3. • O Brasil estava um caos com a renúncia de D.
Pedro I. As províncias estavam agitadas e os
políticos começavam a organizar partidos. D.
Pedro II, filho e sucessor de D. Pedro I, tinha
então cinco anos e só poderia governar o país
quando fosse maior de dezoito anos.
5. • Como o sucessor ainda era criança,
a Constituição de 1824, no Capítulo V,
ordenava governo fosse entregue a uma
Regência até que a maioridade fosse
completada –a maioridade prevista
pelo artigo 121 da Constituição era de 18
anos completos.
6. • Como não havia nenhum parente próximo de
D. Pedro apto a assumir a Regência,
organizou-se a Regência Trina Provisória, que,
tinha a missão de eleger
a Regência Trina Permanente.
8. • A Regência Trina Provisória foi composta
por Nicolau Pereira Campos Vergueiro, José
Joaquim Carneiro de Campos e Francisco Lima
da Silva e durou apenas dois meses.
11. A Regência Trina Permanente:
• Em 3 de maio, houve a eleição para a
Regência Permanente, como mandava a lei.
Em 17 de julho, aconteceu a efetivação do
governo, composta por José da Costa
Carvalho (Marquês de Monte
Alegre), Francisco Lima e Silva e João Bráulio
Muniz.
13. Os grupos políticos do Período
Regencial:
• No período regencial havia três grupos
políticos que disputavam o poder. Embora
todos fizessem parte da elite aristocrática
brasileira, eles tinham diferenças de
pensamento quanto à maneira de governar.
16. • Uma das figuras de maior destaque da
Regência Trina Permanente foi o padre Diogo
Antônio Feijó, nomeado para o cargo de
ministro da Justiça.
18. • Sua principal preocupação era garantir -a
ordem pública, que interessava aos
moderados. Para isso era preciso acabar com
as agitações populares e revoltas militares que
ameaçavam o governo.
19. • Para impor a ordem, o governo precisava de
uma força militar que lhe fosse fiel. O Exército
não era confiável, pois parte da tropa,
composta de pessoas pobres, sempre se
colocava a favor dos que protestavam contra
o governo.
20. • A solução proposta pelos políticos moderados
foi a criação em 18 de agosto de 1831, da
Guarda Nacional: uma polícia de confiança
do governo e dos grandes fazendeiros.
23. • Em 1834, os políticos moderados conseguiram
fazer uma reforma na Constituição do
Império, instituindo o Ato Adicional. Por meio
dele, ficou estabelecido que a Regência seria
exercida por uma única pessoa, com mandato
de quatro anos. Surgiu então, a Regência Una.
O padre Diogo Antônio Feijó foi eleito para o
cargo.
25. • Ele exerceu o mandato de 1835 a 1837.
Durante sua regência, Feijó tentou conciliar os
interesses contrários das correntes políticas
do país, atendendo algumas reivindicações da
oposição. Sua regência, no entanto, foi
marcada pelo início de várias revoltas e
rebeliões separatistas, que ameaçaram a
ordem e unidade territorial do Brasil.
27. • Em 1835, começam a Cabanagem, no Pará; e
a Farroupilha, no Rio Grande do Sul; em 1837
a Sabinada na Bahia. Responsabilizado pela
onda de rebeliões, Feijó renunciou em 1837.
O senador pernambucano, Pedro Araújo Lima,
assumiu a regência e permaneceu no cargo
até 1840.
29. A regência de Araújo Lima:
• Ao assumir o poder, Araújo Lima montou um
ministério composto só de políticos
conservadores.
• Havia uma firme decisão do governo de usar
toda a violência contra as revoltas políticas
populares que agitavam o país (Cabanagem,
Balaiada, Sabinada, Farroupilha).
30. • Os fazendeiros estavam assustados, com
medo de perder suas riquezas, baseadas na
grande propriedade e na exploração dos
escravos.
• Por isso, foi criada a Lei Interpretativa do Ato
Adicional (12 de maio de 1840), que reduzia o
poder das províncias e colocava os órgãos da
Polícia e da Justiça sob o comando do regente.
