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PROFESSORA : ADRIANNE MENDONÇA
Entenda um pouco mais sobre
  estes mecanismos e, talvez,
 perceba que todos os outros
  seguem uma lógica similar.
SN2: Substituição nucleofílica
                 bimolecular
De uma forma geral, quando
 um nucleófilo encontra um
  haleto de alquila ele pode
          fazer duas coisas:
Atacar o carbono diretamente e
   deslocar o íon haleto, ou atuar como
        uma base, induzindo a de-hidro-
     halogenação do haleto de alquila e
     produzir um alceno. O último caso,
refere-se à eliminação bimolecular (E2).
  O primeiro, à substituição nucleofílica
                     bimolecular - SN2.
Mas a pergunta é: por quê cargas d'água
 iria um nucleófilo atacar um carbono?! A
      resposta está no simples fato de que
cargas opostas se atraem. Um nucleófilo é
    uma espécie química que é atraída por
 cargas positivas - algumas vezes, chega a
          possuir, de fato, carga negativa.
Como o grupo de saída ligado ao carbono que irá sofrer o
     ataque do nucleófilo invariavelmente saca elétrons do
carbono, deixa-o com uma carga parcialmente positiva - um
           forte candidato para a substituição nucleofílica.
O ataque do nucleófilo sempre é ao
        longo do eixo de ligação C-X - o
      caminho de menos energia para a
             reação. Uma das principais
características da SN2 é que o processo
 provoca uma inversão da configuração
  do átomo de carbono ligado ao grupo
                              de saída.
A inversão da estereoquímica em átomos de
   carbonos assimétricos durante uma reação
 SN2 é um forte indício de que a reação passa
por um mecanismo concertado, envolvendo a
  formação de um estado de transição onde o
       átomo de carbono faz "5 ligações"! Na
  verdade, existe a formação de duas ligações
                        parciais (Nu-C e C-X).
Outro detalhe importante nesta reação
é que não se observa a formação de um
            intermediário iônico. Como
 consequência, nos casos onde, via SN1,
       o haleto de alquila formasse um
      carbocátion primário - altamente
    instável - as reações parecem optar
                   pelo mecanismo SN2.
Em solventes menos polares,
  também, onde o carbocátion do
     SN1 é pouco estável, a reação
ocorre preferencialmente via SN2.
Efeitos que influenciam o
                          mecanismos SN2
  Os solventes próticos, com grupos N-H ou O-H, não são
         favoráveis ao mecanismo SN2, pois estabilizam o
nucleófilo. Para satisfazer este mecanismo, o ideal é o uso
          de solventes polares apróticos, que, embora não
 establizem tanto o nucleófilo, podem estabilizar o grupo
           de saída, deslocando o equilíbrio para a direita.
Nucleofilicidade não é sinônimo de
basicidade: é a velocidade de ataque de
       um nucleófilo sobre um carbono
 eletrófilo. Por exemplo: o t-butóxido é
       uma base forte mas um péssimo
     nucleófilo, devido a impedimentos
                    estéricos ao ataque.
Para favorecer o mecanismo SN2, o nucleófilo deve ser forte
                                            ou moderado.
                                        Nucleófilos bons:
                                       MetO-, HO-, I-, CN-
                                         Nucleófilos ruins:
                                    MetOH, H2O, F-, HCN
O grupo de saída é extremamente importante neste
mecanismo. Um bom grupo de saída deve possuir um ânion
                           estável após deixar o carbono.
Os haletos são excelentes grupos de saída, por que eles
                     atendem aos principais requisitos:
            1. capacidade de sacar elétrons do carbono
                2. não ser uma base forte ao deixar o C
3. ser polarizável (para estabilizar o estado de transição)
Os haletos atendem a estes critérios, mas um dos melhores
    grupos de saída é o tosilato (um tioéster) que, devido à
       ressonância do anel, possui um ânion muito estável.
SN1: Substituição nucleofílica
                  unimolecular

Os produtos de uma reação SN1 são
 similares aos da reação SN2, mas o
      mecanismo é completamente
                          diferente.
