2. Primeiros homens americanos
• Primeiros homens chegam através do Estreito de
Bering em várias levas;
• Caçavam, pescavam, e coletavam frutas e raízes,
utilizando a pedra e ossos como instrumento,
chegaram na América e espalharam-se pelo
continente.
• Exemplo brasileiro: Sambaquis – amontoados de
ossos, conchas e restos de animais marinhos e
também é claro, restos de flechas, pinturas
rupestres e urnas funerárias.
3. Comunidades Primitivas
• Caçadores e coletores;
• Inexistência de propriedade privada;
• A terra pertencia a todos;
• Divisão do trabalho segundo o sexo e idade;
• Produção de subsistência;
• Sem Estado, sem poder coercivo, sem autoritarismo;
• Prestígio e autoridade para os membros mais velhos e
pessoas destacadas como o Pajé e o Xamã;
• Em pleno século XXI o Brasil trata seus nativos como um
mero entrave ao avanço da civilização;
• Aruaques e Tupis-guaranis no Brasil, Caraíbas nas
Antilhas, Patagônios e Araucanos do sul do continente e
Iroques da América do Norte.
4. Sociedades Agrárias
• Maias:
Séculos III e XI;
Organizaram-se em Cidades-estado
América Central;
Elite militar e sacerdotal dominava a sociedade;
Camponeses submetidos à servidão coletiva;
Base da economia: Milho;
Irrigação;
Construção de templos para os deuses da Natureza
5. • Astecas:
Grande centro – Tenochtitlán;
Século XVI;
Grande império dominado povos adjacentes, fazendo com que
pagassem tributos;
Estado centralizado que controlava, vigiava e punia, seja na economia,
seja na sociedade;
Não havia mobilidade social - 1ª Chefes guerreiros e sacerdotes, 2ª
Grandes comerciantes, 3ª Cidadãos comuns, artesãos camponeses e a
4ª Escravos.
Aldeias as terras eram comunais, com produção autosuficiente,
pagavam tributos ao Estado;
Calpulli – comunidades residenciais, com direitos comuns que
pagavam imposts para o Estado;
Cultura riquíssima e religião baseada no politeísmo, com sacrifícios
humanos.
6. • Incas:
A partir de 1200;
Imperador com caráter divino (Inca = filho do Sol);
Sociedade:1ª Nobres, alta aristocracia, formada pelos
parentes do Inca, 2ª sacerdotes, 3ªOs Curacas (antigos
chefes locais que haviam conservado sua posição e
mantinham sob seu governo um determinado número de
indivíduos), 4ª Camada média, artesãos, militares,
contabilistas e escravos, 5ª Camponeses - base social do
Império;
Ayllu, pequenas aldeias, comunidades tribais constituídas
de famílias aliadas. Propriedade coletiva e a cooperação
entre os membros eram traços característicos do ayllu;
Grande centro do Império Inca – Cuzco, que contava com
estradas, correios, centros fortificados, depósitos e uma
contabilidade administrativa.
7. Expansão Ultramarina e
“Descobrimento”
• Falta de matérias-primas e metais preciosos impede o
avanço da economia européia;
• Fortalecimento da burguesia permite sua participação no
projeto;
• Formação do estado moderno – Portugal – 1385;
• Ciclo Oriental das navegações: Portugal conquista Ceuta
em 1415 e em 1494 chega nas Índias com Vasco da Gama;
• Cristóvão Colombo descobre a América em 1492 no Ciclo
Ocidental das navegações;
• 1494 – Tratado de Tordesilhas, partilha do mundo entre as
nações ibéricas a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde.
• 1500 – Cabral chega nas terras brasileiras.
8. Antigo Sistema Colonial
• Relação entre Metrópole e colônia que garantia,
através dos princípios mercantilistas, lucro certo
para a metrópole;
• Princípios Mercantilistas:
Metalismo;
Balança de Comércio Favorável;
Protecionismo;
Intervencionismo estatal;
Desenvolvimento da industria manufatureira;
Colonialismo.
9. Brasil Pré-colonial (1500 – 1530)
• Extração do pau-brasil
• Uso da mão-de-obra indígena –
ESCAMBO
• Estanco Real (Monopólio da Coroa)
• Primeiras Feitorias
• Primeiras expedições – Guarda-costa e
reconhecimento (geográfico e $)
10. Brasil Colônia (1530 – 1822)
• Portugal poderia perder as terras – franceses –
Logo, D. João III decide colonizar;
• Comércio com o Oriente apresentava prejuízos
devido a concorrência que se formou - holandeses;
• A catequese teve um papel fundamental na
colonização, pode-se dizer que o português
acreditava no seu papel missionário;
• A religião deu as bases ideológicas para a
conquista, além de encobrir as barbáries.
