão Conveyors e
Esteiras Rolantes
AGV
• Dispensam
Operadores;
• Baixa flexibilidade
(trajetos pré-
definidos);
• Baixa velocidade.
• Ideal para
transportes externos;
• Boa capacidade de
carga;
• Baixo custo
operacional;
• Elevada flexibilidade;
• Alta capacidade de
carga;
• Ideal para fluxos
contínuos, “stop-and-
go” ou grandes
distâncias;
• Requer
equipamentos de
carga e descarga.
• Dispensa
equipamentos de
movimentação, e
consequentemente, o
manuseio dos
materiais;
• Elevada produtividade
na carga e descarga;
• Baixa flexibilidade;
• Cargas padronizadas;
• Elevado investimento.
Rampas
Niveladoras
• Pode dispensar
equipamento de
movimentação
vertical;
• Carga predisposta
para descarga;
• Baixa flexibilidade /
alta ocupação de
espaço.
Indicado
Indicado c/ Restrição
Contra-Indicado
161. Embalagens
Pontos
Relevantes
Utilização
KLT’s
Caixa Plástica “Mobil” Cesto Aramado Contenitor de Tela Caçamba Metálica
• Peças pequenas
soltas que requerem
fácil manuseio.
• Facilidade em se
fazer o kanban de
embalagens;
• Podem ser facilmente
unitizados;
• Auto-encaixáveis
quando vazios.
• Peças plásticas ou
metálicas leves, de
tamanhos variados,
recebidas a granel.
• Vasilhame
desmontável para
retorno;
• Auto-empilhável
(dispensa porta-pallet);
• Versatilidade, fácil
manuseio e
movimentação;
• Alguns modelos
possuem portinhola
para acesso.
• Peças plásticas ou
metálicas leves,
médias ou grandes,
recebidas a granel.
• Baixa relação peso-
volume;
• Dependendo do material
armazenado, requer
tratamento interno;
• Auto-empilhável;
• Alguns modelos
possuem portinhola e
são colapsíveis;
• Capacidade limitada de
carga;
• Custo mais elevado.
• Peças plásticas ou
metálicas leves,
médias ou grandes,
recebidas a granel.
• Mais resistente que o
cesto aramado.
• Peças metálicas ou
plásticas mais
pesadas que podem
ser acomodadas
soltas.
• Resistência e
flexibilidade;
• Auto-empilhável;
• Alta capacidade de
carga;
• Fácil manuseio e
movimentação;
• Possui elevado peso
próprio;
• Ocupa espaço morto
quando vazios ou sub-
utilizados.
162. Embalagens
Pontos
Relevantes
Utilização
Pallets Caixas de
Madeira
Carrinhos
Específicos
com Rodízios
Racks e Vasilhames
Específicos
“Bulk Container”
(Polionda)
• Peças plásticas ou
metálicas leves, de
tamanhos variados,
recebidas a granel.
• Vasilhame
desmontável para
retorno;
• Custo inferior;
• Empilhamento
limitado;
• Vida útil inferior;
• Vasilhame montado
a partir de partes
soltas, requer gestão
mais cuidadosa.
• Ideal para o
acondicionamento
de cargas
unitizadas.
• Baixo custo;
• Podem ser
descartáveis;
• Uso generalizado;
• Requer acessórios
para acondicionar
itens frágeis ou de
geometria irregular,
amarração ou
empilhamento.
•Acondicionamento
de cargas soltas em
geral.
• Boa relação peso
- resistência
estrutural;
• Requer
manutenção;
• No caso das
embalagens
descartáveis, seu
custo deve
compensar o não-
retorno.
• Ideal para peças
que não devem
sofrer atrito entre si
ou que precisam
ser facilmente
manuseadas ou
distinguidas, e
transportadas
sobre rodas.
• Facilidade na
movimentação e no
manuseio de
peças;
• Específica para
cada tipo de
produto;
• Custo elevado;
• Maior ocupação de
espaço;
• Requer acessórios
para transporte.
• Ideal para peças
que não devem
sofrer atrito entre
si ou que
precisam ser
facilmente
manuseadas ou
distinguidas.
• Fácil manuseio;
• Alta resistência;
• Permite a
armazanagem das
peças no próprio
contenitor, sem
precisar embalar;
• Requer
desenvolvimento
específico para cada
tipo de produto;
• Custo elevado.
