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LEISHMANIOSE
FILO SARCOMASTIGOPHORA 
(PRESENÇA DE FLAGELO OU PSEUDÓPODOS)
Leishmaniose
SUBFILO MASTIGOPHORA (COM FLAGELO) 
ORDEM KINETOPLASTIDA 
FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE 
GÊNERO → Trypanosoma ESPÉCIE → T. cruzi 
GÊNERO → Leishmania ESPÉCIE → L. braziliensis 
ESPÉCIE → L. donovani 
ESPÉCIE → L. tropica
GÊNERO Leishmania 
CARACTERÍSTICAS: 
 Unicelulares 
 heteroxenos 
 Flagelados 
 Promastigotas e Paramastigotas no trato digestivo 
dos hospedeiros invertebrados 
 Amastigotas sem flagelo livre nos vertebrados
HOSPEDEIROS 
 Invertebrado (intermediário):insetos hematófago conhecidos como 
flebotomíneos (mosquito-palha,birigui,tatuquira,cangalha, cangalinha)
 Vertebrados: mamíferos, como roedores, canídeos(os mais 
comuns), marsupiais, primatas.
TRANSMISSÃO: através da picada do mosquito infectado, durante o 
repasto sangüineo
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
AMERICANA 
DEFINIÇÃO: infecção polimórfica da pele e das mucosas com lesões 
ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples), 
lesões nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosa (forma 
cutaneomucosa) que afetam regiões nasofaríngea 
concomitantemente ou após uma infecção inicial. 
# Desfigurante, podendo levar ao óbito quando há 
comprometimento do sistema respiratório 
SINONÍMIA : ferida de Blakh (Afeganistão) 
ferida de Bagdá (Iraque) 
ferida de Aleppo (Síria) 
botão do Oriente
HISTÓRICO : 
- Primeiro século d.C 
- Cerâmicas peruanas entre os anos de 400 a 900 d.C 
- Brasil, Cerqueira tem registros de 1855 
- 1908, surgiu na construção da estrada de ferro noroeste 
do Brasil, em Bauru, SP 
IMPORTÂNCIA : 
- O. M. S: mais de 12 milhões de casos. A sexta mais importantes 
das epidemias no mundo 
- Prevalência de 400 mil novos casos/ano 
- Periferia de Manaus possui números altíssimos de portadores 
- Desfigurante 
- Incapacitante 
- Fatal
AGENTE ETIOLÓGICO 
Gênero Leishmania 
Espécie L. brazilienses 
L. guyanenses 
L. lainsoni 
L. shawi 
L. niffi 
L. amazonensis 
L. donovani 
L. tropica 
L. chagasi
CICLO 
É um protozoário digenético, com ciclo biológico realizado em dois 
hospedeiros: um invertebrado e um vertebrado
Ciclo
MORFOLOGIA 
Formas Amastigotas, nos vertebrados
Formas Promastigotas e Paramastigotas nos insetos vetores
REPRODUÇÃO 
Por divisão binária 
BIOLOGÍA 
As formas Amastigotas habitam os macrófagos (sistema mononuclear 
fagocitário) dos vertebrados 
As formas Promastigotas e Paramastigotas habitam livremente o tubo 
digestivo dos flebotomíneos, ou aderidas ao epitélio intestinal.
TRANSMISÃO : 
Pela picada do mosquito hematófago do gênero Lutzomyia
PATOGENIA 
- As formas Promastigotas são inoculadas na derme 
↓ 
- As células destruidas pela prosbócida do mosquito e a sua saliva 
inoculada atraem as células fagocitárias mononucleares 
(macrófagos) entre outras da série branca 
↓ 
- Macrófagos fagocitam as Promastigotas e estas dentro dele se 
transformam em amastigotas que sofrem divisão binária. Enchem o 
macrófago que ropem. 
↓ 
- Mais macrófagos são atraídos e infectados 
↓ 
- A lesão inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto 
principalmente de linfócitos e de macrófagos, sendo este último 
abarrotado de parasitas.
Observação 
* Os promastigotas que não são fagocitados, 
não conseguem sobreviver no meio extracelular, 
pois são atacados pelo sistema imunológico do 
hospedeiro. 
