2. O Brasil pré-colonial
• Novas Terras: esquecidas durante os primeiros 30
anos.
• Por que Portugal não se preocupou em ocupar
imediatamente o território?
• Não havia riquezas aparentes... O comércio com as
Índias era muito mais interessante e lucrativo.
3. O mapa do mundo acima ficou conhecido como Carta del Cantino e,
provavelmente, foi reproduzido por um cartógrafo português para Alberto
Cantino, um “agente secreto italiano”. Esta foi uma das primeiras cartas com o
desenho do território brasileiro no início do século XVI, e a primeira a retratar a
linha do Tratado de Tordesilhas.
4. Já que não ocuparas as terras, o que
fizeram aqui os portugueses nos
primeiros 30 anos?
1503: Extração de pau-brasil: monopólio
da coroa;
Impossibilidade de fiscalização:
qualquer súdito poderia explorar;
Feitorias: Entrepostos comerciais no
litoral: Troca (escambo) com os
índios)
De Lisboa: cacos de espelho, miçangas,
pentes, trapos coloridos, etc...
Do Brasil: indígenas deveriam encontrar
o pau-brasil na floresta, cortá-las
em toras e transportá-las até as
feitorias.
Lopo Homem – 1520 Mapa do
Brasil dando destaque ao pau-
brasil,
primeira riqueza da colônia.
5. Exploração do pau-brasil no período
pré-colonial
Servia como corante
►Estanco: monopólio da
extração do pau brasil
►Esgotamento da madeira
no litoral
► Prática do escambo:
troca de trabalho por
quinquilharias.
6. Corsários franceses invadiam frequentemente terras no Brasil para fazer
comércio com os índios. Como a França era inimiga de Portugal na época, a
amizade dos corsários com algumas tribos indígenas dificultou a vida dos
colonos portugueses.
7. O pau-brasil era usado para criar tinturas na Europa e foi largamente extraído da costa
brasileira no início da colonização.
A ilha do Brasil: o embarque da madeira brasileira; cortando e transportando madeira
brasileira, autor anônimo (escola francesa).
8. 1528: Grande número de corsários em nosso litoral: Ou se ocupava a terra, ou corria-se o risco
de perdê-la
•Expectativa de encontrar metais preciosos, tal como já havia ocorrido com a Espanha.
Lucro muito necessário, uma vez que o comércio com as Índias já não estava mais tão
lucrativo;
Ocupar para não perder Nova etapa do Mercantilismo Sistema Colonial
Como garantir a ocupação de um território tão vasto?
Colonizar: ocupar o território com uma atividade econômica:
Ocupação efetiva das terras;
Defesa do território contra ataques estrangeiros;
Rendas: despesas com a ocupação e lucros,
1530: Martim Afonso de Souza recebe a missão de fundar uma vila nas terras brasileiras e
iniciar a colonização.
1532: Vila de São Vicente: 1˚ núcleo de ocupação permanente do Brasil.
Plantio de cana-de-açúcar: Construção do Engenho São Jorge dos Erasmos.
9. Esquadra de Martim Afonso fundeia no Porto das Naus, na concepção de Calixto.
10. Viagens
Exploração Colonização
► Até 1530 ► Após 1530
► Pedro Álvares Cabral ► Martim Afonso de Souza
► Feitorias ► 1º núcleo urbano: São
Vicente
► Pau brasil, litoral,
escambo
► Cai o comércio com as
Índias e estrangeiros
rondam o litoral
11. O Sistema Colonial:
* Balança Comercial Favorável + Protecionismo alfandegário
Comércio Inviável em território europeu
Colônias: áreas fora da Europa onde seria possível vender produtos
Nova Etapa do Mercantilismo
Poucos países dominam o mundo: Raízes do Mercantilismo;
Colônias de Exploração: Explorar para acelerar o enriquecimento da metrópole.
