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Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a
chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro
projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim
Afonso de Souza em 1531.
Durante esse período, a região conhecida como América
portuguesa teve um papel secundário na economia de
Portugal, no momento em que o comércio com as Índias
Orientais monopolizava os interesses mercantis do Império.
Ilha de Vera Cruz-1500
Nome dado por Pedro Álvares Cabral
Terra dos Papagaios- 1501
Nome dado pelo navegador Domenico Piasani na carta endereçada ao
"governante" da República de Veneza
Terra de Santa Cruz- 1501
D. Manuel, rei de Portugal, escreve aos reis da Espanha.
Em sua carta cita, casualmente, a Terra de Santa Cruz.
Brasil- 1503
Além de outras alegações, nome decorrente do
produto extraído da Terra recém descoberta.
- Pau-brasil
- Escambo
- Feitorias
- Expedições
Para armazenar o pau-brasil foram
construídos depósitos em alguns pontos
da costa. Chamavam-se FEITORIAS.
Feitorias - estruturas comerciais, em geral fortificadas e
situados no litoral, que serviam de entrepostos com o
interior da colônias.
No período pré-
colonial o indígena
trabalhava em sistema
de ESCAMBO.
Escambo - troca de bens e serviços sem a intermediação do
dinheiro. Logo após a chegada dos portugueses no Brasil, o
escambo foi intensamente empregado nas relações entre
europeus e ameríndios para carregamento do pau-brasil. Os índios
cortavam a madeira e a deixavam na praia, para ser colocada nos
navios, em troca recebiam facas, espelhos e burgigangas de
fabricação européia.
EXPEDIÇÃO
COLONIZADORA
(1530)
Esta foi comandada
por Martin Afonso
de Souza e tinha
como objetivos :
povoar o território
brasileiro, expulsar
os invasores e
iniciar o cultivo de
cana-de-açúcar no
Brasil.
Fundação da Vila de São
Vicente
Em 1578, o rei português D. Sebastião,
morreu na batalha de Alcácer Quibir, em
território Marroquino. Seu tio (Cardeal D.
Henrique), assumiu, mas morreu em 1580.
A crise sucessória terminou com a
ascensão de Felipe II, rei da Espanha.
Iniciou-se a União Ibérica
Felipe II
da Espanha
- União Ibérica
- Era Felipina
- Era dos
Habsburgos
 Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de
órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto,
internamente não houve alterações no Brasil.
 Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.
 Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao
governo espanhol.
 HOLANDA, um dos inimigos da ESPANHA é impedida de fazer
comércio em qualquer possessão espanhola.
 Comércio do açúcar no BRA que tinha participação holandesa
é atingido.
 Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio
espanhol ao comércio de açúcar.
A Partir da União Ibérica:
Invasões Holandesas
Fim da União Ibérica
Interiorização do Brasil
1º.) BAHIA (1624-25) : - mais de 3.000
holandeses, uma esquadra de 26 navios e
500 canhões atacaram Salvador;
2º.) PERNAMBUCO (1630 – 1654)
- Atacado por cerca de 7.000 invasores, 60
navios e mais de 1000 canhões;
João Maurício de Nassau Siegen
(1604-1679) - 75 anos
REALIZAÇÕES:
Reativou a agromanufatura
açucareira;
Abriu créditos a elite
açucareira;
Garantiu liberdade religiosa;
Remodelou e urbanizou
Recife e Olinda;
Recife ficou conhecida como
“Cidade Maurícia”;
Trouxe sábios, artistas, intelectuais,
zoólogos, astrônomos, biólogos e
médicos;
Conquistou Angola, fornecedora de
escravos, assegurando mão-de-obra
para a Colônia holandesa no Brasil;
Devido a desentendimentos com a
WIC, Nassau foi demitido em 1644.
Em 1640, Portugal estava
novamente independente (A
Restauração), mas devido aos
grandes gastos não puderam
retomar Pernambuco
imediatamente. Mais tarde, a
Inglaterra ofereceu-se para
“ajudar” Portugal.
Borgonha (1139-1383)
Avis (1385-1580)
Habsburgo ou Filipina (1580-1640)
Bragança (1640-1910)
Após a saída de Nassau e a
exploração imposta pela WIC,
inicia-se a INSURREIÇÃO
PERNAMBUCANA (1645-1654).
Portugal, intermediado pela Inglaterra,
paga a Holanda, uma indenização
pelo nordeste brasileiro e a colônia de
Angola: o equivalente a 63 toneladas
de ouro ou 650 milhões de dólares.
Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso-
brasileiro que expulsou os holandeses do BRA.
Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da crise do
ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA instalam-
se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar
mais barato e de melhor qualidade que o nosso.
1 - Grande crise econômica;
2 - Dependência portuguesa em relação a
Inglaterra;
3 - Perda de várias colônias no Oriente,
4 - Perdas do asiento;
5 - Perdas geradas pela Guerra de
Restauração;
6 - Concorrência holandesa no açúcar
(produzido nas Antilhas);
7 - Anulação prática do Tratado de Tordesilhas
ORGANIZAÇÃO
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
2- Descoberta de metais
preciosos na América Espanhola
1 – Invasões estrangeiras
3 – Queda no Comércio de
Especiarias no Oriente
Criadas entre 1534 e 1536
Existiram até o século XVIII quando
passaram a ser Capitanias Reais
Autorizava a administração da
Capitania ao donatário
Estabelecia os direitos e
deveres do donatário
A carta de doação era um documento
da Coroa Portuguesa pelo qual esta
fazia a concessão de uma capitania e
dos seus direitos sobre ela, a um
capitão donatário. A Coroa tinha
particular interesse nos forais porque
estes funcionavam como fontes.
Esse documento estabelecia os
limites geográficos da capitania e
proibia o comércio das suas terras,
aceitando a transferência territorial
apenas por hereditariedade;
regulamentava os limites das
capitanias; dava jurisdição civil e
criminal sobre a área da capitania.