* As moléculas de lipofosfoglicano (LPG) e 
de glicoproteínas gp63 (que possui ação 
enzimática como proteases) estão relacionadas 
com os mecanismos utilizados pelos parasitas 
para resistir à ação microbicida dos macrófagos, 
no interior dos mesmos.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
Varia de duas semanas a três meses 
EVOLUÇÃO 
- Pode regredir espontaneamente 
- Pode estacionar 
- Evolui para um “Histiocitoma” (nódulo na pele), no sítio da picada 
do vetor 
- O ritmo da evolução vai depender da espécie envolvida 
- Formação de infiltrado celular circulando a lesão 
- Necrose devido à desintegração da epiderme e da membrana basal 
que leva a uma lesão úlcero-crostosa 
- Após a perda da crosta, surgem úlceras com crostas salientes e 
fundo com exsudado seroso ou seropurulento
- A lesão progride e forma a típica úlcera leishmaniótica, que, por 
seu aspecto morfológico, pode ser reconhecida imediatamente: 
configuração circular, bordos altos, cujo fundo é granuloso, de cor 
vermelha intensa recoberto por exsudado seroso ou seroso-purulento, 
dependendo de infecções secundárias. 
- # pode haver outras formas de apresentação
CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS DE LTA NO BRASIL 
FORMAS CLÍNICAS LOCALIZAÇÃO TESTE DE MONTENEGRO * ESPÉCIE DE LEISHMANIA 
LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME POSITIVO L . Amazonensis 
CUTÂNEA L . Braziliensis 
L . Guyanensis 
L . Lainsoni 
LEISMANIOSE INFECÇÃO NA DERME, COM ÚLCERAS. POSITIVO L . Braziliensis 
CUTÂNEOMUCOSA LESÕES METASTÁTICAS PODE OCORRER, RESPOSTA EXAGERADA L . Guyanensis 
COM INVASÃO DE MUCOSAS E DESTRUIÇÃO 
DE CARTILAGENS 
LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME NEGATIVO L . Amazonensis 
CUTÂNEA DIFUSA FORMANDO NÓDULOS NÃO ULCERADOS. 
DISSEMINAÇÃO POR TODO O CORPO 
* Injeção intradérmica de antígenos 
(proteínas) de leishmania
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral 
Agente etiológico 
o Leishmania donovani 
o Leishmania infantum 
o Leishmania chagasi
Patogenia 
A L. chagasi é um parasito de células SMF, 
principalmente do: 
baço, 
fígado, 
linfonodo e 
medula óssea. 
No entanto, podem atingir outros órgãos: 
Intestino, 
Pulmões e 
Rins
Algumas alterações da L.chagasi: 
Alterações Esplênicas 
Alterações Hepática 
Alterações Renais 
Alterações dos Linfonodos 
Alterações Pulmonares 
Alterações do Aparelho Digestivo 
Alterações Cutâneas
Quadro Clínico 
A doença pode deve ter desenvolvimento 
abrupto ou gradual. 
Os sinais sistêmicos típicos são : 
 Febre intermitente 
 Palidez de mucosa 
 Esplenomegalia associada ou não a 
hepatomegalia 
 Emagrecimento e enfraquecimento 
geral
Formas Clínicas 
• Forma assintomática: Os indivíduos 
podem desenvolver sintomatologias 
pouco especificas. 
• Forma aguda: Corresponde ao período 
inicial da doença
Freqüência de Sinais e Sintomas 
em Pacientes Infantis com 
Leishmaniose Visceral Crônica 
Sinais e Sintomas % 
Esplenomegalia 99 
Febre 95 
Hepatomegalia 90 
Palidez 85 
Anemia 98 
Perda de peso 90 
Dor abdominal 50 
Tosse 40 
Edema 40 
Aumento de linfonodos 35 
Anorexia 30 
Epistaxe 30 
Diarréia 15
EPIDEMIOLOGIA 
- Enzootia dos animais silvestres 
- A infecção do homem ocorre quando este penetra nas área de 
risco, passando a doença a ter um caráter zoonótico 
- Muitos mamíferos são reservatórios 
- Homem desmatando 
- Clima tropical 
- Variedades grande de vetores (topos das árvores e chão) 
- PROFILAXIA 
- Evitar a destruição de pequenos mamíferos 
- Evitar o desmatamento 
- Proteção individual contra o mosquito : repelentes e cobertores 
- Casas à no mínimo 500 m das matas 
- Vacinas (?)
DIAGNÒSTICO 
- Clínico ( características da lesão) 
- Anamnese 
- Pesquisa de mosquitos esfregaços, cultura, inoculação em cobaia, 
histopatológico 
- Métodos imunológicos : Teste de Montenegro (intradermorreação) , 
imunofluorescência indireta (RIFI) 
TRATAMENTO 
- Glucantime 
- Anfotericina B (cara) 
- Miltefosina (?) 
- Imunoterapia (Leishvacin ) 
- Imunoquimioterapia ( Leishvacin + Glucantime )
Observação 
Glucantime: 
O seu principal efeito colateral é a indução de 
arritmias cardíacas e está contra-indicado em 
mulheres grávidas nos 2 primeiros trimestres, 
doentes com insuficiência hepática e renal e 
naqueles em uso de drogas anti-arrítmicas.