Caixa de
Papelão
• Acondicionament
o de peças
variadas
• Leve
• Descartável e
reciclável
• Não requer
tratamento
fumigação
• Flexível (pode ser
produzida
conforme a
necessidade)
• Seu custo deve
compensar a
descartabilidade
163. Equipamentos de Estocagem
Pontos
Relevantes
Utilização
BlocadosFlow-Racks para
Minuterias
Porta-Pallet
Porta-Pallet c/
Flow Rack de
Minuterias
Porta-Pallet
Dinâmico
• Embalagens médias
ou grandes, auto -
empilháveis, que
permitem bom
aproveitamento do
espaço vertical.
• Não existe custo
com estruturas de
armazenagem;
• Maior quantidade
de movimentação
na retirada de
itens em níveis
inferiores.
• Embalagens
pequenas (KLT’s,
caixas de
papelão, etc.)
• Ideal para
armazenagem de
embalagens
pequenas em
locações cativas;
• Facilita a
separação e o
sortimento dos
itens.
• Embalagens
médias ou
grandes em geral,
que necessitem
de alta
seletividade.
• Permite
armazenagem de
embalagens
grandes e
pequenas na
mesma estrutura.
• Permite picking das
minuterias
diretamente no
modal de
abastecimento;
• Menor
aproveitamento do
espaço vertical;
• Necessidade de
locações cativas de
minuteria (flow-rack);
• Custo maior que o
ant.
• Permite estocagem
de embalagens
maiores em alta
densidade, pois as
vigas de apoio são
substituídas por
rolos ou roletes.
• Ideal onde exista
uma grande
quantidade de
volumes de um
mesmo item;
• Maior
aproveitamento
do espaço;
• Facilita o FIFO;
• Armazenagem em
locações cativas;
• Custo maior que o
anterior
Estantes
Simples
• Embalagens
pequenas (KLT’s,
caixas de
papelão, etc.)
• Ideal para
armazenagem de
embalagens
pequenas em
locações
dinâmicas;
• Bom
aproveitamento
do espaço devido
aos corredores
estreitos
• Permite a retirada
de qq. palete sem
mover outros
(seletividade);
• Possibilita
armazenagem de
embalagens
diferentes no
mesmo módulo;
• Baixa flexibilidade
do lay-out;
• Necessidade de
investimento.
164. Outros Equipamentos
Equipamentos de Estocagem
• Combina alta seletividade e
densidade.
• Utilizada em grandes alturas e
operadas com selecionadoras
de pedidos e software de
gestão.
• O fechamento lateral do
armazém utiliza a própria
estrutura.
• Ideal para a estocagem de
perfis e tubulações
• Utilizado para a armazenagem
de materiais ou para instalação
de áreas de escritórios
• Melhora o aproveitamento dos
espaços.
• De fácil montagem, se adapta a
diversos tipos de pisos.
• Utilizado como solução para
grande volume e baixa
variedade de itens.
• Maximiza a utilização da área
pela redução no número de
corredores
Mezanino Armazenagem Autoportante Cant-lever Drive-in
166. Coordenação da Cadeia de Suprimentos
6.1. Falta da coordenação da cadeia de suprimentos e o efeito chicote
6.2. Efeito da falta de coordenação no desempenho
6.3. Obstáculos para a coordenação em uma cadeia de suprimentos
6.4. Medidas gerenciais para se atingir a coordenação
6.5. Criação de confiança e parcerias estratégicas na cadeia de suprimentos
6.6. Alcançando a coordenação na prática
167. Falta da Coordenação da Cadeia de Suprimentos
“A falta de coordenação leva à degradação do serviço e ao
aumento nos custos da cadeia de suprimento e melhora se todos os
estágios realizarem ações que, em conjunto, aumentem os lucros
totais da cadeia de suprimentos”
(Chopra e Meindl)
168. Falta da Coordenação da Cadeia de Suprimentos
• Objetivos
conflitantes em cada
estágio da cadeia
• Informações
distorcidas
•• ObjetivosObjetivos
conflitantes em cadaconflitantes em cada
estestáágio da cadeiagio da cadeia
•• InformaInformaççõesões
distorcidasdistorcidas
• Cada estágio tenta
maximizar o próprio lucro.
•• Cada estCada estáágio tentagio tenta
maximizar o prmaximizar o próóprio lucro.prio lucro.
