SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 122
Aulas: 21 a 24
Brasil Colônia

O Brasil pré-colonial
• Novas Terras: esquecidas durante os primeiros 30
anos.
• Por que Portugal não se preocupou em ocupar
imediatamente o território?
• Não havia riquezas aparentes... O comércio com as
Índias era muito mais interessante e lucrativo.
O mapa do mundo acima ficou conhecido como Carta del Cantino e,
provavelmente, foi reproduzido por um cartógrafo português para Alberto
Cantino, um “agente secreto italiano”. Esta foi uma das primeiras cartas com o
desenho do território brasileiro no início do século XVI, e a primeira a retratar a
linha do Tratado de Tordesilhas.
Já que não ocuparas as terras, o que
fizeram aqui os portugueses nos
primeiros 30 anos?
1503: Extração de pau-brasil: monopólio
da coroa;
Impossibilidade de fiscalização:
qualquer súdito poderia explorar;
Feitorias: Entrepostos comerciais no
litoral: Troca (escambo) com os
índios)
De Lisboa: cacos de espelho, miçangas,
pentes, trapos coloridos, etc...
Do Brasil: indígenas deveriam encontrar
o pau-brasil na floresta, cortá-las
em toras e transportá-las até as
feitorias.
Lopo Homem – 1520 Mapa do
Brasil dando destaque ao pau-
brasil,
primeira riqueza da colônia.
Exploração do pau-brasil no período
pré-colonial
 Servia como corante
►Estanco: monopólio da
extração do pau brasil
►Esgotamento da madeira
no litoral
► Prática do escambo:
troca de trabalho por
quinquilharias.
Corsários franceses invadiam frequentemente terras no Brasil para fazer
comércio com os índios. Como a França era inimiga de Portugal na época, a
amizade dos corsários com algumas tribos indígenas dificultou a vida dos
colonos portugueses.
O pau-brasil era usado para criar tinturas na Europa e foi largamente extraído da costa
brasileira no início da colonização.
A ilha do Brasil: o embarque da madeira brasileira; cortando e transportando madeira
brasileira, autor anônimo (escola francesa).
1528: Grande número de corsários em nosso litoral: Ou se ocupava a terra, ou corria-se o risco
de perdê-la
•Expectativa de encontrar metais preciosos, tal como já havia ocorrido com a Espanha.

Lucro  muito necessário, uma vez que o comércio com as Índias já não estava mais tão
lucrativo;

Ocupar para não perder  Nova etapa do Mercantilismo  Sistema Colonial

Como garantir a ocupação de um território tão vasto?
Colonizar: ocupar o território com uma atividade econômica:
Ocupação efetiva das terras;
Defesa do território contra ataques estrangeiros;
Rendas: despesas com a ocupação e lucros,
1530: Martim Afonso de Souza recebe a missão de fundar uma vila nas terras brasileiras e
iniciar a colonização.
1532: Vila de São Vicente: 1˚ núcleo de ocupação permanente do Brasil.
Plantio de cana-de-açúcar: Construção do Engenho São Jorge dos Erasmos.
Esquadra de Martim Afonso fundeia no Porto das Naus, na concepção de Calixto.
Viagens
 Exploração  Colonização
► Até 1530 ► Após 1530
► Pedro Álvares Cabral ► Martim Afonso de Souza
► Feitorias ► 1º núcleo urbano: São
Vicente
► Pau brasil, litoral,
escambo
► Cai o comércio com as
Índias e estrangeiros
rondam o litoral
O Sistema Colonial:
* Balança Comercial Favorável + Protecionismo alfandegário