CONTROLE: 
 NOTIFICAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS 
 DELIMITAR AS ÁREAS DE RISCOS 
 BUSCA ATIVA 
 EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO 
 CONTROLE QUÍMICO (FUMACÊ)

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Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral

  • 2. FILO SARCOMASTIGOPHORA (PRESENÇA DE FLAGELO OU PSEUDÓPODOS)
  • 4. SUBFILO MASTIGOPHORA (COM FLAGELO) ORDEM KINETOPLASTIDA FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE GÊNERO → Trypanosoma ESPÉCIE → T. cruzi GÊNERO → Leishmania ESPÉCIE → L. braziliensis ESPÉCIE → L. donovani ESPÉCIE → L. tropica
  • 5. GÊNERO Leishmania CARACTERÍSTICAS:  Unicelulares  heteroxenos  Flagelados  Promastigotas e Paramastigotas no trato digestivo dos hospedeiros invertebrados  Amastigotas sem flagelo livre nos vertebrados
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  • 8. HOSPEDEIROS  Invertebrado (intermediário):insetos hematófago conhecidos como flebotomíneos (mosquito-palha,birigui,tatuquira,cangalha, cangalinha)
  • 9.  Vertebrados: mamíferos, como roedores, canídeos(os mais comuns), marsupiais, primatas.
  • 10. TRANSMISSÃO: através da picada do mosquito infectado, durante o repasto sangüineo
  • 11. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA DEFINIÇÃO: infecção polimórfica da pele e das mucosas com lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples), lesões nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosa (forma cutaneomucosa) que afetam regiões nasofaríngea concomitantemente ou após uma infecção inicial. # Desfigurante, podendo levar ao óbito quando há comprometimento do sistema respiratório SINONÍMIA : ferida de Blakh (Afeganistão) ferida de Bagdá (Iraque) ferida de Aleppo (Síria) botão do Oriente
  • 12. HISTÓRICO : - Primeiro século d.C - Cerâmicas peruanas entre os anos de 400 a 900 d.C - Brasil, Cerqueira tem registros de 1855 - 1908, surgiu na construção da estrada de ferro noroeste do Brasil, em Bauru, SP IMPORTÂNCIA : - O. M. S: mais de 12 milhões de casos. A sexta mais importantes das epidemias no mundo - Prevalência de 400 mil novos casos/ano - Periferia de Manaus possui números altíssimos de portadores - Desfigurante - Incapacitante - Fatal
  • 13. AGENTE ETIOLÓGICO Gênero Leishmania Espécie L. brazilienses L. guyanenses L. lainsoni L. shawi L. niffi L. amazonensis L. donovani L. tropica L. chagasi
  • 14. CICLO É um protozoário digenético, com ciclo biológico realizado em dois hospedeiros: um invertebrado e um vertebrado
  • 15. Ciclo
  • 17. Formas Promastigotas e Paramastigotas nos insetos vetores
  • 18. REPRODUÇÃO Por divisão binária BIOLOGÍA As formas Amastigotas habitam os macrófagos (sistema mononuclear fagocitário) dos vertebrados As formas Promastigotas e Paramastigotas habitam livremente o tubo digestivo dos flebotomíneos, ou aderidas ao epitélio intestinal.
  • 19. TRANSMISÃO : Pela picada do mosquito hematófago do gênero Lutzomyia
  • 20. PATOGENIA - As formas Promastigotas são inoculadas na derme ↓ - As células destruidas pela prosbócida do mosquito e a sua saliva inoculada atraem as células fagocitárias mononucleares (macrófagos) entre outras da série branca ↓ - Macrófagos fagocitam as Promastigotas e estas dentro dele se transformam em amastigotas que sofrem divisão binária. Enchem o macrófago que ropem. ↓ - Mais macrófagos são atraídos e infectados ↓ - A lesão inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e de macrófagos, sendo este último abarrotado de parasitas.
  • 21. Observação * Os promastigotas que não são fagocitados, não conseguem sobreviver no meio extracelular, pois são atacados pelo sistema imunológico do hospedeiro. * As moléculas de lipofosfoglicano (LPG) e de glicoproteínas gp63 (que possui ação enzimática como proteases) estão relacionadas com os mecanismos utilizados pelos parasitas para resistir à ação microbicida dos macrófagos, no interior dos mesmos.