11. Administração Colonial
• Capitanias hereditárias • Capitanias que
(1532 – 1548): prosperaram:
Divisão das terras em Pernambuco: Clima e
lotes doados para solo, posição geográfica,
portugueses destacados; paz com indígenas e
Foral: Direitos e deveres posição geográfica;
do capitão donatário; São Vicente: Sucesso
Carta de Doação: inicial, mas depois a
Concessão da Terra; concorrência a ultrapassa,
Fracasso: Falta de $, passamos por um período
conflitos, falta de interesse de crise que vai ser
e distância de um gov. resolvida com os
centralizado. Bandeirantes.
12. Administração Colonial
•Governo Geral (1548 – 1808): Nota-se que
alguns direitos do
Conter abusos dos donatários;
Donatário foram
Impedir a pirataria; passados para uma
burocracia criada
Pacificar os índios; no Gov. Geral.
Incentivar a economia colonial;
Surgimento de uma burocracia: Ouvidor
mor (justiça), Provedor mor (finanças) e
Capitão mor (defesa).
13. Duarte da Costa (1553 – 1557):
Administração Colonial • + jesuítas – José de Anchieta,
em 1554 temos a fundação do
Primeiros governantes: Colégio São Paulo;
Tomé de Souza (1549 – 1553): •Invasão francesa no RJ
(1555);
•Distribuição de sesmarias;
•Enfrenta a Confederação dos
•Fundou Salvador; Tamoios;
•Início das atividades jesuíticas – •Início das Entradas –
evangelização e educação; exploração do interior.
•Introdução do gado; Mem de Sá (1557 – 1572): Não vamos esquecer
•Paz de Iperog – J. de das Câmaras
•Incentivo à cana.
Anchieta e M. da Nóbrega; Municipais e seus
“Homens Bons”
•Expulsão dos franceses
(1567);
• XG n° de escravos.
14. Economia Colonial
A organização econômica se enquadra dentro das
necessidades e características do Mercantilismo – Ausência de
autonomia dos produtores e dependência externa.
• Açúcar (XVI – XVII): 1550 – 1654.
• Ouro (XVIII): 1693 – 1780.
Havia atividades auxiliares como a pecuária, tabaco,
cachaça, algodão, drogas do sertão...
Como os portugueses não encontram metais preciosos
num primeiro momento optaram pela cana de açúcar devido as
vantagens que a cana poderia ter.
15. Economia Colonial – Açúcar
(1550 – 1654)
• Experiência anterior nas ilhas atlânticas;
• Rápido retorno do K investido;
• Falta do produto na mercado europeu;
• Clima e solo favoráveis na colônia;
• Abundância de mão-de-obra (escrava africana);
• Participação dos holandeses ( $, transporte, refino e
distribuição);
• Plantation: Produção voltada para exportação –
MONOCULTURA – LATIFÚNDIO – ESCRAVISMO;
• Ocorre a formação dos Quilombos, presentes em vários
locais do Brasil, não somente no açúcar - reação escrava;
• Sociedade aristocrática, patriarcal, sem mobilidade social,
bipolar e é claro, rural;
16. Economia Complementar
• Pecuária – Principal atividade
complementar, esteve presente no açúcar,
algodão, tabaco, mineração, café, ...
Meados do XVI Fim do XVI Meados do XVII
início do açúcar crescim. do açúcar decadênc. do açúcar
17. Economia Complementar
•Tráfico Negreiro – Portugueses possuem
colônias na África. Com o auxílio dos
holandeses, praticam o escambo com
algumas tribos africanas responsáveis por
capturar tribos rivais. Os negros capturados
embarcam no Tumbeiros e eram vendidos
por altos preços em mercados brasileiros.
•Eram batizados, recebiam o brasão da
coroa e do senhor de engenho – tudo a
ferro quente e valiam impostos para a
coroa portuguesa.
18. União Ibérica (1580 – 1640)
•1580 – Portugal com problemas sucessórios, morre D. Sebastião.
Com isso renasce o sonho castelhano de anexar o antigo condado
portucalense.
•Felipe II, rei da Espanha invade Portugal e toma a coroa. Seu
governo é “legalizado” pelas Cortes de Tomar, ele se torna Felipe I
(em Portugal).
•Territórios, cultura, moeda e sociedade ficam inalterados para
Portugal;
•Espanha esta interessada é na Tributação;
•Como é inimiga da Holanda, a Espanha interrompe o “Esquema
do Açúcar”
19. Invasões Holandesas
•Holanda tem grandes perdas com a U.I. => REAÇÃO.
•Invasão nas colônias portuguesas da África;
•Invasão na Bahia (1624 – 1625): FRACASSO, Esp.