MotivosMotivos ResultadoResultado
Efeito ChicoteEfeito Chicote
169. Efeito Chicote
Oscilações da demanda em estágios diferentes da cadeia de suprimento
Q
T
Q
T
Q
T
Q
T
Venda aos consumidores Ordem de compra dos varejistas
para os atacadistas
Ordem de compra do atacadistas
ao fabricante
Ordem de produção do fabricante
VENDA AOS CONSUMIDORES ORDEM DE COMPRA DOS VAREJISTAS
PARA O ATACADISTA
ORDEM DE COMPRA DO ATACADISTA
AO FABRICANTE
ORDEM DE PRODUÇÃO DO FABRICANTE
Efeito da Falta da Coordenação na CS
170. Resultados provocados:
• Custo de fabricação
• Custo de estoque
• Lead time de Ressuprimento
• Custo de transporte
• Custo de mão de obra
• Nível de disponibilidade do produto
• Relacionamento na cadeia de suprimentos
Efeito da Falta da Coordenação na CS
171. Obstáculos Para a Coordenação da CS
Principais obstáculos para se atingir a coordenação
• Obstáculos de incentivo
• Obstáculos de processamento de informações
• Obstáculos operacionais
• Obstáculos de preço
• Obstáculos comportamentais
172. Obstáculos Para a Coordenação da CS
Obstáculos de Incentivo
Situações de incentivos que aumentam a variabilidade ou reduzem os
lucros totais
• Otimização local em funções ou estágios de uma cadeia de suprimentos
• Incentivos à força de vendas
173. Obstáculos Para a Coordenação da CS
Obstáculos de Processamento de Informações
Informações são distorcidas à medida em que circulam nos diferentes
estágios.
• Previsões baseadas em pedidos e não na demanda do cliente
• Falta de compartilhamento de informações
174. Obstáculos Para a Coordenação da CS
Obstáculos Operacionais
Referentes a ações entre a emissão e atendimento de pedidos que
aumentam a variabilidade.
• Pedidos em lotes grandes
• Longos lead times de ressuprimento
• O jogo entre racionamento e escassez
175. Obstáculos Para a Coordenação da CS
Obstáculos de Preços
Aumentos de preços podem aumentar a variabilidade.
• Descontos por quantidade baseados no tamanho do lote
• Oscilações de preço
176. Obstáculos Para a Coordenação da CS
Obstáculos Comportamentais
Refere-se a problemas de atitude nas organizações. Como a cadeia é
estruturada e como é a comunicação
• Cada estágio só enxerga suas ações e necessidades
• Ações reativas que não avaliam a raiz dos problemas
• Análises locais estimulam rivalidade entre os estágios
• Não aprender com os próprios erros
• Falta de confiança
177. Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação
Medidas que aumentam o lucro da cadeia e reduzem o efeito
chicote
• Alinhamento de objetivos e incentivos
• Melhoria na precisão das informações
• Melhoria no desempenho operacional
• Planejamento de estratégias de preço
• Criação de parcerias estratégicas e confiança
178. Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação
Alinhamento de Objetivos e Incentivos
Cada integrante da cadeia trabalhará para maximizar os lucros totais
• Alinhando incentivos de todas as funções
• Determinando preços para a coordenação
• Transformando os incentivos da força de vendas: do varejista para o
cliente final
179. Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação
Melhoria na Precisão das Informações
Disponibilidade de informações claras à toda a cadeia
• Compartilhando dados sobre ponto-de-venda
• Implementando previsão e planejamento colaborativos
• Controle de ressuprimento sob responsabilidade de apenas um estágio
180. Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação
Melhoria no Desempenho Operacional
Intervenção gerencial para ajudar a amortecer o efeito chicote
• Reduzindo o lead time de ressuprimento
• Reduzindo o tamanho dos lotes – reduzindo custos fixos
• Compartilhamento de informações e racionamento baseado em vendas
passadas
181. Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação
Planejamento de Estratégias de Preço
Políticas de preços que foquem lotes menores e reduzir compra
antecipada
• Mudança de descontos por quantidade baseados no tamanho do lote
pra o baseados em volume.
• Estabilizando preços
182. Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação
Criação de Parcerias Estratégicas e Confiança
Compartilhamento de informações precisas e confiáveis em todos os
estágios da cadeia de suprimentos.
