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Doenças Transmissíveis (DT)
1
Leishmaniose Visceral
(LV)
Acadêmicas
2
 Delvana Keles
 Leide Jane Machado
 Mariana Sousa
Definição
 Também conhecida como Calazar, é uma doença
infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de
longa duração, aumento do fígado e baço
(hepatoesplenomegalia), perda de peso,
fraqueza, redução da força muscular, anemia e
outras manifestações;
 Esse tipo de leishmaniose acomete
essencialmente crianças de até dez anos, após
esta idade se torna menos frequente;
 É uma doença de evolução longa, podendo durar
alguns meses ou até ultrapassar o período de um
ano;
3
Aspectos epidemiológicos
 Agente etiológico: Protozoário tripanosomatídeos;
 Gênero: Leishmania;
 Espécie: Leishmania chagasi;
 Reservatório: cães
 Vetor: mosquito do tipo flebótomo do gênero,
Lutzomya, também conhecido como mosquito
palha, birigui, corcundinha
4
Modo de Transmissão
5
 A doença não é contagiosa nem se transmite
diretamente de uma pessoa para outra, nem
de um animal para outro, nem dos animais
para as pessoas;
 A transmissão acontece quando fêmeas de
insetos flebotomíneos infectados picam cães
ou outros animais infectados e depois pica o
homem transmitindo o protozoário
Leishmania chagasi;
Modo de Transmissão
6
Mosquito
7
Período de Incubação
8
 É bastante variável tanto para o homem, como
para o cão;
 No homem varia de 10 dias a 24 meses, em
média, de 2 a 6 meses;
 No cão, varia de 3 meses a vários anos, com
média de 3 a 7 meses;
Sintomatologia
9
 Febre irregular, prolongada;
 Anemia;
 Indisposição;
 Palidez da pele e ou das mucosas;
 Falta de apetite;
 Perda de peso;
 Inchaço do abdômen devido ao aumento do
fígado e do baço (hepatoesplenomegalia);
Cuidados de
Enfermagem10
 A enfermagem atua na prevenção da patologia
através de:
 Campanhas educativas;
 Orientando a população a procurar o sistema de
saúde;
 Ensinando as técnicas de assepsia;
 Atua também no tratamento da doença
realizando a assistência de enfermagem
individualizada e voltada para o paciente e os
familiares;
Diagnóstico
11
 O diagnóstico é clínico-epidemiológico e
laboratorial;
 Exame Sorológico: É o de detecção mais fácil
para o diagnóstico da LV (imunofluorescência e
Elisa, esse último não disponível na rede);
 Exame Parasitológico: É o diagnóstico de
certeza feito pelo encontro de formas amastigotas
do parasito, em material biológico obtido
preferencialmente da medula óssea, por ser um
procedimento mais seguro, do linfonodo ou do
baço. Este último deve ser realizado em ambiente
Diagnóstico
12
 Exames Inespecíficos: São importantes
devido às alterações que ocorrem nas células
sanguíneas e no metabolismo das proteínas e
orientam o processo de cura do paciente;
 Esses exames são:
 Hemograma;
 Dosagem de proteínas;
Diagnóstico de
Enfermagem13
 Os diagnósticos de enfermagem mais comuns
para estes pacientes são:
 Nutrição desequilibrada menores que as
necessidades corporais;
 Conhecimento deficiente;
 Integridade tissular prejudicada;
 Manutenção do lar prejudicada;
 Manutenção da saúde ineficaz,
 Risco de desequilíbrio na temperatura corporal;
Tratamento
14
 Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral
(LV) tem tratamento para os humanos;
 Ele é gratuito, está disponível na rede de
serviços do Sistema Único de Saúde e baseia-
se na utilização de três fármacos os quais seu
uso irá depender da indicação médica;
 Estes são:
 Antimoniais Pentavalentes (Glucantime);
 Anfotericina B;
 Isiotinato de Pentamidina;
Prevenção
15
 Dirigidas ao Homem
 Estimular as medidas de proteção individual, tais como o uso
de repelentes e de mosquiteiros de malha fina, bem como
evitar se expor nos horários de atividade do vetor
(crepúsculo e noite).
 Dirigidas ao Vetor
 Saneamento ambiental. Desencadear medidas simples para
reduzir a proliferação do vetor, como limpeza urbana,
eliminação de resíduos sólidos orgânicos e destino
adequado dos mesmos, eliminação de fonte de umidade.
 Dirigidas à População Canina
 Controle da população canina errante. Nas doações de
animais, o exame sorológico devera ser previamente
realizado.
Referencias
16
 AGUIAR, Zenaide Neto; RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Vigilância e
controle das doenças transmissíveis.3ª edição. Pág. 206-217. São Paulo:
Martinari, 2009.
 DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO – 8ª
edição.
