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Paulo Alexandre Barbosa
Prefeito
Fábio Ferraz
Secretário de Saúde
CURSO INTRODUTÓRIO
AGENTES CONTROLE DE
ENDEMIAS
Edital nº 01/2017 – SEGES-PMS
Outubro de 2017
BEM VINDOS
CANDIDATOS AO CARGO DE
AGENTES CONTROLE DE
ENDEMIAS
DA SECRETARIA DE SAÚDE DE
SANTOS
Edital nº
01/2017 -
SEGES-PMS
Temas Bibliografia
Controle de
Vetores e
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Urbanas:
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Controle de vetores - Procedimentos de Segurança, 1º Edição- Brasília: Ministério da
Saúde:
FUNASA,2001.
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Doenças
Endêmicas e
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Leptospirose,
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e.
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Manual de vigilância, prevençãoe controlede zoonoses:normas técnicas e
operacionais [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância
das Doenças Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
https://www.researchgate.net/publication/305221538_MANUAL_DE_VIGILANCIA_PRE
VENCAO_E_
CONTROLE_DE_ZOONOSES_NORMAS_TECNICAS_E_OPERACIONAIS
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia
de
bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância
Epidemiológica. – 3ª ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_volume1.pdf
ANEXOVII – CONTEÚDOPROGRAMÁTICODO CURSO INTRODUTÓRIODE FORMAÇÃOINICIAL –
EDITALNº 01/2017- SEGES
Algumas observações:
Cada tema será desenvolvido em aproximadamente 60 à 120
minutos, sendo contemplado com:
• Apresentação;
• Desenvolvimento do conteúdo;
• Consolidação da aprendizagem.
ATENÇÃO: NÃO HAVERÁ DEBATE DO CONTEÚDO APRESENTADO
EM AULA.
Leishmaniose Tegumentar
Americana ( LTA )
• Doença infecciosa não contagiosa causada por protozoários do
gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas;
 Cutânea: apresenta pápulas que evoluem para úlceras (feridas
de difícil cicatrização);
 Mucosas: são placas verrucosas, papulosas ou nodulares que
atingem principalmente cavidade nasal, faringe ou laringe.
Sinonímia
• Úlcera de Bauru;
• Nariz de Tapir;
• Botão do Oriente
Sinonímia
Agente Etiológico
• Existem várias espécies de Leishmanias envolvidas na
transmissão.
• No Brasil as mais importantes são:
 Leishmania Viannia braziliensis;
 Leishmania Leishmania amazonensis;
 Leishmania Viannia guyanensis.
Agente Etiológico
Forma promastigota
Forma amastigota
Hospedeiros e Reservatórios
• Marsupiais;
• Roedores;
• Preguiça;
• Tamanduá;
• Cão
Hospedeiros e Reservatórios
Modo de Transmissão
• Através da picada da fêmea de insetos flebotomíneos, de diferentes
espécies de Lutzomya, e são conhecidos popularmente como:
 Mosquito palha;
 Birigui;
 Tatuquira;
Modo de Transmissão
Diagnóstico
• O diagnóstico é feito através do Intradermorreação de Montenegro
(IDRM);
• Presença do parasita direto em esfregaço de raspado da borda da
lesão;
• Diagnóstico diferencial
 Forma cutânea: úlceras traumáticas, úlceras vasculares, neoplasias
cutâneas, sífilis e tuberculose cutânea.
 Forma mucosa: hanseníase, sífilis terciária, neoplasias.
Tratamentos
• Humano
 Antimonial: 20mg/kg por 30 dias consecutivos para forma mucosa;
 Pentamidina: mesmo esquema para forma cutânea;
 Anfotericina B: 2 a 3g de dose total para forma cutânea.
• Canino
 Não recomendado tratamento com medicação de uso humano.*
Medidas de Controle
• Preventivas - dirigidas ao homem
 Estimular a proteção individual tais como: uso de repelentes, mosqueteiros
de malha fina, telas de portas e janelas, evitar se expor em horários de
maior atividade do vetor (crepúsculo e anoitecer).
