Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Cursos de Nutrição, Enfermagem e Farmácia em Parauapebas
1. FACULDADE MASTER DE PARAUAPEBAS
CURSOS DE NUTRIÇÃO, ENFERMAGEM E FARMÁCIA
MSc. Fábio A. C. Baía – Mestre em Análises Clínicas
Contatos:
• medicovetfabio@gmail.com
• (91) 981716863
2. ▪Conjunto de enfermidades:
▪ PELE
▪ MUCOSAS
▪ VÍSCERAS
▪Doença de caráter ZOONÓTICO
▪Causada por protozoário do gênero Leishmania
▪Parasito Primário de: marsupiais, roedores, carnívoros,
edentados e insetívoros
▪Parasito Secundário de: cães e humanos
3. ▪ LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
▪ CUTÂNEA: lesões ulcerosas únicas ou múltiplas, cura espontânea ou
lesões crônicas
▪ CUTÂNEOMUCOSA: lesões mucosas agressivas, ulcerativas e destrutivas
da mucosa
▪ CUTÂNEODIFUSA: lesões nodulares, não ulcerativas, mas disseminadas
▪ Sinonímia: Úlcera de Bauru, Ferida Brava ou Nariz de Tapir
▪ LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DO VELHO MUNDO
▪ África, Índia, Mongólia, Sul da França e Namíbia
▪ Idem
▪ Somente casos importados no Brasil.
4. ▪LEISHMANIOSE VISCERAL MERICANA (LVA)
▪ VÍSERAS: esplenomegalia (com ou sem hepatomegalia) -> baço,
fígado, medula óssea, linfonodos e pele
▪ Crônica e progressiva
▪ Sinonímia: Kala-Azar (Calazar no Brasil), Barriga D’Agua, Febre
Dumdun, Doença do Cachorro
7. Subgenus L. Leishmania L. Leishmania L. viannia L. viannia
Old world L. Donovani L. major
L. infantum L. tropica
L. killicki
L. aethiopia
L. infantum
New world L. infantum L. infantum L. braziliensis* L. braziliensis*
L. chagasi L. mexicana L. guyanensis* L. Panamensis
L. pifanot L. Shawi*
L. venezuelensis L. naiffi*
L. garnham L. ainsoni
L. amazonesis* L. lindenbergi
L. peruviana
L. colobblensis
Principal tropism Viscerotropic Dermotropic Dermotropic Mucotropic
* LTA no Brasil
8. ▪ MORFOLOGIA
▪ AMASTIGOTA: possui um cinetoplasto em
forma de bastão associado a um flagelo
rudimentar que não se prolonga além da
borda celular
▪ PROMASTIGOTA: o cinetoplasto se encontra
na extremidade posterior do corpo
▪ Amastigota → Promastigota → flebotomíneos,
é necessário passar pelo intestino.
12. ▪ Lutizomya sp.
▪ 0,5 cm
▪ Pernas longas e delgadas
▪ Corpo piloso
▪ Voo saltitante
▪ Asas eretas
13. ▪ Forma infectante p/ hospedeiro vertebrado:
▪ PROMASTIGOTA METACÍCLICO
▪ Forma infectante para hospedeiro invertebrado
▪ AMASTIGOTA
14.
15.