33. • O açúcar de cana sofria a concorrência
internacional das Antilhas, que produziam
açúcar mais barato e de melhor qualidade.
36. • Os Estados Unidos produziam o algodão, o
fumo também mais barato.
• Uruguai e Argentina, produziam mate e o
couro.
• O ouro era um minério quase esgotado;
portanto, nossa situação econômica era muito
desfavorável nesse momento.
37. • O povo da cidade e do campo levava uma vida
miserável. Os alimentos eram caros. A riqueza
e o poder estavam concentrados em mãos dos
grandes fazendeiros e comerciantes.
• No campo político, havia grande oposição ao
autoritarismo da regência. As províncias
queriam mais liberdade e autonomia.
38. • Queriam o direito de eleger seus próprios
presidentes (governadores)da província.
Muitos políticos das províncias pregavam a
separação do governo central.
• Essas, são algumas das causas das revoltas do
período regencial.
41. • Na região, que hoje compreende as regiões do
Pará e do Amazonas, a economia vivia em
função de atividades extrativistas (extração de
madeiras e na exploração das plantas
medicinais) e o cultivo de: cacau, algodão,
tabaco e arroz.
42. • A cidade de Belém era o centro do comércio
que era controlado por portugueses e
britânicos.
• Utilizava-se a mão-de-obra escrava negra e a
de índios que viviam em aldeias ou já estavam
fora das aldeias e submetidos a um regime de
semiescravidão.
44. • Os negros, índios e mestiços compunham a
maioria da população inferiorizada do Grão-
Pará e viviam nas pequenas ilhas e na beira
dos rios em cabanas miseráveis (daí o nome
cabanos, como eram conhecidos).
51. • Em 1832 os paraenses pegaram em armas
para impedir a posse de um governador
nomeado pelo governo regencial. Resistindo
à insatisfação dos paraenses, a regência
nomeou o conservador Bernardo Lobo Sousa
para governar o Grão-Pará.
52. • Impondo uma política repressora, Bernardo
Lobo perseguiu aqueles que oferecessem
qualquer tipo de ameaça à sua autoridade.
Isso só aumentou as tensões internas.
53. • No ano de 1835, um grupo de revoltosos
invadiu Belém, capital da província e
assassinou o governador. Nesse momento,
surgiram líderes da elite e das camadas
populares.
57. • Resistindo às tropas da regência, os cabanos
entregaram o poder para o fazendeiro Félix
Malcher. Em pouco tempo, as reivindicações
mais profundas dos populares instigou a saída
dos grandes proprietários desse movimento.
63. • A vitória das forças oficiais não aconteceu
totalmente. Comandando mais de 3 mil
populares, Eduardo Angelim conseguiu reaver
o controle de Belém.
67. • A chegada de Angelim dava esperanças de
uma vitória do levante popular. No entanto, a
ausência de outras províncias participantes e
a instabilidade política dos poderes instalados
acabou esfriando o potencial revolucionário
do movimento. No ano de 1840 a Cabanagem
chegava ao seu fim com um trágico saldo de
30 mil mortos.
69. • Era mais um claro exemplo que a classe
dominante não admitia a ascensão do povo ao
poder nem as manifestações populares que
colocassem em risco o domínio político da
aristocracia ( os ricos = elite).
72. • Em Salvador, a capital da Bahia metade da população
era formada por escravos e negros libertos de
diferentes etnias africanas como Muitos desses
africanos praticavam a religião muçulmana e, sabiam
ler e escrever eles eram chamados de malês.
75. • Eles prestavam pequenos serviços
(carpinteiros, serventes de pedreiro,
vendedores) ou a administravam comércios e
eram obrigados a repassar a maioria dos
ganhos para os seus donos.
83. • Parte desses escravos, insatisfeitos a situação,
passaram a se mobilizar em reuniões secretas,
nas quais decidiram organizar uma rebelião.
• O plano deles era tomar pontos estratégicos
da cidade de Salvador com o objetivo de
controlar o governo da capital.
86. • Eles escolheram o dia 25 de janeiro de 1835
para começar a revolta, porque neste dia,
grande parte da população e das autoridades
estariam ocupados com os preparativos da
festa de Nossa Senhora da Guia.