• Preventivas - dirigidas ao vetor
 Saneamento ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos, limpeza
periódica de abrigos de animais domésticos, eliminação de resíduos
sólidos orgânicos e destino adequado do mesmo, poda de árvore para
redução da umidade com a redução de sombreamento.
• Educativas
 Divulgação à população sobre a ocorrência da doença para adoção de
medidas de prevenção;
 O controle químico só é indicado nas áreas de transmissão, segundo
critérios epidemiológicos e entomológicos;
 Não são recomendadas ações objetivando o controle de animais silvestres
e domésticos.
Leishmaniose Visceral
• É uma zoonose que afeta o homem além de outros animais;
• Apresenta-se sob a forma de doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre
de longa duração, perda de peso, astenia.
• Apresenta três formas de manifestação clínica:
 Inaparente, onde se observa apenas sorologia positiva, sem sintomatologia
clínica.
 Óligossintomática, tem um quadro intermitente com febre baixa, com
hepatomegalia discreta.
 Clássica, ocorre febre, astenia, anorexia, perda de peso e caquexia, como
principal característica, hepatomegalia acentuada.
Sinonímia
• Calazar;
• Febre Dundun;
• Doença do cachorro
Agente Etiológico
• No Brasil é causada por um protozoário da família Tripanossomatidae,
gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi.
• Apresenta duas formas:
 Amastigota intracelular no vertebrado;
 Promastigota (tubo digestivo) nos vetores invertebrados;
Hospedeiros e Reservatórios
• Na área urbana, o cão é o principal reservatório;
• No ambiente silvestre, as raposas, marsupais, roedores e preguiças;
Transmissão
• O modo de transmissão se dá pela picada do hematófago flebótomo
Lutzomya longipalpis;
• Não há transmissão de pessoa-pessoa, nem animal-animal;
• O período de incubação varia de 10 dias a 2 anos (média de 4 meses);
• A principal transmissão se faz a partir de reservatórios animais.
Transmissão
Diagnóstico
• Pode ser clínico, epidemiológico e laboratorial
 Clínico: observa-se os sintomas, tais como febre de longa duração,
perda de peso, anorexia, astenia, caquexia, hepatomegalia,
esplenomegalia, diarreia, vômitos, sangramentos difusos.
 Epidemiológico: histórico de procedência local da ocorrência, viagens
recentes a locais com transmissão.
 Laboratorial: imunofluorescência, ELISA e parasitológico.
• Diagnóstico diferencial
 Malária;
 Febre tifóide;
 Forma aguda da doença de Chagas;
 Linfoma;
 Mieloma;
 Anemia falsiforme.
Tratamento Humano
 Antimonial: 20mg/kg de 20 a 40 dias consecutivos;
 Anfotericina B: 2 a 3g de dose total;
 Anfotericina lipossomal: 3mg/kg/dia durante 7 dias ou 4mg/kg/dia
durante 5 dias em infusão venosa, em uma dose diária.
*Tratamento Canino
• Não recomendado pelo Ministério da Saúde uma vez que, não há cura
completa do animal, permanecendo transmissor mesmo após o
tratamento.
• Recentemente foi liberado pelo Ministério da Agricultura medicamentos
a base de Miltefozina (Milteforan®) recomendado para proteção animal,
porém não eficaz para o controle da doença em seres humanos.
Medidas de Controle
• Investigação epidemiológica: definir se a área é endêmica, verificar se
as medidas de controle estão sendo adotadas, fazer acompanhamento
dos dados sobre a população canina infectada, existência de
reservatórios silvestres.
• Educação em saúde: ações educativas devem ser desenvolvidas para
que se aprendam a se proteger e participem ativamente das ações de
controle do calazar.
• Luta antivetorial: borrifação com inseticidas químicos.
• Tratamento: fator importante para redução da letalidade da doença e
conseqüentemente na luta contra esse tipo de leishmaniose.