Defendia a região e não havia interesse dos senhores de
engenho;
•Invasão em Pernambuco (1630 – 1654): Esp. Fraca com a
falta de metais e senhores de engenho falidos.
Depois de 5 anos de lutas, as forças holandesas
conseguem dominar o Nordeste.
*** Mas o que interessa disso aqui é Nassau!!!
20. Governo de Nassau (1637 – 1644)
Anos de luta geraram desordem econômica – Senhores de
engenho e holandeses queriam produzir e lucrar. Foi nomeado
para o governo do Brasil holandês o Conde Maurício de Nassau:
•Concessão de créditos;
•Tolerância religiosa;
•Obras urbanas;
•Vida cultural.
Mas surgem desentendimentos e Nassau deixa o cargo.
WIC cobra as dívidas, senhores de engenho não querem pagar e
passam a lutar contra os holandeses – Insurreição Pernambucana
(1645 – 1654) que com o fim dos combates, os holandeses são
expulsos e o açúcar entra em crise.
21. Expansão Territorial
Por muito tempo o povoamento esteve restrito a faixa
litorânea – “Os portugueses arranham a costa como
caranguejos” Frei Vicente de Salvador.
•Expedições Militares: organizados pelo governo para
expulsar invasores;
•Bandeirantes: percorriam o sertão atrás de riquezas;
•Jesuítas: fundar aldeamentos para catequese e
exploração econômica;
•Pecuária: rebanhos para o interior.
22. Expedições militares
Na luta contra estrangeiros foram fundadas
fortificações, muitas delas originaram cidades:
•Filipéia de Nossa Senhora das Neves (1584): João
Pessoa - Paraíba;
•Forte dos Reis Magos (1597): Natal – Rio Grande
do Norte;
•Fortaleza de São Pedro (1613): Fortaleza – Ceará;
•Forte do Presépio (1616): Belém – Pará.
*** Expansão conhecida como Expansão Oficial.
23. Entradas e Bandeiras
• Com o objetivo de capturar os indígenas,
acabavam por explorar o interior. Foram
responsáveis pela descoberta do ouro e diamantes;
• Expansão territorial do Brasil;
• Sertanismo de contrato – XVI e XVII – Nordeste,
cmbt a quilombos e tribos rebeldes
• Apresamento indígena – XVII – Sul e Centro-
oeste, apresamento dos missioneiros para trabalho
escravo;
• Prospecção mineral – XVII – Sudeste e Centro-
oeste, busca de metais e pedras preciosas.
24. Jesuítas: aldeamentos
Soldados da religião com o objetivo de conquistar índios e
colonos.
Sua arma: Catequização.
Padres iam para o interior, contribuindo com a ocupação do
território.
Missões: catequese e exploração do trabalho indígena na extração
de riquezas naturais (guaraná, pimenta, castanha, ...) que eram
vendidas => LUCRO.
Passam a ser alvo dos bandeirantes pois possuíam índios
catequizados e conhecedores de ofícios.
25. Tratados de limites do Brasil
• 1680 – Portugal interessado na região do Prata funda a
colônia do sacramento, um entreposto comercial e militar
português em terras espanholas;
• 1681 – Tratado de Lisboa: sacramento é portuguesa;
• 1715 – Tratado de Ultrech: Espanha invade Sacramento,
Portugal com “costas-quentes”(ing.), domina novamente a
colônia;
• 1750 – Tratado de Madri: “Uti Possidetis”, Sacramento
para Espanha e 7 povos para Portugal;
• 1761 – Tratado de El Pardo: anula Madri na porção sul. 7
povos para Espanha e Sacramento para Portugal;
• 1777 – Tratado de S. Idelfonso: Espanha avança até
Laguna, possui 7 povos e Sacramento;
• 1801 – Tratado de Badajós: Volta ao Trat. De Madri.
26. Mineração (Séc. XVIII)
• Portugal em busca de novas riquezas;
• Primeiras jazidas – MG – Rio das Mortes e Doce –
Ou seja, um ouro de aluvião;
• As notícias se espalham – galera em massa para a
região das minas.
• Paulistas indignadas se revoltam – Guerra dos
Emboabas (1708 – 1709). Os descobridores das
minas perdem e vão para outras áreas;
• Descoberto ouro em Goiás e Mato Grosso.
27. Administração das Minas
Todas as minas pertenciam a Portugal que cedia lotes de terras
com trabalho escavo. Para organizar a exploração foi criado:
•Intendência das Minas: Espécie de Prefeitura. Exigia tributos,
distribuía lotes, vigiava, prendia e punia. Funções
Administrativas, Judiciárias e Tributárias.
