SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 110
A Administração do Brasil 
Colônia:
Ciclo do pau-brasil (1500 a 1530)
• Desde 1500 até 1530, não houve colonização 
no Brasil. No momento Portugal estava 
interessado no comércio com o Oriente. Para 
que houvesse colonização teria que ter 
povoamento e uma produção econômica, o 
que não houve.
• O único interesse que Portugal tinha no Brasil 
era o pau-brasil, pois dele se tirava um 
corante, que serviu para tingir as manufaturas 
de tecido européias O direito de extração da 
madeira pertencia ao Estado português, que 
enviava alguns burgueses dando-lhes 
permissão para a exploração, mas uma parte 
pertencia a coroa portuguesa.
• O pau-brasil era cortado pelos índios, que 
ganhavam em troca alguns objetos, é o chamado 
escambo, que quer dizer troca. Foram montadas 
Feitorias, que eram os locais onde se 
depositavam a madeira. Portugal enviou algumas 
expedições, com a finalidade de proteger o 
território dos piratas que estavam invadindo o 
Brasil para “roubarem” pau-brasil e alguns 
animais da floresta. Esses piratas vinham da 
França, Inglaterra e Holanda.
• Outra finalidade das expedições foi para 
conhecer melhor geograficamente o litoral, e 
procurar por ouro e outros metais preciosos, 
sendo esse o maior interesse nas terras. 
Foram chamadas de expedições guarda-costas 
e exploradoras.
• O Brasil começou a ser colonizado a partir de 
1530. Mas por que esse interesse em colonizar? 
• Havia o fato de que o comércio com as Índias não 
ia bem. Outros países estavam chegando lá e 
com isso fazendo concorrência. 
Consequentemente os preços dos produtos 
caíam e os lucros também. 
• Outro motivo é que estava sendo necessário 
garantir a segurança da colônia Brasil, já que 
estava sendo invadida por outros estrangeiros, 
Portugal temia perder suas terras.
• A primeira expedição colonizadora chegou ao 
Brasil em 1531, comandada por Martim 
Afonso de Souza. Em São Paulo, em 1534, ele 
fundou a primeira vila, São Vicente, e outras 
também são fundadas, a de Santo André e 
Santo Amaro. Sua expedição percorreu o 
litoral brasileiro em busca de ouro mas não 
encontrou.
• O sentido da colonização deve ser entendido 
da seguinte forma: 
A colônia fica sob o controle da metrópole. É 
ela, a colônia, quem vai fornecer produtos 
tropicais e metais preciosos para Portugal, e 
vai consumir os produtos manufaturados 
produzidos na metrópole.
• Para que houvesse organização e para que se 
cumprisse as regras impostas pela metrópole, 
era necessária a divisão da terra para melhor 
administrar, uma produção de grande 
aceitação no mercado, e uma mão de obra.
As Capitanias Hereditárias:
• As Capitanias Hereditárias foram um sistema 
de administração territorial criado pelo rei de 
Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema 
consistia em dividir o território brasileiro em 
grandes faixas e entregar a administração 
para particulares (principalmente nobres com 
relações com a Coroa Portuguesa).
• Este sistema foi criado pelo rei de Portugal 
com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando 
assim invasões estrangeiras. Ganharam o 
nome de Capitanias Hereditárias, pois eram 
transmitidas de pai para filho (de forma 
hereditária).
• Para poder ser um capitão donatário era 
necessário seguir alguns critérios: 
• Pertencer a religião católica 
• Ter fidelidade à coroa, a nacionalidade e a 
riqueza.
• Estas pessoas que recebiam a concessão de 
uma capitania eram conhecidas como 
donatários. Tinham como missão colonizar, 
proteger e administrar o território. Por outro 
lado, tinham o direito de explorar os recursos 
naturais (madeira, animais, minérios).
• O sistema não funcionou muito bem. Apenas as 
capitanias de São Vicente e Pernambuco deram 
certo. Podemos citar como motivos do fracasso: 
a grande extensão territorial para administrar (e 
suas obrigações), falta de recursos econômicos e 
os constantes ataques indígenas. 
• O sistema de Capitanias Hereditárias funcionou 
até o ano de 1759, quando foi extinto pelo 
Marquês de Pombal.
O governo geral:
• Como foi dito as capitanias passavam por 
dificuldades. Para resolver esse problema, em 
1548, a coroa portuguesa resolveu enviar um 
governador geral para a colônia. Ele iria apoiar 
e coordenar as capitanias. As capitanias não 
desapareceram imediatamente.
• Pouco a pouco, foram retomando ao domínio 
da Coroa portuguesa, por confisco ou por 
meio do pagamento de indenizações aos 
donatários. Com isso, perderam seu caráter 
privado, passando à esfera pública. 
Entretanto, mantiveram a função de unidade 
administrativa até o início do século XIX, 
quando transformaram-se em províncias.