O sistema de capitanias hereditárias não alcançou do ponto de vista econômico, o sucesso
esperado pelos donatários. Somente as capitanias de Pernambuco (com o cultivo da cana-de-
açúcar) e São Vicente (com o lucro advindo do bandeirismo) conseguiram relativa prosperidade,
rendendo lucros com a lavoura canavieira.
As demais fracassaram em conseqüências de várias causas como:
● A falta de dinheiro dos donatários.
Falta de pessoas para trabalhar na lavoura.
● O constante ataque de tribos indígenas, revoltadas contra a escravidão que o colonizador
queria impor.
● Dificuldade de comunicação entre as capitanias e Portugal, decorrente da enorme distancia e
dos péssimos meios de transporte.
● Pouquíssima participação dos donatários no lucro obtido da terra que, na época provinha do
pau-brasil, por isso eles não tinha motivação para prosseguir seu trabalho administrativo.
● O fato de todas as capitanias não serem propicias para plantação de cana-de-açúcar, cuja
produção interessava o ao sistema colonial que estava sendo implantado.
Do ponto de vista político, o sistema de capitanias hereditárias cumpriu, de certa maneira os
objetivos desejados. Lançou fundamentos iniciais da colonização portuguesa no Brasil,
preservando a terra e revelando possibilidades de exploração.
Criado para centralizar a
Administração
REGIMENTO DE 1548
Auxiliares:
CAPITÃO – MOR
PROVEDOR – MOR
OUVIDOR - MOR
Cabia ao Governador:
- Fundar vilas;
- Doar semarias;
- Explorar o sertão;
- Defender a terra;
- Promover a catequese;
- Zelar pelos interesses
financeiros da Coroa.
FRANÇA ANTÁRTICA
Aportaram na baía de Guanabara em
1555 e só são expulsos em 1567
Poder Local, controlado
pelos “Homens Bons”
As vilas e cidades da colônia, como previam as
ordenações Reais, existiam as Câmaras
Municipais. Representativas do poder local, as
Câmaras ou Conselhos Municipais garantiam a
participação política dos senhores de terras,
membros da aristocracia rural, os “homens
bons”.
Eram presididas por um juiz ordinário e formadas
por três vereadores, todos escolhidos localmente.
Nas vilas principais, existia também a figura do
juiz de fora, cuja nomeação era feita diretamente
pela Coroa. A autonomia municipal era
simbolizada pelo pelourinho, um marco erigido na
praça principal da povoação.
Câmaras Municipais do Brasil Colônia
As atribuições das Câmaras Municipais
As Câmaras Municipais possuíam inúmeras atribuições, como a nomeação de servidores locais, o
exercício de papel de polícia local, a verificação do peso e do preço das mercadorias e a designação de
procuradores, seus representantes perante o governo da metrópole. Além disso, legislavam em nível
local, através das posturas municipais. As Câmaras Municipais significaram, sempre, a força viva do
localismo político.a
MONOPÓLIO
COMERCIAL
Exclusivismo
comercial da
metrópole sobre
a colônia
FATORES INTERNOS:
clima quente e úmido, solo massapê,
florestas, rios encachoeirados,
espaço territorial.
FATORES EXTERNOS:
Mercado consumidor europeu; alto
valor do produto; experiência
portuguesa no cultivo do produto
(Açores, Cabo Verde e Madeira).
1) Conseguir
capital inicial
1) Apoio financeiro dos
HOLANDESES, que
exigiram :
I – Monopólio da revenda
II – Monopólio do refino
2) Arregimentar
mão-de-obra para
o trabalho nas
lavouras.
2) Utilização do
escravo africano.
O QUILOMBO DOS PALMARES
O Quilombo dos Palmares, na serra da Barriga em Alagoas, surgiu no início do século XVII. Local de
difícil acesso, era um dos locais onde negros escravos, fugindo de seus donos, se uniam aos demais
fugitivos formando uma comunidade livre. Foi o maior quilombo do Brasil. Abrigou até 20.000
negros. Com a invasão holandesa as fazendas se desorganizaram e muitos escravos aproveitaram o
momento para a fuga.
Palmares foi a mais importante força de resistência negra contra
a escravidão. Os senhores de engenho consideravam o quilombo
como um mau exemplo de liberdade, uma ameaça, pois
poderiam surgir outros quilombos estimulando os escravos a
fugirem.
Muitas expedições militares de holandeses, portugueses e dos
próprios fazendeiros invadiam Palmares que sempre continuava
de pé.
A comunidade de Palmares durou torno de 60 anos.
Em 1694, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho,
patrocinado pelos senhores de engenho, invade Quilombo dos
Palmares destruindo-o totalmente.
MONTAGEM DO SISTEMA DE
PRODUÇÃO AÇUCAREIRO
PLANTATION
onoculturaLatifundio
Mão de ob
ENGENHOS: TRAPICHES (força animal)
E REAIS (força das águas)
- Bipolar (senhores
de engenho e
escravos);
-Patriarcal;
- Rural;
- Sem mobilidade
Social;
-Discriminatória;
- violenta.
 Outros produtos:
– Suporte para a lavoura canavieira.
– GADO : sul e nordeste do Brasil (exploração do interior,
couro, tração, carne, leite, pecuária extensiva, trabalho
livre).
– FUMO (troca por escravos na África).
– DROGAS DO SERTÃO: produtos extraídos da floresta
amazônica com relativo valor na Europa, tais como anil,
guaraná, salsa, corantes, e sobretudo o cacau.
– Agricultura de subsistência.
“ A Metrópole respirava aliviada. No
século XVIII, o Brasil se tornaria
o maior produtor mundial de ouro e de
diamantes.”
Desmembramento da
capitania do ES e
criação da Capitania
Real de MINAS
GERAIS
 Elevada a Imperial
Cidade de Ouro Preto em
1823, foi sede da capitania
de Minas Gerais, da
província e do Estado até
1897, quando se transferiu
a capital para Belo
Horizonte.
 Tombamento da cidade
como monumento nacional
em 1933, e mundial, pela
Organização das Nações
Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura
(UNESCO), em 1980.
Funções:
· Distribuir datas;
· Vigilância e administração da mineração,
funcionando também como tribunal;
· Fiscalização da cobrança de tributos.