87. • Os malês arrecadaram dinheiro e compraram
armas para os combates. O plano do
movimento foi todo escrito em árabe. Apesar
de todo o cuidado para a execução de seus
planos, os malês acabaram prejudicados pela
delação de ex- escravas. Elas ficaram com
medo da revolta.
89. • Os malês queriam acabar com o catolicismo,
iriam confiscar os bens dos brancos e mulatos
(iriam matar os brancos e os mulatos) e
implantar uma república muçulmana.
90. • De acordo com o plano, os revoltosos sairiam
do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam
com outros malês vindos de outras regiões da
cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e
libertariam os escravos
92. • A região de Água de Meninos foi onde
aconteceu o mais violento dos confrontos.
Cerca de quinhentos militares e um esquadrão
de cavalaria os malês – que gradativamente
foram empurrados em direção ao litoral. Pelo
mar, um navio com um destacamento de
marinheiros utilizado para abafar
rapidamente qualquer tipo de resistência.
96. • Estima-se que de 600 até 1500 africanos
participaram dessa revolta. A maioria dos
africanos muçulmanos que viviam na Bahia
naquela época, não participou do
movimento.
97. • Cerca de 200 integrantes da revolta foram
presos pelas forças oficiais. Todos foram
julgados pelos tribunais. Para conter outros
movimentos, as autoridades ordenaram a
execução de quatro líderes e a deportação de
setecentos envolvidos.
98. • O governo local, para evitar outras revoltas do
tipo, decretou leis proibindo a circulação dos
escravos à noite e a prática de suas
cerimônias religiosas.
101. • A Sabinada foi uma das rebeliões regenciais
que nasceu bem no meio de um período com
uma grande instabilidade política. A Sabinada
é considerada uma revolta totalmente
autônoma e aconteceu entre novembro do
ano de 1837 e março do ano de 1838, na
Bahia.
102. • No ano de 1837, os baianos se revoltaram quando o
governo regencial decretou a participação
obrigatória da população nas frentes da Guerra dos
Farrapos, outra rebelião que ocorria na região sul do
país. Sob o comando de Francisco Sabino Vieira,
nome que deu origem ao nome do movimento, os
revoltosos conquistaram o poderio na Bahia e
proclamaram a República Bahiense.
105. • Essa revolta seria uma solução provisória,
porque quando Pedro de Alcântara,
conhecido também como D. Pedro II tivesse
idade suficiente para assumir o trono, o que
deveria acontecer no ano de 1843,a Bahia
voltaria a fazer parte do Brasil. Mas até isso
acontecer , a Bahia seria uma república
independente e sem regentes.
106. • Eles ainda pretendiam libertar apenas os
escravos que apoiavam a revolução e que
eram nascidos no Brasil. A classe que tomou
frente desse movimento foi a classe média.
Esta era composta por comerciantes e
profissionais liberais, como médicos,
advogados e professores, que foram os
principais líderes dessa rebelião.
107. • Na tentativa de acabar com a revolta, o
governo da província (Bahia) mandou
soldados fortemente armados para os
sabinos, mas eles acabaram aderindo ao
movimento.
108. • A Câmara Municipal foi ocupada com o
comando dos militares Luiz Antônio Barbosa
de Almeida e José Duarte da Silva, do político
João Carneiro da Silva Rego e de Francisco
Sabino Vieira.
110. • Após conseguir a dominação em Salvador de
alguns quarteis e da própria cidade, os
revoltosos não conseguiram o apoio dos
senhores de engenho da região, pois eles
eram fieis ao governo regencial; os sabinos
também não conseguiram um apoio grande
dos escravos, e por isso foram vencidos pelas
tropas regenciais.
111. • Houve muita violência para conter essa
revolta, centenas de casas dos participantes
do movimento foram queimadas pelo
governo. Mais de 2 mil pessoas morreram;
Mais de 3 mil revoltosos foram presos e os
líderes da Sabinada foram perseguidos e
capturados pelas forças militares.
113. • Os rebeldes que sobreviveram foram
capturados e julgados por um tribunal
composto pelos donos de latifúndios da Bahia.