12. Modelos de colonização da América
Modelo Português Modelo Espanhol
► Colônia de Exploração ► Colônia de Exploração
► Plantation (latifúndio agroexportador)
► Plantation (latifúndio agro-
exportador)
► Mão de obra escrava (mais
índio do que negro)► Mão de obra escrava (mais
negro do que índio)
► Sociedade menos
hierarquizada (livres e cativos)
► Sociedade mais
hierarquizada (chapetones, criollos,
mestiços, negros e índios)
► Administração mais
simples e centralizada
► Administração mais complexa e
descentralizada
13. Pacto Colonial A vinda dos portugueses para o
Brasil atendeu a necessidades
históricas de expansão da economia
capitalista de mercado em sua etapa
de formação (século XVI).
► O Estado garantia os lucros da
burguesia metropolitana,
simultaneamente se fortalecendo,
através da tributação.
► A Igreja assumia o papel de
justificadora da empreitada..
► Tripé escravismo, monocultura e
latifúndio.
► Exclusivos comercial e de
transporte, e a proibição de
manufaturas.
27. Lavoura
açucareira
Portugal já possuía uma
experiência na África...
►Brasil: clima e soloBrasil: clima e solo
((massapêmassapê) favoráveis) favoráveis
►Produto de extremo valor noProduto de extremo valor no
mercado europeumercado europeu
►Portugal não tinha o capitalPortugal não tinha o capital
necessárionecessário
►Parceria luso-flamengaParceria luso-flamenga
(holandeses, batavos, banqueiros de(holandeses, batavos, banqueiros de
Flandres...)Flandres...)
33. O engenho de açúcar na primeira fase agrícola da colonização.
34.
35. Se adoçais a boca com açúcar, não é doce o que tomais,
mas é fel, e verdadeiro e humano; e se o tendes posto em
alguma bebida, o que bebeis é sangue.
(dizia o Padre António Vieira)
36. A importância do açúcar para esta região foi
tamanha que alguns mapas eram ilustrados com
engenhos e plantações.
Gravura baseada em desenho de Frans Post, ilustração do livro de Gaspar Barleus, Rervm
per Octennivm in Brasilia et alibir nuper gesterum sub Illustrissimi Comitis I. Mavriti,
Nassoviae… (Amsterdam, J. Blaeu, 1647).
37. O ENGENHO
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar,
era constituído, basicamente, por dois grandes setores:
AGRÍCOLA- formado pelos canaviais
BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de-
açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
38.
39. Família de índios
botocudos. A
população e a
cultura indígena foi
pouco a pouco
desmantelada.
Sociedade Brasileira de Cultura
Inglesa
40. Tamoios atacam portugueses (ou espanhóis) recém-chegados. Os
tamoios tinham uma aliança muito forte com os franceses durante as
primeiras décadas de colonização.
Obras raras da reitoria da USP.
41. A figura do século XVII
mostra escravos
africanos no Brasil em
um momento de
descontração.
Gravura extraída do livro de Johan
Nieuouf, "Voyage and Travels into
Brazil, and east Indies containing an
exact description of the Dutch Brazil,
and Divers ports of the east Indies".
Londres, Aconsham and John
Churchill, 1703.
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.
42. Maus tratos infligidos sobre escravos africanos.
Gravura na obra de Théodore de Bry, Americae Pars Qvinta.
Nobilis & admiratione plena Hieronymi Bezoni Mediolanensis...
Frankfurt AM Main, 1634
45. A União IbéricaA União Ibérica
D. SebastiãoD. Sebastião Morte em 1578 na batalha de Alcácer-Quibir
D. HenriqueD. Henrique, “O Casto”
Morte em 1580 (fim
da Dinastia de Avis): 2
anos de governo
46. União Ibérica (1580-1640)
Domínio Espanhol sobre Portugal
D. Sebastião
desapareceu em 1578
sem deixar herdeiros.