Comércio Inviável em território europeu

Colônias: áreas fora da Europa onde seria possível vender produtos

 Nova Etapa do Mercantilismo
Poucos países dominam o mundo: Raízes do Mercantilismo;
Colônias de Exploração: Explorar para acelerar o enriquecimento da metrópole.
Modelos de colonização da América
 Modelo Português  Modelo Espanhol
► Colônia de Exploração ► Colônia de Exploração
► Plantation (latifúndio agroexportador)
► Plantation (latifúndio agro-
exportador)
► Mão de obra escrava (mais
índio do que negro)► Mão de obra escrava (mais
negro do que índio)
► Sociedade menos
hierarquizada (livres e cativos)
► Sociedade mais
hierarquizada (chapetones, criollos,
mestiços, negros e índios)
► Administração mais
simples e centralizada
► Administração mais complexa e
descentralizada
Pacto Colonial A vinda dos portugueses para o
Brasil atendeu a necessidades
históricas de expansão da economia
capitalista de mercado em sua etapa
de formação (século XVI).
► O Estado garantia os lucros da
burguesia metropolitana,
simultaneamente se fortalecendo,
através da tributação.
► A Igreja assumia o papel de
justificadora da empreitada..
► Tripé escravismo, monocultura e
latifúndio.
► Exclusivos comercial e de
transporte, e a proibição de
manufaturas.
O PACTO COLONIAL
COLÔNIA METRÓPOLE
MONOPÓLIO
Consumo de manufaturas
Envio de matéria-prima
BRASIL
COLONIZAÇÃO
DE EXPLORAÇÃO
COLÔNIA = PRODUÇÃO
METRÓPOLE = COMÉRCIO
MONOPÓLIO
COMERCIAL
garantia de
sucesso mercantil
PACTO-COLONIAL
PORTUGAL
(Metrópole)
BRASIL
(Colônia)
manufaturas.escravos
matérias primas.açúcar
MONOPÓLIO = PROTECIONISMO
PORTOS FECHADOS
COMPLETAM O SISTEMA:
ESTRUTURA SOCIAL
DESENVOLVIMENTO
X
SUBDESENVOLVIMENTO
GLOBALIZAÇÃO E SUAS
CONSEQUÊNCIAS
Existe total ligação entre o passado
colonial do Brasil e os atuais problemas
estruturais do país????
Ou da
África
Lavoura
açucareira
 Portugal já possuía uma
experiência na África...
►Brasil: clima e soloBrasil: clima e solo
((massapêmassapê) favoráveis) favoráveis
►Produto de extremo valor noProduto de extremo valor no
mercado europeumercado europeu
►Portugal não tinha o capitalPortugal não tinha o capital
necessárionecessário
►Parceria luso-flamengaParceria luso-flamenga
(holandeses, batavos, banqueiros de(holandeses, batavos, banqueiros de
Flandres...)Flandres...)
A produção
do açúcar
centrada no
Nordeste
litorâneo
O engenho de açúcar na primeira fase agrícola da colonização.
Se adoçais a boca com açúcar, não é doce o que tomais,
mas é fel, e verdadeiro e humano; e se o tendes posto em
alguma bebida, o que bebeis é sangue.
(dizia o Padre António Vieira)
A importância do açúcar para esta região foi
tamanha que alguns mapas eram ilustrados com
engenhos e plantações.
Gravura baseada em desenho de Frans Post, ilustração do livro de Gaspar Barleus, Rervm
per Octennivm in Brasilia et alibir nuper gesterum sub Illustrissimi Comitis I. Mavriti,
Nassoviae… (Amsterdam, J. Blaeu, 1647).
O ENGENHO
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar,
era constituído, basicamente, por dois grandes setores:
AGRÍCOLA- formado pelos canaviais
BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de-
açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
Família de índios
botocudos. A
população e a
cultura indígena foi
pouco a pouco
desmantelada.
Sociedade Brasileira de Cultura
Inglesa
Tamoios atacam portugueses (ou espanhóis) recém-chegados. Os
tamoios tinham uma aliança muito forte com os franceses durante as
primeiras décadas de colonização.
Obras raras da reitoria da USP.
A figura do século XVII
mostra escravos
africanos no Brasil em
um momento de
descontração.
Gravura extraída do livro de Johan
Nieuouf, "Voyage and Travels into
Brazil, and east Indies containing an
exact description of the Dutch Brazil,
and Divers ports of the east Indies".
Londres, Aconsham and John
Churchill, 1703.
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.
Maus tratos infligidos sobre escravos africanos.
Gravura na obra de Théodore de Bry, Americae Pars Qvinta.
Nobilis & admiratione plena Hieronymi Bezoni Mediolanensis...
Frankfurt AM Main, 1634
Colônia: da União Ibérica à Expansão
territorial
A União IbéricaA União Ibérica
 D. SebastiãoD. Sebastião  Morte em 1578 na batalha de Alcácer-Quibir
 D. HenriqueD. Henrique, “O Casto”
 Morte em 1580 (fim
da Dinastia de Avis): 2
anos de governo
União Ibérica (1580-1640)
Domínio Espanhol sobre Portugal
D. Sebastião
desapareceu em 1578
sem deixar herdeiros.
O Desejado
Filipe II rei da
Espanha, é coroado
rei de Portugal
A União IbéricaA União Ibérica
 Filipe IIFilipe II  Rei da Espanha e
unificador das coroas (em Portugal
assumiu o trono como Filipe I)
• Criação de órgãos controlando
a colônia portuguesa e
ampliação da Inquisição no
Brasil.
• 1621: Proibição de negócios
entre Holanda e Brasil
(fechamento dos portos aos
navios holandeses).
A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
 Reação Holandesa contra a Espanha
• Ataques a posses da União Ibérica na África (1595)
• Pilhagem contra Salvador em 1604
 A Invasão:
• Bahia – 1624  Rápida ocupação de Salvador e posterior
derrota (rendição em maio de 1625): ferrenha guerrilha
local. Saldo: Prejuízos
• Fundação da Companhia dasCompanhia das
Índias OcidentaisÍndias Ocidentais em 1621 
Organização das atividades
comerciais e montagem de ação
para conquistas coloniais
• Compensação das perdas  Ataques a carregamentos de
metais preciosos em navios espanhóis
Invasão da Bahia,
• Objetivo: Missão
Colonizadora;
• A esquadra holandesa,
trazia 1.600 homens
divididos em 25 navios e
em três iates armados com
cerca de 500 peças de
artilharia.
A esquadra Holandesa em Frente a
Salvador, Coleção P. M. Bardi, São
Paulo.
A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
 Holandeses em PernambucoHolandeses em Pernambuco
• Montagem de esquadra de 56 navios  Chegada ao litoral
de 14 de fevereiro de 1630
A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
 Resistência luso-brasileira
• Governador Matias deMatias de
AlbuquerqueAlbuquerque  Refúgio
no Arraial do Bom Jesus
Arraial do Bom Jesus, mais
conhecido hoje como Sítio da
Trindade
• Combates retardaram domínio
holandês durante cinco anos
• Apoio de Domingos Fernandes CalabarDomingos Fernandes Calabar aos
holandeses  Rompimento da vantagem luso-
americana
• 1535: Captura e execução de Calabar em Porto
Calvo (atual Alagoas)
OS HOLANDESES EM PERNAMBUCO:
Conquista Rápida
Baseados em sua força naval e em bem armados exércitos de
terra, os holandeses foram batendo a resistência e ampliando
seus domínios. Os luso-brasileiros passaram a fazer
emboscadas, obtendo bons resultados para sua causa.
Museu do Estado, Recife, PE.
A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa
 Governo Maurício de NassauGoverno Maurício de Nassau (1637-1644)(1637-1644)
• Pacificação, estabilização dos
domínios e organização da produção
prejudicada pela guerra
• Créditos para senhores de engenho,
reaparelhamento das propriedades,
recuperação do plantio
• Tolerância religiosa 
Objetivo da colonização não
era expansão da fé calvinista.
A Sinagoga Kahal Zur Israel, na atual Rua do Bom Jesus,
foi o primeiro templo judaico das Américas
Governo de Maurício de Nassau
A chegada do conde João Maurício de Nassau-Siegen
a Pernambuco, em 1637, deu um novo impulso à
colônia instalada pela Companhia das Índias
Ocidentais no nordeste brasileiro.
• Seu governo foi marcado pela
tolerância
•Incentivou a produção
açucareira, vendendo a créditos
os engenhos abandonados,
incentivando melhores técnicas
na produção
•Embelezou Recife e fundou
uma nova cidade - Maurícia
•Incentivou a vinda de
cientistas, intelectuais, artistas
para o Brasil.
Maurício de Nassau
• Missões artísticas e científicas, destacando-se os pintores
Frans Post e Albert Eckhout, o naturalista Georg
Marcgraf e o médico Willen Piso
• Obras urbanísticas e a Cidade Maurícia (Moritzdardt)
Palácio das Duas Torres, sede da administração de Nassau, foi construído às margens do rio Capibaribe,
nas proximidades do local onde hoje está o Palácio do Campo das Princesas
A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA (1640)  
D. João IV no trono
português após a
campanha pela
restauração
Museu Militar, Lisboa
A Insurreição PernambucanaA Insurreição Pernambucana (1645-1654)(1645-1654)
 Restauração de Portugal (1640)
• Duque de Bragança / D. João IV
• Intensificação da busca por lucros  Pressões e ameaças
sobre produtores, limitações impostas aos católicos
 A Expulsão
• Articulação de diversos grupos sociais
 Acusações e críticas da Companhia das Índias sobre a
administração de Maurício de Nassau  Demissão em 1644
• Negociação de acordo com a Holanda
• Vitórias luso-brasileira nas Batalhas dos Guararapes (1648-1649) e em outras
ocasiões  Enfraquecimento holandês
• Rendição militar em 1654 e acordos posteriores 1669 (pagamento de
indenização de Portugal para a Holanda)
• Crise
Açucareira
• Choque de interesse
com a metrópole:
Pacto Colonial não
atendia mais os
interesses da elite
local frente à
concorrência das
Antilhas;
Consequências
• Inglaterra torna-se o
principal aliado e
parceiro comercial
de Portugal;
 
Insurreição Pernambucana
No monte dos Guararapes foram travadas duas
batalhas decisivas para o destino dos holandeses no
Brasil: a primeira foi em 19 de abril de 1648 e a
segunda, em 19 de fevereiro de 1649.
Colônia: Aula 29: A Expansão Colonial (página 267)
BandeirasMovimentos em direção
ao interior
Séculos XVII e XVIII: ampliação
territorial
Expansão a partir de
São Vicente

 Santos:
principal porto
do Sudeste

Capitania de São Vicente (1631). Obra de João Teixeira Albernaz, O Velho (fl.1602-1666).
São VicenteSubsistência: situação
de extrema pobreza
Desenraizamento
Bandeiras
Rápida Mobilidade em busca de
riquezas e melhores condições
de vida: SERTANISTAS
Cópia de hábitos e
costumes indígenas,
inclusive a língua