Órgão Administrativo da
Metrópole.
Estourou em vários
pontos de Minas
Gerais, a REVOLTA
DOS EMBOABAS
(1709-11)
Bandeirantes seguem para
o interior e descobrem
ouro em MATO GROSSO e
GOIÁS, sendo criadas tais
capitanias.
FAISQUEIRAS: exploração
rudimentar feita por homens livres
ou negros forros que se utilizavam
principalmente da bateia como
instrumento de trabalho.
LAVRAS: exploração
em regime empresarial
feita por grande número
de escravos utilizando
técnicas e instrumentos
mais sofisticados.
 Quinto (1/5 = 20% do ouro arrecadado)
 Finta (cotas anuais mínimas)
 Capitação (de acordo com o número de escravos)
 Censo (sobre estabelecimentos comerciais e
artesanais)
 Derrama (100 arrobas anuais)
 Direitos de entrada
 Direitos de pesagem, subsídio voluntário,
literário, conhecenças, dízimos reais, mistos,
pessoais, etc.
Tinham a função de evitar o
contrabando. O ouro era fundido em
barras timbradas com o selo real.
Antes da fundição a quinta parte era
retirada como tributo para a Real
Fazenda. A circulação de ouro em pó
foi proibida.
Estourou em 1720 a
Revolta de Vila Rica
ou Felipe dos Santos.
“A região mineradora desenvolveu um dinâmico MERCADO INTERNO.”
Os 1.400 Km da
Estrada passam por
162 municípios
mineiros, 08 no Rio
de Janeiro e 07 em
São Paulo.
O CAMINHO
VELHO liga Paraty
(RJ) a Ouro Preto e
Diamantina.
O CAMINHO
NOVO sai da cidade
do Rio de Janeiro e
vai até Ouro Preto.
Abastecimento de:
MT e GOIÁS.
Partindo de São
Paulo, as monções
navegavam os rios
Tietê, Pardo,
Taquari e Cuiabá.
 Centros abastecedores das Minas:
RJ: escravos africanos e produtos europeus (objetos
de luxo; tecidos finos, porcelanas, louças, etc)
SP: milho, trigo, marmelada e
frutas. Entreposto de gado.
BA: escravos, tecidos, ferramentas,
metais e sal.
RS: charque, cavalos, bois e mulas.
 Urbana;
 Maior diversificação
social: médicos,
advogados, boticários,
comerciantes, artesãos,
ferreiros, alfaiates,
carpinteiros, etc;
 Surgimento das
classes médias;
 Mobilidade Social;
 Miscigenação
(mulatos ou pardos);
 O trabalho escravo
nas grandes minas era
sensivelmente pior do
que nos canaviais;
 Índice de vida útil
era de 5 a 10 anos;
O único fator que pode ser citado como um benefício
para o escravo da área mineradora era a
oportunidade de alforria.
- O Arraial do Tijuco foi fundado em 1713
e o povoado se desenvolveu com a
descoberta de diamantes em suas
proximidades, em 1720.
- Era proibida a instalação de lojas,
tavernas ou barracas na área de extração
dos diamantes, exigindo uma distância
mínima de duas léguas para qualquer
estabelecimento comercial.
- Em 1734, o distrito foi submetido
ao Sistema de Contrato.
-Em 1771 foi estabelecida a Real
Extração, regulamentada pelo
Regimento Diamantino, conhecido
como o Livro da Capa Verde.
Onde foi parar o ouro
brasileiro ?
“ O ouro deixou buraco no Brasil,
Igrejas em Portugal e fábricas
na Inglaterra.”
(Eduardo Galeno)
PORTUGAL INGLATERRA
O Tratado de Methuen, também referido como Tratado
dos Panos e Vinhos, foi um tratado assinado entre a Grã-
Bretanha e Portugal, em 27 de Dezembro de 1703.
Foram seus negociadores o embaixador extraordinário
britânico John Methuen, por parte da Rainha Ana da
Grã-Bretanha, e D. Manuel Teles da Silva, marquês de
Alegrete.
Pelos seus termos, os portugueses se comprometiam a
consumir os têxteis britânicos e, em contrapartida, os
britânicos, os vinhos de Portugal.
1 – Ampliação do Mercado Consumidor;
2 – Acelerou o processo de
interiorização
3 – Surgimento da Classe média;
4 – Urbanização;
5 – Mobilidade Social
6 – Crescimento
demográfico
(A população aumentou
quase 10 vezes em
apenas um século).
7 – Desenvolvimento do barroco mineiro
8 – Consolidação da dominação inglesa
sobre Portugal;
9 – Transferência da capital de Salvador
para o Rio de Janeiro (1763);
10 - Criação da Capitania das
Minas Gerais (1720); de Goiás (1744) e
Mato Grosso (1748).
MARQUÊS DE
POMBAL
(1699-1782).
83 anos
Sebastião José de
Carvalho e Melo,
político português.
Ministro de
D. José I,
Estimulou as manufaturas portuguesas;
Criou a Cia do Comércio do Grão-Pará e
Maranhão e a Cia. de Comércio de PE e PB;
Expulsou os jesuítas do Brasil e de Portugal;
Empreendeu uma reforma no Ensino (LAICO)
Conseqüência: aumentou a alienação e a
superficialidade do ensino;
Reformou a Universidade de Coimbra,
(estudos das ciências exatas e naturais e
aprimorando das ciências jurídicas;
Modernizou a administração colonial,
extinguiu as Capitanias Hereditárias e
reunificou a colônia, dividida desde o século
XVII em Maranhão e Brasil;
Transferiu a capital do Brasil de Salvador para
o Rio de Janeiro, em 1763;
Impôs uma política fiscal rígida e opressiva;
 Criou a Derrama.
Revolta dos Emboabas (1709-17011)
Revolta de Vila Rica (1720)
Inconfidência Mineira (1789)
Nesses conflitos pelo controle das
Minas enfrentaram-se, de um lado, os
PAULISTAS - descobridores daquela
área - e, do outro, os “EMBOABAS",
gente chegada às Minas após os
paulistas terem se estabelecido ali.