O Desejado
Filipe II rei da
Espanha, é coroado
rei de Portugal
47. A União IbéricaA União Ibérica
Filipe IIFilipe II Rei da Espanha e
unificador das coroas (em Portugal
assumiu o trono como Filipe I)
• Criação de órgãos controlando
a colônia portuguesa e
ampliação da Inquisição no
Brasil.
• 1621: Proibição de negócios
entre Holanda e Brasil
(fechamento dos portos aos
navios holandeses).
48.
49. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
Reação Holandesa contra a Espanha
• Ataques a posses da União Ibérica na África (1595)
• Pilhagem contra Salvador em 1604
A Invasão:
• Bahia – 1624 Rápida ocupação de Salvador e posterior
derrota (rendição em maio de 1625): ferrenha guerrilha
local. Saldo: Prejuízos
• Fundação da Companhia dasCompanhia das
Índias OcidentaisÍndias Ocidentais em 1621
Organização das atividades
comerciais e montagem de ação
para conquistas coloniais
• Compensação das perdas Ataques a carregamentos de
metais preciosos em navios espanhóis
50. Invasão da Bahia,
• Objetivo: Missão
Colonizadora;
• A esquadra holandesa,
trazia 1.600 homens
divididos em 25 navios e
em três iates armados com
cerca de 500 peças de
artilharia.
A esquadra Holandesa em Frente a
Salvador, Coleção P. M. Bardi, São
Paulo.
51. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
Holandeses em PernambucoHolandeses em Pernambuco
• Montagem de esquadra de 56 navios Chegada ao litoral
de 14 de fevereiro de 1630
52. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
Resistência luso-brasileira
• Governador Matias deMatias de
AlbuquerqueAlbuquerque Refúgio
no Arraial do Bom Jesus
Arraial do Bom Jesus, mais
conhecido hoje como Sítio da
Trindade
• Combates retardaram domínio
holandês durante cinco anos
• Apoio de Domingos Fernandes CalabarDomingos Fernandes Calabar aos
holandeses Rompimento da vantagem luso-
americana
• 1535: Captura e execução de Calabar em Porto
Calvo (atual Alagoas)
53. OS HOLANDESES EM PERNAMBUCO:
Conquista Rápida
Baseados em sua força naval e em bem armados exércitos de
terra, os holandeses foram batendo a resistência e ampliando
seus domínios. Os luso-brasileiros passaram a fazer
emboscadas, obtendo bons resultados para sua causa.
Museu do Estado, Recife, PE.
54. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
Governo Maurício de NassauGoverno Maurício de Nassau (1637-1644)(1637-1644)
• Pacificação, estabilização dos
domínios e organização da produção
prejudicada pela guerra
• Créditos para senhores de engenho,
reaparelhamento das propriedades,
recuperação do plantio
• Tolerância religiosa
Objetivo da colonização não
era expansão da fé calvinista.
A Sinagoga Kahal Zur Israel, na atual Rua do Bom Jesus,
foi o primeiro templo judaico das Américas
55. Governo de Maurício de Nassau
A chegada do conde João Maurício de Nassau-Siegen
a Pernambuco, em 1637, deu um novo impulso à
colônia instalada pela Companhia das Índias
Ocidentais no nordeste brasileiro.
56. • Seu governo foi marcado pela
tolerância
•Incentivou a produção
açucareira, vendendo a créditos
os engenhos abandonados,
incentivando melhores técnicas
na produção
•Embelezou Recife e fundou
uma nova cidade - Maurícia
•Incentivou a vinda de
cientistas, intelectuais, artistas
para o Brasil.