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/leishmaniose.Visualizado
em:17/05/2015 22:16:21
 http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/726-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/leishmaniose-visceral-
lv/11330-descricao-da-doença. . Visualizado em: 17/05/2015 22:20:44
 SILVA, Wandra Camila Penaforte da; BEZERRA, Juliana da Fonseca;
PAULINO, Danielle Rodrigues; ALMEIDA, Diva Teixeira de; MONTEIRO,
Roxeane Martins; O CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
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Leishmaniose Visceral

  • 2. Acadêmicas 2  Delvana Keles  Leide Jane Machado  Mariana Sousa
  • 3. Definição  Também conhecida como Calazar, é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia), perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações;  Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos, após esta idade se torna menos frequente;  É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano; 3
  • 4. Aspectos epidemiológicos  Agente etiológico: Protozoário tripanosomatídeos;  Gênero: Leishmania;  Espécie: Leishmania chagasi;  Reservatório: cães  Vetor: mosquito do tipo flebótomo do gênero, Lutzomya, também conhecido como mosquito palha, birigui, corcundinha 4
  • 5. Modo de Transmissão 5  A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas;  A transmissão acontece quando fêmeas de insetos flebotomíneos infectados picam cães ou outros animais infectados e depois pica o homem transmitindo o protozoário Leishmania chagasi;
  • 8. Período de Incubação 8  É bastante variável tanto para o homem, como para o cão;  No homem varia de 10 dias a 24 meses, em média, de 2 a 6 meses;  No cão, varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses;
  • 9. Sintomatologia 9  Febre irregular, prolongada;  Anemia;  Indisposição;  Palidez da pele e ou das mucosas;  Falta de apetite;  Perda de peso;  Inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço (hepatoesplenomegalia);
  • 10. Cuidados de Enfermagem10  A enfermagem atua na prevenção da patologia através de:  Campanhas educativas;  Orientando a população a procurar o sistema de saúde;  Ensinando as técnicas de assepsia;  Atua também no tratamento da doença realizando a assistência de enfermagem individualizada e voltada para o paciente e os familiares;
  • 11. Diagnóstico 11  O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial;  Exame Sorológico: É o de detecção mais fácil para o diagnóstico da LV (imunofluorescência e Elisa, esse último não disponível na rede);  Exame Parasitológico: É o diagnóstico de certeza feito pelo encontro de formas amastigotas do parasito, em material biológico obtido preferencialmente da medula óssea, por ser um procedimento mais seguro, do linfonodo ou do baço. Este último deve ser realizado em ambiente
  • 12. Diagnóstico 12  Exames Inespecíficos: São importantes devido às alterações que ocorrem nas células sanguíneas e no metabolismo das proteínas e orientam o processo de cura do paciente;  Esses exames são:  Hemograma;  Dosagem de proteínas;
  • 13. Diagnóstico de Enfermagem13  Os diagnósticos de enfermagem mais comuns para estes pacientes são:  Nutrição desequilibrada menores que as necessidades corporais;  Conhecimento deficiente;  Integridade tissular prejudicada;  Manutenção do lar prejudicada;  Manutenção da saúde ineficaz,  Risco de desequilíbrio na temperatura corporal;
  • 14. Tratamento 14  Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral (LV) tem tratamento para os humanos;  Ele é gratuito, está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde e baseia- se na utilização de três fármacos os quais seu uso irá depender da indicação médica;  Estes são:  Antimoniais Pentavalentes (Glucantime);  Anfotericina B;  Isiotinato de Pentamidina;
  • 15. Prevenção 15  Dirigidas ao Homem  Estimular as medidas de proteção individual, tais como o uso de repelentes e de mosquiteiros de malha fina, bem como evitar se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite).  Dirigidas ao Vetor  Saneamento ambiental. Desencadear medidas simples para reduzir a proliferação do vetor, como limpeza urbana, eliminação de resíduos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos, eliminação de fonte de umidade.  Dirigidas à População Canina  Controle da população canina errante. Nas doações de animais, o exame sorológico devera ser previamente realizado.
  • 16. Referencias 16  AGUIAR, Zenaide Neto; RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Vigilância e controle das doenças transmissíveis.3ª edição. Pág. 206-217. São Paulo: Martinari, 2009.  DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO – 8ª edição.  http://www.minhavida.com.br/saude/temas/leishmaniose.Visualizado em:17/05/2015 22:16:21  http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o- ministerio/726-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/leishmaniose-visceral- lv/11330-descricao-da-doença. . Visualizado em: 17/05/2015 22:20:44  SILVA, Wandra Camila Penaforte da; BEZERRA, Juliana da Fonseca; PAULINO, Danielle Rodrigues; ALMEIDA, Diva Teixeira de; MONTEIRO, Roxeane Martins; O CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LEISHMANIOSE VISCERAL (LV)