Três dos líderes foram executados e os outros
três deportados, entre eles Francisco Sabino
Vieira, que terminou os seus dias na Fazenda
Jacobina, na região de Cáceres, província do
Mato Grosso.
116. • Outros, como Daniel Gomes de Freitas,
Francisco José da Rocha, João Rios Ferreira e
Manoel Gomes Pereira, conseguiram fugir e
depois se juntaram à Revolução Farroupilha.
119. • Desde o início do século XIX, a s camadas
intermediárias e escravas da sociedade do
Maranhão eram afetadas pelos abusos dos
grandes proprietários de terra. As disputas
políticas e o interesse particular se
manifestavam nas rixas pessoais dos
fazendeiros e na opressão aos mais pobres.
121. • A Revolta recebeu o nome de Balaiada por
causa do apelido de um dos líderes do
movimento, Manoel Francisco dos Anjos
Ferreira, o "Balaio" (cestos, objetos que ele
fazia).
126. • A Balaiada é diferente das outras revoltas que
do período regencial porque foi um
movimento popular contra os grandes
proprietários da região. As camadas sociais
que mais sofriam com a situação eram os
trabalhadores livres, camponeses, vaqueiros,
sertanejos e escravos.
127. • As causas da revolta estão relacionadas às
condições de miséria e opressão a que estava
submetida a população pobre da região.
Nesta época, a economia agrária do
Maranhão atravessava um período de grande
crise.
128. • A principal riqueza produzida na província, o
algodão, sofria forte concorrência no mercado
internacional e, com isso, o produto perdeu
preço e compradores no exterior.
129. • A miséria, a fome, a escravidão e os maus
tratos constituíram os principais fatores de
descontentamento popular que motivou a
mobilização dessas camadas sociais para a
luta contra as injustiças sociais.
130. • Os principais líderes da Balaiada foram:
Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (O
Balaio), Raimundo Gomes Vieira (O Cara
Preta) e Cosme Bento das Chagas (O Negro
Cosme).
135. • No mês de dezembro de 1838 o líder do
movimento, Raimundo Gomes, invadiu a
prisão de Vila Manga para libertar seu irmão.
Acabou aproveitando a situação e libertando
todos outros presos.
137. • Mesmo sem ter sido cuidadosamente
preparada e possuir um projeto político
definido, a Balaiada eclodiu em 1838. Os
balaios conseguiram tomar a cidade de Caxias,
uma das mais importantes do Maranhão, em
1839.
139. • Para combatê-los foi nomeado Presidente e
Comandante das Armas da Província, o
coronel Luís Alves de Lima e Silva, que venceu
os revoltosos na Vila de Caxias. Por isso foi
promovido a General e recebeu o seu
primeiro título de nobreza , Barão de Caxias.
145. • Em 1841, o último líder da Balaiada, Cosme
Bento foi capturado e enforcado. Os outros
líderes do movimento já estavam mortos:
Raimundo Gomes foi exilado para São Paulo e
morreu na viagem e o "Balaio" morreu de
gangrena após ser ferido pelos seus
companheiros.
146. A Guerra dos Farrapos/Revolução
Farroupilha: 1835 - 1845
148. • A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande
do Sul na época em que o Brasil era
governado pelo Regente Feijó (Período
Regencial).
149. • A região do Rio Grande do Sul tinha um setor
agropecuário muito rico e abastecia boa parte
do Brasil com: gado, couro e charque; o
principal produto era o charque.
153. • O charque, além de ser o principal alimento
dos escravos e dos pobres, também era o
principal produto da economia gaúcha.
• Os comerciantes do sudeste (dominados pelos
latifundiários do centro e norte) compravam
charque mais barato do Uruguai e da
Argentina.
154. • Os uruguaios e argentinos vendiam barato,
porque a mercadoria era produzida com mão-
de-obra livre.
• A concorrência não agradava os fazendeiros
gaúchos que pagavam mais impostos do que
os estrangeiros.
156. • Por causa dos impostos, a classe dominante
do Rio Grande do Sul apoiava os ideais dos
federalistas (chamados de farroupilhas) que
queriam diminuir o poder do governo e
aumentar a autonomia da província do Rio
Grande do Sul.
