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Introdução à reações nucleofílicas
Haletos de Alquila
CH2
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I CF2
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CCl3–CH3CF3–CHClBr
carbono hibridizado sp3
XC C
X
carbono hibridizado sp2
Haleto vinílico Haleto de fenílico
ou haleto de arila
CCl4
C X
δ+ δ−
> Ligação polarizada
Propriedades
Introdução à reações nucleofílicas
• Baixa solubilidade em água;
• Toxicidade cumulativa;
• São carcinogênicos;
•PE e PF relativamente baixos
Introdução à reações nucleofílicas
Reações nucleofílicas ocorrem:
NUCLEÓFILO GRUPO DE SAÍDA OU ABANDONADOR
A reação é iniciada por um nucleófilo por isso chama-se Reações de Substituição
Nucleofílica
Geralmente ocorre com moléculas polarizadas como haletos orgânicos
 Busca um centro positivo;
 É qualquer íon negativo
 Ou que tenha um par de elétrons
livres
GRUPO DE SAÍDA
OU
ABANDONADOR
NUCLEÓFILO
 Em geral um bom grupo abandonador
é deslocado no sentido a obter uma
molécula estável ( ex: bases fracas)
Introdução à reações nucleofílicas
Introdução à reações nucleofílicas
Reação geral:
Nu: + R X: R Nu + : X :
::
::
INDEPENDENTE DO MECANISMO É NECESSÁRIO TER UM NUCLEÓFILO
Uma reação de substituição pode ocorrer por dois mecanismos:
SN1 (duas etapas):
SN2 (uma etapa):
Introdução à reações nucleofílicas
SN2  Substituição nucleofílica BIMOLECULAR
ETAPA LENTA ENVOLVE DUAS ESPÉCIES QUÍMICAS E
SEM A FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS
Reações de substituição - SN2
Segundo Hugles – Ingold a reação SN2 ocorre sem a existência de
intermediários porém com Estado de transição curto
A existência do estado
de transição é curta.
Mecanismos de reações de substituição - SN2
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Diagrama de Energia Potencial para
uma reação SN2
A existência de energia de
ativação explica porque a
maioria das reações ocorrem
mais rapidamente nas
temperaturas elevadas
Mecanismos de reações de substituição - SN2
Coordenada da reação
x
∆G
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de ativação
Variação de
energia livre
O nucleófilo sempre ataca do lado oposto ao grupo abandonador assim provoca a
inversão da configuração
Estereoquímica das reações SN2
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Reações de substituição – SN1
SN1  Substituição nucleofílica UNIMOLECULAR
ETAPA LENTA ENVOLVE UMA ESPÉCIE QUÍMICA E
COM FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS
Mecanismos de reações de substituição – SN1
lenta
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Etapa 1:
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Etapa 3:
Rápido
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velocidade
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Doa o par de elétrons
H2O base de Bronsted
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Diagrama de Energia Potencial para
uma reação SN1
Mecanismos de reações de substituição – SN1
Coordenada da reação
Estado de transição 1
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Mecanismos de reações de substituição – SN1
A estabilidade esta diretamente relacionada com a hiperconjugação, ou
seja quanto mais deslocalizada os elétrons mais estável
Um importante aspecto é estabilidade do carbocátion, ou seja, a velocidade
da reação é dependente da estabilidade do carbocátion formado.
Ordem de estabilidade
O carbocátion intermediário de reação leva à formação de dois estereoisômeros
Estereoquímica das reações SN1
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
• A estrutura do substrato
• A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2)
• Efeito do solvente
• Natureza do grupo abandonador
Fatores que afetam as reações SN2 e SN1
∗ A estrutura do substrato
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Reatividade SN2
∗ A estrutura do substrato
Reações SN1: : Estabilidade do carbocation
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
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Reatividade SN1
A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2)
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No mecanismo SN1 o nucleófilo não participa da etapa principal
Aumentando a concentração do nucleófilo
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Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
k = constante
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Efeito do solvente
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átomo eletronegativo. Assim, existe a
possibilidade de ligações de hidrogênio.
Solventes polares apróticos.
DMF, DMSO e DMA )
Não formam ligações de hidrogênio.