Nesta reação, não ocorre inversão do configuração do
   carbono eletrófilo, e pode acontecer rearranjos do
 carbocátion: neste mecanismo, há a formação de um
                                intermediário iônico.
Embora a velocidade da reação dependa
da concentração do substrato, a alteração
   da concentração do nucleófilo não tem
 qualquer efeito na velocidade da reação.
   Isto significa que a etapa limitante não
     envolve a participação do nucleófilo.
  Neste mecanismo, a velocidade segue a
              seguinte lei: v=k.[substrato].
Como o nucleófilo não participa da etapa limitante da
velocidade, a nucleofilicidade do nucleófilo não tem efeito
sobre a reação: isto significa que nucleófilos pobres, como
                     água e álcoois, podem reagir via SN1.
Esta reação envolve a formação de um carbocátion na
                  etapa determinante da velocidade.
Neste caso, podem ocorrer rearranjos na estrutura do
carbocátion - como a migração de um grupo metila ou de um
     próton ligados aos carbonos adjacentes - no sentido da
                     formação do carbocátion mais estável.
Por isso, a estrutura do produto nem sempre se
            assemelha a do substrato de partida.
E1: Eliminação de primeira ordem
A reação de eliminação que ocorre pelo mecanismo
  E1 passa por uma etapa inicial com a formação de
um carbocátion. Esta é a etapa lenta, que envolve o
                desprendimento do grupo de saída.
A etapa seguinte é o ataque do nucleófilo - mas não sobre o
      carbono e sim sobre um átomo de hidrogênio (próton)
  ligado ao carbono adjacente. O resultado é a produção de
      dois carbonos sp2, ou seja, a formação de uma ligação
                                                     dupla.
A velocidade da reação depende somente da etapa lenta -
não é influenciada pela concentração do nucleófilo. A lei da
                      velocidade, então, é v=k.[substrato].
O solvente ideal para uma reação acontecer via SN1 é um
 que estabilize o ânion liberado e também o carbocátion
   formado. O substrato deve ser um carbono altamente
 substituído: carbonos primários e haletos de metila não
                                         reagem via E1.
O substrato deve ter um bom grupo de saída, como haletos
ou tosilato. A natureza do base não é muito importante, pois
                           esta não participa da etapa lenta.
Como a reação ocorre via formação de um carbocátion,
podem ocorrer rearranjos, assim como no caso das reações
 SN1, no sentido da formação do carbocátion mais estável.
E2: Eliminação de segunda ordem
O termo E2 significa "Eliminação
Bimolecular", ou "Eliminação de
              segunda ordem".
Como em qualquer reação de eliminação, o produto tem um
grau a mais de insaturação que o substrato de partida. A de-
   hidro-halogenação de um haleto de alquila, por exemplo,
                                        produz um alceno.
Em contraste às reações E1, as reações E2
    são promovidas por uma base forte: a
         base é vital para a reação, e está
          diretamente envolvida na etapa
     determinante da velocidade. Como a
       reação é bimolecular, envolve uma
  cinética de segunda ordem, isto é, duas
    moléculas precisam colidir para que a
                            reação ocorra.
A lei da velocidade para uma reação via E2 é v=k.[substrato].
          [base]. Como mostra o mecanismo, os átomos H e X
 precisam estar em carbonos adjacentes, e o ataque da base
                                  sempre é antiperiplanar.
A polaridade do solvente não é muito importante. Tal como
  na reação E1, o substrato deve ser altamente substituído.
Como E2 não passa pela formação de intermediário iônico
   (carbocátion), não ocorrem rearranjos na estrutura do
    substrato. Este deve possuir um bom grupo de saída.
Esta reação provoca o surgimento de uma
estereoquímica preferencial: se os grupos
R ligados ao carbono que possui o grupo X
forem diferentes, assim como os grupos R
       ligados ao carbono que irá perder o
hidrogênio, existe apenas uma orientação
                                 possível.