• O governador geral iria exercer atividades 
administrativas e militares. Junto com ele 
vieram 3 auxiliares: 
• O Provedor-Mor, encarregado de cuidar das 
finanças; 
• O Ouvidor-Mor, encarregado da justiça, 
• E o Capitão-Mor, encarregado da defesa 
militar.
• Com a vinda do governador houve a 
centralização da administração, então foi 
resolvido fundar a primeira capital, que foi a 
cidade de Salvador. O cargo de govemador-geral 
subsistiu até o século XVIII, quando foi 
substituído pelo de vice-rei. Os três primeiros 
governadores-gerais foram:
Tomé de Souza:
• Tomé de Sousa (1549-1553): durante seu 
governo foi fundada a cidade de São Salvador, 
que se tomou sede do governo-geral e capital 
da colônia. A Bahia passou a ser a Capitania 
Real do Brasil. Foram estabelecidos o primeiro 
bispado e o primeiro colégio da colônia.
Duarte da Costa:
• Duarte da Costa (1553-1558): enfrentou 
grande instabilidade política, causada, entre 
outros fatores, pela invasão francesa do Rio 
de Janeiro (1555); entrou em atrito com o 
bispo do Brasil, Pero Fernandes Sardinha, que 
criticava o comportamento e a violência de 
seu filho, dom Álvaro da Costa.
• Um dos marcos de seu governo foi a fundação 
do Colégio de São Paulo, em 25 de janeiro de 
1554. O colégio, fundado pelos jesuítas 
Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, deu 
origem à cidade de São Paulo.
Mem de Sá:
• Mem de Sá (1558-1572): fundou a cidade de 
São Sebastião do Rio de Janeiro em 1565; 
juntamente com seu sobrinho, Estácio de Sá, 
expulsou os franceses do Rio de Janeiro. É 
considerado o melhor govemador-geral do 
século XVI.
• Com o tempo, os governadores foram 
substituídos por vice-reis, que exerciam as 
mesmas funções. Em algumas capitanias havia 
uma certa autonomia, onde a administração 
era exercida pelas Câmaras Municipais, dos 
homens bons, que eram os proprietários.
• Cabia aos membros da Câmara elaborar as leis 
e fiscalizar o seu cumprimento, assim como 
nomear juízes, arrecadar impostos e cuidar do 
patrimônio público (estradas, ruas, pontes 
etc.), do abastecimento e da regulamentação 
das profissões e do comércio.
O poder local: as câmaras 
municipais 
• partir de cerca de 1550, a administração das 
cidades e vilas ficou nas mãos das câmaras 
municipais. Esses órgãos administrativos eram 
formados por três ou quatro vereadores, dois 
juízes ordinários, um procurador, um escrivão 
e um tesoureiro, eleitos pelos chamados 
"homens bons”. Além disso, contavam com 
alguns funcionários nomeados, conhecidos 
como "oficiais da Câmara”.
Tratado de Tordesilhas:
• O Tratado de Tordesilhas foi um acordo 
firmado em 4 de junho de 1494 entre Portugal 
e Espanha. Ganhou este nome, pois foi 
assinado na cidade espanhola de Tordesilhas. 
O acordo tinha como objetivo resolver os 
conflitos territoriais relacionados às terras 
descobertas no final do século XV.
• De acordo com o Tratado de Tordesilhas, uma 
linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde 
serviria de referência para a divisão das terras 
entre Portugal e Espanha. As terras a oeste 
desta linha ficaram para a Espanha, enquanto 
as terras a leste eram de Portugal.
O Ciclo de Cana de Açúcar:
• A partir da metade do século XVI, Portugal 
começou a implantar no Brasil um sistema 
produtor açucareiro, que durou até o final do 
século XVII, com o apogeu entre 1570 e 1650.
• A agricultura canavieira determinou a 
colonização portuguesa no Brasil e, ao mesmo 
tempo, a criação das pri-meiras formas 
político-administrativas aplicadas pelo Estado 
português na colônia, como as Capitanias 
Hereditárias e o Governo Geral, além de ser a 
grande responsável pela introdução da 
escravidão africana.
• Nas principais regiões produtoras de açúcar, 
litoral da Bahia e de Pernambuco, foram 
rapidamente instaladas dezenas de unidades 
produtoras, os engenhos.
Engenho:
• No mundo açucareiro existiam diversos tipos 
de fazendas ou propriedades. A grande 
propriedade senhorial, ou engenho, 
constituía-se de quatro edificações que 
caracterizavam a época: a casa grande, a 
capela, a senzala e o engenho, propriamente 
dito.
• No Brasil, a escravidão teve início porque os 
brancos tentaram obrigar os índios a trabalhar 
nos engenhos de açúcar, na primeira metade 
do século dezesseis. Os portugueses traziam 
os negros africanos de suas colônias na África 
para utilizá-los como mão-de-obra escrava 
nos engenhos de açúcar do Nordeste.
• Além disso, nem a igreja nem a coroa se 
opuseram a essa escravização. A escravidão 
dos negros era justificada pela sua 
preexistência na África. O negro era 
considerado não civilizado e racionalmente 
inferior. A lei protegia de certo modo os 