↵
↵Sertanistas de Contrato: Prestavam serviços
à coroa ou a particulares: ataques a
quilombos, aldeamentos (destruição de
Palmares)

Uso de mão-de-obra
indígena: escravidão
doméstica
Sertanismo de Contrato
Domingos Jorge Velho
Domingos Jorge Velho,
bandeirante nascido na
Capitania de São Vicente,
tornou-se famoso
combatendo os índios do
Norte e vencendo, em 1694,
os negros dos Quilombos
dos Palmares.
Domingos Jorge Velho,
Benedito Calixto,
Museu Paulista, São Paulo.
Holandeses dominam Angola e o
tráfico negreiro
Ciclo das Bandeiras de Caça ao índio
UNIÃO IBÉRICA: Domínio Holandês: disputas externas
Região Sul: aldeamentos:
jesuítas espanhóis (missões)
Falta de mão de obra:
início do tráfico interno
↵
↵
Imensos contingentes fogem para o interior

As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os
aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas. O
objetivo principal das missões jesuíticas foi o de evangelizar e catequizar os
nativos.
AS MISSÕESAS MISSÕES
Sul: Extensas
pastagens e
rebanhos sem
proprietários
Destruição das missões
espanholas
Paulistas: ocupação e posse dos rebanhos: exportação de couro
para a metrópole
Expansão Pecuarista: Aula 30 (página 271)
Autoridades (1680): ocupação região norte do
rio da Prata: incorporação
Vazio: gado e muares
soltos: rápida reprodução

↵
↵
Colônia de Sacramento: prox Buenos Aires: apoio inglês (conquista das zonas comerciais
platinas). Governo de Madri: impedir a expansão: bloqueio das saídas de minérios de Potosi,
ataques.

Atração de
contingentes
populacionais a partir
da segunda metade
séc XVII
1687: Jesuítas: 7 povos das Missões: Retorno
EXPANSÃO E FRONTEIRASEXPANSÃO E FRONTEIRAS
O contrabando, facilitado pela presença da Colônia do Sacramento
provocou intensos choques entre portugueses e espanhóis, levando-
os a assinarem diversos tratados a respeito da região
•Primeiro Tratado de Utrecht (1713) Firmado entre Portugal e a França para estabelecer os
limites entre os dois países na costa norte do Brasil. Defendia a posição brasileira na
questão do Amapá.
•Segundo Tratado de Utrecht (1715) Firmado entre Portugal e a Espanha, garantindo a
posse da Colônia de Sacramento para Portugal: o território é de quem o ocupa.
•Tratado de Madri (1750) Estabeleceu os limites respeitando o princípio do uti posseditis
e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". A Colônia de Sacramento passaria
para o domínio da Espanha e o Brasil teria a posse da região de Sete Povos das Missões.
Os padres jesuítas espanhóis,
juntamente com os comerciantes da
região não se conformaram com as
decisões do Tratado de passar a
região dos Sete Povos das Missões
para o domínio português: instigaram
os índios a uma luta, ocasionando a
"Guerra Guaranítica”.
TRATADOS E FRONTEIRASTRATADOS E FRONTEIRAS
•Tratado de Santo Ildefonso (1777) Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos pelo
Tratado de Madri, embora com prejuízo para Portugal no extremo sul do Brasil.
ResumindoResumindo
DeDe apresamentoapresamento: captura de índios: captura de índios
DeDe prospecçãoprospecção: busca de metais preciosos: busca de metais preciosos
Sertanismo de contratoSertanismo de contrato: captura de escravos: captura de escravos
fugitivosfugitivos
Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias,Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias,
Domingos Jorge Velho.Domingos Jorge Velho.
Monções:Monções: bandeirismo de comércio por vias fluviaisbandeirismo de comércio por vias fluviais
As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Paulo durante os séculos
XVI, XVII e XVIII. Geralmente ultrapassavam a linha do Meridiano de Tordesilhas o que
contribuiu para aumentar consideravelmente o território brasileiro. Utilizavam os rios
Tietê, Paraná, São Francisco e os afluentes meridionais do Amazonas.
Colônia: Aula 30: A Economia Mineradora (página 277)
Fluxo populacional para
Minas Gerais
 Corrida do ouro;
 Ocupação das regiões mineradoras;
 Descoberta de novos veios auríferos;
 Estabelecimento de vias de comunicação e
abastecimento;
 Estradas reais, comércio tropeiro, monções, etc.;
GUERRA DOS EMBOABAS
1708-1709
 Disputa pelos locais auríferos entre os
paulistas
( descobridores das minas) e os
emboabas ( estrangeiros)
 Intervenção da Coroa e seperação da
capitania de S.P. e MG da capitania do
RJ.
 Muitos paulistas vão embora para
Goiás e MT onde encontram ouro
“Que a sede de ouro é sem cura,
E, por ela subjugados,
os homens matam e morrem,
ficam mortos,
mas não fartos”.
Cecília Meireles
Área da mineração no SÉC. XVIIIÁrea da mineração no SÉC. XVIII
Vila Bela
Cuiabá
Jacobina
Cavalcante
Sabará
Salvador
S. Luís
Diamantina
S. João Del Rei
Minas Novas
Congonhas do Campo
Pitangui
Belém
Caeté
Mariana
São Paulo
Rio de Janeiro
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO PACÍFICO
FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO
OURO:
A FAISCAÇÃO
 Pequenas unidades de
extração, com poucos
recursos e pouca mão- de-
obra, garimpando ouro de
aluvião no leito dos rios
AS LAVRAS:grandes unidades de exploração, com muitos escravos e
que exigiam muito capital
REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS
1720
* Contra a criação das casas de Fundição* Contra a criação das casas de Fundição
* Severamente reprimida pela Coroa* Severamente reprimida pela Coroa
* Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais* Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais
Barras de Ouro do século
XVIII
Moeda portuguesa do
século XVII.
• Apenas grandes comerciantes conseguiram investir neste
lucrativo mercado.
Bateia, formas de fundição, balança portátil, medidas
de peso, caixa para o transporte e pontas para o
toque comparativo do ouro.
 A fiscalização da região mineradoraA fiscalização da região mineradora
era feita pela Intendência das Minasera feita pela Intendência das Minas
 O principal imposto cobrado era oO principal imposto cobrado era o
QuintoQuinto
 Toda descoberta deveria serToda descoberta deveria ser
comunicada ao Intendente quecomunicada ao Intendente que
dividiria os lotes auríferos em datas adividiria os lotes auríferos em datas a
serem exploradasserem exploradas
A ADMINISTRAÇÃO DAS MINAS
O GADO E O TROPEIRISMOO GADO E O TROPEIRISMO
Nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades
pequenas dentro do sul do Brasil.
Os tropeiros conduziam o gado e levaram
mercadorias para serem comercializadas na feira
de Sorocaba. De São Paulo seguiam para os
estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Em direção às minas, o transporte feito no lombo
de animais foi fundamental devido aos acidentes
geográficos da região, que dificultavam o
transporte. O tropeiro passou a ser o principal
abastecedor do mercado das Minas Gerais.
Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador.Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador.
Sistema logo abandonadoSistema logo abandonado
1750 -1750 - estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais;estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais;
era a fintaera a finta
1763 -1763 - derramaderrama - cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.- cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.
1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível
de subsistênciade subsistência
Razões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administraçãoRazões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administração
Tratado de Methuen
(1703)
 Acordo entre Portugal e Inglaterra;
 Conhecido como tratado de “Panos e Vinhos”;
 Provocou o aumento do déficit comercial português;
O DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu aO DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu a
transferência de grande parte do ouro brasileiro para atransferência de grande parte do ouro brasileiro para a
Inglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução IndustrialInglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução Industrial
O ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugarO ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugar
muitos buracos. Em Portugal, uma partemuitos buracos. Em Portugal, uma parte
construiu palácios e a outra foiconstruiu palácios e a outra foi ““torradatorrada””
importando produtos ingleses.importando produtos ingleses.
MOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 paraMOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 para
circular exclusivamente em Portugal.circular exclusivamente em Portugal.
O DISTRITO DIAMANTINO
 1729: descobertas jazidas de diamantes no Arraial
do Tijuco, atual Diamantina
Formas de exploração dos diamantes:
 Inicialmente: exploração livre com cobrança do
quinto
 Contratação: arrendamento da área a contratadores
que deveriam pagar antecipadamente uma parcela
dos lucros à Coroa
 Real extração: exploração pela própria Coroa,
diretamente
RESULTADOS POLÍTICOS DA
MINERAÇÃO
 Transferência da capital de Salvador para o Rio de
Janeiro – 1763
 Maior controle da metrópole sobre a colônia e
opressão fiscal: aumento do sentimento nativista e
revoltas contra o sistema colonial
Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e
pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Características são:
* emocional sobre o racional;
* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a arquitetura
e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
O florescimento cultural nas Minas:
a arte barroca
patrocinada pelas diversas
irmandades religiosas que
rivalizavam entre si.
Escultura dos Passos da Paixão, do
ALEIJADINHO
ECONOMIA
AÇUCAREIRA
ECONOMIA
MINERADORA
Período Séc. XVI E XVII Séc. XVIII
Razões do declínio Concorrência produção
Antilhas
Esgotamento das minas
Região Principal Litoral. do Nordeste Minas e Centro-Oeste
Investimento niciao Grande pequeno
Unidade de produção Grande Pequenas e grandes
Renda Concentrada Um pouco melhor distribuída
Organização social Menor mobilidade social
Camada média
Mobilidade social maior
Camada média maior
Mão de obra predominante Escravos Escravos
Desenvolvimento um pouco
maior do trabalho livre
3 brasil colônia completo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilDouglas Barraqui
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América EspanholaAulas de História
 