Maurício de Nassau
57. • Missões artísticas e científicas, destacando-se os pintores
Frans Post e Albert Eckhout, o naturalista Georg
Marcgraf e o médico Willen Piso
58. • Obras urbanísticas e a Cidade Maurícia (Moritzdardt)
Palácio das Duas Torres, sede da administração de Nassau, foi construído às margens do rio Capibaribe,
nas proximidades do local onde hoje está o Palácio do Campo das Princesas
61. A Insurreição PernambucanaA Insurreição Pernambucana (1645-1654)(1645-1654)
Restauração de Portugal (1640)
• Duque de Bragança / D. João IV
• Intensificação da busca por lucros Pressões e ameaças
sobre produtores, limitações impostas aos católicos
A Expulsão
• Articulação de diversos grupos sociais
Acusações e críticas da Companhia das Índias sobre a
administração de Maurício de Nassau Demissão em 1644
• Negociação de acordo com a Holanda
• Vitórias luso-brasileira nas Batalhas dos Guararapes (1648-1649) e em outras
ocasiões Enfraquecimento holandês
• Rendição militar em 1654 e acordos posteriores 1669 (pagamento de
indenização de Portugal para a Holanda)
62. • Crise
Açucareira
• Choque de interesse
com a metrópole:
Pacto Colonial não
atendia mais os
interesses da elite
local frente à
concorrência das
Antilhas;
Consequências
• Inglaterra torna-se o
principal aliado e
parceiro comercial
de Portugal;
63. Insurreição Pernambucana
No monte dos Guararapes foram travadas duas
batalhas decisivas para o destino dos holandeses no
Brasil: a primeira foi em 19 de abril de 1648 e a
segunda, em 19 de fevereiro de 1649.
65. BandeirasMovimentos em direção
ao interior
Séculos XVII e XVIII: ampliação
territorial
Expansão a partir de
São Vicente
Santos:
principal porto
do Sudeste
66.
67. Capitania de São Vicente (1631). Obra de João Teixeira Albernaz, O Velho (fl.1602-1666).
68. São VicenteSubsistência: situação
de extrema pobreza
Desenraizamento
Bandeiras
Rápida Mobilidade em busca de
riquezas e melhores condições
de vida: SERTANISTAS
Cópia de hábitos e
costumes indígenas,
inclusive a língua
↵
↵Sertanistas de Contrato: Prestavam serviços
à coroa ou a particulares: ataques a
quilombos, aldeamentos (destruição de
Palmares)
Uso de mão-de-obra
indígena: escravidão
doméstica
69. Sertanismo de Contrato
Domingos Jorge Velho
Domingos Jorge Velho,
bandeirante nascido na
Capitania de São Vicente,
tornou-se famoso
combatendo os índios do
Norte e vencendo, em 1694,
os negros dos Quilombos
dos Palmares.
Domingos Jorge Velho,
Benedito Calixto,
Museu Paulista, São Paulo.
70. Holandeses dominam Angola e o
tráfico negreiro
Ciclo das Bandeiras de Caça ao índio
UNIÃO IBÉRICA: Domínio Holandês: disputas externas
Região Sul: aldeamentos:
jesuítas espanhóis (missões)
Falta de mão de obra:
início do tráfico interno
↵
↵
Imensos contingentes fogem para o interior
71. As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os
aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas. O
objetivo principal das missões jesuíticas foi o de evangelizar e catequizar os
nativos.
AS MISSÕESAS MISSÕES
72.
73.
74.
75.
76.
77. Sul: Extensas
pastagens e
rebanhos sem
proprietários
Destruição das missões
espanholas
Paulistas: ocupação e posse dos rebanhos: exportação de couro
para a metrópole
Expansão Pecuarista: Aula 30 (página 271)
Autoridades (1680): ocupação região norte do
rio da Prata: incorporação
Vazio: gado e muares
soltos: rápida reprodução
↵
↵
Colônia de Sacramento: prox Buenos Aires: apoio inglês (conquista das zonas comerciais
platinas). Governo de Madri: impedir a expansão: bloqueio das saídas de minérios de Potosi,
ataques.