O sangrento conflito terminou em
1709, com a expulsão dos paulistas
da área, abrindo a possibilidade
para a ação da Coroa portuguesa
naquele território.
Formava-se a região das Minas.
1 – As Casas de Fundição;
2 – Valor abusivo dos gêneros
de primeira necessidade na
região das Minas.
O Governador reprimiu
violentamente a
rebelião e FELIPE DOS
SANTOS foi condenado
à morte por
enforcamento e
esquartejamento.
 Causa básica: Exploração
aurífera, a criação da Derrama em
1765 e o Alvará de 1785
 Principal influência: Idéias
liberais da Revolução Americana
(1776)
• Criação de uma bandeira
DESFECHO:
A traição de alguns
membros e a
desorganização do
movimento o leva
ao fracasso. Morte
de Tiradentes e
degredo de alguns
para a África.
O PERÍODO JOANINO
(1808 – 1821)
Período em que a família real
portuguesa instalou-se no Brasil.
Causa: Não adesão ao Bloqueio
Continental.
DEUS-NOS-ACUDA!
Napoleão pressionava Dom joão a
abandonar sua velha aliada britânica.
O indeciso príncipe regente adotou por
meses sua tática favorita: ENROLAR.
Mas a pressão britânica foi mais forte
que a francesa e ...
Virou um “Deus-nos-acuda!”
“O Brasil foi descoberto em 1500, mas
inventado como país em 1808.
Nenhum outro período da história
brasileira testemunhou mudanças
tão profundas, decisivas e
aceleradas quanto os 13 anos em
que a corte portuguesa permaneceu
no Rio de Janeiro.”
Laurentino Gomes
O Brasil tinha pouco mais de 3 milhões
de habitantes – menos de 2 % da
população atual.
De cada 03 brasileiros, 01 era escravo,
ou seja, 1 milhão de escravos.
A população indígena era estimada em
800 mil pessoas (são 460 mil hoje).
Cerca de 300 mil pessoas viviam em
Minas Gerais, 60 mil pessoas no Rio de
Janeiro, 46 mil em Salvador e 20 mil em
São Paulo.
Era uma população analfabeta, pobre e
carente de tudo.
Por falta de saneamento, os penicos eram esvaziados
diretamente à rua, enquanto o morador alertava: “Lá vai”.
 No entanto, em termos de, digamos,
saneamento básico, nada superava o sistema
de “tigres” – os escravos que desempenhavam
o papel de carregadores de esgoto e lixo das cidades.
Num ambiente tão insalubre, adoecia-se muito. Varíola,
malária, tifo, sarna e todo tipo de moléstia assolava todo o
país. O tratamento, exercido pelos barbeiros, geralmente
envolvia sangrias com ventosas ou sanguessugas.
PERÍODO JOANINO
(1808-1821)
POLÍTICA EXTERNA
 Abertura dos Portos (1808) -
Fim do Pacto Colonial.
 Tratados de 1810
 Brasil elevado a Reino Unido
(1815)
 Invasão da Guiana Francesa
(1808 a 1817)
 Anexação da Província
Cisplatina (1816 a 1828)
 1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO
UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da
Corte no Brasil – Congresso de Viena).
1810: Tratados de comércio com a ING:
Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição no
Brasil e fim gradual do tráfico negreiro.
Tratado de Comércio e Navegação – tarifas alfandegárias
reduzidas para produtos ingleses (15 %).
PERÍODO JOANINO
(1808-1821)
POLÍTICA INTERNA
Alvará de Liberdade
Industrial (1808) - Permissão
para a produção de
manufaturas (revogação do
Alvará de D. Maria I – 1785) –
frustrado pela concorrência
inglesa.
Academia de Belas Artes;
 Casa da Moeda;
 Casa de Suplicação;
 Correios (1809);
 Academia militar.
 Banco do Brasil (1808).
 Imprensa Régia.
 Biblioteca Real.
 Faculdade de de Medicina (BA e RJ) - 1808.
 Real Teatro de São João .
 Jardim Botânico (RJ).
“Se D. João VI não tivesse
fugido para o Brasil, a colônia
se fragmentaria em pequenos
países autônomos, muito
parecidos com os vizinhos da
América Espanhola, sem
nenhuma afinidade além do
idioma. Baseado em
divergências regionais, o
americano Rodrrick J. Berman
especula sobre o destino das
possessões portuguesas
(conforme mapa ao lado)
(...)
E, com o Brasil dividido, a
nação mais poderosa do
continente, seria, muito
provavelmente, a Argentina.”
Laurentino Gomes
FIM DO PERÍODO
JOANINO
A REVOLUÇÃO
DO PORTO
Liderança
Burguesa de
Portugal
exige a volta
da Família
Real
REVOLUÇÃO DO PORTO – 1820
OBJETIVOS:
 Volta de D. João VI.
 Constituição (Monarquia Constitucional).
 Recolonização do Brasil (volta do monopólio
português).
1821: D. João VI retorna a Portugal.
D. Pedro assume como Regente.
Conseqüências sociais da instalação da Corte no
Brasil:
 Costumes importados da Europa no RJ.
 Alta do custo de vida.
 Crescimento populacional do RJ (urbanização).
 Criação de cargos públicos para ocupar nobres.
 Distribuição de títulos nobiliárquicos.
 Apoio de proprietários rurais locais.
 Aumento de impostos para financiar despesas da corte.
Portugal exigia a recolonização
do Brasil e a volta imediata de D.
Pedro a Portugal.
As abastadas camadas sociais
urbanas e rurais procuravam
envolver D. Pedro para que ele
aceitasse a idéia de realizar a
emancipação definitiva.
JANEIRO:
Petição de 8.000 assinaturas
“DIA DO FICO”
(aristocratas e comerciantes pressionam,
querem a permanência de Pedro)
FEVEREIRO: Clube da Resistência X Ten
General Jorge Avilez (comandante português)
MARÇO: “Cumpra-se” / D. Pedro recebe o
Título de “Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil
JUNHO: D. Pedro convoca uma Assembléia
Constituinte
AGOSTO: considerava inimigas todas as tropas
portuguesas que desembarcassem no Brasil.