  • 22. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Varia de duas semanas a três meses EVOLUÇÃO - Pode regredir espontaneamente - Pode estacionar - Evolui para um “Histiocitoma” (nódulo na pele), no sítio da picada do vetor - O ritmo da evolução vai depender da espécie envolvida - Formação de infiltrado celular circulando a lesão - Necrose devido à desintegração da epiderme e da membrana basal que leva a uma lesão úlcero-crostosa - Após a perda da crosta, surgem úlceras com crostas salientes e fundo com exsudado seroso ou seropurulento
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  • 24. - A lesão progride e forma a típica úlcera leishmaniótica, que, por seu aspecto morfológico, pode ser reconhecida imediatamente: configuração circular, bordos altos, cujo fundo é granuloso, de cor vermelha intensa recoberto por exsudado seroso ou seroso-purulento, dependendo de infecções secundárias. - # pode haver outras formas de apresentação
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  • 31. CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS DE LTA NO BRASIL FORMAS CLÍNICAS LOCALIZAÇÃO TESTE DE MONTENEGRO * ESPÉCIE DE LEISHMANIA LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME POSITIVO L . Amazonensis CUTÂNEA L . Braziliensis L . Guyanensis L . Lainsoni LEISMANIOSE INFECÇÃO NA DERME, COM ÚLCERAS. POSITIVO L . Braziliensis CUTÂNEOMUCOSA LESÕES METASTÁTICAS PODE OCORRER, RESPOSTA EXAGERADA L . Guyanensis COM INVASÃO DE MUCOSAS E DESTRUIÇÃO DE CARTILAGENS LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME NEGATIVO L . Amazonensis CUTÂNEA DIFUSA FORMANDO NÓDULOS NÃO ULCERADOS. DISSEMINAÇÃO POR TODO O CORPO * Injeção intradérmica de antígenos (proteínas) de leishmania
  • 33. Leishmaniose visceral Agente etiológico o Leishmania donovani o Leishmania infantum o Leishmania chagasi
  • 34. Patogenia A L. chagasi é um parasito de células SMF, principalmente do: baço, fígado, linfonodo e medula óssea. No entanto, podem atingir outros órgãos: Intestino, Pulmões e Rins
  • 35. Algumas alterações da L.chagasi: Alterações Esplênicas Alterações Hepática Alterações Renais Alterações dos Linfonodos Alterações Pulmonares Alterações do Aparelho Digestivo Alterações Cutâneas
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  • 37. Quadro Clínico A doença pode deve ter desenvolvimento abrupto ou gradual. Os sinais sistêmicos típicos são :  Febre intermitente  Palidez de mucosa  Esplenomegalia associada ou não a hepatomegalia  Emagrecimento e enfraquecimento geral
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  • 39. Formas Clínicas • Forma assintomática: Os indivíduos podem desenvolver sintomatologias pouco especificas. • Forma aguda: Corresponde ao período inicial da doença
  • 40. Freqüência de Sinais e Sintomas em Pacientes Infantis com Leishmaniose Visceral Crônica Sinais e Sintomas % Esplenomegalia 99 Febre 95 Hepatomegalia 90 Palidez 85 Anemia 98 Perda de peso 90 Dor abdominal 50 Tosse 40 Edema 40 Aumento de linfonodos 35 Anorexia 30 Epistaxe 30 Diarréia 15
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  • 43. EPIDEMIOLOGIA - Enzootia dos animais silvestres - A infecção do homem ocorre quando este penetra nas área de risco, passando a doença a ter um caráter zoonótico - Muitos mamíferos são reservatórios - Homem desmatando - Clima tropical - Variedades grande de vetores (topos das árvores e chão) - PROFILAXIA - Evitar a destruição de pequenos mamíferos - Evitar o desmatamento - Proteção individual contra o mosquito : repelentes e cobertores - Casas à no mínimo 500 m das matas - Vacinas (?)
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  • 45. DIAGNÒSTICO - Clínico ( características da lesão) - Anamnese - Pesquisa de mosquitos esfregaços, cultura, inoculação em cobaia, histopatológico - Métodos imunológicos : Teste de Montenegro (intradermorreação) , imunofluorescência indireta (RIFI) TRATAMENTO - Glucantime - Anfotericina B (cara) - Miltefosina (?) - Imunoterapia (Leishvacin ) - Imunoquimioterapia ( Leishvacin + Glucantime )
  • 46. Observação Glucantime: O seu principal efeito colateral é a indução de arritmias cardíacas e está contra-indicado em mulheres grávidas nos 2 primeiros trimestres, doentes com insuficiência hepática e renal e naqueles em uso de drogas anti-arrítmicas.
  • 47. CONTROLE:  NOTIFICAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS  DELIMITAR AS ÁREAS DE RISCOS  BUSCA ATIVA  EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO  CONTROLE QUÍMICO (FUMACÊ)