índios, mas o escravo negro não tinha direito 
algum, e era juridicamente considerado como 
coisa, e não como pessoa.
O papel da Igreja na 
administração colonial: 
• A Igreja católica foi a grande parceira da Coroa 
portuguesa na tarefa de administrar a colônia. 
Para a Igreja, os principais objetivos da 
conquista e da colonização das novas terras 
eram difundir a fé cristã em sua versão 
católica apostólica romana, bem como 
promover a catequese dos índios e 
administrar a vida espiritual dos colonos.
A Catequese dos índios:
• Além de cristianizar os indígenas, buscava 
evitar o desregramento dos costumes entre os 
colonos, combater sua tendência à poligamia 
com as índias e educar os filhos desses 
colonos dentro dos preceitos religiosos da 
Igreja católica.
Padre José de Anchieta:
• ara isso, os primeiros religiosos a chegar 
trataram de construir igrejas, capelas e 
escolas, criar paróquias e dioceses. Aos poucos 
ia surgindo uma estrutura material e 
administrativa de enorme interesse para o 
governo português e para a Igreja, que 
estavam preocupados em manter um rígido 
controle sobre as atividades e a vida religiosa 
da colônia.
Missão jesuítica:
As bandeiras:
• Com o objetivo de explorar o país ainda 
desconhecido atrás de pedras preciosas ou 
outras riquezas, e também de conseguir mais 
mão de obra escrava, os brasileiros (que 
possuíam sangue europeu ou misturado com 
sangue indígena), realizaram expedições para 
o interior em viagens que poderiam durar 
anos.
• Existiram dois tipos de expedições: 
as entradas e as bandeiras. A primeira era 
apoiada pelo governo de Portugal, com a 
finalidade de expandir o território e 
antecedeu as bandeiras que tratavam-se de 
iniciativas particulares visando a obtenção de 
lucro próprio.
• As bandeiras tiveram início no século XVII e 
são predominantemente expedições 
paulistas. Isso se deve a fatores econômicos, 
sociais e geográficos do estado, pelo fácil 
acesso ao interior através do rio Tietê e pelo 
grande aumento da população vinda de São 
Vicente depois dos canaviais entrarem em 
decadência.
• Foram eles os grandes responsáveis pela 
expansão territorial do país, conquistando 
terras fora do limite do Tratado de 
Tordesilhas, pelo povoamento de estados 
como Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, 
pela descoberta de ouro no Mato Grosso, 
Goiás e em Minas Gerais e pela destruição 
do Quilombo dos Palmares.
O Ciclo da Mineração:
Minas de Ouro:
• A descoberta de ouro no Brasil provocou uma 
verdadeira “corrida do ouro”, durante todo 
século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros 
de todas as partes, e até mesmo portugueses, 
passaram a migrar para as regiões auríferas, 
buscando o enriquecimento rápido.
• Doce ilusão, pois a exploração de minas de 
ouro dependia de altos investimentos em 
mão-de-obra (escravos africanos), 
equipamentos e compra de terrenos. 
Somente os grandes proprietários rurais e 
grandes comerciantes conseguiram investir 
neste lucrativo mercado.
• A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de 
taxas e impostos. Quem encontrava ouro na 
colônia deveria pagar o quinto. Este imposto 
era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do 
governo português), que derretia o ouro, 
transformava-o em barras (com o selo da 
coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) 
para ser enviado para Portugal.
• Este era o procedimento legal e exigido pela 
coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam 
mesmo correndo riscos de prisão ou outras 
punições mais sérias como, por exemplo, o 
degredo: expulsão da colônia.
Vila Rica:
Interior de uma Igreja em Sabará - 
MG
Tropa de gado:
Tropeiros:
• No Brasil Colonial, principalmente nos séculos 
XVII e XVIII, os tropeiros tinham uma grande 
importância econômica. Estes condutores de 
mulas eram também comerciantes. 
Os tropeiros faziam o comércio de animais 
(mulas e cavalos) entre as regiões sul e 
sudeste. Comercializavam também alimentos, 
principalmente o charque (carne seca) do sul 
para o sudeste.
• Como a região da minas estava, no século 
XVIII, muito voltada para a extração de ouro, a 
produção destes alimentos era muito baixa. 
Para suprir estas necessidades, os tropeiros 
vendiam estes alimentos na região.
• Os tropeiros também foram muito 
importantes na abertura de estradas e 
fundação de vilas e cidades. Muitos 
entrepostos e feiras comerciais criados por 
tropeiros deram origem a pequenas vilas e, 
futuramente, às cidades.
A Administração Colonial do Brasil entre 1500 e 1750
A Administração Colonial do Brasil entre 1500 e 1750
A Administração Colonial do Brasil entre 1500 e 1750