Assim, as moléculas de solvente solvatam
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Natureza do grupo abandonador
Os melhores grupos abandonadores são os que ficam estáveis depois da
separação, ou seja os que estabilizam com maior eficiência a carga negativa
Em geral as bases fracas são bons grupos abandonadores
Entre os halogênios tem-se a seguinte ordem :
Bases estáveis fracas são melhores grupos de saída
I-
< Br-
< Cl -
< F-
BasicidadeMelhor grupo
de saída
Uma reação SN2 é favorecida por:
• Substratos pouco impedidos
em termos de estereoquimica
- Substratos metílicos ou primários
- Substratos sem grupos volumosos no
carbono β
• Bons nucleófilos – Base de Lewis
forte, a velocidade é favorecida pela
alta concentração de nucleófilo.
• Solvente polar aprótico
Uma reação SN2 :
•Depende fortemente do nucléofilo
•Depende de efeitos estereoquímicos
Uma reação SN1 é favorecida por:
• Substratos que possam
gerar carbocátions estáveis
•Solventes próticos polares
Uma reação SN1 :
•Não depende do nucléofilo
• Normalmente não é afetada por
efeitos estreoquímicos
• Base de Lewis fraca, molécula
neutra, o nucleófilo pode o solvente.
Quando um haleto de alquila pode sofrer tanto uma reação SN1 quanto uma reação SN2,
ambas reações ocorrem simultaneamente. As condições de reação determinarão o
mecanismo predominante.
Exemplos:
SN2
Exemplos:
SN1
Reações de eliminação
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
As reações de eliminação pode ocorrer por dois mecanismos diferentes:
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Eliminação E1
A etapa determinante da velocidade no processo E1 é a mesma que nas
reações tipo SN1: dissociação de um haleto de alquila levando a um carbocátion.
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àquele que possui carga positiva.
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
2-bromo-
2metil-
propane
2-metilpropene
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Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
Eliminação E2
Eliminação E2 é um método eficiente para a preparação de alcenos.
Principais Características da Eliminação E2:
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ii) Saída do grupo de partida.
iii) Re-hibridização dos carbonos de sp3
para sp2
, fornecendo dois
orbitais p que formam a ligação dupla.
Substituição X Eliminação
Comparação entre SN1 e E1
Características das Reações E1 e SN1:
i) Ocorre com haletos secundários e terciários
ii) Etapa determinante da velocidade: formação do carbocátion
iii) Cinética: primeira ordem
iv) Rearranjos podem ocorrer
Reatividade das Reações SN1 e E1:
i) Haleto de Alquila: Terciário > Secundário > Primário
ii) Grupo de Partida: Fluoretos << Cloretos < Brometos < Iodetos
iii) Favorecida em Solventes polares próticos
iv) Mais substituintes no alceno, favorece E1 com relação a SN1.
Comparação entre SN2 e E2
Analisando a estrutura do haleto de alquila e as condições de reação é possível
prever o produto da reação e o mecanismo pelo qual o produto é originado.
Não ocorre a reação de haletos primários não impedidos com nucleófilos fracos
(exemplo MeOH).
CH3X RCH2X R2CHX R3CX
Apenas reações bimoleculares (SN2/E2)
Fornece
Reações
SN2
Fornece
principalmente SN2
exceto com uma base
forte impedida (Ex:
(CH3)3CO-
) que então
fornece
principalmente E2
Fornece
principalmente SN2
exceto com base
fracas ( Ex: (I-
,
CN-
, RCO2
-
) e
principalmente E2
com bases fortes
Nenhuma reação SN2
Na solvólise fornece
SN1/E1, e a temperatura
mais baixas a Sn1 é
favorecida. Quando
uma base forte é
utilizada predomina E1.