“Viva a Independência e a
separação do Brasil.
Pelo meu sangue, pela minha
honra, pelo meu Deus, juro
promover a liberdade do Brasil.
Independência ou morte!”
 Dependência econômica em
relação a INGLATERRA.
 Manutenção das estruturas
sociais e econômicas:
Latifúndio.
Agroexportação.
Monocultura.
Escravismo.
Sem participação popular no
processo de independência.
Aliança circunstancial de interesses
de D. Pedro e das elites brasileiras
para manter seus privilégios.
DEZ/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I).

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Tempo colonia data

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza em 1531. Durante esse período, a região conhecida como América portuguesa teve um papel secundário na economia de Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantis do Império.
  • 6. Ilha de Vera Cruz-1500 Nome dado por Pedro Álvares Cabral Terra dos Papagaios- 1501 Nome dado pelo navegador Domenico Piasani na carta endereçada ao "governante" da República de Veneza Terra de Santa Cruz- 1501 D. Manuel, rei de Portugal, escreve aos reis da Espanha. Em sua carta cita, casualmente, a Terra de Santa Cruz. Brasil- 1503 Além de outras alegações, nome decorrente do produto extraído da Terra recém descoberta.
  • 7. - Pau-brasil - Escambo - Feitorias - Expedições
  • 8. Para armazenar o pau-brasil foram construídos depósitos em alguns pontos da costa. Chamavam-se FEITORIAS. Feitorias - estruturas comerciais, em geral fortificadas e situados no litoral, que serviam de entrepostos com o interior da colônias.
  • 9. No período pré- colonial o indígena trabalhava em sistema de ESCAMBO.
  • 10. Escambo - troca de bens e serviços sem a intermediação do dinheiro. Logo após a chegada dos portugueses no Brasil, o escambo foi intensamente empregado nas relações entre europeus e ameríndios para carregamento do pau-brasil. Os índios cortavam a madeira e a deixavam na praia, para ser colocada nos navios, em troca recebiam facas, espelhos e burgigangas de fabricação européia.
  • 11. EXPEDIÇÃO COLONIZADORA (1530) Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos : povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. Fundação da Vila de São Vicente
  • 12.
  • 13. Em 1578, o rei português D. Sebastião, morreu na batalha de Alcácer Quibir, em território Marroquino. Seu tio (Cardeal D. Henrique), assumiu, mas morreu em 1580. A crise sucessória terminou com a ascensão de Felipe II, rei da Espanha. Iniciou-se a União Ibérica
  • 14.
  • 15. Felipe II da Espanha - União Ibérica - Era Felipina - Era dos Habsburgos
  • 16.  Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não houve alterações no Brasil.  Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.  Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao governo espanhol.  HOLANDA, um dos inimigos da ESPANHA é impedida de fazer comércio em qualquer possessão espanhola.  Comércio do açúcar no BRA que tinha participação holandesa é atingido.  Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio espanhol ao comércio de açúcar. A Partir da União Ibérica:
  • 17. Invasões Holandesas Fim da União Ibérica Interiorização do Brasil
  • 18. 1º.) BAHIA (1624-25) : - mais de 3.000 holandeses, uma esquadra de 26 navios e 500 canhões atacaram Salvador; 2º.) PERNAMBUCO (1630 – 1654) - Atacado por cerca de 7.000 invasores, 60 navios e mais de 1000 canhões;
  • 19.
  • 20. João Maurício de Nassau Siegen (1604-1679) - 75 anos REALIZAÇÕES: Reativou a agromanufatura açucareira; Abriu créditos a elite açucareira; Garantiu liberdade religiosa; Remodelou e urbanizou Recife e Olinda; Recife ficou conhecida como “Cidade Maurícia”;
  • 21. Trouxe sábios, artistas, intelectuais, zoólogos, astrônomos, biólogos e médicos; Conquistou Angola, fornecedora de escravos, assegurando mão-de-obra para a Colônia holandesa no Brasil; Devido a desentendimentos com a WIC, Nassau foi demitido em 1644.
  • 22. Em 1640, Portugal estava novamente independente (A Restauração), mas devido aos grandes gastos não puderam retomar Pernambuco imediatamente. Mais tarde, a Inglaterra ofereceu-se para “ajudar” Portugal.
  • 23. Borgonha (1139-1383) Avis (1385-1580) Habsburgo ou Filipina (1580-1640) Bragança (1640-1910)
  • 24. Após a saída de Nassau e a exploração imposta pela WIC, inicia-se a INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645-1654). Portugal, intermediado pela Inglaterra, paga a Holanda, uma indenização pelo nordeste brasileiro e a colônia de Angola: o equivalente a 63 toneladas de ouro ou 650 milhões de dólares.
  • 25. Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso- brasileiro que expulsou os holandeses do BRA. Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da crise do ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA instalam- se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar mais barato e de melhor qualidade que o nosso.
  • 26.
  • 27. 1 - Grande crise econômica; 2 - Dependência portuguesa em relação a Inglaterra; 3 - Perda de várias colônias no Oriente, 4 - Perdas do asiento; 5 - Perdas geradas pela Guerra de Restauração; 6 - Concorrência holandesa no açúcar (produzido nas Antilhas); 7 - Anulação prática do Tratado de Tordesilhas
  • 29. 2- Descoberta de metais preciosos na América Espanhola 1 – Invasões estrangeiras 3 – Queda no Comércio de Especiarias no Oriente
  • 30. Criadas entre 1534 e 1536 Existiram até o século XVIII quando passaram a ser Capitanias Reais
  • 31. Autorizava a administração da Capitania ao donatário Estabelecia os direitos e deveres do donatário
  • 32. A carta de doação era um documento da Coroa Portuguesa pelo qual esta fazia a concessão de uma capitania e dos seus direitos sobre ela, a um capitão donatário. A Coroa tinha particular interesse nos forais porque estes funcionavam como fontes. Esse documento estabelecia os limites geográficos da capitania e proibia o comércio das suas terras, aceitando a transferência territorial apenas por hereditariedade; regulamentava os limites das capitanias; dava jurisdição civil e criminal sobre a área da capitania.