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Imersão nos vestibulares do Sul - História
Imersão nos vestibulares do Sul - HistóriaImersão nos vestibulares do Sul - História
Imersão nos vestibulares do Sul - HistóriaValeria Kosicki
 
Governo Geral, Açúcar e Invasões Holandesas
Governo Geral, Açúcar e Invasões HolandesasGoverno Geral, Açúcar e Invasões Holandesas
Governo Geral, Açúcar e Invasões HolandesasValéria Shoujofan
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...cristianoperinpissolato
 
A colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazilA colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazilRicardo Mendonça
 
4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial
4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial
4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonialCristianerocharibas
 
Aulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do Brasil
Aulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do BrasilAulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do Brasil
Aulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do BrasilGiuliano Rodrigues de Souza
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.euricomarkes
 
Capítulo 5 Organização político-administrativa na América Portuguesa
Capítulo 5 Organização político-administrativa na América PortuguesaCapítulo 5 Organização político-administrativa na América Portuguesa
Capítulo 5 Organização político-administrativa na América PortuguesaVitor Ferreira
 
Bandeirantes e expansão
Bandeirantes e expansãoBandeirantes e expansão
Bandeirantes e expansãomundica broda
 
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalinaExpansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalinaDanii Lopes
 

Mais procurados (20)

Imersão nos vestibulares do Sul - História
Imersão nos vestibulares do Sul - HistóriaImersão nos vestibulares do Sul - História
Imersão nos vestibulares do Sul - História
 
Brasil Colônia: Ciclo do Ouro.
Brasil Colônia: Ciclo do Ouro.Brasil Colônia: Ciclo do Ouro.
Brasil Colônia: Ciclo do Ouro.
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
Governo Geral, Açúcar e Invasões Holandesas
Governo Geral, Açúcar e Invasões HolandesasGoverno Geral, Açúcar e Invasões Holandesas
Governo Geral, Açúcar e Invasões Holandesas
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
 
A colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazilA colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazil
 
4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial
4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial
4039964 historia-geral-ppt-o-brasil-colonial
 
Brasil Colônia
Brasil ColôniaBrasil Colônia
Brasil Colônia
 
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesaCapítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
 
Aulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do Brasil
Aulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do BrasilAulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do Brasil
Aulas de Cultura e Identidade Brasileira - Colonização do Brasil
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNia
 
Pqp
PqpPqp
Pqp
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
 
BRASIL COLÔNIA - PARTE I
BRASIL COLÔNIA - PARTE IBRASIL COLÔNIA - PARTE I
BRASIL COLÔNIA - PARTE I
 
Brasil colonia 1
Brasil colonia 1Brasil colonia 1
Brasil colonia 1
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Capítulo 5 Organização político-administrativa na América Portuguesa
Capítulo 5 Organização político-administrativa na América PortuguesaCapítulo 5 Organização político-administrativa na América Portuguesa
Capítulo 5 Organização político-administrativa na América Portuguesa
 
Bandeirantes e expansão
Bandeirantes e expansãoBandeirantes e expansão
Bandeirantes e expansão
 
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalinaExpansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 

Destaque

(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...
(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...
(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...ANGRAD
 
27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...
27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...
27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...EMPZ Educação e Serviços
 
Politicas De Rh EstratéGico Marlene
Politicas De Rh   EstratéGico MarlenePoliticas De Rh   EstratéGico Marlene
Politicas De Rh EstratéGico MarleneMarlene Henriques
 