Resumindo
DMSO
Exercícios
Forneça o mecanismo e o produto da seguinte reação de substituição :
A- (CH3)2CHI + Na+ -
CN
B- CH3CH2CH2CH2CH2Br + (CH3)3CO-
C- +
50o
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Aula 5 substituição nucleofílica 1

  • 1. Reações de substituição nucleofílica e eliminação em carbono saturado Reações de substituição nucleofílica e eliminação em carbono saturado
  • 2. Introdução à reações nucleofílicas Haletos de Alquila CH2 Cl2 CHCl3 CH3 I CF2 Cl2 CCl3–CH3CF3–CHClBr carbono hibridizado sp3 XC C X carbono hibridizado sp2 Haleto vinílico Haleto de fenílico ou haleto de arila CCl4
  • 3. C X δ+ δ− > Ligação polarizada Propriedades Introdução à reações nucleofílicas • Baixa solubilidade em água; • Toxicidade cumulativa; • São carcinogênicos; •PE e PF relativamente baixos
  • 4. Introdução à reações nucleofílicas Reações nucleofílicas ocorrem: NUCLEÓFILO GRUPO DE SAÍDA OU ABANDONADOR A reação é iniciada por um nucleófilo por isso chama-se Reações de Substituição Nucleofílica Geralmente ocorre com moléculas polarizadas como haletos orgânicos
  • 5.  Busca um centro positivo;  É qualquer íon negativo  Ou que tenha um par de elétrons livres GRUPO DE SAÍDA OU ABANDONADOR NUCLEÓFILO  Em geral um bom grupo abandonador é deslocado no sentido a obter uma molécula estável ( ex: bases fracas) Introdução à reações nucleofílicas
  • 6. Introdução à reações nucleofílicas Reação geral: Nu: + R X: R Nu + : X : :: ::
  • 7. INDEPENDENTE DO MECANISMO É NECESSÁRIO TER UM NUCLEÓFILO Uma reação de substituição pode ocorrer por dois mecanismos: SN1 (duas etapas): SN2 (uma etapa): Introdução à reações nucleofílicas
  • 8. SN2  Substituição nucleofílica BIMOLECULAR ETAPA LENTA ENVOLVE DUAS ESPÉCIES QUÍMICAS E SEM A FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS Reações de substituição - SN2 Segundo Hugles – Ingold a reação SN2 ocorre sem a existência de intermediários porém com Estado de transição curto
  • 9. A existência do estado de transição é curta. Mecanismos de reações de substituição - SN2 Mecanismo:
  • 10. Diagrama de Energia Potencial para uma reação SN2 A existência de energia de ativação explica porque a maioria das reações ocorrem mais rapidamente nas temperaturas elevadas Mecanismos de reações de substituição - SN2 Coordenada da reação x ∆G ∆Go Energia livre de ativação Variação de energia livre
  • 11. O nucleófilo sempre ataca do lado oposto ao grupo abandonador assim provoca a inversão da configuração Estereoquímica das reações SN2 Mecanismo “guarda chuva”
  • 12. Reações de substituição – SN1 SN1  Substituição nucleofílica UNIMOLECULAR ETAPA LENTA ENVOLVE UMA ESPÉCIE QUÍMICA E COM FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS
  • 13. Mecanismos de reações de substituição – SN1 lenta Rápido Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Rápido Etapa limitante de velocidade H2O base de Lewis Doa o par de elétrons H2O base de Bronsted Recebe par de elétrons
  • 14. Diagrama de Energia Potencial para uma reação SN1 Mecanismos de reações de substituição – SN1 Coordenada da reação Estado de transição 1 Estado de transição 2 Estado de transição 3
  • 15. Mecanismos de reações de substituição – SN1 A estabilidade esta diretamente relacionada com a hiperconjugação, ou seja quanto mais deslocalizada os elétrons mais estável Um importante aspecto é estabilidade do carbocátion, ou seja, a velocidade da reação é dependente da estabilidade do carbocátion formado. Ordem de estabilidade
  • 16. O carbocátion intermediário de reação leva à formação de dois estereoisômeros Estereoquímica das reações SN1
  • 17. Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 • A estrutura do substrato • A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2) • Efeito do solvente • Natureza do grupo abandonador
  • 18. Fatores que afetam as reações SN2 e SN1 ∗ A estrutura do substrato Reações SN2: : IMPEDIMENTO ESTÉRICO Reatividade SN2
  • 19. ∗ A estrutura do substrato Reações SN1: : Estabilidade do carbocation Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 Haletos primário > Haletos secundário >> Haletos terciário Reatividade SN1
  • 20. A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2) Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 No mecanismo SN1 o nucleófilo não participa da etapa principal Aumentando a concentração do nucleófilo Aumenta a velocidade da reação SN2
  • 21. Nucleófilos com átomos centrais do mesmo período Nucleófilos com átomos centrais da mesma familia
  • 22. Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 k = constante de velocidade
  • 23. Solventes polares próticos (MeOH, EtOH e H2O) Efeito do solvente Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 Solventes Próticos e Apróticos Tem um atomo de hidrogênio ligado a um átomo eletronegativo. Assim, existe a possibilidade de ligações de hidrogênio. Solventes polares apróticos. DMF, DMSO e DMA ) Não formam ligações de hidrogênio. Assim, as moléculas de solvente solvatam nucleófilos aniônicos fracamente. Com isso, a reatividade do nucleófilo é acentuada. Desaceleram reações SN2 Solventes mais utilizados em reações SN2
  • 24. Solventes polares estabilizam o carbocátion Ordem de reatividade Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
  • 25. Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 Natureza do grupo abandonador Os melhores grupos abandonadores são os que ficam estáveis depois da separação, ou seja os que estabilizam com maior eficiência a carga negativa Em geral as bases fracas são bons grupos abandonadores Entre os halogênios tem-se a seguinte ordem : Bases estáveis fracas são melhores grupos de saída I- < Br- < Cl - < F- BasicidadeMelhor grupo de saída
  • 26. Uma reação SN2 é favorecida por: • Substratos pouco impedidos em termos de estereoquimica - Substratos metílicos ou primários - Substratos sem grupos volumosos no carbono β • Bons nucleófilos – Base de Lewis forte, a velocidade é favorecida pela alta concentração de nucleófilo. • Solvente polar aprótico Uma reação SN2 : •Depende fortemente do nucléofilo •Depende de efeitos estereoquímicos Uma reação SN1 é favorecida por: • Substratos que possam gerar carbocátions estáveis •Solventes próticos polares Uma reação SN1 : •Não depende do nucléofilo • Normalmente não é afetada por efeitos estreoquímicos • Base de Lewis fraca, molécula neutra, o nucleófilo pode o solvente.