A revolução haitiana
A revolução haitiana A revolução haitiana
A revolução haitiana DeaaSouza
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Edenilson Morais
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaEdenilson Morais
 
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na AméricaIndependência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na Américaeiprofessor
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e RedemocratizaçãoDaniel Alves Bronstrup
 
Guerra Fria e as Ditaduras na América Latina
Guerra Fria e as Ditaduras na América LatinaGuerra Fria e as Ditaduras na América Latina
Guerra Fria e as Ditaduras na América Latinaeiprofessor
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 

Mais procurados (20)

República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
Colonização do Brasil
Colonização do BrasilColonização do Brasil
Colonização do Brasil
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasil
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América Espanhola
 
3º ano - Era Vargas 1930-1945
3º ano  - Era Vargas 1930-19453º ano  - Era Vargas 1930-1945
3º ano - Era Vargas 1930-1945
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 
Colonização do brasil
Colonização do brasilColonização do brasil
Colonização do brasil
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
O ILUMINISMO
O ILUMINISMOO ILUMINISMO
O ILUMINISMO
 
A revolução haitiana
A revolução haitiana A revolução haitiana
A revolução haitiana
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesa
 
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na AméricaIndependência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
 
Fim da União Soviética
Fim da União SoviéticaFim da União Soviética
Fim da União Soviética
 
Guerra Fria e as Ditaduras na América Latina
Guerra Fria e as Ditaduras na América LatinaGuerra Fria e as Ditaduras na América Latina
Guerra Fria e as Ditaduras na América Latina
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 

Destaque

Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaFabio Santos
 
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRioHistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRioNila Michele Bastos Santos
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula coloniaCicero Julio
 
Brasil colônia completo
Brasil colônia   completoBrasil colônia   completo
Brasil colônia completoPrivada
 
História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]
História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]
História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]Marco Aurélio Gondim
 
História (powerpoint) (1)
História (powerpoint) (1)História (powerpoint) (1)
História (powerpoint) (1)FelipeMuradas
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01Daniel Alves Bronstrup
 
Capítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesaCapítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesaVitor Ferreira
 
Módulo 17: A colonização da América
Módulo 17: A colonização da AméricaMódulo 17: A colonização da América
Módulo 17: A colonização da AméricaJerry Adriano
 
A exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilA exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilStephani Coelho
 

Destaque (20)

Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
 
Brasil Colonial
Brasil ColonialBrasil Colonial
Brasil Colonial
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNia
 
Brasil Colônia I
Brasil Colônia IBrasil Colônia I
Brasil Colônia I
 
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 12º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
 
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRioHistóRia Da  EducaçãO No  Brasil  Da Colonia Ao ImpéRio
HistóRia Da EducaçãO No Brasil Da Colonia Ao ImpéRio
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula colonia
 
Brasil pré colonial e colonial pdf
Brasil pré colonial e colonial pdfBrasil pré colonial e colonial pdf
Brasil pré colonial e colonial pdf
 
Brasil colônia completo
Brasil colônia   completoBrasil colônia   completo
Brasil colônia completo
 
História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]
História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]
História do Brasil - Colônia - Expansão marítima [www.gondim.net]
 
História (powerpoint) (1)
História (powerpoint) (1)História (powerpoint) (1)
História (powerpoint) (1)
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
Capítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesaCapítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesa
 
Módulo 17: A colonização da América
Módulo 17: A colonização da AméricaMódulo 17: A colonização da América
Módulo 17: A colonização da América
 
Brasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economiaBrasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economia
 
BRASIL COLÔNIA - PARTE I
BRASIL COLÔNIA - PARTE IBRASIL COLÔNIA - PARTE I
BRASIL COLÔNIA - PARTE I
 
A exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilA exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasil
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 

Semelhante a 3 brasil colônia completo

Brasil colônia final
Brasil colônia  finalBrasil colônia  final
Brasil colônia finalKerol Brombal
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil ColôniaDaniel Alves Bronstrup
 
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01Sidnea Marinho
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02eebcjn
 
Grandes navegações e brasil colônia1
Grandes navegações e brasil colônia1Grandes navegações e brasil colônia1
Grandes navegações e brasil colônia1Centro Educacional 03
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesaRafael Noronha
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesaRafael Noronha
 
Brasil século xvi
Brasil   século xviBrasil   século xvi
Brasil século xviprojrp
 
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxColonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxpaulosilva8100
 
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015Rafael Noronha
 
Descobrimento do brasil imagens
Descobrimento do brasil  imagensDescobrimento do brasil  imagens
Descobrimento do brasil imagensPéricles Penuel
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 

Semelhante a 3 brasil colônia completo (20)