Origem da administração
Origem da administraçãoOrigem da administração
Origem da administraçãoRicardo_Roque
 
Brasil colônia completo
Brasil colônia   completoBrasil colônia   completo
Brasil colônia completoPrivada
 
Aula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizações
Aula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizaçõesAula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizações
Aula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizaçõesElizeu Nascimento Silva
 
Aula 01 - Plano de Cargos e Salários
Aula 01 - Plano de Cargos e SaláriosAula 01 - Plano de Cargos e Salários
Aula 01 - Plano de Cargos e SaláriosMauricio Valadão
 
Recrutamento e seleção - Apresentação MBA
Recrutamento e seleção - Apresentação MBARecrutamento e seleção - Apresentação MBA
Recrutamento e seleção - Apresentação MBAMaurício BG
 
Recrutamento e seleção de pessoas rosalina farias
Recrutamento  e seleção de pessoas   rosalina fariasRecrutamento  e seleção de pessoas   rosalina farias
Recrutamento e seleção de pessoas rosalina fariasROSALINACFARIAS
 
Aula demonstrativa
Aula demonstrativaAula demonstrativa
Aula demonstrativaLaikowski
 
Rh nocoes de adm rh
Rh nocoes de adm rhRh nocoes de adm rh
Rh nocoes de adm rhadmcontabil
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaFabio Santos
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01Daniel Alves Bronstrup
 

Destaque (20)

(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...
(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...
(31/10/2012) Avaliação e qualidade do ead em administração no Brasil - Prof. ...
 
ENCOAD 2015: 50 Anos de Administração de Pessoas no Brasil: Avanços e Perspec...
ENCOAD 2015: 50 Anos de Administração de Pessoas no Brasil: Avanços e Perspec...ENCOAD 2015: 50 Anos de Administração de Pessoas no Brasil: Avanços e Perspec...
ENCOAD 2015: 50 Anos de Administração de Pessoas no Brasil: Avanços e Perspec...
 
27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...
27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...
27/11/2014: Edmarson Bacelar Mota - Os 3 P's da Gestão - Pessoas, Processos e...
 
Importância do recrutamento e seleção
Importância do recrutamento e seleçãoImportância do recrutamento e seleção
Importância do recrutamento e seleção
 
Politicas De Rh EstratéGico Marlene
Politicas De Rh   EstratéGico MarlenePoliticas De Rh   EstratéGico Marlene
Politicas De Rh EstratéGico Marlene
 
Origem da administração
Origem da administraçãoOrigem da administração
Origem da administração
 
Recrutame..1
Recrutame..1Recrutame..1
Recrutame..1
 
Brasil colônia completo
Brasil colônia   completoBrasil colônia   completo
Brasil colônia completo
 
Aula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizações
Aula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizaçõesAula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizações
Aula 01 comunicação institucional o indivíduo e as organizações
 
Aula 01 - Plano de Cargos e Salários
Aula 01 - Plano de Cargos e SaláriosAula 01 - Plano de Cargos e Salários
Aula 01 - Plano de Cargos e Salários
 
Recrutamento e seleção - Apresentação MBA
Recrutamento e seleção - Apresentação MBARecrutamento e seleção - Apresentação MBA
Recrutamento e seleção - Apresentação MBA
 
Recrutamento e seleção de pessoas rosalina farias
Recrutamento  e seleção de pessoas   rosalina fariasRecrutamento  e seleção de pessoas   rosalina farias
Recrutamento e seleção de pessoas rosalina farias
 
Aula demonstrativa
Aula demonstrativaAula demonstrativa
Aula demonstrativa
 
Rh nocoes de adm rh
Rh nocoes de adm rhRh nocoes de adm rh
Rh nocoes de adm rh
 
Recrutamento - Gestão em RH
Recrutamento - Gestão em RHRecrutamento - Gestão em RH
Recrutamento - Gestão em RH
 
Brasil colônia
Brasil colôniaBrasil colônia
Brasil colônia
 
Aula cargos e salários
Aula cargos e saláriosAula cargos e salários
Aula cargos e salários
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
 
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 12º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
 

Semelhante a A Administração Colonial do Brasil entre 1500 e 1750

Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaCap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaGustavo Cuin
 
A américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaA américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaPatrícia Sanches
 
início da colonização
início da colonizaçãoinício da colonização
início da colonizaçãoNelson Silva
 
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...FabioGuimaraes10
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02eebcjn
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaDaniel IX
 
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxColonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxpaulosilva8100
 
Aula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonialAula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonialdaviprofessor
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptxA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptxDANILOARAUJOSANTANA
 
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Loredana Ruffo
 

Semelhante a A Administração Colonial do Brasil entre 1500 e 1750 (20)

Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaCap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
 
Brasil colonial 1 tmp
Brasil colonial 1 tmpBrasil colonial 1 tmp
Brasil colonial 1 tmp
 
A américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaA américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesa
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
início da colonização
início da colonizaçãoinício da colonização
início da colonização
 
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
 
Brasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVIBrasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVI
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américa
 
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxColonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Aula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonialAula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonial
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 
Colonização do Brasil.
Colonização do Brasil.Colonização do Brasil.
Colonização do Brasil.
 