157. • Em 1834, nas eleições para assembleia
provincial, os federalistas eram a maioria e
isso dificultou as relações com o presidente da
província (nomeado pelo regente).
158. • Um grande proprietário chamado Bento
Gonçalves, assumiu o comando do exército
farroupilha (formado por fazendeiros e peões)
e pouco tempo depois ocuparam Porto Alegre
iniciando a guerra.
161. • Começava um movimento de ordem
republicana, onde os revoltosos começavam a
utilizar de pedaços de panos vermelho
amarrados em alguma parte de suas
vestimentas para mostrar que faziam parte
daquela revolução, foi daí que ganharam o
nome de Farrapos, devido a esses pedaços de
tecidos.
163. • Liderados por Bento Gonçalves, David
Canabarro, Antonio de Souza Neto, Onofre
Pires e Giuseppe Garibaldi, os farroupilhas
declararam independente a República de
Pirantini (RS – 16/11/1836) e Juliana (SC –
25/07/1839).
170. • Em novembro de 1836, os revolucionários
proclamaram a República em Piratini e Bento
Gonçalves, ainda preso, foi nomeado
presidente. Somente em1837, após fugir da
prisão, é que Bento Gonçalves finalmente
assume a presidência da República de Piratini.
176. • Fingindo que ia tomar um banho de mar,
Bento começou a nadar em frente ao forte até
que, aproveitando um descuido de seus
guardas, fugiu - a nado - em direção a um
barco que estava à sua espera.
179. • Mesmo com as forças do exército da regência,
os farroupilhas liderados por Davi Canabarro e
Giuseppe Garibaldi, conquistaram a vila de
Laguna, em Santa Catarina, proclamando,
desta forma, a República Catarinense.
191. • No ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves
de Lima e Silva (Duque de Caxias) para colocar
fim ao conflito. Após três anos de batalha e
várias derrotas, os "Farrapos" aceitaram a paz
proposta por Duque de Caxias.
193. • Ainda em 1844, Bento Gonçalves iniciou
conversações de paz, mas retirou-se por
discordar de Caxias em pontos fundamentais,
Davi Canabarro, assumiu seu lugar.
196. • Os farrapos queriam assinar um Tratado de
Paz, mas os imperiais rejeitavam, porque
tratados se assinam entre países, e o Império
não considerava a República Rio-Grandense
um Estado.
197. • Caxias contornou a situação, agradando os
interesses dos farroupilhas sem criar
constrangimentos para o Império.
203. • Dos escravos sobreviventes, alguns
acompanharam o exército do general Antônio
Neto em seu exílio no Uruguai, outros foram
incorporados ao Exército Imperial e muitos
foram vendidos novamente como escravos no
Rio de Janeiro.
205. • A pacificação foi assinada em 1º de Março
de 1845 em Ponche Verde.
207. Cláusulas do Tratado de Ponche Verde:
• O Império assumia as dívidas do governo da
República;
• Os farroupilhas escolheriam o novo
presidente da província - Caxias;
209. • Os oficiais rio-grandenses seriam
incorporados ao exército imperial nos
mesmos postos, exceto os generais;
• Todos os processos da justiça republicana
continuavam válidos;
210. • Todos os ex - escravos que lutaram no
exército rio-grandense seriam declarados
livres (mas muitos deles foram reescravizados
depois);
• Todas as dívidas dos gaúchos foram
perdoadas e seus bens e propriedades
devolvidos.
211. • Todos os prisioneiros de guerra seriam
devolvidos à província.
• O governo aumentou o imposto sobre o
charque importado em 25%.
212. • Terminou assim a Guerra dos Farrapos, que
apesar da vitória militar do Império do Brasil
contra a República Rio-Grandense, significou a
consolidação do Rio Grande do Sul como força
política dentro do país.
218. Fim do Período Regencial:
• Em abril de 1840, surgiu o Clube da
Maioridade, cuja atuação resultou na emenda
constitucional que antecipou a maioridade do
imperador. Desse modo, com 15 anos de
idade, Pedro de Alcântara foi coroado e
recebeu o título de Pedro II. A coroação de
Pedro II deu início ao Segundo Reinado.