Brasil colônia final
Brasil colônia  finalBrasil colônia  final
Brasil colônia final
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
Grandes navegações e brasil colônia1
Grandes navegações e brasil colônia1Grandes navegações e brasil colônia1
Grandes navegações e brasil colônia1
 
cap20e21.ppt
cap20e21.pptcap20e21.ppt
cap20e21.ppt
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesa
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesa
 
Brasil século xvi
Brasil   século xviBrasil   século xvi
Brasil século xvi
 
Brasil: Século XVI
Brasil: Século XVIBrasil: Século XVI
Brasil: Século XVI
 
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxColonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
 
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
 
Descobrimento do brasil imagens
Descobrimento do brasil  imagensDescobrimento do brasil  imagens
Descobrimento do brasil imagens
 
Período_Colonial.pptx
Período_Colonial.pptxPeríodo_Colonial.pptx
Período_Colonial.pptx
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 

Mais de Kerol Brombal

Cidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar CríticoCidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar CríticoKerol Brombal
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade médiaKerol Brombal
 
3˚ano 9 a 10 a baixa idade média
3˚ano 9 a 10  a baixa idade média3˚ano 9 a 10  a baixa idade média
3˚ano 9 a 10 a baixa idade médiaKerol Brombal
 
Pré história (completo)
Pré história (completo)Pré história (completo)
Pré história (completo)Kerol Brombal
 
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens?
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens? Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens?
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens? Kerol Brombal
 
Bomba Hiroshima Gabi
Bomba Hiroshima GabiBomba Hiroshima Gabi
Bomba Hiroshima GabiKerol Brombal
 
Heranças culturais latinas giovanna
Heranças culturais latinas giovannaHeranças culturais latinas giovanna
Heranças culturais latinas giovannaKerol Brombal
 
Pão e circo Projeto Individual
Pão e circo Projeto IndividualPão e circo Projeto Individual
Pão e circo Projeto IndividualKerol Brombal
 
Roteiro de estudos grécia
Roteiro de estudos gréciaRoteiro de estudos grécia
Roteiro de estudos gréciaKerol Brombal
 
9 ano ficha de observação de um edifício histórico
9 ano ficha de observação de um edifício histórico9 ano ficha de observação de um edifício histórico
9 ano ficha de observação de um edifício históricoKerol Brombal
 
1 hebreusfenciosepersas
1 hebreusfenciosepersas1 hebreusfenciosepersas
1 hebreusfenciosepersasKerol Brombal
 
Antiguidade oriental
Antiguidade orientalAntiguidade oriental
Antiguidade orientalKerol Brombal
 
1 ano lista 1: Pré-História
1 ano  lista 1: Pré-História1 ano  lista 1: Pré-História
1 ano lista 1: Pré-HistóriaKerol Brombal
 
2˚ ano revolução industrial
2˚ ano revolução industrial2˚ ano revolução industrial
2˚ ano revolução industrialKerol Brombal
 
Palácio de versalhes
Palácio de versalhesPalácio de versalhes
Palácio de versalhesKerol Brombal
 
Comércio e navegações
Comércio e navegaçõesComércio e navegações
Comércio e navegaçõesKerol Brombal
 

Mais de Kerol Brombal (20)

Cidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar CríticoCidadania - Pensar Crítico
Cidadania - Pensar Crítico
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
 
3˚ano 9 a 10 a baixa idade média
3˚ano 9 a 10  a baixa idade média3˚ano 9 a 10  a baixa idade média
3˚ano 9 a 10 a baixa idade média
 
Pré história (completo)
Pré história (completo)Pré história (completo)
Pré história (completo)
 
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens?
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens? Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens?
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens?
 
Bomba Hiroshima Gabi
Bomba Hiroshima GabiBomba Hiroshima Gabi
Bomba Hiroshima Gabi
 
Heranças culturais latinas giovanna
Heranças culturais latinas giovannaHeranças culturais latinas giovanna
Heranças culturais latinas giovanna
 
O Muro de Berlim
O Muro de BerlimO Muro de Berlim
O Muro de Berlim
 
Pracinhas marcos
Pracinhas marcosPracinhas marcos
Pracinhas marcos
 
Pão e circo Projeto Individual
Pão e circo Projeto IndividualPão e circo Projeto Individual
Pão e circo Projeto Individual
 
Roteiro de estudos grécia
Roteiro de estudos gréciaRoteiro de estudos grécia
Roteiro de estudos grécia
 
9 ano ficha de observação de um edifício histórico
9 ano ficha de observação de um edifício histórico9 ano ficha de observação de um edifício histórico
9 ano ficha de observação de um edifício histórico
 
1 hebreusfenciosepersas
1 hebreusfenciosepersas1 hebreusfenciosepersas
1 hebreusfenciosepersas
 
Antiguidade oriental
Antiguidade orientalAntiguidade oriental
Antiguidade oriental
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Pré história
Pré históriaPré história
Pré história
 
1 ano lista 1: Pré-História
1 ano  lista 1: Pré-História1 ano  lista 1: Pré-História
1 ano lista 1: Pré-História
 
2˚ ano revolução industrial
2˚ ano revolução industrial2˚ ano revolução industrial
2˚ ano revolução industrial
 
Palácio de versalhes
Palácio de versalhesPalácio de versalhes
Palácio de versalhes
 
Comércio e navegações
Comércio e navegaçõesComércio e navegações
Comércio e navegações
 