Na qual o hidrogênio e o grupo X estão em posição
antiperiplanar. Isto pode levar à formação de apenas
                          isômeros R ou S do alceno.




         Fonte: QMCWEB

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Mecanismos de reação sn1 e sn2

  • 2. Entenda um pouco mais sobre estes mecanismos e, talvez, perceba que todos os outros seguem uma lógica similar.
  • 3. SN2: Substituição nucleofílica bimolecular De uma forma geral, quando um nucleófilo encontra um haleto de alquila ele pode fazer duas coisas:
  • 4. Atacar o carbono diretamente e deslocar o íon haleto, ou atuar como uma base, induzindo a de-hidro- halogenação do haleto de alquila e produzir um alceno. O último caso, refere-se à eliminação bimolecular (E2). O primeiro, à substituição nucleofílica bimolecular - SN2.
  • 5.
  • 6. Mas a pergunta é: por quê cargas d'água iria um nucleófilo atacar um carbono?! A resposta está no simples fato de que cargas opostas se atraem. Um nucleófilo é uma espécie química que é atraída por cargas positivas - algumas vezes, chega a possuir, de fato, carga negativa.
  • 7. Como o grupo de saída ligado ao carbono que irá sofrer o ataque do nucleófilo invariavelmente saca elétrons do carbono, deixa-o com uma carga parcialmente positiva - um forte candidato para a substituição nucleofílica.
  • 8. O ataque do nucleófilo sempre é ao longo do eixo de ligação C-X - o caminho de menos energia para a reação. Uma das principais características da SN2 é que o processo provoca uma inversão da configuração do átomo de carbono ligado ao grupo de saída.
  • 9. A inversão da estereoquímica em átomos de carbonos assimétricos durante uma reação SN2 é um forte indício de que a reação passa por um mecanismo concertado, envolvendo a formação de um estado de transição onde o átomo de carbono faz "5 ligações"! Na verdade, existe a formação de duas ligações parciais (Nu-C e C-X).
  • 10. Outro detalhe importante nesta reação é que não se observa a formação de um intermediário iônico. Como consequência, nos casos onde, via SN1, o haleto de alquila formasse um carbocátion primário - altamente instável - as reações parecem optar pelo mecanismo SN2.
  • 11. Em solventes menos polares, também, onde o carbocátion do SN1 é pouco estável, a reação ocorre preferencialmente via SN2.
  • 12. Efeitos que influenciam o mecanismos SN2 Os solventes próticos, com grupos N-H ou O-H, não são favoráveis ao mecanismo SN2, pois estabilizam o nucleófilo. Para satisfazer este mecanismo, o ideal é o uso de solventes polares apróticos, que, embora não establizem tanto o nucleófilo, podem estabilizar o grupo de saída, deslocando o equilíbrio para a direita.
  • 13. Nucleofilicidade não é sinônimo de basicidade: é a velocidade de ataque de um nucleófilo sobre um carbono eletrófilo. Por exemplo: o t-butóxido é uma base forte mas um péssimo nucleófilo, devido a impedimentos estéricos ao ataque.
  • 14. Para favorecer o mecanismo SN2, o nucleófilo deve ser forte ou moderado. Nucleófilos bons: MetO-, HO-, I-, CN- Nucleófilos ruins: MetOH, H2O, F-, HCN
  • 15. O grupo de saída é extremamente importante neste mecanismo. Um bom grupo de saída deve possuir um ânion estável após deixar o carbono.
  • 16. Os haletos são excelentes grupos de saída, por que eles atendem aos principais requisitos: 1. capacidade de sacar elétrons do carbono 2. não ser uma base forte ao deixar o C
  • 17. 3. ser polarizável (para estabilizar o estado de transição) Os haletos atendem a estes critérios, mas um dos melhores grupos de saída é o tosilato (um tioéster) que, devido à ressonância do anel, possui um ânion muito estável.
  • 18. SN1: Substituição nucleofílica unimolecular Os produtos de uma reação SN1 são similares aos da reação SN2, mas o mecanismo é completamente diferente.