16. ▪LTA
▪85 países
▪0,7 a 1,3 mi novos casos por ano
▪Américas, Europa, África e Ásia
▪90% dos casos ocorram em apenas seis países: Índia,
Bangladesh, Sudão, Sudão do Sul, Brasil e Etiópia
24. ▪LVA no BRASIL
▪ Casos e percentual de
coinfectados LV e HIV
– Brasil, 2007 a 2010
25. ▪ Probóscide do Flebotomíneo:
▪ lesão na pele para o repasto + saliva do inseto => macrófagos/monócitos e outros
leucótitos
▪ Histiócitos (macrófagos fixos na pele) permitem a infecção
▪ Mais macrófagos são atraídos
▪ Lesão inicial: infiltrado inflamatório: linfócitos, macrófagos + parasitos; Independe
da espécie
▪ Histiocioma: local da picada, desenvolvimento dependente da espécie do parasito
▪ Gradualmente + infiltrado celular circundando a lesão
26. ▪ Reação inflamatória tuberculóide
▪ Ocorre necrose: desintegração da
epiderme e membrana basal
▪ Lesão ulcero-crostosa
27. ▪ Lesão inicial: semelhante a LTA
▪ Evolui para cura espontânea
▪ Ocorre migração para LINFONODOS, depois vísceras, onde ocorre infiltração focal e
difusa de macrófagos, linfócitos e plasmócitos
▪ Disseminação: hematogênica ou linfática
31. ▪ LEISHMANIOSE CUTÂNEA (DISSEMINADA)
▪ Forma incomum da LTA, em apenas 2% dos casos
▪ Múltiplas lesões papulares
▪ Vários segmentos corporais
▪ 30% com acometimento de mucoso concomitante
32. ▪ LEISHMANIOSE CUTÂNEODIFUSA
▪ Rara grave
▪ Pacientes com ANERGIA: deficiência a
resposta imune contra leish.
▪ Início: única lesão, má resposta ao
tratamento, evolução lenta
▪ Forma placas e múltiplas nodulações não
ulceradas em grandes extensões
▪ IDRM: negativa
33. ▪ LEISHMANIOSE CUTÂNEOMUCOSA
▪ Lesões destrutivas nas mucosas das vias
aéreas superiores
▪ Secundária a Leishmaniose Cutânea: 3 – 6%
▪ Geralmente indolor
▪ Inicia-se no septo nasal anterior,
cartilaginoso
▪ Podem haver lesões em orofaringe, palato,
lábios, língua, laringe e, excepcionalmente,
traqueia e árvore respiratória superior.
34. ▪ LEISHMANIOSE CUTÂNEOMUCOSA
▪ obstrução nasal, eliminação de
crostas, epistaxe, disfagia,
odinofagia, rouquidão, dispneia e
tosse
35. ▪ LEISHMANIOSE VISCERAL
▪ Manifestações clínicas bastante variável
▪ Suspeita: febre e esplenomegalia
associado ou não à hepatomegalia
▪ Crianças: após 15 dias de quadro clínico
discreto -> cura espontânea (forma
oligossomática)
36. ▪ LEISHMANIOSE CANINA
▪ Evolução lenta
▪ Doença sistêmica severa
▪ Manifestações clínicas depende da resposta imune individual
▪ Descamação, eczema, pequenas úlceras (orelha, focinho, cauda e articulações), pelo
opaco
▪ Evolução: alopecia, dermatites, úlceras de pele, ceratoconjuntivite, coriza, apatia, diarréia,
hemorragia intestinal, edema de patas e vômito, além da hiperqueratose
38. ▪ IDRM – Intradermoreação de Montenegro
▪ Não é bom para LV nem LT/HIV
▪ LT: escarificação,punção aspirativa, biópsia de lesão
cutânea, linfonodos ou mucosas
▪ LV: aspirado de medula óssea, biópsia ou punção (baço,
fígado ou linfonodos)
41. ▪ Outros exames diagnósticos
▪ Testes rápidos (imunocromatografia)
▪ Cultura de células
▪ RIFI – radio imunofluorescência
indireta
▪ PCR
42. ▪ ANTIMONIAL PREVALENTE:
antimoniato de meglumina
(glucantime) e o estibogluconato de
sódio (não comercializado no Brasil)
▪ ANFOTERICINA B: desoxicolato de
anfotericina B e anfotericina B
lipossomal
▪ PENTAMIDINAS: isetionato de
pentamidina
▪ PENTOXIFILINA: vasodilatados
usado como coadjuvante, associado
ao antimoniato de meglumina
▪ ** todos possuem protocolo
terapêutico específico
43. ▪ Mesmo que o humano,
mas proibido no Brasil
▪ Único medicamento
liberado no Brasil:
Miltefosina
(MMILTEFORAN)
44. ▪ CONTROLE DO VETOR
▪ CONTROLE DOS ANIMAIS RESERVATÓRIOS?
▪ MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
▪ EDUCAÇÃO EM SAÚDE
▪ CONTROLE DE ANIMAIS ERRANTES (CASTRAÇÃO)
▪ DOAÇÃO DE ANIMAIS