3 brasil colônia completo

  • 1. Aulas: 21 a 24 Brasil Colônia 
  • 2. O Brasil pré-colonial • Novas Terras: esquecidas durante os primeiros 30 anos. • Por que Portugal não se preocupou em ocupar imediatamente o território? • Não havia riquezas aparentes... O comércio com as Índias era muito mais interessante e lucrativo.
  • 3. O mapa do mundo acima ficou conhecido como Carta del Cantino e, provavelmente, foi reproduzido por um cartógrafo português para Alberto Cantino, um “agente secreto italiano”. Esta foi uma das primeiras cartas com o desenho do território brasileiro no início do século XVI, e a primeira a retratar a linha do Tratado de Tordesilhas.
  • 4. Já que não ocuparas as terras, o que fizeram aqui os portugueses nos primeiros 30 anos? 1503: Extração de pau-brasil: monopólio da coroa; Impossibilidade de fiscalização: qualquer súdito poderia explorar; Feitorias: Entrepostos comerciais no litoral: Troca (escambo) com os índios) De Lisboa: cacos de espelho, miçangas, pentes, trapos coloridos, etc... Do Brasil: indígenas deveriam encontrar o pau-brasil na floresta, cortá-las em toras e transportá-las até as feitorias. Lopo Homem – 1520 Mapa do Brasil dando destaque ao pau- brasil, primeira riqueza da colônia.
  • 5. Exploração do pau-brasil no período pré-colonial  Servia como corante ►Estanco: monopólio da extração do pau brasil ►Esgotamento da madeira no litoral ► Prática do escambo: troca de trabalho por quinquilharias.
  • 6. Corsários franceses invadiam frequentemente terras no Brasil para fazer comércio com os índios. Como a França era inimiga de Portugal na época, a amizade dos corsários com algumas tribos indígenas dificultou a vida dos colonos portugueses.
  • 7. O pau-brasil era usado para criar tinturas na Europa e foi largamente extraído da costa brasileira no início da colonização. A ilha do Brasil: o embarque da madeira brasileira; cortando e transportando madeira brasileira, autor anônimo (escola francesa).
  • 8. 1528: Grande número de corsários em nosso litoral: Ou se ocupava a terra, ou corria-se o risco de perdê-la •Expectativa de encontrar metais preciosos, tal como já havia ocorrido com a Espanha.  Lucro  muito necessário, uma vez que o comércio com as Índias já não estava mais tão lucrativo;  Ocupar para não perder  Nova etapa do Mercantilismo  Sistema Colonial  Como garantir a ocupação de um território tão vasto? Colonizar: ocupar o território com uma atividade econômica: Ocupação efetiva das terras; Defesa do território contra ataques estrangeiros; Rendas: despesas com a ocupação e lucros, 1530: Martim Afonso de Souza recebe a missão de fundar uma vila nas terras brasileiras e iniciar a colonização. 1532: Vila de São Vicente: 1˚ núcleo de ocupação permanente do Brasil. Plantio de cana-de-açúcar: Construção do Engenho São Jorge dos Erasmos.
  • 9. Esquadra de Martim Afonso fundeia no Porto das Naus, na concepção de Calixto.
  • 10. Viagens  Exploração  Colonização ► Até 1530 ► Após 1530 ► Pedro Álvares Cabral ► Martim Afonso de Souza ► Feitorias ► 1º núcleo urbano: São Vicente ► Pau brasil, litoral, escambo ► Cai o comércio com as Índias e estrangeiros rondam o litoral
  • 11. O Sistema Colonial: * Balança Comercial Favorável + Protecionismo alfandegário  Comércio Inviável em território europeu  Colônias: áreas fora da Europa onde seria possível vender produtos   Nova Etapa do Mercantilismo Poucos países dominam o mundo: Raízes do Mercantilismo; Colônias de Exploração: Explorar para acelerar o enriquecimento da metrópole.
  • 12. Modelos de colonização da América  Modelo Português  Modelo Espanhol ► Colônia de Exploração ► Colônia de Exploração ► Plantation (latifúndio agroexportador) ► Plantation (latifúndio agro- exportador) ► Mão de obra escrava (mais índio do que negro)► Mão de obra escrava (mais negro do que índio) ► Sociedade menos hierarquizada (livres e cativos) ► Sociedade mais hierarquizada (chapetones, criollos, mestiços, negros e índios) ► Administração mais simples e centralizada ► Administração mais complexa e descentralizada
  • 13. Pacto Colonial A vinda dos portugueses para o Brasil atendeu a necessidades históricas de expansão da economia capitalista de mercado em sua etapa de formação (século XVI). ► O Estado garantia os lucros da burguesia metropolitana, simultaneamente se fortalecendo, através da tributação. ► A Igreja assumia o papel de justificadora da empreitada.. ► Tripé escravismo, monocultura e latifúndio. ► Exclusivos comercial e de transporte, e a proibição de manufaturas.
  • 14. O PACTO COLONIAL COLÔNIA METRÓPOLE MONOPÓLIO Consumo de manufaturas Envio de matéria-prima
  • 15. BRASIL COLONIZAÇÃO DE EXPLORAÇÃO COLÔNIA = PRODUÇÃO METRÓPOLE = COMÉRCIO
  • 17.
  • 19. PORTOS FECHADOS COMPLETAM O SISTEMA: ESTRUTURA SOCIAL
  • 21. Existe total ligação entre o passado colonial do Brasil e os atuais problemas estruturais do país????
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Lavoura açucareira  Portugal já possuía uma experiência na África... ►Brasil: clima e soloBrasil: clima e solo ((massapêmassapê) favoráveis) favoráveis ►Produto de extremo valor noProduto de extremo valor no mercado europeumercado europeu ►Portugal não tinha o capitalPortugal não tinha o capital necessárionecessário ►Parceria luso-flamengaParceria luso-flamenga (holandeses, batavos, banqueiros de(holandeses, batavos, banqueiros de Flandres...)Flandres...)
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. A produção do açúcar centrada no Nordeste litorâneo
  • 33. O engenho de açúcar na primeira fase agrícola da colonização.
  • 34.
  • 35. Se adoçais a boca com açúcar, não é doce o que tomais, mas é fel, e verdadeiro e humano; e se o tendes posto em alguma bebida, o que bebeis é sangue. (dizia o Padre António Vieira)
  • 36. A importância do açúcar para esta região foi tamanha que alguns mapas eram ilustrados com engenhos e plantações. Gravura baseada em desenho de Frans Post, ilustração do livro de Gaspar Barleus, Rervm per Octennivm in Brasilia et alibir nuper gesterum sub Illustrissimi Comitis I. Mavriti, Nassoviae… (Amsterdam, J. Blaeu, 1647).
  • 37. O ENGENHO O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: AGRÍCOLA- formado pelos canaviais BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de- açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
  • 38.
  • 39. Família de índios botocudos. A população e a cultura indígena foi pouco a pouco desmantelada. Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa
  • 40. Tamoios atacam portugueses (ou espanhóis) recém-chegados. Os tamoios tinham uma aliança muito forte com os franceses durante as primeiras décadas de colonização. Obras raras da reitoria da USP.
  • 41. A figura do século XVII mostra escravos africanos no Brasil em um momento de descontração. Gravura extraída do livro de Johan Nieuouf, "Voyage and Travels into Brazil, and east Indies containing an exact description of the Dutch Brazil, and Divers ports of the east Indies". Londres, Aconsham and John Churchill, 1703. Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.
  • 42. Maus tratos infligidos sobre escravos africanos. Gravura na obra de Théodore de Bry, Americae Pars Qvinta. Nobilis & admiratione plena Hieronymi Bezoni Mediolanensis... Frankfurt AM Main, 1634
  • 43.
  • 44. Colônia: da União Ibérica à Expansão territorial
  • 45. A União IbéricaA União Ibérica  D. SebastiãoD. Sebastião  Morte em 1578 na batalha de Alcácer-Quibir  D. HenriqueD. Henrique, “O Casto”  Morte em 1580 (fim da Dinastia de Avis): 2 anos de governo
  • 46. União Ibérica (1580-1640) Domínio Espanhol sobre Portugal D. Sebastião desapareceu em 1578 sem deixar herdeiros. O Desejado Filipe II rei da Espanha, é coroado rei de Portugal