Focar na colaboração e no sucesso da operação a montante e a jusante.
183. Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas
“Um relacionamento baseado na confiança entre dois estágios de
uma cadeia de suprimentos inclui segurança dos dois estágios e a
capacidade de cada estágio de fazer um pacto de fé.”
184. Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas
Confiança e colaboração ajudam a melhorar o desempenho da
cadeia de suprimentos pelas seguintes razões:
– Conquista-se um alinhamento mais natural entre incentivos e
objetivos
– Compartilhamento de informações mais natural e melhorias são
mais fáceis de se alcançar
– Eliminação de duplicação de tarefas e retrabalhos
– Ocorre um maior compartilhamento de informações detalhadas.
185. Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas
Um relacionamento baseado no poder, traz as seguintes
consequências:
– Lucros de uns à custa de outros
– O poder não é imutável – “o mundo dá voltas”
– Fim da “parceria” – um lado busca outra alternativa
186. Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas
Etapas-chave para a criação de parcerias eficazes
• Ponderar o valor da parceria
• Estipular tarefas operacionais e direitos de decisão para cada
parte
• Criar contratos eficazes
• Projetar soluções eficazes para os conflitos.
187. Alcançando a Coordenação na Prática
Focar a atenção considerando as seguintes ideias
• Avaliar o efeito chicote
– Começar comparando os pedidos que recebe dos clientes com os
que são repassados aos fornecedores
• Tornar a alta gerência comprometida com a coordenação
– Plano estratégico favorável
• Destinar recursos à coordenação
– Formação de equipes multifuncionais e multiempresariais
188. Gestão de Custos Logísticos
Focar a atenção considerando as seguintes ideias
• Concentrar-se na comunicação com os outros estágios
– Reforçar a confiança e garantir qualidade na comunicação
• Tentar alcançar a coordenação na rede de cadeia de suprimentos
inteira
• Utilizar tecnologia para melhorar os contatos na cadeia de
suprimentos
• Dividir igualmente os benefícios da coordenação.
189. Gestão de Custos Logísticos
Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
190. Gestão de Custos Logísticos
...aqueles que a empresa incorre ao longo do fluxo de materiais e
bens, dos fornecedores à fabricação, nos processos de produção e na
entrega ao cliente, incluindo o serviço de pós-venda.
(FARIA e COSTA, 2012)
191. Gestão de Custos Logísticos
Conceitos Inerentes à Gestão dos Custos Logísticos
• Gastos: desembolso para aquisição de um bem ou serviço e que afeta o
caixa da empresa.
– Despesas: gastos incorridos no esforço de se obter receita.
– Custos: são os gastos incorridos nos processos produtivos.
Considerar: Regime de Competência e Regime de Caixa
192. Gestão de Custos Logísticos
Conceitos Inerentes à Gestão dos Custos Logísticos
• Investimentos: recursos comprometidos para funcionamento específico
e fazem parte dos ativos da empresa.
• Perdas: bens ou serviços consumidos de forma anormal, involuntária ou
inesperada. Associa-se ainda os desperdícios.
193. Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística
Quanto ao Relacionamento com o Objeto
• Custos diretos
• Custos indiretos:
194. Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística
Quanto ao Comportamento Diante do Volume de Atividade
• Custos fixo
• Custos variáveis
195. Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística
Quanto ao Relacionamento com o Processo de Gestão
• Custos controláveis e não controláveis
• Custo de oportunidade
• Custo relevante
• Custos ocultos
196. Custos de Armazenagem e Movimentação
Subprocessos da Atividade de Armazenagem
• Movimentação dos materiais (handling)
• Embalagens e produtos
• Acondicionamento dos estoques (estocagem)
197. Custos de Armazenagem e Movimentação
Fatores que contribuem para determinação destes custos...
• Características de recebimento;
• Características de acondicionamento;
• Características de seleção de pedidos ou embarque;
• Necessidades de etiquetagem;
• Características de re-embalagem;
• Necessidade de mão-de-obra direta e de equipamentos, e;
• Necessidade de recursos indiretos.