  • 27. Quando um haleto de alquila pode sofrer tanto uma reação SN1 quanto uma reação SN2, ambas reações ocorrem simultaneamente. As condições de reação determinarão o mecanismo predominante.
  • 29.
  • 32. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2 As reações de eliminação pode ocorrer por dois mecanismos diferentes: Eliminação E1 (Unimolecular) Eliminação E2 (Bimolecular)
  • 33. Eliminação E1 A etapa determinante da velocidade no processo E1 é a mesma que nas reações tipo SN1: dissociação de um haleto de alquila levando a um carbocátion. O carbocátion intermediário pode perder um próton de um carbono adjacente àquele que possui carga positiva. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2 2-bromo- 2metil- propane 2-metilpropene 2-metoxi-2metilpropane
  • 34. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
  • 35. Eliminação E2 Eliminação E2 é um método eficiente para a preparação de alcenos. Principais Características da Eliminação E2: i) Cinética: Segunda ordem ii) Estereoquímica: Anti. iii) Regiosseletividade: Alceno mais estável. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
  • 36. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2 Mecanismo de reação E2 Também é uma reação sincronizada, sem intermediários OBS: As reações de eliminação necessitam de prótons no carbono β i) Desprotonação por uma base. ii) Saída do grupo de partida. iii) Re-hibridização dos carbonos de sp3 para sp2 , fornecendo dois orbitais p que formam a ligação dupla.
  • 38. Comparação entre SN1 e E1 Características das Reações E1 e SN1: i) Ocorre com haletos secundários e terciários ii) Etapa determinante da velocidade: formação do carbocátion iii) Cinética: primeira ordem iv) Rearranjos podem ocorrer Reatividade das Reações SN1 e E1: i) Haleto de Alquila: Terciário > Secundário > Primário ii) Grupo de Partida: Fluoretos << Cloretos < Brometos < Iodetos iii) Favorecida em Solventes polares próticos iv) Mais substituintes no alceno, favorece E1 com relação a SN1.
  • 39. Comparação entre SN2 e E2 Analisando a estrutura do haleto de alquila e as condições de reação é possível prever o produto da reação e o mecanismo pelo qual o produto é originado. Não ocorre a reação de haletos primários não impedidos com nucleófilos fracos (exemplo MeOH).
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. CH3X RCH2X R2CHX R3CX Apenas reações bimoleculares (SN2/E2) Fornece Reações SN2 Fornece principalmente SN2 exceto com uma base forte impedida (Ex: (CH3)3CO- ) que então fornece principalmente E2 Fornece principalmente SN2 exceto com base fracas ( Ex: (I- , CN- , RCO2 - ) e principalmente E2 com bases fortes Nenhuma reação SN2 Na solvólise fornece SN1/E1, e a temperatura mais baixas a Sn1 é favorecida. Quando uma base forte é utilizada predomina E1. Resumindo
  • 44. DMSO Exercícios Forneça o mecanismo e o produto da seguinte reação de substituição : A- (CH3)2CHI + Na+ - CN B- CH3CH2CH2CH2CH2Br + (CH3)3CO- C- + 50o C (CH3)2COH