  • 47. A União IbéricaA União Ibérica  Filipe IIFilipe II  Rei da Espanha e unificador das coroas (em Portugal assumiu o trono como Filipe I) • Criação de órgãos controlando a colônia portuguesa e ampliação da Inquisição no Brasil. • 1621: Proibição de negócios entre Holanda e Brasil (fechamento dos portos aos navios holandeses).
  • 48.
  • 49. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa  Reação Holandesa contra a Espanha • Ataques a posses da União Ibérica na África (1595) • Pilhagem contra Salvador em 1604  A Invasão: • Bahia – 1624  Rápida ocupação de Salvador e posterior derrota (rendição em maio de 1625): ferrenha guerrilha local. Saldo: Prejuízos • Fundação da Companhia dasCompanhia das Índias OcidentaisÍndias Ocidentais em 1621  Organização das atividades comerciais e montagem de ação para conquistas coloniais • Compensação das perdas  Ataques a carregamentos de metais preciosos em navios espanhóis
  • 50. Invasão da Bahia, • Objetivo: Missão Colonizadora; • A esquadra holandesa, trazia 1.600 homens divididos em 25 navios e em três iates armados com cerca de 500 peças de artilharia. A esquadra Holandesa em Frente a Salvador, Coleção P. M. Bardi, São Paulo.
  • 51. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa  Holandeses em PernambucoHolandeses em Pernambuco • Montagem de esquadra de 56 navios  Chegada ao litoral de 14 de fevereiro de 1630
  • 52. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa  Resistência luso-brasileira • Governador Matias deMatias de AlbuquerqueAlbuquerque  Refúgio no Arraial do Bom Jesus Arraial do Bom Jesus, mais conhecido hoje como Sítio da Trindade • Combates retardaram domínio holandês durante cinco anos • Apoio de Domingos Fernandes CalabarDomingos Fernandes Calabar aos holandeses  Rompimento da vantagem luso- americana • 1535: Captura e execução de Calabar em Porto Calvo (atual Alagoas)
  • 53. OS HOLANDESES EM PERNAMBUCO: Conquista Rápida Baseados em sua força naval e em bem armados exércitos de terra, os holandeses foram batendo a resistência e ampliando seus domínios. Os luso-brasileiros passaram a fazer emboscadas, obtendo bons resultados para sua causa. Museu do Estado, Recife, PE.
  • 54. A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa  Governo Maurício de NassauGoverno Maurício de Nassau (1637-1644)(1637-1644) • Pacificação, estabilização dos domínios e organização da produção prejudicada pela guerra • Créditos para senhores de engenho, reaparelhamento das propriedades, recuperação do plantio • Tolerância religiosa  Objetivo da colonização não era expansão da fé calvinista. A Sinagoga Kahal Zur Israel, na atual Rua do Bom Jesus, foi o primeiro templo judaico das Américas
  • 55. Governo de Maurício de Nassau A chegada do conde João Maurício de Nassau-Siegen a Pernambuco, em 1637, deu um novo impulso à colônia instalada pela Companhia das Índias Ocidentais no nordeste brasileiro.
  • 56. • Seu governo foi marcado pela tolerância •Incentivou a produção açucareira, vendendo a créditos os engenhos abandonados, incentivando melhores técnicas na produção •Embelezou Recife e fundou uma nova cidade - Maurícia •Incentivou a vinda de cientistas, intelectuais, artistas para o Brasil. Maurício de Nassau
  • 57. • Missões artísticas e científicas, destacando-se os pintores Frans Post e Albert Eckhout, o naturalista Georg Marcgraf e o médico Willen Piso
  • 58. • Obras urbanísticas e a Cidade Maurícia (Moritzdardt) Palácio das Duas Torres, sede da administração de Nassau, foi construído às margens do rio Capibaribe, nas proximidades do local onde hoje está o Palácio do Campo das Princesas
  • 59.
  • 60. A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA (1640)   D. João IV no trono português após a campanha pela restauração Museu Militar, Lisboa
  • 61. A Insurreição PernambucanaA Insurreição Pernambucana (1645-1654)(1645-1654)  Restauração de Portugal (1640) • Duque de Bragança / D. João IV • Intensificação da busca por lucros  Pressões e ameaças sobre produtores, limitações impostas aos católicos  A Expulsão • Articulação de diversos grupos sociais  Acusações e críticas da Companhia das Índias sobre a administração de Maurício de Nassau  Demissão em 1644 • Negociação de acordo com a Holanda • Vitórias luso-brasileira nas Batalhas dos Guararapes (1648-1649) e em outras ocasiões  Enfraquecimento holandês • Rendição militar em 1654 e acordos posteriores 1669 (pagamento de indenização de Portugal para a Holanda)
  • 62. • Crise Açucareira • Choque de interesse com a metrópole: Pacto Colonial não atendia mais os interesses da elite local frente à concorrência das Antilhas; Consequências • Inglaterra torna-se o principal aliado e parceiro comercial de Portugal;  
  • 63. Insurreição Pernambucana No monte dos Guararapes foram travadas duas batalhas decisivas para o destino dos holandeses no Brasil: a primeira foi em 19 de abril de 1648 e a segunda, em 19 de fevereiro de 1649.
  • 64. Colônia: Aula 29: A Expansão Colonial (página 267)
  • 65. BandeirasMovimentos em direção ao interior Séculos XVII e XVIII: ampliação territorial Expansão a partir de São Vicente   Santos: principal porto do Sudeste 
  • 66.
  • 67. Capitania de São Vicente (1631). Obra de João Teixeira Albernaz, O Velho (fl.1602-1666).
  • 68. São VicenteSubsistência: situação de extrema pobreza Desenraizamento Bandeiras Rápida Mobilidade em busca de riquezas e melhores condições de vida: SERTANISTAS Cópia de hábitos e costumes indígenas, inclusive a língua  ↵ ↵Sertanistas de Contrato: Prestavam serviços à coroa ou a particulares: ataques a quilombos, aldeamentos (destruição de Palmares)  Uso de mão-de-obra indígena: escravidão doméstica
  • 69. Sertanismo de Contrato Domingos Jorge Velho Domingos Jorge Velho, bandeirante nascido na Capitania de São Vicente, tornou-se famoso combatendo os índios do Norte e vencendo, em 1694, os negros dos Quilombos dos Palmares. Domingos Jorge Velho, Benedito Calixto, Museu Paulista, São Paulo.
  • 70. Holandeses dominam Angola e o tráfico negreiro Ciclo das Bandeiras de Caça ao índio UNIÃO IBÉRICA: Domínio Holandês: disputas externas Região Sul: aldeamentos: jesuítas espanhóis (missões) Falta de mão de obra: início do tráfico interno ↵ ↵ Imensos contingentes fogem para o interior 
  • 71. As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de evangelizar e catequizar os nativos. AS MISSÕESAS MISSÕES
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77. Sul: Extensas pastagens e rebanhos sem proprietários Destruição das missões espanholas Paulistas: ocupação e posse dos rebanhos: exportação de couro para a metrópole Expansão Pecuarista: Aula 30 (página 271) Autoridades (1680): ocupação região norte do rio da Prata: incorporação Vazio: gado e muares soltos: rápida reprodução  ↵ ↵ Colônia de Sacramento: prox Buenos Aires: apoio inglês (conquista das zonas comerciais platinas). Governo de Madri: impedir a expansão: bloqueio das saídas de minérios de Potosi, ataques.  Atração de contingentes populacionais a partir da segunda metade séc XVII 1687: Jesuítas: 7 povos das Missões: Retorno
  • 78. EXPANSÃO E FRONTEIRASEXPANSÃO E FRONTEIRAS O contrabando, facilitado pela presença da Colônia do Sacramento provocou intensos choques entre portugueses e espanhóis, levando- os a assinarem diversos tratados a respeito da região
  • 79. •Primeiro Tratado de Utrecht (1713) Firmado entre Portugal e a França para estabelecer os limites entre os dois países na costa norte do Brasil. Defendia a posição brasileira na questão do Amapá. •Segundo Tratado de Utrecht (1715) Firmado entre Portugal e a Espanha, garantindo a posse da Colônia de Sacramento para Portugal: o território é de quem o ocupa.
  • 80. •Tratado de Madri (1750) Estabeleceu os limites respeitando o princípio do uti posseditis e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". A Colônia de Sacramento passaria para o domínio da Espanha e o Brasil teria a posse da região de Sete Povos das Missões. Os padres jesuítas espanhóis, juntamente com os comerciantes da região não se conformaram com as decisões do Tratado de passar a região dos Sete Povos das Missões para o domínio português: instigaram os índios a uma luta, ocasionando a "Guerra Guaranítica”.