198. Custos de Armazenagem e Movimentação
CUSTOS DE
ARMAZENAGEM
Custos de
Armazém Geral
Custos de
Armazém Próprio
Taxas de
Armazenagem: por
Unidade Estocada,
por Unidade
Movimentada, por
Área Ocupada
Prédio Próprio Prédio Alugado
Administração, Mão-
de-Obra, Encargos,
Material para
Escritório,
Embalagens One Way
Aluguel,
Manutenção,
Água, Luz,
IPTU, Seguro
Manutenção,
Depreciação e Custo
de Capital dos
Equipamentos de
Comunicação
Equipamentos de MAM
Manutenção,
Depreciação e
Custo de Capital
dos Equipamentos
de MAM
Aluguel dos
Equipamentos
de MAM
Custos de Capital
investido na
construção: Prédio,
Piso, Istalações,
Elétricas e Hidráulicas
Manutenção,
Água, Luz,
IPTU, Seguro
Administração,
Mão-de-Obra,
Encargos,
Comunicação,
Material de
Escritório
Manutenção,
Depreciação e
Custo de Capital
dos Equipamentos
de Comunicação
Equipamentos de MAM
Manutenção,
Depreciação e
Custo de Capital
dos Equipamentos
de MAM
Aluguel dos
Equipamentos
199. Custos de Transporte
“É o custo de se deslocar um bem de um ponto de origem até um ponto de
destino.”
Precisam ser vistos sob duas óticas
• A do usuário (contratante/embarcador)
• A da empresa operadora (transportador)
200. Custos de Transporte
São influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores
• Distância;
• Volume;
• Densidade;
• Facilidade de acondicionamento;
• Facilidade de manuseio;
• Responsabilidade;
• Mercado.
201. Custos de Transporte
Características dos Principais Modos de Transporte
ITEM/MODO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO
Capacidade do
embarque
Embarques
médios
Embarques
médios
Embarques
menores
Embarques
maiores
Embarques
maiores
Velocidade Média Menor Maior Menor Menor
Preço (para o
usuário)
Médio Menor Maior Menor Menor
Resposta do
serviço
Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta
Custo de
inventário
Médio Mais caro Menos caro Mais caro Mais caro
Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Médio
custos variáveis Médio Baixo Alto Baixo Baixo
202. Custos de Transporte
Modal Rodoviário
Utilizado para cargas pequenas e médias, para curtas e médias distâncias,
com coleta e entrega ponto a ponto. Para um transportador, podem ser
associados os seguintes custos fixos:
• Salário do motorista e dos ajudantes;
• Manutenção;
• Depreciação dos veículos;
• Licenciamento e IPVA;
• Seguro dos equipamentos;
• Seguro de responsabilidade civil
• Custo de oportunidade sobre os ativos investidos
203. Custos de Transporte
Modal Rodoviário
Os custos variáveis para o transportador podem ser:
• Peças, acessórios e material de manutenção;
• Combustível;
• Óleos lubrificantes;
• Pedágios;
• lavagens e graxas;
• Pneus.
Sob a ótica do usuário:
• Frete calculado normalmente pela multiplicação da distância pela
densidade (peso/volume), dependendo do tipo de carga.
204. Custos de Transporte
Modal Ferroviário
Apropriado para grandes massas, os custos fixos são semelhantes ao
rodoviário, porém, deve ser considerados:
• Locomotivas;
• Vagões;
• Estrada de ferro;
• Estruturas;
• Terminais;
• Oficinas de reparo;
• Limpeza dos veículos, estradas e serviços especiais
205. Custos de Transporte
Modal Ferroviário
Sob a ótica do usuário:
• Frete calculado pela multiplicação da tarifa ferroviária pela densidade
(peso/volume). Utilizando o que der o maior valor.
• Estadia de vagão;
• Transbordo entre modais;
• Taxas de armazenagem;
• Manuseio e movimentação;
206. Custos de Transporte
Modal Aéroviário
Tendo em vista seus custos elevados, é utilizado somente em
circunstâncias especiais:
• Mão-de-obra;
• Manuseio e movimentação de carga;
• Depreciação e manutenção;
• Seguros
• Custos de Oportunidade
• Alto custo variável com combustível, manutenção e taxas de utilização
de terminal.
207. Custos de Transporte
Modal Dutoviário
Transporte através de tubulações.
Alto custo fixo elevado equivalente a uma ferrovia:
• Direito de acesso;
• Construção;
• Requisitos para controle das estações;
• Capacidade de bombeamento
• Baixo custo variável relacionado à energia para bombeamento e mão-
de-obra envolvida.