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptxA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
 
Brasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVIIBrasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVII
 
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização
 

Mais de Nelia Salles Nantes

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017Nelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanhaNelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaNelia Salles Nantes
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017Nelia Salles Nantes
 

Mais de Nelia Salles Nantes (20)

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017
 
O período regencial 2017
O período regencial   2017O período regencial   2017
O período regencial 2017
 
Brasil 1945 1964 -
Brasil 1945   1964 -Brasil 1945   1964 -
Brasil 1945 1964 -
 
O 1º reinado
O 1º reinadoO 1º reinado
O 1º reinado
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
 
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
2ª guerra 1942 a 1945   imagens2ª guerra 1942 a 1945   imagens
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanha
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
A 2ª guerra mundial 2017
A 2ª guerra mundial   2017A 2ª guerra mundial   2017
A 2ª guerra mundial 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europa
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017
 
O despotismo esclarecido 2017
O despotismo esclarecido   2017O despotismo esclarecido   2017
O despotismo esclarecido 2017
 
O iluminismo 2017
O iluminismo   2017O iluminismo   2017
O iluminismo 2017
 
A república velha 2017
A república velha   2017A república velha   2017
A república velha 2017
 

A Administração Colonial do Brasil entre 1500 e 1750

  • 1. A Administração do Brasil Colônia:
  • 2. Ciclo do pau-brasil (1500 a 1530)
  • 3.
  • 4. • Desde 1500 até 1530, não houve colonização no Brasil. No momento Portugal estava interessado no comércio com o Oriente. Para que houvesse colonização teria que ter povoamento e uma produção econômica, o que não houve.
  • 5. • O único interesse que Portugal tinha no Brasil era o pau-brasil, pois dele se tirava um corante, que serviu para tingir as manufaturas de tecido européias O direito de extração da madeira pertencia ao Estado português, que enviava alguns burgueses dando-lhes permissão para a exploração, mas uma parte pertencia a coroa portuguesa.
  • 6. • O pau-brasil era cortado pelos índios, que ganhavam em troca alguns objetos, é o chamado escambo, que quer dizer troca. Foram montadas Feitorias, que eram os locais onde se depositavam a madeira. Portugal enviou algumas expedições, com a finalidade de proteger o território dos piratas que estavam invadindo o Brasil para “roubarem” pau-brasil e alguns animais da floresta. Esses piratas vinham da França, Inglaterra e Holanda.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • Outra finalidade das expedições foi para conhecer melhor geograficamente o litoral, e procurar por ouro e outros metais preciosos, sendo esse o maior interesse nas terras. Foram chamadas de expedições guarda-costas e exploradoras.
  • 10. • O Brasil começou a ser colonizado a partir de 1530. Mas por que esse interesse em colonizar? • Havia o fato de que o comércio com as Índias não ia bem. Outros países estavam chegando lá e com isso fazendo concorrência. Consequentemente os preços dos produtos caíam e os lucros também. • Outro motivo é que estava sendo necessário garantir a segurança da colônia Brasil, já que estava sendo invadida por outros estrangeiros, Portugal temia perder suas terras.
  • 11. • A primeira expedição colonizadora chegou ao Brasil em 1531, comandada por Martim Afonso de Souza. Em São Paulo, em 1534, ele fundou a primeira vila, São Vicente, e outras também são fundadas, a de Santo André e Santo Amaro. Sua expedição percorreu o litoral brasileiro em busca de ouro mas não encontrou.
  • 12.
  • 13.
  • 14. • O sentido da colonização deve ser entendido da seguinte forma: A colônia fica sob o controle da metrópole. É ela, a colônia, quem vai fornecer produtos tropicais e metais preciosos para Portugal, e vai consumir os produtos manufaturados produzidos na metrópole.
  • 15. • Para que houvesse organização e para que se cumprisse as regras impostas pela metrópole, era necessária a divisão da terra para melhor administrar, uma produção de grande aceitação no mercado, e uma mão de obra.
  • 17. • As Capitanias Hereditárias foram um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).
  • 18. • Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).
  • 19. • Para poder ser um capitão donatário era necessário seguir alguns critérios: • Pertencer a religião católica • Ter fidelidade à coroa, a nacionalidade e a riqueza.