BIBLIOGRAFIA
Guia de bolso/ MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Vigilância em
Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica, 2ª Ed, Editora: MS,
Brasília –DF, 2008.

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  • 3. BEM VINDOS CANDIDATOS AO CARGO DE AGENTES CONTROLE DE ENDEMIAS DA SECRETARIA DE SAÚDE DE SANTOS
  • 4. Edital nº 01/2017 - SEGES-PMS Temas Bibliografia Controle de Vetores e Pragas Urbanas: controle mecânico, biológico, químico. Controle de vetores - Procedimentos de Segurança, 1º Edição- Brasília: Ministério da Saúde: FUNASA,2001. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/controle_vetores.pdf Doenças Endêmicas e Epidêmicas: Dengue, Zika, Chikungunya , Febre Amarela, Raiva, Leptospirose, Leishmanios e. Conceito, Sinais, sintomas, Transmissão, Vetores. Manual de vigilância, prevençãoe controlede zoonoses:normas técnicas e operacionais [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. https://www.researchgate.net/publication/305221538_MANUAL_DE_VIGILANCIA_PRE VENCAO_E_ CONTROLE_DE_ZOONOSES_NORMAS_TECNICAS_E_OPERACIONAIS Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 3ª ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_volume1.pdf ANEXOVII – CONTEÚDOPROGRAMÁTICODO CURSO INTRODUTÓRIODE FORMAÇÃOINICIAL – EDITALNº 01/2017- SEGES
  • 5. Algumas observações: Cada tema será desenvolvido em aproximadamente 60 à 120 minutos, sendo contemplado com: • Apresentação; • Desenvolvimento do conteúdo; • Consolidação da aprendizagem. ATENÇÃO: NÃO HAVERÁ DEBATE DO CONTEÚDO APRESENTADO EM AULA.
  • 6. Leishmaniose Tegumentar Americana ( LTA ) • Doença infecciosa não contagiosa causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas;  Cutânea: apresenta pápulas que evoluem para úlceras (feridas de difícil cicatrização);  Mucosas: são placas verrucosas, papulosas ou nodulares que atingem principalmente cavidade nasal, faringe ou laringe.
  • 7. Sinonímia • Úlcera de Bauru; • Nariz de Tapir; • Botão do Oriente
  • 9. Agente Etiológico • Existem várias espécies de Leishmanias envolvidas na transmissão. • No Brasil as mais importantes são:  Leishmania Viannia braziliensis;  Leishmania Leishmania amazonensis;  Leishmania Viannia guyanensis.
  • 11. Hospedeiros e Reservatórios • Marsupiais; • Roedores; • Preguiça; • Tamanduá; • Cão
  • 13. Modo de Transmissão • Através da picada da fêmea de insetos flebotomíneos, de diferentes espécies de Lutzomya, e são conhecidos popularmente como:  Mosquito palha;  Birigui;  Tatuquira;
  • 15. Diagnóstico • O diagnóstico é feito através do Intradermorreação de Montenegro (IDRM); • Presença do parasita direto em esfregaço de raspado da borda da lesão; • Diagnóstico diferencial  Forma cutânea: úlceras traumáticas, úlceras vasculares, neoplasias cutâneas, sífilis e tuberculose cutânea.  Forma mucosa: hanseníase, sífilis terciária, neoplasias.
  • 16. Tratamentos • Humano  Antimonial: 20mg/kg por 30 dias consecutivos para forma mucosa;  Pentamidina: mesmo esquema para forma cutânea;  Anfotericina B: 2 a 3g de dose total para forma cutânea. • Canino  Não recomendado tratamento com medicação de uso humano.*
  • 17. Medidas de Controle • Preventivas - dirigidas ao homem  Estimular a proteção individual tais como: uso de repelentes, mosqueteiros de malha fina, telas de portas e janelas, evitar se expor em horários de maior atividade do vetor (crepúsculo e anoitecer). • Preventivas - dirigidas ao vetor  Saneamento ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos, limpeza periódica de abrigos de animais domésticos, eliminação de resíduos sólidos orgânicos e destino adequado do mesmo, poda de árvore para redução da umidade com a redução de sombreamento. • Educativas  Divulgação à população sobre a ocorrência da doença para adoção de medidas de prevenção;  O controle químico só é indicado nas áreas de transmissão, segundo critérios epidemiológicos e entomológicos;  Não são recomendadas ações objetivando o controle de animais silvestres e domésticos.