  • 81. TRATADOS E FRONTEIRASTRATADOS E FRONTEIRAS •Tratado de Santo Ildefonso (1777) Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos pelo Tratado de Madri, embora com prejuízo para Portugal no extremo sul do Brasil.
  • 82.
  • 83. ResumindoResumindo DeDe apresamentoapresamento: captura de índios: captura de índios DeDe prospecçãoprospecção: busca de metais preciosos: busca de metais preciosos Sertanismo de contratoSertanismo de contrato: captura de escravos: captura de escravos fugitivosfugitivos Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias,Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos Jorge Velho.Domingos Jorge Velho. Monções:Monções: bandeirismo de comércio por vias fluviaisbandeirismo de comércio por vias fluviais As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Paulo durante os séculos XVI, XVII e XVIII. Geralmente ultrapassavam a linha do Meridiano de Tordesilhas o que contribuiu para aumentar consideravelmente o território brasileiro. Utilizavam os rios Tietê, Paraná, São Francisco e os afluentes meridionais do Amazonas.
  • 84. Colônia: Aula 30: A Economia Mineradora (página 277)
  • 85.
  • 86.
  • 87. Fluxo populacional para Minas Gerais  Corrida do ouro;  Ocupação das regiões mineradoras;  Descoberta de novos veios auríferos;  Estabelecimento de vias de comunicação e abastecimento;  Estradas reais, comércio tropeiro, monções, etc.;
  • 88. GUERRA DOS EMBOABAS 1708-1709  Disputa pelos locais auríferos entre os paulistas ( descobridores das minas) e os emboabas ( estrangeiros)  Intervenção da Coroa e seperação da capitania de S.P. e MG da capitania do RJ.  Muitos paulistas vão embora para Goiás e MT onde encontram ouro
  • 89. “Que a sede de ouro é sem cura, E, por ela subjugados, os homens matam e morrem, ficam mortos, mas não fartos”. Cecília Meireles
  • 90. Área da mineração no SÉC. XVIIIÁrea da mineração no SÉC. XVIII Vila Bela Cuiabá Jacobina Cavalcante Sabará Salvador S. Luís Diamantina S. João Del Rei Minas Novas Congonhas do Campo Pitangui Belém Caeté Mariana São Paulo Rio de Janeiro OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO
  • 91. FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO OURO: A FAISCAÇÃO  Pequenas unidades de extração, com poucos recursos e pouca mão- de- obra, garimpando ouro de aluvião no leito dos rios
  • 92. AS LAVRAS:grandes unidades de exploração, com muitos escravos e que exigiam muito capital
  • 93. REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS 1720 * Contra a criação das casas de Fundição* Contra a criação das casas de Fundição * Severamente reprimida pela Coroa* Severamente reprimida pela Coroa * Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais* Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais
  • 94. Barras de Ouro do século XVIII Moeda portuguesa do século XVII.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98. • Apenas grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado.
  • 99. Bateia, formas de fundição, balança portátil, medidas de peso, caixa para o transporte e pontas para o toque comparativo do ouro.
  • 100.
  • 101.  A fiscalização da região mineradoraA fiscalização da região mineradora era feita pela Intendência das Minasera feita pela Intendência das Minas  O principal imposto cobrado era oO principal imposto cobrado era o QuintoQuinto  Toda descoberta deveria serToda descoberta deveria ser comunicada ao Intendente quecomunicada ao Intendente que dividiria os lotes auríferos em datas adividiria os lotes auríferos em datas a serem exploradasserem exploradas A ADMINISTRAÇÃO DAS MINAS
  • 102.
  • 103.
  • 104. O GADO E O TROPEIRISMOO GADO E O TROPEIRISMO Nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades pequenas dentro do sul do Brasil. Os tropeiros conduziam o gado e levaram mercadorias para serem comercializadas na feira de Sorocaba. De São Paulo seguiam para os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Em direção às minas, o transporte feito no lombo de animais foi fundamental devido aos acidentes geográficos da região, que dificultavam o transporte. O tropeiro passou a ser o principal abastecedor do mercado das Minas Gerais.
  • 105. Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador.Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador. Sistema logo abandonadoSistema logo abandonado 1750 -1750 - estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais;estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais; era a fintaera a finta 1763 -1763 - derramaderrama - cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.- cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência. 1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível de subsistênciade subsistência Razões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administraçãoRazões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administração
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111. Tratado de Methuen (1703)  Acordo entre Portugal e Inglaterra;  Conhecido como tratado de “Panos e Vinhos”;  Provocou o aumento do déficit comercial português;
  • 112. O DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu aO DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu a transferência de grande parte do ouro brasileiro para atransferência de grande parte do ouro brasileiro para a Inglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução IndustrialInglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução Industrial
  • 113. O ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugarO ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugar muitos buracos. Em Portugal, uma partemuitos buracos. Em Portugal, uma parte construiu palácios e a outra foiconstruiu palácios e a outra foi ““torradatorrada”” importando produtos ingleses.importando produtos ingleses. MOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 paraMOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 para circular exclusivamente em Portugal.circular exclusivamente em Portugal.
  • 114. O DISTRITO DIAMANTINO  1729: descobertas jazidas de diamantes no Arraial do Tijuco, atual Diamantina Formas de exploração dos diamantes:  Inicialmente: exploração livre com cobrança do quinto  Contratação: arrendamento da área a contratadores que deveriam pagar antecipadamente uma parcela dos lucros à Coroa  Real extração: exploração pela própria Coroa, diretamente
  • 115. RESULTADOS POLÍTICOS DA MINERAÇÃO  Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro – 1763  Maior controle da metrópole sobre a colônia e opressão fiscal: aumento do sentimento nativista e revoltas contra o sistema colonial
  • 116. Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. Características são: * emocional sobre o racional; * efeitos decorativos e visuais * entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; * violentos contrastes de luz e sombra; * pintura com efeitos ilusionistas
  • 117. O florescimento cultural nas Minas: a arte barroca patrocinada pelas diversas irmandades religiosas que rivalizavam entre si. Escultura dos Passos da Paixão, do ALEIJADINHO
  • 118.
  • 119.
  • 120.
  • 121. ECONOMIA AÇUCAREIRA ECONOMIA MINERADORA Período Séc. XVI E XVII Séc. XVIII Razões do declínio Concorrência produção Antilhas Esgotamento das minas Região Principal Litoral. do Nordeste Minas e Centro-Oeste Investimento niciao Grande pequeno Unidade de produção Grande Pequenas e grandes Renda Concentrada Um pouco melhor distribuída Organização social Menor mobilidade social Camada média Mobilidade social maior Camada média maior Mão de obra predominante Escravos Escravos Desenvolvimento um pouco maior do trabalho livre