  • 20. • Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).
  • 21.
  • 22. • O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas. • O sistema de Capitanias Hereditárias funcionou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.
  • 24. • Como foi dito as capitanias passavam por dificuldades. Para resolver esse problema, em 1548, a coroa portuguesa resolveu enviar um governador geral para a colônia. Ele iria apoiar e coordenar as capitanias. As capitanias não desapareceram imediatamente.
  • 25. • Pouco a pouco, foram retomando ao domínio da Coroa portuguesa, por confisco ou por meio do pagamento de indenizações aos donatários. Com isso, perderam seu caráter privado, passando à esfera pública. Entretanto, mantiveram a função de unidade administrativa até o início do século XIX, quando transformaram-se em províncias.
  • 26. • O governador geral iria exercer atividades administrativas e militares. Junto com ele vieram 3 auxiliares: • O Provedor-Mor, encarregado de cuidar das finanças; • O Ouvidor-Mor, encarregado da justiça, • E o Capitão-Mor, encarregado da defesa militar.
  • 27. • Com a vinda do governador houve a centralização da administração, então foi resolvido fundar a primeira capital, que foi a cidade de Salvador. O cargo de govemador-geral subsistiu até o século XVIII, quando foi substituído pelo de vice-rei. Os três primeiros governadores-gerais foram:
  • 29. • Tomé de Sousa (1549-1553): durante seu governo foi fundada a cidade de São Salvador, que se tomou sede do governo-geral e capital da colônia. A Bahia passou a ser a Capitania Real do Brasil. Foram estabelecidos o primeiro bispado e o primeiro colégio da colônia.
  • 31. • Duarte da Costa (1553-1558): enfrentou grande instabilidade política, causada, entre outros fatores, pela invasão francesa do Rio de Janeiro (1555); entrou em atrito com o bispo do Brasil, Pero Fernandes Sardinha, que criticava o comportamento e a violência de seu filho, dom Álvaro da Costa.
  • 32. • Um dos marcos de seu governo foi a fundação do Colégio de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554. O colégio, fundado pelos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, deu origem à cidade de São Paulo.
  • 34. • Mem de Sá (1558-1572): fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1565; juntamente com seu sobrinho, Estácio de Sá, expulsou os franceses do Rio de Janeiro. É considerado o melhor govemador-geral do século XVI.
  • 35. • Com o tempo, os governadores foram substituídos por vice-reis, que exerciam as mesmas funções. Em algumas capitanias havia uma certa autonomia, onde a administração era exercida pelas Câmaras Municipais, dos homens bons, que eram os proprietários.
  • 36. • Cabia aos membros da Câmara elaborar as leis e fiscalizar o seu cumprimento, assim como nomear juízes, arrecadar impostos e cuidar do patrimônio público (estradas, ruas, pontes etc.), do abastecimento e da regulamentação das profissões e do comércio.
  • 37. O poder local: as câmaras municipais • partir de cerca de 1550, a administração das cidades e vilas ficou nas mãos das câmaras municipais. Esses órgãos administrativos eram formados por três ou quatro vereadores, dois juízes ordinários, um procurador, um escrivão e um tesoureiro, eleitos pelos chamados "homens bons”. Além disso, contavam com alguns funcionários nomeados, conhecidos como "oficiais da Câmara”.
  • 38.
  • 40.
  • 41. • O Tratado de Tordesilhas foi um acordo firmado em 4 de junho de 1494 entre Portugal e Espanha. Ganhou este nome, pois foi assinado na cidade espanhola de Tordesilhas. O acordo tinha como objetivo resolver os conflitos territoriais relacionados às terras descobertas no final do século XV.
  • 42. • De acordo com o Tratado de Tordesilhas, uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde serviria de referência para a divisão das terras entre Portugal e Espanha. As terras a oeste desta linha ficaram para a Espanha, enquanto as terras a leste eram de Portugal.
  • 43.
  • 44.
  • 45. O Ciclo de Cana de Açúcar:
  • 46. • A partir da metade do século XVI, Portugal começou a implantar no Brasil um sistema produtor açucareiro, que durou até o final do século XVII, com o apogeu entre 1570 e 1650.
  • 47. • A agricultura canavieira determinou a colonização portuguesa no Brasil e, ao mesmo tempo, a criação das pri-meiras formas político-administrativas aplicadas pelo Estado português na colônia, como as Capitanias Hereditárias e o Governo Geral, além de ser a grande responsável pela introdução da escravidão africana.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. • Nas principais regiões produtoras de açúcar, litoral da Bahia e de Pernambuco, foram rapidamente instaladas dezenas de unidades produtoras, os engenhos.