208. Custos de Transporte
Modal Aquaviário
Alto custo fixo médio se comparado a outros modais e estão relacionados
à operação dos navios e equipamentos:
• Mão-de-obra;
• Manuseio e movimentação de carga;
• Depreciação e manutenção dos equipamentos;
• Seguros;
• Custos de oportunidade
• Apresenta custo variável baixo em função de ter capacidade para
movimentar grandes volumes.
209. Custos de Embalagens
“Custo para proteger ou movimentar produtos.”
Custos classificados em dois tipos:
• Embalagem para o consumidor
• Embalagem voltada para operações logísticas
Há três tipos principais:
1. Invólucros diversificados
2. Páletes
3. Contêineres
210. Custos de Embalagens
Definição dos custos
Para embalagens diversas há os custos variáveis
• Tipo de material utilizado
• Insumos
Os custos fixos estão relacionados a:
• Mão-de-obra
• Pesquisa e desenvolvimento
• Equipamentos utilizados na produção
211. Custos de Manutenção de Inventário
“Os estoques são os ativos tangíveis, adquiridos ou produzidos por uma
empresa, visando sua comercialização ou utilização própria.”
Os custos envolvidos com a manutenção dos estoques devem incluir
apenas aqueles que variam com os níveis.
• Custo de capital (custo de oportunidade)
• Custos de serviço de inventário (impostos e seguros)
• Custos de espaço para armazenagem (estocagem)
• Custos de riscos de estoques
Custo total de manutenção de inventário
212. Custos de Tecnologia de Informação
“A Tecnologia da Informação é uma importante fonte de melhoria da
produtividade e competitividade”
• Requer análise de viabilidade
• Desenvolvimento de um projeto
213. Custos de Tecnologia de Informação
Principais Ferramentas de TI nos Processos Logísticos
• Extended Relationship Management
• Warehouse Management System (WMS)
• Transportation Management System (TMS)
• Sistemas de controle de inventário
• Simuladores para dimensionamento de estoques
• Sistemas para processamento de pedidos/faturamento
• e-Procurement
• Enterprise Resources Planning (ERP)
• Leitores óticos e Radio Frequência
• Electronic Data Interchange (EDI)
• Internet
214. Custos de Tecnologia de Informação
Principais Custos
Fixos (indiretos):
• Aquisição da Tecnologia
• Instalação
• Custos de licenças
• Treinamentos
• Depreciação
Variáveis
• Manutenção
• Treinamentos
Custos Ocultos
• Custos de informação imprecisa
• Informações incorretas
• Sistemas redundantes
• Perda de produtividade
• Falha na leitura
• Correções no recebimento
• Lentidão
215. Custos de Tecnologia de Informação
Benefícios
• Padronização e redução na quantidade de documentos
• Melhoramento no fluxo de materiais e produtos
• Abastecimentos uniformes para plantas e clientes
• Controle de inventário
• Redução no estoque de segurança
• Maior integridade de dados
216. Outros Custos
Outros custos provocam impacto em operações logísticas...
• Custos Tributários (impostos, taxas, tributos, licenças, alvarás, etc)
• Custos decorrentes de lotes
– Preparação de máquinas e equipamentos (setup)
– Perda de capacidade devido a trocas de ferramentas ou máquinas
– Planejamento, manuseio e movimentação
• Custos decorrentes de nível de serviços
• Custos associados aos processos logísticos
217. Apuração do Custo Logístico Total
“Custos logísticos devem ser gerenciados, conforme preceitos da Logística
Integrada, de forma global, observando seus impactos no resultado
econômico da organização e atendendo ao nível de serviço estabelecido pelos
clientes.”
Cálculo do Custo Logístico Total
CLT = CAM + CTRA + CE + CMI + CTI + CTRI + CDL + CDNS + CAD
218. Prof. Daniel Camargos FradeProf. Daniel Camargos Frade
daniel.camargos@gmail.com.brdaniel.camargos@gmail.com.br
http://www.linkedin.com/in/danielcamargoshttp://www.linkedin.com/in/danielcamargos
http://www.slideshare.net/danielcamargosfradehttp://www.slideshare.net/danielcamargosfrade
219. Bibliografia
• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística
Empresarial. 5. ed. São Paulo: Bookman, 2004
• CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2003.
• FARIA, Ana C.; COSTA, Maria de F. G. Gestão de Custos Logísticos. 1. ed. São
Paulo: Atlas, 2012.