  • 33. O sistema de capitanias hereditárias não alcançou do ponto de vista econômico, o sucesso esperado pelos donatários. Somente as capitanias de Pernambuco (com o cultivo da cana-de- açúcar) e São Vicente (com o lucro advindo do bandeirismo) conseguiram relativa prosperidade, rendendo lucros com a lavoura canavieira. As demais fracassaram em conseqüências de várias causas como: ● A falta de dinheiro dos donatários. Falta de pessoas para trabalhar na lavoura. ● O constante ataque de tribos indígenas, revoltadas contra a escravidão que o colonizador queria impor. ● Dificuldade de comunicação entre as capitanias e Portugal, decorrente da enorme distancia e dos péssimos meios de transporte. ● Pouquíssima participação dos donatários no lucro obtido da terra que, na época provinha do pau-brasil, por isso eles não tinha motivação para prosseguir seu trabalho administrativo. ● O fato de todas as capitanias não serem propicias para plantação de cana-de-açúcar, cuja produção interessava o ao sistema colonial que estava sendo implantado. Do ponto de vista político, o sistema de capitanias hereditárias cumpriu, de certa maneira os objetivos desejados. Lançou fundamentos iniciais da colonização portuguesa no Brasil, preservando a terra e revelando possibilidades de exploração.
  • 34. Criado para centralizar a Administração
  • 35.
  • 36. REGIMENTO DE 1548 Auxiliares: CAPITÃO – MOR PROVEDOR – MOR OUVIDOR - MOR Cabia ao Governador: - Fundar vilas; - Doar semarias; - Explorar o sertão; - Defender a terra; - Promover a catequese; - Zelar pelos interesses financeiros da Coroa.
  • 37.
  • 38. FRANÇA ANTÁRTICA Aportaram na baía de Guanabara em 1555 e só são expulsos em 1567
  • 39. Poder Local, controlado pelos “Homens Bons”
  • 40. As vilas e cidades da colônia, como previam as ordenações Reais, existiam as Câmaras Municipais. Representativas do poder local, as Câmaras ou Conselhos Municipais garantiam a participação política dos senhores de terras, membros da aristocracia rural, os “homens bons”. Eram presididas por um juiz ordinário e formadas por três vereadores, todos escolhidos localmente. Nas vilas principais, existia também a figura do juiz de fora, cuja nomeação era feita diretamente pela Coroa. A autonomia municipal era simbolizada pelo pelourinho, um marco erigido na praça principal da povoação. Câmaras Municipais do Brasil Colônia As atribuições das Câmaras Municipais As Câmaras Municipais possuíam inúmeras atribuições, como a nomeação de servidores locais, o exercício de papel de polícia local, a verificação do peso e do preço das mercadorias e a designação de procuradores, seus representantes perante o governo da metrópole. Além disso, legislavam em nível local, através das posturas municipais. As Câmaras Municipais significaram, sempre, a força viva do localismo político.a
  • 41.
  • 43. FATORES INTERNOS: clima quente e úmido, solo massapê, florestas, rios encachoeirados, espaço territorial. FATORES EXTERNOS: Mercado consumidor europeu; alto valor do produto; experiência portuguesa no cultivo do produto (Açores, Cabo Verde e Madeira).
  • 44. 1) Conseguir capital inicial 1) Apoio financeiro dos HOLANDESES, que exigiram : I – Monopólio da revenda II – Monopólio do refino 2) Arregimentar mão-de-obra para o trabalho nas lavouras. 2) Utilização do escravo africano.
  • 45.
  • 46.
  • 47. O QUILOMBO DOS PALMARES
  • 48. O Quilombo dos Palmares, na serra da Barriga em Alagoas, surgiu no início do século XVII. Local de difícil acesso, era um dos locais onde negros escravos, fugindo de seus donos, se uniam aos demais fugitivos formando uma comunidade livre. Foi o maior quilombo do Brasil. Abrigou até 20.000 negros. Com a invasão holandesa as fazendas se desorganizaram e muitos escravos aproveitaram o momento para a fuga. Palmares foi a mais importante força de resistência negra contra a escravidão. Os senhores de engenho consideravam o quilombo como um mau exemplo de liberdade, uma ameaça, pois poderiam surgir outros quilombos estimulando os escravos a fugirem. Muitas expedições militares de holandeses, portugueses e dos próprios fazendeiros invadiam Palmares que sempre continuava de pé. A comunidade de Palmares durou torno de 60 anos. Em 1694, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, patrocinado pelos senhores de engenho, invade Quilombo dos Palmares destruindo-o totalmente.
  • 49. MONTAGEM DO SISTEMA DE PRODUÇÃO AÇUCAREIRO PLANTATION onoculturaLatifundio Mão de ob
  • 50.
  • 51. ENGENHOS: TRAPICHES (força animal) E REAIS (força das águas)
  • 52. - Bipolar (senhores de engenho e escravos); -Patriarcal; - Rural; - Sem mobilidade Social; -Discriminatória; - violenta.
  • 53.
  • 54.
  • 55.  Outros produtos: – Suporte para a lavoura canavieira. – GADO : sul e nordeste do Brasil (exploração do interior, couro, tração, carne, leite, pecuária extensiva, trabalho livre). – FUMO (troca por escravos na África). – DROGAS DO SERTÃO: produtos extraídos da floresta amazônica com relativo valor na Europa, tais como anil, guaraná, salsa, corantes, e sobretudo o cacau. – Agricultura de subsistência.
  • 56.
  • 57.
  • 58. “ A Metrópole respirava aliviada. No século XVIII, o Brasil se tornaria o maior produtor mundial de ouro e de diamantes.”
  • 59.
  • 60.
  • 61. Desmembramento da capitania do ES e criação da Capitania Real de MINAS GERAIS
  • 62.  Elevada a Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823, foi sede da capitania de Minas Gerais, da província e do Estado até 1897, quando se transferiu a capital para Belo Horizonte.  Tombamento da cidade como monumento nacional em 1933, e mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1980.