  • 53. • No mundo açucareiro existiam diversos tipos de fazendas ou propriedades. A grande propriedade senhorial, ou engenho, constituía-se de quatro edificações que caracterizavam a época: a casa grande, a capela, a senzala e o engenho, propriamente dito.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. • No Brasil, a escravidão teve início porque os brancos tentaram obrigar os índios a trabalhar nos engenhos de açúcar, na primeira metade do século dezesseis. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizá-los como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste.
  • 58. • Além disso, nem a igreja nem a coroa se opuseram a essa escravização. A escravidão dos negros era justificada pela sua preexistência na África. O negro era considerado não civilizado e racionalmente inferior. A lei protegia de certo modo os índios, mas o escravo negro não tinha direito algum, e era juridicamente considerado como coisa, e não como pessoa.
  • 59.
  • 60.
  • 61. O papel da Igreja na administração colonial: • A Igreja católica foi a grande parceira da Coroa portuguesa na tarefa de administrar a colônia. Para a Igreja, os principais objetivos da conquista e da colonização das novas terras eram difundir a fé cristã em sua versão católica apostólica romana, bem como promover a catequese dos índios e administrar a vida espiritual dos colonos.
  • 62. A Catequese dos índios:
  • 63. • Além de cristianizar os indígenas, buscava evitar o desregramento dos costumes entre os colonos, combater sua tendência à poligamia com as índias e educar os filhos desses colonos dentro dos preceitos religiosos da Igreja católica.
  • 64. Padre José de Anchieta:
  • 65. • ara isso, os primeiros religiosos a chegar trataram de construir igrejas, capelas e escolas, criar paróquias e dioceses. Aos poucos ia surgindo uma estrutura material e administrativa de enorme interesse para o governo português e para a Igreja, que estavam preocupados em manter um rígido controle sobre as atividades e a vida religiosa da colônia.
  • 66.
  • 67.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 74.
  • 75. • Com o objetivo de explorar o país ainda desconhecido atrás de pedras preciosas ou outras riquezas, e também de conseguir mais mão de obra escrava, os brasileiros (que possuíam sangue europeu ou misturado com sangue indígena), realizaram expedições para o interior em viagens que poderiam durar anos.
  • 76.
  • 77. • Existiram dois tipos de expedições: as entradas e as bandeiras. A primeira era apoiada pelo governo de Portugal, com a finalidade de expandir o território e antecedeu as bandeiras que tratavam-se de iniciativas particulares visando a obtenção de lucro próprio.
  • 78.
  • 79. • As bandeiras tiveram início no século XVII e são predominantemente expedições paulistas. Isso se deve a fatores econômicos, sociais e geográficos do estado, pelo fácil acesso ao interior através do rio Tietê e pelo grande aumento da população vinda de São Vicente depois dos canaviais entrarem em decadência.
  • 80. • Foram eles os grandes responsáveis pela expansão territorial do país, conquistando terras fora do limite do Tratado de Tordesilhas, pelo povoamento de estados como Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, pela descoberta de ouro no Mato Grosso, Goiás e em Minas Gerais e pela destruição do Quilombo dos Palmares.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84. O Ciclo da Mineração:
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 89. • A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido.
  • 90. • Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado.
  • 91.
  • 92.
  • 93. • A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal.
  • 94. • Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo: expulsão da colônia.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 99. Interior de uma Igreja em Sabará - MG
  • 100.
  • 103. • No Brasil Colonial, principalmente nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros tinham uma grande importância econômica. Estes condutores de mulas eram também comerciantes. Os tropeiros faziam o comércio de animais (mulas e cavalos) entre as regiões sul e sudeste. Comercializavam também alimentos, principalmente o charque (carne seca) do sul para o sudeste.
  • 104.
  • 105. • Como a região da minas estava, no século XVIII, muito voltada para a extração de ouro, a produção destes alimentos era muito baixa. Para suprir estas necessidades, os tropeiros vendiam estes alimentos na região.
  • 106.
  • 107. • Os tropeiros também foram muito importantes na abertura de estradas e fundação de vilas e cidades. Muitos entrepostos e feiras comerciais criados por tropeiros deram origem a pequenas vilas e, futuramente, às cidades.