•Casas de Fundição: Recebia, derretia e transformava o ouro
em barras com o selo real. Já cobrava o Quinto – “Ouro
quintado” – e proibía a circulação de ouro em pó (POR QUÊ?).
Casa de fundição e revolta: 1720 – Revolta de Vila Rica
28. Exploração de Diamantes
1729 – Arraial do Tijuco – Diamantina MG.
•Início da exploração havia dificuldade em controlar a
extração que foi entregue a particulares, com concessão
por meio de pagamento fixo.
•1771 – preocupação com o contrabando – criada a
Intendência dos Diamantes e o Distrito Diamantino – ilha
isolada onde todos eram vigiados o tempo todo.
•De 1730 – 1830: 160 Kg de diamantes.
29. Crise da Mineração
Intensa exploração => esgotamento das minas. Na 2ª
metade do XVIII a produção cai brutalmente.
Portugal aumenta o controle e pressão sobre os
mineiros.
1750 – coroa determina que a colônia deve enviar no
mínimo 100 arrobas/ano – colonos não conseguem e
as dívidas se acumulam.
1765 – decretada a Derrama – cobrança atrasada dos
impostos, a população paga o pato.
30. Conseqüências da Mineração
•Expansão territorial e populacional;
•Mudança do eixo econômico – 1763 a
capital passa a ser Rio de Janeiro;
•Revoltas contra Portugal.
Interesses dos colonos
X
Tratado de
Interesses de Portugal
Methuen (1703)
31. Despotismo Esclarecido em Portugal
Alguns governantes europeus adotam alguns princípios do
Iluminismo e promovem mudanças nos campos social e
econômico.
•Educação: Incentivo a educação pública, construção de escolas,
divulgação de textos, ...
•Tributos: Aperfeiçoamento do sistema de arrecadação de tributos
=> menos opressiva para as camadas mais baixas.
Principais Déspotas Esclarecidos:
•Frederico II da Prússia (1712 – 1786)
•Catarina II da Rússia (1762 – 1796)
•José II da Áustria (1780 – 1790)
32. Marquês de Pombal: Mercantilismo
Ilustrado
1750 – morre D. João V – Portugal é um país fraco e
atrasado. O Novo rei – D. José I (1750 – 1777) nomeia
Pombal para reformar o Estado.
•Estimula as exportações (vinho) e as manufaturas
(tecidos);
•Reforçou o monopólio comercial para explora ao máximo
a colônia;
•Ampliou os tributos (100 arrobas) e combateu o
contrabando;
•Expulsou os jesuítas de Portugal e do Brasil para acabar
com sua influência e se apropriar das riquezas acumuladas.
33. Marquês de Pombal: Mercantilismo
Ilustrado
Homem que levou os ares da ilustração européia para Portugal.
•Reformulou o ensino;
•Aperfeiçoou o aparelho estatal;
•Estimulou o comércio;
•Favoreceu a formação de uma burguesia comercial e
manufatureira.
Para o Brasil Pombal foi o homem que apertou os laços da opressão
colonial.
*** Déspotas nunca abandonaram suas intenções político-sociais
conservadoras. As reformas tinham o propósito de fortalecer o Estado
Absolutista.
34. Movimentos Nativistas
• Aclamação do Armador Bueno (1641): São
Vicente reage ao retorno dos portugueses;
• Revolta de Beckmam (1684): Maranhão luta
contra a miséria;
• Guerra dos Emboabas (1708-1709): Bandeirantes
x Estrangeiros;
• Guerra dos Mascates (1710-1711): Recife x
Olinda;
• Revolta Felipe dos Santos ou Vila Rica (1720):
Reação contra as casas de fundição.
35. Movimentos de emancipação
• Inconfidência Mineira • Conjuração Baiana
(1789): (1798):
• Influência de 1776; • Movimento popular com o
• Influência Liberal; fim da escravidão,
• Derrama; desenvolvimento das
manufaturas e formação
• República ou monarquia? de um república
• Abolição ou não? • Influência da França;
• Traidor – Joaquim • No momento da abolição a
Silvério dos Reis; elite “pula fora”. O
• Bode-expiatório - movimento é levado pelos
Tiradentes populares – Conj. Dos
Alfaiates.
36. Corte portuguesa no Brasil
• Política expansionista de Napoleão leva a corte a
fugir;
• 1808 - Abertura dos portos as nações amigas;
• 1810 – Tratados: imposto alfandegário
diferenciado para a Inglaterra;
• Plano Interno: modernização no RJ;
• 1817 – Revolução Pernambucana – movimento
popular contra a política de D. João VI
• 1820 – Rev. do Porto: Volta de D. João VI para
Portugal, ele vai, mas deixa seu filho.