  • 18. Leishmaniose Visceral • É uma zoonose que afeta o homem além de outros animais; • Apresenta-se sob a forma de doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia. • Apresenta três formas de manifestação clínica:  Inaparente, onde se observa apenas sorologia positiva, sem sintomatologia clínica.  Óligossintomática, tem um quadro intermitente com febre baixa, com hepatomegalia discreta.  Clássica, ocorre febre, astenia, anorexia, perda de peso e caquexia, como principal característica, hepatomegalia acentuada.
  • 19. Sinonímia • Calazar; • Febre Dundun; • Doença do cachorro
  • 20. Agente Etiológico • No Brasil é causada por um protozoário da família Tripanossomatidae, gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi. • Apresenta duas formas:  Amastigota intracelular no vertebrado;  Promastigota (tubo digestivo) nos vetores invertebrados;
  • 21. Hospedeiros e Reservatórios • Na área urbana, o cão é o principal reservatório; • No ambiente silvestre, as raposas, marsupais, roedores e preguiças;
  • 22. Transmissão • O modo de transmissão se dá pela picada do hematófago flebótomo Lutzomya longipalpis; • Não há transmissão de pessoa-pessoa, nem animal-animal; • O período de incubação varia de 10 dias a 2 anos (média de 4 meses); • A principal transmissão se faz a partir de reservatórios animais.
  • 24. Diagnóstico • Pode ser clínico, epidemiológico e laboratorial  Clínico: observa-se os sintomas, tais como febre de longa duração, perda de peso, anorexia, astenia, caquexia, hepatomegalia, esplenomegalia, diarreia, vômitos, sangramentos difusos.  Epidemiológico: histórico de procedência local da ocorrência, viagens recentes a locais com transmissão.  Laboratorial: imunofluorescência, ELISA e parasitológico. • Diagnóstico diferencial  Malária;  Febre tifóide;  Forma aguda da doença de Chagas;  Linfoma;  Mieloma;  Anemia falsiforme.
  • 25. Tratamento Humano  Antimonial: 20mg/kg de 20 a 40 dias consecutivos;  Anfotericina B: 2 a 3g de dose total;  Anfotericina lipossomal: 3mg/kg/dia durante 7 dias ou 4mg/kg/dia durante 5 dias em infusão venosa, em uma dose diária.
  • 26. *Tratamento Canino • Não recomendado pelo Ministério da Saúde uma vez que, não há cura completa do animal, permanecendo transmissor mesmo após o tratamento. • Recentemente foi liberado pelo Ministério da Agricultura medicamentos a base de Miltefozina (Milteforan®) recomendado para proteção animal, porém não eficaz para o controle da doença em seres humanos.
  • 27. Medidas de Controle • Investigação epidemiológica: definir se a área é endêmica, verificar se as medidas de controle estão sendo adotadas, fazer acompanhamento dos dados sobre a população canina infectada, existência de reservatórios silvestres. • Educação em saúde: ações educativas devem ser desenvolvidas para que se aprendam a se proteger e participem ativamente das ações de controle do calazar. • Luta antivetorial: borrifação com inseticidas químicos. • Tratamento: fator importante para redução da letalidade da doença e conseqüentemente na luta contra esse tipo de leishmaniose.
  • 28. BIBLIOGRAFIA Guia de bolso/ MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica, 2ª Ed, Editora: MS, Brasília –DF, 2008.