Atração de
contingentes
populacionais a partir
da segunda metade
séc XVII
1687: Jesuítas: 7 povos das Missões: Retorno
78. EXPANSÃO E FRONTEIRASEXPANSÃO E FRONTEIRAS
O contrabando, facilitado pela presença da Colônia do Sacramento
provocou intensos choques entre portugueses e espanhóis, levando-
os a assinarem diversos tratados a respeito da região
79. •Primeiro Tratado de Utrecht (1713) Firmado entre Portugal e a França para estabelecer os
limites entre os dois países na costa norte do Brasil. Defendia a posição brasileira na
questão do Amapá.
•Segundo Tratado de Utrecht (1715) Firmado entre Portugal e a Espanha, garantindo a
posse da Colônia de Sacramento para Portugal: o território é de quem o ocupa.
80. •Tratado de Madri (1750) Estabeleceu os limites respeitando o princípio do uti posseditis
e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". A Colônia de Sacramento passaria
para o domínio da Espanha e o Brasil teria a posse da região de Sete Povos das Missões.
Os padres jesuítas espanhóis,
juntamente com os comerciantes da
região não se conformaram com as
decisões do Tratado de passar a
região dos Sete Povos das Missões
para o domínio português: instigaram
os índios a uma luta, ocasionando a
"Guerra Guaranítica”.
81. TRATADOS E FRONTEIRASTRATADOS E FRONTEIRAS
•Tratado de Santo Ildefonso (1777) Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos pelo
Tratado de Madri, embora com prejuízo para Portugal no extremo sul do Brasil.
82.
83. ResumindoResumindo
DeDe apresamentoapresamento: captura de índios: captura de índios
DeDe prospecçãoprospecção: busca de metais preciosos: busca de metais preciosos
Sertanismo de contratoSertanismo de contrato: captura de escravos: captura de escravos
fugitivosfugitivos
Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias,Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias,
Domingos Jorge Velho.Domingos Jorge Velho.
Monções:Monções: bandeirismo de comércio por vias fluviaisbandeirismo de comércio por vias fluviais
As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Paulo durante os séculos
XVI, XVII e XVIII. Geralmente ultrapassavam a linha do Meridiano de Tordesilhas o que
contribuiu para aumentar consideravelmente o território brasileiro. Utilizavam os rios
Tietê, Paraná, São Francisco e os afluentes meridionais do Amazonas.
87. Fluxo populacional para
Minas Gerais
Corrida do ouro;
Ocupação das regiões mineradoras;
Descoberta de novos veios auríferos;
Estabelecimento de vias de comunicação e
abastecimento;
Estradas reais, comércio tropeiro, monções, etc.;
88. GUERRA DOS EMBOABAS
1708-1709
Disputa pelos locais auríferos entre os
paulistas
( descobridores das minas) e os
emboabas ( estrangeiros)
Intervenção da Coroa e seperação da
capitania de S.P. e MG da capitania do
RJ.
Muitos paulistas vão embora para
Goiás e MT onde encontram ouro
89. “Que a sede de ouro é sem cura,
E, por ela subjugados,
os homens matam e morrem,
ficam mortos,
mas não fartos”.
Cecília Meireles
90. Área da mineração no SÉC. XVIIIÁrea da mineração no SÉC. XVIII
Vila Bela
Cuiabá
Jacobina
Cavalcante
Sabará
Salvador
S. Luís
Diamantina
S. João Del Rei
Minas Novas
Congonhas do Campo
Pitangui
Belém
Caeté
Mariana
São Paulo
Rio de Janeiro
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO PACÍFICO
91. FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO
OURO:
A FAISCAÇÃO
Pequenas unidades de
extração, com poucos
recursos e pouca mão- de-
obra, garimpando ouro de
aluvião no leito dos rios
93. REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS
1720
* Contra a criação das casas de Fundição* Contra a criação das casas de Fundição
* Severamente reprimida pela Coroa* Severamente reprimida pela Coroa
* Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais* Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais
94. Barras de Ouro do século
XVIII
Moeda portuguesa do
século XVII.
95.
96.
97.
98. • Apenas grandes comerciantes conseguiram investir neste
lucrativo mercado.