  • 63. Funções: · Distribuir datas; · Vigilância e administração da mineração, funcionando também como tribunal; · Fiscalização da cobrança de tributos. Órgão Administrativo da Metrópole.
  • 64. Estourou em vários pontos de Minas Gerais, a REVOLTA DOS EMBOABAS (1709-11)
  • 65. Bandeirantes seguem para o interior e descobrem ouro em MATO GROSSO e GOIÁS, sendo criadas tais capitanias.
  • 66. FAISQUEIRAS: exploração rudimentar feita por homens livres ou negros forros que se utilizavam principalmente da bateia como instrumento de trabalho. LAVRAS: exploração em regime empresarial feita por grande número de escravos utilizando técnicas e instrumentos mais sofisticados.
  • 67.  Quinto (1/5 = 20% do ouro arrecadado)  Finta (cotas anuais mínimas)  Capitação (de acordo com o número de escravos)  Censo (sobre estabelecimentos comerciais e artesanais)  Derrama (100 arrobas anuais)  Direitos de entrada  Direitos de pesagem, subsídio voluntário, literário, conhecenças, dízimos reais, mistos, pessoais, etc.
  • 68.
  • 69. Tinham a função de evitar o contrabando. O ouro era fundido em barras timbradas com o selo real. Antes da fundição a quinta parte era retirada como tributo para a Real Fazenda. A circulação de ouro em pó foi proibida.
  • 70. Estourou em 1720 a Revolta de Vila Rica ou Felipe dos Santos.
  • 71. “A região mineradora desenvolveu um dinâmico MERCADO INTERNO.”
  • 72. Os 1.400 Km da Estrada passam por 162 municípios mineiros, 08 no Rio de Janeiro e 07 em São Paulo. O CAMINHO VELHO liga Paraty (RJ) a Ouro Preto e Diamantina. O CAMINHO NOVO sai da cidade do Rio de Janeiro e vai até Ouro Preto.
  • 73. Abastecimento de: MT e GOIÁS. Partindo de São Paulo, as monções navegavam os rios Tietê, Pardo, Taquari e Cuiabá.
  • 74.  Centros abastecedores das Minas: RJ: escravos africanos e produtos europeus (objetos de luxo; tecidos finos, porcelanas, louças, etc) SP: milho, trigo, marmelada e frutas. Entreposto de gado. BA: escravos, tecidos, ferramentas, metais e sal. RS: charque, cavalos, bois e mulas.
  • 75.
  • 76.
  • 77.  Urbana;  Maior diversificação social: médicos, advogados, boticários, comerciantes, artesãos, ferreiros, alfaiates, carpinteiros, etc;  Surgimento das classes médias;  Mobilidade Social;  Miscigenação (mulatos ou pardos);
  • 78.  O trabalho escravo nas grandes minas era sensivelmente pior do que nos canaviais;  Índice de vida útil era de 5 a 10 anos;
  • 79. O único fator que pode ser citado como um benefício para o escravo da área mineradora era a oportunidade de alforria.
  • 80. - O Arraial do Tijuco foi fundado em 1713 e o povoado se desenvolveu com a descoberta de diamantes em suas proximidades, em 1720. - Era proibida a instalação de lojas, tavernas ou barracas na área de extração dos diamantes, exigindo uma distância mínima de duas léguas para qualquer estabelecimento comercial.
  • 81. - Em 1734, o distrito foi submetido ao Sistema de Contrato. -Em 1771 foi estabelecida a Real Extração, regulamentada pelo Regimento Diamantino, conhecido como o Livro da Capa Verde.
  • 82. Onde foi parar o ouro brasileiro ? “ O ouro deixou buraco no Brasil, Igrejas em Portugal e fábricas na Inglaterra.” (Eduardo Galeno)
  • 84. O Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, foi um tratado assinado entre a Grã- Bretanha e Portugal, em 27 de Dezembro de 1703. Foram seus negociadores o embaixador extraordinário britânico John Methuen, por parte da Rainha Ana da Grã-Bretanha, e D. Manuel Teles da Silva, marquês de Alegrete. Pelos seus termos, os portugueses se comprometiam a consumir os têxteis britânicos e, em contrapartida, os britânicos, os vinhos de Portugal.
  • 85. 1 – Ampliação do Mercado Consumidor; 2 – Acelerou o processo de interiorização 3 – Surgimento da Classe média; 4 – Urbanização; 5 – Mobilidade Social
  • 86. 6 – Crescimento demográfico (A população aumentou quase 10 vezes em apenas um século).
  • 87. 7 – Desenvolvimento do barroco mineiro 8 – Consolidação da dominação inglesa sobre Portugal; 9 – Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763); 10 - Criação da Capitania das Minas Gerais (1720); de Goiás (1744) e Mato Grosso (1748).
  • 88.
  • 89.
  • 90. MARQUÊS DE POMBAL (1699-1782). 83 anos Sebastião José de Carvalho e Melo, político português. Ministro de D. José I,
  • 91. Estimulou as manufaturas portuguesas; Criou a Cia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Cia. de Comércio de PE e PB; Expulsou os jesuítas do Brasil e de Portugal; Empreendeu uma reforma no Ensino (LAICO) Conseqüência: aumentou a alienação e a superficialidade do ensino;
  • 92. Reformou a Universidade de Coimbra, (estudos das ciências exatas e naturais e aprimorando das ciências jurídicas; Modernizou a administração colonial, extinguiu as Capitanias Hereditárias e reunificou a colônia, dividida desde o século XVII em Maranhão e Brasil; Transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763; Impôs uma política fiscal rígida e opressiva;  Criou a Derrama.
  • 93. Revolta dos Emboabas (1709-17011) Revolta de Vila Rica (1720) Inconfidência Mineira (1789)
  • 94.
  • 95. Nesses conflitos pelo controle das Minas enfrentaram-se, de um lado, os PAULISTAS - descobridores daquela área - e, do outro, os “EMBOABAS", gente chegada às Minas após os paulistas terem se estabelecido ali.
  • 96. O sangrento conflito terminou em 1709, com a expulsão dos paulistas da área, abrindo a possibilidade para a ação da Coroa portuguesa naquele território. Formava-se a região das Minas.