  • 19. Nesta reação, não ocorre inversão do configuração do carbono eletrófilo, e pode acontecer rearranjos do carbocátion: neste mecanismo, há a formação de um intermediário iônico.
  • 20.
  • 21. Embora a velocidade da reação dependa da concentração do substrato, a alteração da concentração do nucleófilo não tem qualquer efeito na velocidade da reação. Isto significa que a etapa limitante não envolve a participação do nucleófilo. Neste mecanismo, a velocidade segue a seguinte lei: v=k.[substrato].
  • 22. Como o nucleófilo não participa da etapa limitante da velocidade, a nucleofilicidade do nucleófilo não tem efeito sobre a reação: isto significa que nucleófilos pobres, como água e álcoois, podem reagir via SN1.
  • 23. Esta reação envolve a formação de um carbocátion na etapa determinante da velocidade.
  • 24. Neste caso, podem ocorrer rearranjos na estrutura do carbocátion - como a migração de um grupo metila ou de um próton ligados aos carbonos adjacentes - no sentido da formação do carbocátion mais estável.
  • 25. Por isso, a estrutura do produto nem sempre se assemelha a do substrato de partida.
  • 26. E1: Eliminação de primeira ordem A reação de eliminação que ocorre pelo mecanismo E1 passa por uma etapa inicial com a formação de um carbocátion. Esta é a etapa lenta, que envolve o desprendimento do grupo de saída.
  • 27. A etapa seguinte é o ataque do nucleófilo - mas não sobre o carbono e sim sobre um átomo de hidrogênio (próton) ligado ao carbono adjacente. O resultado é a produção de dois carbonos sp2, ou seja, a formação de uma ligação dupla.
  • 28.
  • 29. A velocidade da reação depende somente da etapa lenta - não é influenciada pela concentração do nucleófilo. A lei da velocidade, então, é v=k.[substrato].
  • 30. O solvente ideal para uma reação acontecer via SN1 é um que estabilize o ânion liberado e também o carbocátion formado. O substrato deve ser um carbono altamente substituído: carbonos primários e haletos de metila não reagem via E1.
  • 31. O substrato deve ter um bom grupo de saída, como haletos ou tosilato. A natureza do base não é muito importante, pois esta não participa da etapa lenta.
  • 32. Como a reação ocorre via formação de um carbocátion, podem ocorrer rearranjos, assim como no caso das reações SN1, no sentido da formação do carbocátion mais estável.
  • 33. E2: Eliminação de segunda ordem O termo E2 significa "Eliminação Bimolecular", ou "Eliminação de segunda ordem".
  • 34. Como em qualquer reação de eliminação, o produto tem um grau a mais de insaturação que o substrato de partida. A de- hidro-halogenação de um haleto de alquila, por exemplo, produz um alceno.
  • 35. Em contraste às reações E1, as reações E2 são promovidas por uma base forte: a base é vital para a reação, e está diretamente envolvida na etapa determinante da velocidade. Como a reação é bimolecular, envolve uma cinética de segunda ordem, isto é, duas moléculas precisam colidir para que a reação ocorra.
  • 36. A lei da velocidade para uma reação via E2 é v=k.[substrato]. [base]. Como mostra o mecanismo, os átomos H e X precisam estar em carbonos adjacentes, e o ataque da base sempre é antiperiplanar.
  • 37.
  • 38. A polaridade do solvente não é muito importante. Tal como na reação E1, o substrato deve ser altamente substituído.
  • 39. Como E2 não passa pela formação de intermediário iônico (carbocátion), não ocorrem rearranjos na estrutura do substrato. Este deve possuir um bom grupo de saída.
  • 40. Esta reação provoca o surgimento de uma estereoquímica preferencial: se os grupos R ligados ao carbono que possui o grupo X forem diferentes, assim como os grupos R ligados ao carbono que irá perder o hidrogênio, existe apenas uma orientação possível.
  • 41. Na qual o hidrogênio e o grupo X estão em posição antiperiplanar. Isto pode levar à formação de apenas isômeros R ou S do alceno. Fonte: QMCWEB