99. Bateia, formas de fundição, balança portátil, medidas
de peso, caixa para o transporte e pontas para o
toque comparativo do ouro.
100.
101. A fiscalização da região mineradoraA fiscalização da região mineradora
era feita pela Intendência das Minasera feita pela Intendência das Minas
O principal imposto cobrado era oO principal imposto cobrado era o
QuintoQuinto
Toda descoberta deveria serToda descoberta deveria ser
comunicada ao Intendente quecomunicada ao Intendente que
dividiria os lotes auríferos em datas adividiria os lotes auríferos em datas a
serem exploradasserem exploradas
A ADMINISTRAÇÃO DAS MINAS
102.
103.
104. O GADO E O TROPEIRISMOO GADO E O TROPEIRISMO
Nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades
pequenas dentro do sul do Brasil.
Os tropeiros conduziam o gado e levaram
mercadorias para serem comercializadas na feira
de Sorocaba. De São Paulo seguiam para os
estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Em direção às minas, o transporte feito no lombo
de animais foi fundamental devido aos acidentes
geográficos da região, que dificultavam o
transporte. O tropeiro passou a ser o principal
abastecedor do mercado das Minas Gerais.
105. Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador.Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador.
Sistema logo abandonadoSistema logo abandonado
1750 -1750 - estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais;estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais;
era a fintaera a finta
1763 -1763 - derramaderrama - cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.- cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.
1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível
de subsistênciade subsistência
Razões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administraçãoRazões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administração
106.
107.
108.
109.
110.
111. Tratado de Methuen
(1703)
Acordo entre Portugal e Inglaterra;
Conhecido como tratado de “Panos e Vinhos”;
Provocou o aumento do déficit comercial português;
112. O DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu aO DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu a
transferência de grande parte do ouro brasileiro para atransferência de grande parte do ouro brasileiro para a
Inglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução IndustrialInglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução Industrial
113. O ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugarO ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugar
muitos buracos. Em Portugal, uma partemuitos buracos. Em Portugal, uma parte
construiu palácios e a outra foiconstruiu palácios e a outra foi ““torradatorrada””
importando produtos ingleses.importando produtos ingleses.
MOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 paraMOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 para
circular exclusivamente em Portugal.circular exclusivamente em Portugal.
114. O DISTRITO DIAMANTINO
1729: descobertas jazidas de diamantes no Arraial
do Tijuco, atual Diamantina
Formas de exploração dos diamantes:
Inicialmente: exploração livre com cobrança do
quinto
Contratação: arrendamento da área a contratadores
que deveriam pagar antecipadamente uma parcela
dos lucros à Coroa
Real extração: exploração pela própria Coroa,
diretamente
115. RESULTADOS POLÍTICOS DA
MINERAÇÃO
Transferência da capital de Salvador para o Rio de
Janeiro – 1763
Maior controle da metrópole sobre a colônia e
opressão fiscal: aumento do sentimento nativista e
revoltas contra o sistema colonial
116. Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e
pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Características são:
* emocional sobre o racional;
* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a arquitetura
e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
117. O florescimento cultural nas Minas:
a arte barroca
patrocinada pelas diversas
irmandades religiosas que
rivalizavam entre si.
Escultura dos Passos da Paixão, do
ALEIJADINHO
118.
119.
120.
121. ECONOMIA
AÇUCAREIRA
ECONOMIA
MINERADORA
Período Séc. XVI E XVII Séc. XVIII
Razões do declínio Concorrência produção
Antilhas
Esgotamento das minas
Região Principal Litoral. do Nordeste Minas e Centro-Oeste
Investimento niciao Grande pequeno
Unidade de produção Grande Pequenas e grandes
Renda Concentrada Um pouco melhor distribuída
Organização social Menor mobilidade social
Camada média
Mobilidade social maior
Camada média maior
Mão de obra predominante Escravos Escravos
Desenvolvimento um pouco
maior do trabalho livre