  • 97.
  • 98. 1 – As Casas de Fundição; 2 – Valor abusivo dos gêneros de primeira necessidade na região das Minas.
  • 99. O Governador reprimiu violentamente a rebelião e FELIPE DOS SANTOS foi condenado à morte por enforcamento e esquartejamento.
  • 100.
  • 101.  Causa básica: Exploração aurífera, a criação da Derrama em 1765 e o Alvará de 1785  Principal influência: Idéias liberais da Revolução Americana (1776)
  • 102. • Criação de uma bandeira
  • 103. DESFECHO: A traição de alguns membros e a desorganização do movimento o leva ao fracasso. Morte de Tiradentes e degredo de alguns para a África.
  • 104.
  • 105.
  • 106. O PERÍODO JOANINO (1808 – 1821) Período em que a família real portuguesa instalou-se no Brasil. Causa: Não adesão ao Bloqueio Continental.
  • 107.
  • 108. DEUS-NOS-ACUDA! Napoleão pressionava Dom joão a abandonar sua velha aliada britânica. O indeciso príncipe regente adotou por meses sua tática favorita: ENROLAR. Mas a pressão britânica foi mais forte que a francesa e ... Virou um “Deus-nos-acuda!”
  • 109. “O Brasil foi descoberto em 1500, mas inventado como país em 1808. Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, decisivas e aceleradas quanto os 13 anos em que a corte portuguesa permaneceu no Rio de Janeiro.” Laurentino Gomes
  • 110. O Brasil tinha pouco mais de 3 milhões de habitantes – menos de 2 % da população atual. De cada 03 brasileiros, 01 era escravo, ou seja, 1 milhão de escravos. A população indígena era estimada em 800 mil pessoas (são 460 mil hoje). Cerca de 300 mil pessoas viviam em Minas Gerais, 60 mil pessoas no Rio de Janeiro, 46 mil em Salvador e 20 mil em São Paulo. Era uma população analfabeta, pobre e carente de tudo.
  • 111. Por falta de saneamento, os penicos eram esvaziados diretamente à rua, enquanto o morador alertava: “Lá vai”.  No entanto, em termos de, digamos, saneamento básico, nada superava o sistema de “tigres” – os escravos que desempenhavam o papel de carregadores de esgoto e lixo das cidades. Num ambiente tão insalubre, adoecia-se muito. Varíola, malária, tifo, sarna e todo tipo de moléstia assolava todo o país. O tratamento, exercido pelos barbeiros, geralmente envolvia sangrias com ventosas ou sanguessugas.
  • 113.  Abertura dos Portos (1808) - Fim do Pacto Colonial.  Tratados de 1810  Brasil elevado a Reino Unido (1815)  Invasão da Guiana Francesa (1808 a 1817)  Anexação da Província Cisplatina (1816 a 1828)
  • 114.  1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da Corte no Brasil – Congresso de Viena). 1810: Tratados de comércio com a ING: Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição no Brasil e fim gradual do tráfico negreiro. Tratado de Comércio e Navegação – tarifas alfandegárias reduzidas para produtos ingleses (15 %).
  • 116. Alvará de Liberdade Industrial (1808) - Permissão para a produção de manufaturas (revogação do Alvará de D. Maria I – 1785) – frustrado pela concorrência inglesa. Academia de Belas Artes;  Casa da Moeda;  Casa de Suplicação;  Correios (1809);
  • 117.  Academia militar.  Banco do Brasil (1808).  Imprensa Régia.  Biblioteca Real.  Faculdade de de Medicina (BA e RJ) - 1808.  Real Teatro de São João .  Jardim Botânico (RJ).
  • 118. “Se D. João VI não tivesse fugido para o Brasil, a colônia se fragmentaria em pequenos países autônomos, muito parecidos com os vizinhos da América Espanhola, sem nenhuma afinidade além do idioma. Baseado em divergências regionais, o americano Rodrrick J. Berman especula sobre o destino das possessões portuguesas (conforme mapa ao lado) (...) E, com o Brasil dividido, a nação mais poderosa do continente, seria, muito provavelmente, a Argentina.” Laurentino Gomes
  • 119. FIM DO PERÍODO JOANINO A REVOLUÇÃO DO PORTO
  • 120. Liderança Burguesa de Portugal exige a volta da Família Real
  • 121. REVOLUÇÃO DO PORTO – 1820 OBJETIVOS:  Volta de D. João VI.  Constituição (Monarquia Constitucional).  Recolonização do Brasil (volta do monopólio português). 1821: D. João VI retorna a Portugal. D. Pedro assume como Regente.
  • 122. Conseqüências sociais da instalação da Corte no Brasil:  Costumes importados da Europa no RJ.  Alta do custo de vida.  Crescimento populacional do RJ (urbanização).  Criação de cargos públicos para ocupar nobres.  Distribuição de títulos nobiliárquicos.  Apoio de proprietários rurais locais.  Aumento de impostos para financiar despesas da corte.
  • 123.
  • 124. Portugal exigia a recolonização do Brasil e a volta imediata de D. Pedro a Portugal. As abastadas camadas sociais urbanas e rurais procuravam envolver D. Pedro para que ele aceitasse a idéia de realizar a emancipação definitiva.
  • 125. JANEIRO: Petição de 8.000 assinaturas “DIA DO FICO” (aristocratas e comerciantes pressionam, querem a permanência de Pedro)
  • 126. FEVEREIRO: Clube da Resistência X Ten General Jorge Avilez (comandante português) MARÇO: “Cumpra-se” / D. Pedro recebe o Título de “Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil JUNHO: D. Pedro convoca uma Assembléia Constituinte AGOSTO: considerava inimigas todas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil.
  • 127. “Viva a Independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou morte!”
  • 128.  Dependência econômica em relação a INGLATERRA.  Manutenção das estruturas sociais e econômicas: Latifúndio. Agroexportação. Monocultura. Escravismo. Sem participação popular no processo de independência. Aliança circunstancial de interesses de D. Pedro e das elites brasileiras para manter seus privilégios. DEZ/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I).